O melhor de todos os presentes



 Toni braxton - Spanish guitar


– De nada Mi! É só o meu dever como seu melhor amigo!

Hermione não se contentou novamente, aqueles lábios carnudos de Harry a atraiam profundamente. Então ela se rendeu e lhe deu mais um selinho.

"De novo? Não, não, ela tá provocando, agora ela vai ter!" Pensou Harry determinado.

Hermione ia em direção ao quarto, Harry correu um pouco e a puxou pelo braço.

– Onde você pensa que vai?

– Pro quarto

– Não, você vai ficar aqui!

Harry se sentou no sofá e puxou Hermione pela cintura, que por sua vez caiu em seu colo.

– Harry! O que você está fazendo?

– O que eu devia ter feito há muito tempo!

Hermione o olhou, levantou uma sobrancelha e antes que pudesse pensar em algo para responder, seus lábios já haviam se selado com os de Harry, uma corrente elétrica percorreu todo seu corpo, e logo seguida da corrente elétrica, uma onda de calor que Harry emanava ia de encontro a sua pele. Harry mantinha uma mão na cintura de Hermione e a outra no pescoço.

Ela achava que aquilo era um sonho, que não queria que nunca mais acabasse. Hermione uniu mais seu corpo ao dele. Harry entendeu isso como um sinal de que ela estava gostando, então aprofundou mais o beijo que agora se tornara voraz. Hermione mantinha suas mãos no pescoço dele e regularmente fazia carinhos na nuca de Harry.

Harry podia sentir o peito de Hermione subir e descer rapidamente e Hermione percebia pela respiração de Harry que ele esperava por esse beijo tanto quanto ela. Eles estavam ofegantes, afinal, quantos anos de desejo reprimido estavam sendo descarregados ali, de uma vez só? 10 anos talvez, talvez mais... Hermione não se continha em si de alegria, se corpo queimava e Harry aprofundava cada vez mais o beijo. Harry escorregou a mão que estava na cintura para um local mais reservado, para o bumbum de Hermione.

Ela a princípio não gostou, mas isso não impediu que o beijo continuasse, nada a faria estragar aquele momento. Ela sorria feito boba por dentro. Harry a puxou para mais perto fazendo seus corpos se colarem completamente.Hermione somente se deixou levar. Harry abriu um pouco o zíper da blusa dela, o suficiente para deixar boa parte dos seios dela a mostra. Hermione como que por impulso, fez o mesmo com ele.

Harry agora passeava pelo pescoço de Hermione e esta aceitava sem pestanejar. Ela estava cada vez mais entregue. Harry sabia o que fazia, agora mordiscava de leve o pescoço de Hermione que soltou um gemidinho abafado de prazer. Ao ouvir Harry sussurrar isso de maneira muito provocante, ela estremeceu:

– Isso não é nem metade do que eu posso te oferecer

Harry percebeu e riu, interrompendo aquele momento.

– O que foi? – perguntou ela curiosa, buscando a voz na garganta

– Nada – disse ele tornando a beijá-la com fervor

Ela o afastou

– O que foi? – perguntou ele com a voz falhada

– Não, nada, é que... O que aconteceu? Isso foi tão repentino... – respondeu ofegante

– É... É que... Eu não agüento mais ficar longe de você, eu te amo desde o primeiro ano! – disse Harry como se um enorme peso fosse retirado de cima das costas dele.

Os olhos castanhos dela brilharam como nunca antes

– Eu... Eu... Eu não tenho palavras!

– Não diga nada... – e a beijou novamente.

Hermione o desejava cada vez mais e agora ela não conseguia pensar em mais nada que não fosse estar ali com Harry e aproveitar ao máximo aquele momento. Harry esquecia de tudo quando estava com ela, até que ele deveria ir devagar com ela. Harry a deitou no sofá e arrancou a própria camisa, deixando a mostra aquele físico invejável. Ele como que por impulso, também abriu toda a blusa de Hermione. Ela se assustou e o empurrou.

– Hey! Vamos com calma! – disse ela com dificuldade, mas em seu tom mandão de sempre.

