O plano



N/A: Sem música também, sugestões?

Hermione narrou o plano pra Harry e entrou em casa triunfante, não era perfeito, mas dava para enganar Hermione numa boa. Ela chegou perto do ouvido de Harry e sussurrou:

– Agora, plano em ação

– Ok – respondeu ele no mesmo tom.

– Sabe Harry, passar a manhã enfiada em uma biblioteca serviu pra alguma coisa

– O que?

– Descobri que aquele feitiço de ressuscitar pessoas, só pode ser usado por um bruxo predestinado, com uma tragetória gloriosa, de 1.000 em 1.000 anos... E que o de tirar espinhas é muito desconhecido e que os bruxos descobrem por acaso.

– Então quer dizer que eu tenho uma tragetória gloriosa?

– Claro, o menino-que-sobreviveu mais de 3 vezes...

Harry fechou a cara

– Eu sei que ce num gosta amor, to brincando, mas bom, já que os Dursley num vem, vamos almoçar, e graças a Merlin eles não vem, era capaz daquele seu primo gordo esmagar o Dobby, ou comer toda a comida da casa

Harry riu gostoso e concordou

– Vamos dar uma volta primeiro, depois a gente almoça – falou Harry
Eles sairam e se sentaram numa das barreiras que sobrou da guerra de bolinhas de neve

– Será que funcionou? – perguntou Harry

– Provavelmente, ah, eu esqueci de falar, mas eu também coloquei microfones na casa dela e a gente pode descobrir isso agora.

Hermione tirou um mini radinho do bolso, pegou um fone e deu o outro pro Harry


* * *

– Droga, e eu acreditei que ele tinha dons mesmo, o Lúcio vai ficar uma fera comigo. Bom, depois eu ligo pra ele – disse ela se encaminhando para o espelho – será que esse negócio de tirar espinha funciona? Vamos ver, ai eu já tiro esse monstro da minha testa – ela apontou a varinha para a testa – expelliacne – a espinha desapareceu – Funcionou!


* * *

– Como assim funcionou? O que tá acontecendo? Meu pai falou que só quem tem os poderes pode realizar os feitiços.

– Então ela também tem.

– Mas como? Eu só passei pra você

– É, mas Harry, pensa, a gente não pensou nas consequencias, a única explicação é a ligação que a gente tem, lembra aquele dia, eu tava com a memória dela? Então, você me passou os poderes, mas como somos muito ligadas, ela também recebeu e não sabe

– Ah não

– Ah sim, vamos ser realistas Harry, eu acabei com a sua vida, titio Vold vai voltar e a culpa é minha.

– Não Mi! Não fala assim! A culpa é minha! Eu é que devia ter pensado antes de te envolver nisso!

Hermione tacou o mini rádio no chão e desatou a chorar.

– Não Mi! Não chora! A gente vai arranjar uma solução, a gente sempre acha!

Ela o olhou com os olhos marejados. Aqueles olhos profundamente verdes transmitiam uma segurança sem igual. Ele a abraçou e ela parou de chorar quase que imediatamente.

– Harry...

– Que foi princesa?

– Sabe que eu não consigo tirar esse bracelete? – disse ela se referindo ao presente de Rony.

– É, eu não consigo tirar o colar, eu já tinha percebido que você tava com esse bracelete faz tempo, e que ele marcou o seu braço, assim como o colar marcou o meu pescoço. O que será isso?

– Não sei, é tipo uma cicatriz, ficou marcada na forma do desenho.

– Já faz tempo que eu tenho a minha.

– Ah, Harry, com tantas coisas acontecendo, até me esqueci de te contar o que o seu pai me falou aquele dia.

– O que ele falou?

– Bom, ele me falou...

Hermione contou toda a conversa pra ele, nos mínimos detalhes.

– Aí eu chego a conclusão de que... Ela tá fazendo tudo o que ele quer, afinal, ela surgiu para voldemort renascer, ele fez isso porque sabia que você jamais me mataria, por mais que precisasse. Agora tá aí, temos em torno de duas semanas pra destruí-la – Harry a olhou com cara de "porque duas semanas?" – esse é o tempo de caracterização, ela vai sumir porque o titio Vold vai assumir o corpo dela. Mas eis a questão: como matá-la se "metade" da minha alma tá com ela? Essa metade e essa ligação só vão sumir quando Voldemort morrer, aí eu vou ter o pedaço da minha alma que ta faltando e que eu to sentindo falta faz um tempo.

