Descobertas...
N/A: Sem música esse, num achei nenhuma que combine, caso você tenha, me avise =P
– É. eu já tirei, vou sem sapatos mesmo né – disse ela com cara de choro.
Harry riu e deu a capa na mão dela. Ela jogou a capa por cima do corpo e eles aparataram. Mione ficou o mais longe possível e Hermione abriu a porta.
– Nossa, como você tá lindo!
Mione torceu a cara.
– Você também, vamos? – disse Harry entregando uma flor pra ela
– Obrigada, vamos sim.
Hermione saiu de casa sem deixar Harry ver nem uma fresta de sua casa. Harry deu uma última olhada para o canto onde Mione estava. Com um olhar de "eu vou segurar ela e você procura seus livros e mais algumas coisas suspeitas, ela não me deixou ver lá dentro!"
Mione entendeu tudo, eles tinham descoberto um novo dom, a capacidade de ter longos diálogos com o olhar. Ela correu pra janela e esperou eles passarem lá embaixo.
– Ótimo, como eu abro isso? Ela deve ter enfeitiçado mais da última vez que eu estive aqui e abri com o alohomora, mas não custa tentar - Alohomora! – a porta continuou fechada – Bombarda! – houve uma grande explosão, a porta se despedaçou em trinta mil pedaços e Mione entrou, logo depois restaurou a porta.
– O que é isso? – ela se aproximou e cheirou o caldeirão – é poção polissuco! Pra que ela quer isso? – disse ela olhando ao redor e dando de cara com um equipamento de escuta super avançado – o que ela tá tramando?
Mione pegou o fone e pode escutar barulho de pratos sendo lavados.
– Da onde é isso? Vamos ver
Ela pegou algumas fitas e pôs pra escutar. Escutou toda a conversa que teve com a Gina gravada.
– ORDINÁRIA! IMUNDA! INÚTIL! VACA! VADIA!
Mione pegou o celular e ligou para Harry.
– Alô? Harry! Só me escuta! Segura ela por pelo menos mais uma hora! Faz o que for preciso! Descobri muitas coisas! Depois te conto! – falou Hermione muito afobada e desligou o celular antes mesmo de ele responder.
Ela pegou a última fita da pilha e colocou para ouvir.
– O que? Aquela vaca sabe dos dons do Harry? Sabe dos segredos de Hogwarts? Sabe que ele ressuscitou os pais? Ahhnão! Acabou! Fudeu tudo!
Mione colocou as fitas em ordem novamente e foi procurar outras pistas. Subiu e encontrou os livros que procurava e foi para o "quartinho das bagunças" sabia que teria algo lá. Entrou e logo sentiu um cheiro horrível invadir suas narinas.
– Que isso? – ela acendeu a luz e viu um corpo enrolado em um plástico. Chegou perto e viu uma menina careca, japonesa, toda machucada e com os olhos arregalados. Quando Mione se deu conta de quem era recuou um pouco e soltou um grito abafado
– Ahhhh! É a Cho! Não, ela virou comensal ontem! O corpo dela já tá se decompondo... A não ser que... VACA! Ela matou a Cho, se passou por ela e virou comensal! Ordinária! Que absurdo! A essas horas o Lúcio já deve saber de tudo! Ah não! Melhor eu sair daqui!
Ela pegou os livros e antes de sair, deu uma última olhada no ambiente, ela bateu os olhos de relance em uma miniatura, uma estátua, com a marca negra, a cobra que saia da boca da caveira. Ela sabia que somente os comensais tinham essa estátua. Ela trancou a porta novamente, aparatou em casa e ligou para Harry novamente.
– Harry?
– Fala rápido!
– Ok, pode liberar ela, tenho tudo o que preciso.
– Ok
– Tchau amor
– Tchau
* * *
– Ah Mi! Daqui 15 minutos tenho que estar em casa, vou receber os Dursley! – disse ele revirando os olhos
– Ok então amor! Eu também preciso ir, larguei meu gato sozinho em casa.
– Ué? Não era cachorro?
– Ele fugiu
– Ahh... "Mas ela mora no último andar do prédio e o cachorro é muito novo pra passear..." pensou ele
– Bom, tchau, foi ótimo passar a manhã com você.
– Igualmente.
Harry a levou em casa e foi pra sua.
* * *
Mione chegou em casa e foi fazendo uma busca pelos microfones silenciosamente.
– Como ela entrou aqui?
Logo Harry chegou;
* * *
Hermione estava antenada na conversa e nem entendia o que acontecia
* * *
– Ela quem? – perguntou Harry
Mione chegou perto do ouvido dele e sussurrou:
– A minha cópia, primeiro me ajuda a achar os microfones que têm aqui, depois te conto.
– Ok
Harry e Hermione sairam caçando os microfones.
– Ok, já sabemos onde estão, vamos lá fora tomar um ar! – disse ela
– Vamos
Eles se agasalharam e sairam, verificaram para ver se não tinha nenhum microfone lá e se sentaram debaixo da árvore. Hermione começou a contar.
– Bom, eu cheguei lá, e vi um caldeirão gigante no meio da sala, estava cheio de poção polissuco. aí eu vi um monte de aparelhos e um monte de fitas, coloquei o fone e ouvi um som de pratos sendo lavados. Até aí normal, aí eu peguei umas fitas e coloquei pra ouvir, aí eu ouvi a minha conversa com a Gina e tudo, aí eu quase explodi de raiva, ai eu peguei a última fita da pilha, e ela tem tudo registrado, sobre seus dons, seus pais, e pans... – Hermione falava descontroladamente e balançava as mãos freneticamente – aí eu fui no quarto da empregada e encontrei um corpo. Era a Cho, ela tava careca, com os olhos arregalados, toda machucada e já tinha até verme andando nela – falou Hermione com cara de nojo
– Ou seja...
– O seja, não era a Cho ontem a noite, era a Hermione, ela se tornou comensal, matou a Cho, se passou por ela para o ministério e o profeta diário e já contou tudo pro Lúcio sobre os nossos dons...
– Não, não pode ser... Acabou! – disse Harry afundando o rosto nas mãos.
– Não só pode, como é.
– E o que a gente vai fazer?
– Escuta, tive uma idéia.
– Fala...
– A gente...
êEÊêê, comeentem \o
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