– Ah, me desculpa, acho que me empolguei muito, mas é que são 10 anos de desejo reprimidos – respondeu ele meio embaraçado.

– Tudo bem, não reclamaria se a gente continuasse, mas vai com calma, ainda teremos muito tempo pra colocar as coisas no lugar e definir os sentimentos – disse ela como se explicasse algo para uma criança de sete anos.

– Como assim definir os sentimentos? Você não sabe o que sente por mim? – perguntou Harry querendo ouvir que a morena o amava.

– Harry, não é assim, claro que sei o que sinto, mas foi tudo muito rápido e eu preciso me situar e voltar pra realidade.

– Hermione Jane Granger! Isso não é um sonho, Isso é real! E eu te amo mais que tudo na minha vida!

– Eu sei que não é um sonho, pelo menos eu acho que não. E eu sei que você quer ouvir isso "Eu te amo Harry Potter", mas não é isso que você vai ouvir.

Harry sentiu algo o corroer por dentro e abaixou o olhar, como ação involuntária, seus olhos se encheram de lágrimas.

– ... Porque o que eu sinto por você é muito mais que isso. "Eu te amo" não é o suficiente comparado ao que eu sinto.

Harry levantou o olhar para encontrar com os olhos dela. Ele ainda estava com os olhos marejados, mas ainda sim abriu um largo sorriso.

– Nunca imaginaria você chorando abertamente assim! – falou Hermione

– Ahh! Pára! Eu to assim por culpa sua! – disse ele sorrindo – então vem aqui! – disse ele a abraçando.

Eles continuaram nessa posição por algum tempo. Tempo o suficiente para Harry se sentir bem e acreditar que tudo aquilo não era um sonho.

– Bom, vamos ceiar? – perguntou Hermione sorrindo.

– Já tá pronto?

– Creio que sim, pedi pro Dobby fazer a ceia antes de sair.

– Por falar nele, vou deixar ele ficar livre agora à noite – disse ele sorrindo – Dobby!

– Dobby chegou Sr. Harry Potter

Hermione os observava com um sorrisinho bobo no rosto

– Você já terminou de fazer a ceia?

– Sim, Dobby acabou de preparar a ceia, Dona Hermione pediu pra Dobby fazer isso quando saiu. Deseja mais alguma coisa Sr. Potter?

– Não Dobby, obrigado, por isso te chamei, pode descansar agora, não vamos mais te incomodar.

– Obrigado, Dobby agradece Harry Potter. Mas vocês não incomodam Dobby não.

Harry sorriu e viu o pequeno monstrinho saindo da sala e indo em direção a seu quarto
.
– Vamos Harry, já são 19:56, o tempo passou voando.

– Ok, estou com fome. Sabe, ALGUÉM consumiu minhas energias – disse ele a encarando.

Hermione apenas riu. Eles se sentaram à mesa e continuaram discutindo o assunto

– Não tenho culpa se você que começou

– Não fui eu, você que me provocou. Ninguém mandou ficar me dando selinhos

– Ahh, então foi por isso? Se eu não tivesse te dado o selinho você não teria se declarado?

– É... Bem... Não hoje

– Então quando, Potter?

– Bem, não sei, quando eu estivesse preparado.

– Sei, parece que eu tava mais preparada que você.

Essa conversa boba rendeu a ceia inteira e logo que terminaram, se sentaram nas poltronas que ficavam em frente à lareira e ficaram conversando coisas banais.

– Harry, quase me esqueci. Vem aqui.

Harry se levantou e Hermione o abraçou forte.

– Feliz natal.

– Feliz natal Mi.

– Eu te amo muito Harry

– Eu também princesa

Ela deu um beijo rápido nele e se encaminhou para o quarto.

– Vem Harry, vamos dormir, estou cansada, hoje o dia foi terrível, cheio de surpresas, o melhor dia da minha vida, ganhei o melhor presente. Emoções demais pra um dia só.