– Caramba, você nem me deixou perguntar nada

– Bom, ele não me falou tudo isso que eu te falei, só contou a história da Margareth e que eu sou a última horcrux, o resto eu dedusi e tudo se encaixa. Agora não sei sobre esse colar e essa pulseira, são suspeitas, vou pesquisar sobre isso

– Hermione Jane Granger Potter, você é insaciável

Ela sorriu

– Lembre-se de controlar o que fala, ela pode parecer boba, mas não é logo vai perceber que é mentira e vai querer se vingar, ela tem os mesmos poderes que a gente.

Harry consentiu e entraram em casa, Harry ficou assistindo tv e Hermione subiu para pesquisar. Harry pulo dou sofá quando Hermione gritou

– Harry, não esquece que seus pais vem jantar hoje.

– Ok

Harry chamou Dobby e o instruiu para o jantar. Dobby saiu da sala e Harry subiu para se arrumar, entrou no banheiro e cerca de 2 minutos depois Hermione escancarou a porta do banheiro gritando

– Harry! Eu achei!

– O que significam?

– Eu sobrepus os símbolos, são runas, runas muito antigas, significam "bruxo das trevas", incrível como apenas um símbolo signifique tanto.

– E o que isso quer dizer?

– Bom, e se eu disser que pertenceram a tal da Margareth? Te ajuda em alguma coisa?

– Então quer dizer que... No fim significam Voldemort e que isso é uma confirmação de que ele vai voltar, mas e essas marcas?

– Ficam no nosso corpo pra sempre (daí o nome da fic, marcas de um amor puro e verdadeiro, originalmente) , vão servir como radar pra ele, não importa onde nós estejamos, ele sempre vai saber, se não ele, os seguidores dele.

– Foi o Rony que comprou né?

– Foi, preciso falar com ele.

– Chama ele e a família dele pra virem jantar aqui, aí a gente já resolve tudo.

– Ok, já chamo.

Hermione desceu correndo as escadas

– Dobby, aumenta a comida, os Weasleys vem também.

Hermione pegou o telefone e ligou para Rony

– Alô? Rony? Tô sem muito tempo, mas você e sua família estão convidados para jantar aqui na casa do Harry hoje a noite, tenho muita coisa pra te contar, você vai se assustar. Tô atrasada pra me arrumar! Tchau!

Rony ficou com cara de "hã?", mas logo avisou a família

Hermione subiu as escadas novamente e entrou no banheiro.

– Ô mocinho, vai demorar muito aí? Também quero tomar banho! (gente, nessas horas só tem um banheiro viu)

– Toma aqui comigo.

– Humm, espertinho.

Ela se despiu rapidamente e conjurou uma toalha. Tomaram banho juntos em meio a abraços, beijos e carícias. A campainha tocou, eles tinham chegado, Harry pulou da banheira e foi se vestir, Hermione fez o mesmo. Harry vestiu uma camisa branca, colocou uma calça social preta, sapatos italianos e deixou os primeiros botões da camisa abertos, passou perfume e nem fez questão de arrumar os cabelos, era inútil. Desceu as escadas e recebeu os Weasley, que chegaram primeiro.

Logo Hermione estava pronta também, vestia o vestido vermelho da Carolina Herrera, as jóias de rubi que havia comprado, um scarpin preto de salto alto e um laço vermelho, um casaco preto de pele falsa. Fez uma maquiagem leve, e deixou os cabelos soltos. Desceu as escadas devagar com um sorriso angelical no rosto. Todas as atenções se voltaram pra ela, era como se o tempo parasse e só ela se movesse.

Gina toda estridente e parecendo uma criança de 7 anos gritou:

– Ah, que linda, suas bochechas combinam com o vestido!

Todos riram, menos Harry que continuava olhando para Hermione, fascinado. Ela deu um beijo leve em Harry e foi receber os convidados que a elogiavam sem parar. Passaram um tempo conversando e a campainha tocou.

– Pessoal! Tenho uma surpresa! – falou Harry

E abriu a porta, Lílian e Tiago sorriram. Sra. Weasley quase teve um troço e Sr. Wealey arregalou os olhos.

– Não é possível! – falou Sr. Weasley espantado

– Claro que é! – disse Hermione

Harry cumprimentou os pais, Hermione fez o mesmo e Harry os deixou conversando com os Weasley. Hermione e Harry puxaram Rony pra fora da casa.