– Ok, já estou indo – disse Harry que ainda estava na sala

Hermione entrou no quarto e começou a arrumar a cama. Harry se olhou no espelho que tinha na sala, deu pulinhos de alegria e tentou de algum jeito arrumar o cabelo e foi para o quarto. Hermione já havia se deitado, estava coberta, virada para a janela. Harry entrou devagar com medo de acordá-la caso estivesse dormindo.

– Harry?

– Oi, que foi princesa?

– Vem deitar logo, to com saudade

– Só vou me trocar ok?

– Ok, mas não demora

Ele colocou apenas a calça do pijama, ligou o aquecedor e se deitou ficando virado para o mesmo lado que ela. Foi se aproximando devagar, a abraçou e pos o queixo no ombro dela.

– Boa noite princesa – sussurrou ele carinhoso

– Boa noite... Harry – disse ela no mesmo tom.

Eles dormiram naquela posição, haviam tido um dia desgastante e precisavam descansar. Harry acordou primeiro. Se encontrara enlaçado por Hermione. Eles estavam um de frente pro outro, de mãos dadas e a perna se Hermione estava pousada delicadamente sobre a de Harry. Ele sorriu ao ver isso e ficou observando-a dormir. Resolveu acordá-la, já estava tarde e ele estava com fome.

– Bom dia minha princesa! – sussurrou Harry no ouvido dela.

Ela abriu os olhos lentamente.

– Bom dia meu príncipe.

Ele deu um beijo de leve nos lábios dela e a puxou para mais perto de si, o suficiente para um poder sentir a respiração do outro. Hermione se aconchegou em seu peito e ele a abraçou. Eles ficaram ali por mais um tempo vendo o sol que fazia lá fora derreter a neve que antes mesmo de cair das árvores e telhados, viravam estalactites.

– Vamos levantar logo, hoje tá frio e quanto mais rápido melhor, tenho que ir lá no ministério, vem comigo?

– Claro, mas pra quê?

– Você mesmo me deu a idéia de contar da cópia para os meus colegas de trabalho – disse ela sorrindo

– Ah, sim, vamos.

Eles se levantaram e Hermione se dirigiu ao banheiro da suíte, entrou e fechou a porta, mas antes mesmo que pudesse tirar a roupa, Harry bateu na porta.

– Que foi Harry?

– Deixa eu tomar banho com você Mi?

– Harry! Não! Você tá louco?

– Eu to brincando Mi, eu quero a minha toalha que tá aí dentro.

– Ah bom, que susto! Já te dou a sua toalha. Espera.

Hermione se enrolou na toalha e abriu a porta para entregar, mas Harry pegou mais que a toalha dele, puxou a mão dela junto e a beijou. Um beijo que demonstrava tudo o que ele sentia, o quanto ela era especial pra ele, demonstrava que ele PRECISAVA dela.

Eles aproveitavam cada segundo como se fosse o último. O corpo de Harry estava colado ao de Hermione, impedindo assim, que a toalha caísse, mas Hermione se afastou e instantaneamente, a toalha deslizou todo seu corpo indo parar no chão.

– Uaaau... – foi o que Harry conseguiu falar.

Hermione ficou rosa, vermelha, roxa, azul, todas as cores e abaixou se escondendo para pegar a bendita toalha. Se enrolou novamente.

– Você NÃO viu isso ok Harry? – disse ela mais vermelha que um morango

– O-ok... – disse ele sem tirar os olhos dela e abafando um risinho – sabia que você fica mais linda de bochechas vermelhas?

Hermione sorriu.

– Vai logo tomar banho, vamos nos atrasar.

– Tá, mas tem certeza que eu num posso tomar banho aí?

– Tenho

– Mas Mi, agora que eu já vi, eu to curioso e quero mais.

– Não Harry, esqueceu que você num viu nada?

– Ah é, eu num vi nada, não vi nada... – disse ele fazendo bico

– Não adianta fazer bico Harry – disse ela rindo da expressão do rapaz

– Tá, to indo tomar banho né. No OUTRO BANHEIRO – falou ele e saiu.

Hermione entrou e fechou a porta. Entrou na banheira antes que ele pudesse voltar para pedir um sabonete. Os dois demoraram no banho, mas Hermione demorou mais, era mulher, precisava de depilar. Harry saiu do banho e voltou para o quarto.

Hermione se assustou com o barulho e abriu a porta do banheiro devagar, sem que ele percebesse. Harry, que estava somente com a toalha em volta da cintura, largou a mesma no chão para por a cueca.
"Meu Deus, que corpo!" pensou ela.

Ela fechou a porta devagar e voltou a se depilar, não podia cometer o mesmo erro de antes, precisava de suas roupas.

– Tive uma idéia – falou consigo mesma – Harry!

– Que foi?

– Pega minhas roupas e escolhe uma pra eu por.

– Ok

Ele se divertiu tirando todas as roupas de Hermione que agora estavam em seu guarda-roupas em cima da cama. Pegou uma lingerie preta com detalhes vermelhos, a calcinha era mínima, fio dental, uma saia curta, e uma blusa regata com um decote que realçava muitos os seios fartos de Hermione e bateu na porta do banheiro, Hermione pos o braço para fora e Harry depositou as roupas na mão dela.

– Ok, tá ótimo, agora falta o cinto, o colar, o brinco, o sapato e o meu sobretudo de pele.

– Já te dou, deixa eu achar

Ele pegou um cinto com a fivela detalhada em safira, brincos com estrelas de safira, o colar com um pingente de safira para combinar com o resto, uma bota de cano alto e salto fino branca e o sobretudo de pele, assim como ela havia pedido.

– Perfeito! – falou ele consigo mesmo.

Hermione já estava sentada sobre a tampa do vaso sanitário esperando. Ele demorava mais do que ela para escolher uma roupa.

– Já to levando Mi!

Hermione pos a mão pra fora novamente e ele a entregou os acessórios e o casaco. Ela já tinha terminado de se vestir, então penteou os cabelos e secou a franja, colocou duas presilhas que brilhavam se postas contra a luz perto da franja, passou seu melhor perfume e saiu do banheiro. O perfume adocicado que ela havia passado tomou conta de todo o quarto. Deixando Harry abobalhado com o cheiro.

– Uaau... Você está linda

– Obrigada, graças a você. A propósito, você também tá um gato e olha que eu nem te ajudei heim. – falou Hermione com um sorriso encantador no rosto.

– Obrigado. Mas você é linda todo dia.

– Você também é lindo todo dia... quer dizer... lindo não... você é mais que isso, você é perfeito.

– Sou nada, você que é.

Hermione riu gostoso

– Ok, chega, se continuar a gente passa nisso o dia todo.

Harry riu. E eles foram para a cozinha. Hermione se sentou num banquinho que tinha perto do balcão e pegou o cereal que sempre ficava ali. Colocou em uma tigela e jogou mel por cima.

– Não sabia que você gostava de mel – falou Harry curioso

– Nem eu. Descobri esses dias.

Harry sorriu enquanto comia panquecas com mel. Ele fez uma cara de quem planejava algum plano maléfico, melou o dedo de mel e passou na boca de Hermione.

– Olha! Tá sujo aqui – disse ele apontando pra boca dela.

Ela pegou um guardanapo e antes que conseguisse limpar a boca, Harry a impediu.

– Não, deixa que eu limpo.

Ele se aproximou dela e lambeu de leve o mel que ele mesmo havia passado na boca dela.

– Isso é bem convidativo sabia? – falou ela com cara de menina má

– Sabia! Aceita o meu convite?

– Humm... Não sei...

– Ah Hermione... Cala a boca vai... – dizendo isso, ele a puxou para um beijo doce, literalmente.

Hermione o empurrou delicadamente.

– Eu poderia passar o dia inteiro com você, desse jeito, mas o ministério nos espera. Te juro que amanhã eu passo o dia todo com você.

– Tá bom – falou ele que nem criança quando responde a mãe

– Vamos como? Com a chave do portal?

– Pode ser. Cadê ela?

– Não sei.

Harry saiu a procura de uma taça de metal e achou atrás do sofá.

– Vamos?

– Vamos

Ela tocou a taça e logo sentiram aquela sensação horrível de serem puxados pelo umbigo. Pararam de frente ao prédio do ministério.