– Hey! Tá frio aqui! – reclamou Rony

– Solarium! – falou Hermione fazendo o ambiente ficar mais quente – Não tá mais

– Como você fez isso? – perguntou Rony assustado.

– É isso que a gente vai explicar! Senta aí – disse Harry empurrando o peito do amigo que caiu sentado no banco do jardim

– Primeiro as explicações. Onde você comprou essa pulseira e esse colar?

– Bom... Em uma loja lá no Beco Diagonal.

– Que loja?

– Não lembro o nome. Acho que nem tinha nome, eu não vi nenhum letreiro lá.

Harry observava o interrogatório que Hermione fazia, era de dar medo, ela fazia qualquer um confessar tudo.

– Ótimo, me conte exatamente o que aconteceu, sem pular nada

*Flashback*

Rony andava pelas ruas do Beco Diagonal, Harry e Hermione estavam andando também, cada um para um lado. Ele olhava todas as vitrines, mas teve uma que lhe chamou a atenção. Ele entrou na loja e foi direto ao bracelete e ao colar. Era como se algo o tivesse guiado. Ele levou as peças até a vendedora

– Eu quero levar esses.

– Eu nunca vi essas peças na minha loja, mas faço por 15 galeões.

A mulher embrulhou, Rony pegou e foi embora

*Fim do flashback*

– Certo, essas coisas vão servir de radar pro titio Vold, você estava sob a maldição imperius – disse ela apontando para as marcas.

– Nossa, desculpa.

– Não, tudo bem, agora eu vou continuar. O Harry é o maior bruxo de todos os tempos, ele pode fazer o que bem entender, inclusive RESSUSCITAR PESSOAS, por isso os pais dele tão aí hoje. E ele também pode dividir esses poderes com quem ele bem entender. Você já tem os dons, pode testar. Experimenta congelar aquela árvore.

– Ok, Glaciaus

– Viu? Esse feitiçõ não existe, não conte isso a ninguém e nem demonstre na frente de ninguém.

– Ok.

– Bom, agora outras explicações. Já sei porque existe outra Hermione. Não, não me interrompa – falou ela ao perceber que o amigo ia falar algo – Eu era a última horcrux, por isso Harry não achou uma delas, existem duas de mim por causa disso, a horcrux precisava se separar do meu corpo. Titio Vold fez isso porque sabia que Harry jamais me mataria. Isso já aconteceu há mais de 50 anos atrás. antes de Voldemort nascer, ela preparou a chegada dele, quer dizer, a cópia dela. E é isso que vai acontecer, Hermione vai se transformar no titio Vold . Ah, só pra avisar, ela matou a Chang e usou a imagem dela pra se tornar comensal. Ela colocou microfones aqui em casa, por isso estamos aqui fora, e tome cuidado com o que fala e tente controlar o que seus pais falam também. Alguma pergunta?

– Err... Sim, se ela colocou microfones aqui, porque você não tira?

– É verdade Mi, porque?

– Pensem... Se a gente tirar, ela vai perceber que a gente já sabe que ela nos escuta, vai desacreditar que os pais do Harry voltaram por magia antiga, vai descobrir que ela também tem os dons e que pode fazer o que bem entender.

– Vocês falaram que foi por magia antiga?

– Foi a melhor explicação que eu encontrei.

– Nossa! E você Harry? Não vai falar nada?

– A Mi falou tudo de uma vez e nem me deu chance de falar alguma coisa.

– É né, é assustador quando ela faz isso.

Harry riu e eles entraram em casa.

– O jantar está uma delicia – disse Artur – nós pensamos em chamar vocês mas...

– Mas a Hermione tava com uma expressão tão medonha que a gente preferiu deixar vocês lá – brincou Jorge

Todos riram, exceto Hermione que o fuzilou com o olhar.

– Calma Mi, eu tava brincando

Jantaram normalmente, conversaram sobre muitas coisas.

– Rony, você vai ter que passar as próximas 2 semanas aqui – falou Harry

– Por quê?

– Precisamos de você, teremos uma longa batalha pela frente.

– Ok... Agora tô livre da Lilá, terminei com ela

– Nós sabemos – disseram os dois juntos.

– E também sabemos que foi aos berros – completou Hermione.

– Quem falou?

– Sua irmã, Luna e Lilá estiveram aqui ontem – disse Harry como se fosse óbvio.

Todos tomaram um café e foram embora, Rony foi junto, mas logo estava no meio da sala, com uma mala na mão e uma cara de dúvida.

– Aloo? Alguém em casa?

Harry e Hermione estavam no banheiro.