– Chegamos, bom, é... Onde exatamente você quer ir?

– Preciso falar com o Lupin

– Ele não trabalhava na Ordem?

– Você não soube?

– Do que?

– O Ministério se juntou com a Ordem da Fênix.

– Sério?

– É... Faz um tempo. Agora são apenas uma coisa, no mesmo prédio.

– Bom, vamos logo, você sabe onde é a sala do Lupin?

– Não... Eu nunca fui lá. Você também é auror, devia saber. É, do que eu to falando, eu trabalho como espiã aqui e nem sei onde é a sala do meu superior, que vergonha. Ah, eu nunca tive uma missão assim... Tão emocionante, foram coisas simples...

– Er Mi, você acabou de me falar que a Ordem se juntou com o Ministério, eu não sabia disso. Esse trabalho de auror é muito parado, só trabalhamos quando tem alguma coisa ruim acontecendo, ultimamente, tá tão tranqüilo... E eu não trabalho AQUI exatamente...

– É, tem razão, faz um bom tempo que eu não recebo nenhum chamado. Isso é estranho, tá tudo muito quieto, logo Voldemort volta e tá todo mundo em paz, é realmente estranho.

A discussão deles durou cerca de 10 minutos. Hermione olhou para o relógio.

– Vamos, estamos atrasados, me ajuda a achar a sala dele.

Hermione passou pela recepção direto puxando Harry pela mão. Andaram por vários corredores com pouca iluminação, até que acharam uma porta branca, com uma placa escrita em vermelho " Remo Lupin"

– É aqui! – falou Harry

– É, eu percebi – disse ela sorrindo e batendo na porta.

– Entre – respondeu uma voz rouca lá de dentro.

Hermione abriu a porta lentamente e entrou.

– Hermione! Quanto tempo, você não estava de folga?

– Estava não, estou, mas tenho um problema gigante.

– Qual? Ah, Harry! Não tinha te visto ai! Quanto tempo! Você e a Hermione estão namorando?

– Não, mas bem que eu queria

Hermione o olhou com os olhos arregalados apesar de já saber disso.

– Então pede, tenho certeza que ela não vai recusar alguém como você

Harry corou de leve e Hermione cortou o assunto que a estava constrangendo.

– Então, depois a gente resolve isso, mas eu to com um problema realmente gigante.

– Me perdoe Hermione, qual é o problema? – disse ele indicando duas cadeiras para Harry e Hermione se sentarem.

Eles obedeceram e Hermione começou

– Bem... Um dia desses...

E depois de terminar de contar a confusa história

– Meu Merlin! Como isso é possível?

– Não sei, é por isso que vim aqui

– É, eu sei, bom, ainda não temos nenhuma idéia do que possa estar acontecendo, mas comunicarei a Ordem. A propósito, você pode me dar um fio do seu cabelo?

– Pra que?

– DNA

– Ah sim...

Harry observava tudo atento.

– E eu preciso de um cabelo da sua clone também – disse Lupin por fim

– Ok. Vai ser um pouco difícil, mas logo mando uma coruja pra cá trazendo ok? – disse ela pensativa – Harry, você pode fazer isso por mim?

– Claro.

– É que você sabe né, ela é caidinha por você

– É, é mais fácil pra mim que pra você. Pego hoje ainda.

– Obrigada Harry – disse ela dando um lindo sorriso

– De nada – disse ele sorrindo também.

Lupin observava os olhares que eles trocavam, eles se amavam e quem dissesse que não é louco.

– Bom Lupin, obrigada pela ajuda, mas agora tenho que ir. O Harry vai lá pegar o cabelo dela, aproveitar que já estamos aqui mesmo.

– Ok, tchau Hermione! Assim que eu souber, eu te mando uma coruja.

– Tá bom, obrigada de novo – disse ela acenando um tchau para Lupin – vamos Harry! – disse ela o empurrando sala a fora – agora é só esperar né.

– É, então vamos pra eu pegar logo o fio de cabelo dela.

– Obrigada por tudo Harry!

– De nada princesa, você merece

Harry tirou a taça do bolso.

– Não Harry, temos que passar lá em casa.

– É verdade, tinha esquecido.

Então Harry se concentrou e Hermione fez o mesmo. Apareceram no hall de entrada do prédio onde ela morava. Hermione ficou lá esperando e Harry pegou o elevador. Cerca de 10 minutos depois chegou lá em cima, era um prédio realmente alto. Tocou a campainha e de longe pode ouvir o salto dela batendo contra o chão. Hermione abriu a porta.

– Harry! Que bom que você veio, tava com saudade – disse ela o abraçando.

– É, eu também – disse ele vagamente – é que eu vim buscar uma coisa.

– O que você quer amor?

– Um fio de cabelo seu

– Pra que?

– Guardar de lembrança

– Ownn, que lindo. Eu te dou quantos você quiser.

Harry forçou um sorriso, o que passou desapercebido.

– Não, só preciso de um.

– Ok, toma – disse ela escolhendo um fio e puxando.

– Obrigado – disse Harry tirando um frasquinho do bolso.

Harry colocou o cabelo no frasquinho, tampou e tornou a guardar.

– Já vou indo, era só isso.

– Não, fica mais um pouco

– Não posso, o Ron tá me esperando lá fora.

– Ah, ok, qualquer dia vem aqui pra jantar.

– Venho sim. Tchau

– Tchau

Ela acenou para ele. Harry apertou o botão do elevador, e ignorou o fato de que ela continuava ali, o observando. A porta do elevador se abriu e ele entrou. De longe pode ouvir a porta sendo batida. Dentro do elevador, ele pegou o frasquinho, o observou por algum tempo. ''Foi mais fácil do que eu pensei, ela não parece ter a mesma inteligência da Mi'' pensou ele enquanto o elevador descia. A porta se abriu e ele viu que Hermione estava realmente impaciente, andava de um lado para o outro, quando ela percebeu a aproximação do moreno

– Conseguiu?

– Consegui, calma. Vamos levar lá no Ministério ou manda por coruja?

– Manda por coruja, to cansada, quero ir pra casa

– Ok minha rainha, você que manda.

– Gostei disso – disse ela sorrindo – então vamos súdito, que quando chegar em casa você vai me fazer uma massagem.

– Tudo bem, será um prazer, literalmente – disse ele com um sorriso malicioso nos lábios – agora você tem que tomar cuidado porque eu disse que o Ron tava me esperando aqui.

– Vamos aparatar de novo então.

– Vamos antes que ela desça.

Eles aparataram na sala de estar. Hermione jogou o corpo pra trás e caiu sentada no sofá.

– Ah, to cansada.

– Percebi, será que a massagem te anima?

– Não sei, tenta

– Vamos pro quarto, na cama é melhor

Ela o olhou assustada, mas antes que pudesse falar algo, Harry já tinha a pegado no colo. Harry foi em direção ao quarto e com um aceno de varinha, todas as roupas que estavam em cima da cama voltaram para o armário. Harry colocou Hermione em cima da cama cuidadosamente. Ela se virou de bruços.

– Mi, você vai ter que tirar a blusa. Sabe né, eu vou usar óleo.

– Safadinho

– É verdade

– Tá bom, tá bom, me convenceu. Então abre ai o zíper.

Harry puxou o zíper e abriu a blusa dela. Hermione por fim a tirou de cima do corpo e jogou no chão. Ele se ajoelhou ao lado dela e abriu o sutiã dela.

– Harry!

– Calma, eu não vou fazer nada, só que tem que abrir se não vai ficar manchado.

– Aham, tá bom.

– É sério.
– Tá bom, eu acredito em você, começa logo a massagem

Ele jogou um óleo com aroma de morango com champagne nas mãos e espalhou nas costas dela, foi massageando com o polegar, ao chegar na cintura ela se remexeu e começou a rir

– Que bom saber que você tem cócegas aí

– Hey, não vale

– Tá bom, eu paro

Ele continuou massageando as costas dela com o polegar. Delicadamente ele foi chegando no bumbum dela.

– Pode parar por ai, já to relaxada – disse ela se levantando.

– Não, pode ficar, eu num terminei ainda.