– Ele chegou, ah, como vai ser agora amor? – perguntou Hermione apreensiva

– Abafiato!

– Perfeito! Vamos antes que ele pense que nós fomos sequestrados.

– Ah meu Merlin! Eles foram sequestrados! Harry! Hermione! – gritou Rony desesperado.

– Não disse – falou Hermione com um sorriso.

Ela abriu a porta

– Pronto! Estamos aqui!

– Que susto vocês me deram!

– Acabei de falar pro Harry que você ia pensar que a gente tinha sido sequestrado.

– Agora você é legimente também?

– Não... Que eu saiba... – falou Hermione hesitante.

– Como assim? – perguntou Harry

– Ah, com todas essas descobertas, esses poderes, não me surpreenderia se fosse legimente também. É uma boa... – disse ela rindo.

– Seria ótimo ser legimente pra descobrir as estratégias do inimigo – falou Rony rindo

– Você pensou Rony! – brincou Harry


* * *

Hermione pegou o celular para ligar para Lúcio novamente.

O que você quer Hermione? Já é a 3ª vez que você liga

– Os pais do Potter, eles não voltaram pelos dons do Harry mesmo porque ele não tem, foi com magia antiga, que só pode ser feita de 1.000 em 1.000 anos por um bruxo predestinado.

Então quer dizer que você anda nos dando informações erradas?

– Não, claro que não, mas descobri isso hoje. Vou dormir.

Ela desligou o celular, colocou uma camisola, deitou e dormiu.

* * *

– Mi! Eu te falei de um sonho que eu tive? – perguntou Harry olhando para Hermione e depois para Rony – você também Ron, mas acho que não te contei.

– Que sonho?

– Aquele... Que eu ouvia duas vozes, que uma falava que queria que você e o Draco fossem comensais e talz...

-Ah, falou, o que tem?

– Faz sentido, o sonho foi uma predição, a Hermione se tornou comensal, mas o Malfoy eu não sei, nunca confiei nele, não duvido que seja mesmo um comensal.

– É, isso do Malfoy é preocupante – disse Rony

– O que será que o titio Vold tá tramando? – perguntou Harry – tá vendo, você fica falando titio Vold e agora eu peguei!

– Bom, além de matar o Harry, ter vida eterna e dominar o mundo? Acho que mais nada. Mas titio Vold é engraçado – falou Hermione como se fosse óbvio.

– Pelo menos não dá tanto medo quanto "Voldemort" – falou Rony torcendo o nariz.

– Ah Rony, por favor, você já esteve frente a frente com ele, ele quase te matou e você ainda tem medo do NOME dele? – ralhou Hermione

– É exatamente por isso que eu tenho medo, e nem me lembre que eu quase morri.

*Flashback*

– Primeiro eu vou matar seus amiguinhos, Potter, e depois, vou matar você, dessa vez você não me escapa! – gritou Voldemort.

– Se você tocar em algum deles... – falou Harru entre os dentes

– Se eu tocar em algum deles o que? O que você vai fazer Potter?

– Eu vou te matar!

– Não antes que eu te mate.

– Então vai, me mata, mas deixe-os em paz.

– Ok, você que pediu... Potter! Adeus!

Harry o olhou com um ódio tão grande que de verde, seus olhos foram para vermelho.

– Avada Kedavra!

O feitiço atingiu o peito de Harry em cheio, Hermione estava correndo em direção a ele, tinha acabado de conseguir passar pelos comensais que duelavam com alunos, com professores, em meio de muitos corpos, sangue pra todo lado. Ela se ajoelhou ao lado dele, Rony vinha logo atrás.

– Isso sangue-ruim, cuide dele, que eu vou matar o pobretão.

– Não!

Voldemort ia se encaminhando para Rony, andando em meio as árvores da floresta proibida, Hermione tentava reanimar Harry sem sucesso.

– Harry! Não! Você não pode morrer! Eu preciso de você! Eu.. Eu te amo! – disse a garota com a voz abafada devido ao fato de estar debruçada sobre Harry.

– Eu não posso te deixar aqui, mas o Rony corre perigo.

Ela foi o levando para a cabana de Hagrid o mais rápido que conseguiu e foi atrás de Rony.

Voldemort havia encuralado Rony.

– Expelliarmus! – gritou Voldemort.

– Ah não – murmurou ele com uma expressão de terror no rosto

– Avada Kedavra!

Um escudo prateado surgiu na frente de Rony e o feitiço se chocou com uma árvore.

– Mas... Mas de onde surgiu esse escudo? – perguntou Voldemort desnorteado.

– Hermione! – gritou Rony ao ver a amiga.

– Não! Harry Potter! – disse o moreno com a varinha apontada para as costas de seu maior inimigo.

Rony correu, pegou a varinha, Hermione empunhou a sua e Harry acabou de vez com aquilo

– Avada Kedavra! – falou Harry acertando Voldemort no crânio.

Um brilho azul tomou conta da floresta proibida, naquela noite, Harry viu todas as pessoas que Voldemort havia matado, sorriu ao ver seus pais, e aquele brilho azul chamou a atenção de vários centauros que a cada segundo que se passava parecia aumentar mais.

De Voldemort, sobrara apenas a varinha largada ao pé de uma árvore. Harry a pegou e fez questão de quebrá-la.

Os amigos sairam triunfantes de lá.

– Agora me conta Harry, como você sobreviveu – perguntou Rony arrancando algumas lágrimas involuntárias dos olhos de Hermione.

– Eu... Eu não sei... eu vi tudo sumir, meu corpo afundar na escuridão, como se tivesse sido jogado de um precipício sem fim e depois senti um calor muito grande invadir o meu peito e quando vi, estava na cabana do Hagrid. A última coisa que me lembro, é de tentar proteger vocês, ele me acertar no peito, eu cair pra trás, Hermione vir correndo e se debruçar por cima do meu corpo, a partir dai, tudo virou escuridão e não vi mais nada. Uns dois segundos depois, eu senti meu peito reaquecer, e recuperar os sentidos lentamente.

– Bom, então você é o garoto-que-sobreviveu-duas-vezes – brincou Rony.

– eer, bobo, você sabe que eu odeio que me chamem assim – reclamou Harry

– Ok, ok.

Eles voltaram para o castelo, a atmosfera estava tensa pela perda de tantos alunos, os professores pareciam estar chocados, mas felizes. Quando entraram no salão principal, foram recebidos com festa pelos alunos que sobraram. Exceto Malfoy e Snape.

* fim do flashback *

– Ah, não é tão ruim assim, pelo menos você num morreu e nem eu – falou Harry se lembrando da sensação horrível que sentiu naquele dia.

– Bom garotos, vamos dormir, já são 2:43... Amanhã vocês não levantam... – falou ela autoritária.

– Ah Hermione! Você tá é com desculpa porque quer transar com o Harry! Eu vou ficar aqui assistindo tv – reclamou Rony

– Cala a boca Rony, olha o jeito que você fala comigo! – falou a garota irritada.

– Nem liga Mi – falou Harry carinhoso – vamos subir.

– ok – ela deu uma última olhada em Rony e subiu as escadas.

– Harry, vamos pra sala precisa?

– Vamos, mas e se ele resolver ir ver se a gente tá lá?

– Eu sou espiã lembra? – disse ela apertando um botão do celular – vamos, deita na cama e se cobre.

Harry obedeceu, uma luz rosa percorreu o quarto e Hermione falou

– Pode levantar.

Hermione centralizou o celular em cima da cômoda e apertou o botão. A imagem deles dois apareceu em cima da cama

– O que é isso? – perguntou Harry.

– São hologramas, meus equipamentos de espiã servem bem no dia a dia.

Harry pegou a capa da invisibilidade e eles sairam sem fazer barulho.

– Sala precisa – cochichou Harry.

A porta apareceu e eles entraram. Dessa vez, era um quarto muito elegante, com uma vista linda para o mar, uma cama redonda, macia, um tapete de pele, um ofurô, e tudo mais. Harry a conduziu de olhos fechados até o ofurô e a jogou com roupa e tudo dentro de lá.

– Harry!

Ele apenas sorriu e foi tirando as roupas dela e as dele. Eles se beijaram intensamente, Hermione sentia tanto falta daquilo, queria estar sempre com ele, ao lado dele...

Harry a acariciava de leve e Hermione soltava gemidos provocantes. Nem Harry e nem Hermione se aguentaram mais e fizeram amor ali mesmo, dentro d'água. Eles se secaram e deitaram na cama, Harry fez duas taças de champagne aparecerem e deu uma a Hermione, eles entrelaçaram os braços e bebericaram o líquido.

– Harry... eu te quero... – disse Hermione se entregando novamente ao moreno.

desculpem toda a demora pra postar os capítulos 11, 12, 13 e 14, num tava dando...

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