Ela se deitou e ele sentou nas costas dela

– Hey!

– É pra você não fugir.

– E você acha que eu vou fugir?

– Não seeeei...

Ele afastou o cabelo do pescoço dela e começou a massagear lentamente a região do ombro e do pescoço.

– Relaxa, você tá muito tensa

– É claro, eu to na sua cama, sem blusa, com o sutiã aberto, você tá em cima de mim, tirando que você quase fez massagem na minha bunda! – falou ela indignada com a calma dele.

– Calma princesa, eu não vou fazer nada que você não queira

– Eu sei, mas é estranho

– Relaxa, fecha os olhos

Ela obedeceu e sentiu ele saindo de cima das costas dela. Harry foi se aproximando do pescoço dela. Hermione pode sentir a respiração dele em seu pescoço. Então abriu os olhos.

– Não, continue de olhos fechados, sabia que você é muito cheirosa?

Ela sorriu. Harry aproximou-se mais do pescoço dela, o suficiente para seus lábios encostarem no mesmo fazendo Hermione estremecer. Harry beijava cada centímetro do pescoço de Hermione, arrancando assim, gemidinhos involuntários da garota. Harry estava gostando daquilo.

– Você gosta né safadinha?

– E você não né?

– Claro que gosto

Harry tornou a beijar o pescoço dela. Hermione sentiu seu corpo se incendiar novamente. Parecia que Harry era mestre nisso... Parecia não, ele era e ela já tinha percebido. Hermione, que estava de bruços, com a cabeça apoiada nas mãos, virou-se de barriga para cima, para poder observá-lo melhor. Harry estranhou a maneira que ela "dizia" que gostava.

Ela o encarou e mergulhou na imensidão verde daqueles olhos, se sentia perdida em meio daquele par de esmeraldas que a encaravam com tanto amor e desejo, se sentiu tão perdida que por alguns instantes, se esqueceu de que estava em uma cama com HARRY POTTER. Harry também a encarava. Era interessante o modo que ela agia, era diferente do jeito que as outras namoradas de Harry pensavam.

Diferente de Gina que só queria se aproveitar da fama de Harry, mas no fundo era uma boa pessoa, diferente de Cho, que era falsa até a última gota de sua alma, de Lana que com o tempo se tornara mesquinha demais para Harry suporta, de Lizie, que só pensava em dinheiro, de Melinda que queria Harry aos seus pés, de Julie que falava demais e apenas 1 de 40 frases que ela falava prestavam, de Summer que era pegajosa demais, enfim, ela era diferente, ela era ela, era perfeita. Era impressionante a maneira com que ela o tirava do sério, o jeito que ela o excitava, o fascinava, despertava sentimentos contraditórios em Harry.

Ele jamais se sentira tão aprisionado por alguma mulher na vida. Hermione se aproximou de Harry e o abraçou longa e ternamente, logo em seguida o puxou para cima dela fazendo-o acordar do transe que ela mesma havia causado nele. Harry não hesitou, apenas tirou o sutiã dela e perdeu os sentidos ao ter uma visão como aquela, de Hermione deitava em sua cama, apenas de saia, totalmente entregue a ele.

Hermione de algum lugar que Harry desconhecia, tirou um lenço e o jogou no pescoço de Harry, trazendo-o para si. Ele não conhecia mais Hermione, aquela ali, não era e jamais seria a Hermione certinha que ele conhecera há 11 anos. Ele estava realmente adorando aquilo, então não hesitou nem mais um momento, se aproximou da boca convidativa de Hermione e a beijou com fervor, Hermione arranhava as costas do moreno por dentro da camisa que não pensou mais para tirá-la.

Harry lentamente foi deslizando os beijos, passou pela boca, pelo queixo, pelo pescoço e enfim chegara aos seios fartos da morena. Harry hesitou um pouco e levantou o rosto para encontrar os olhos castanhos da morena como se esperasse uma autorização.

Hermione entendeu e consentiu, Harry mais do que imediato se abaixou e começou a sugá-los lenta e sensualmente. Hermione já tivera essa experiência antes e sabia que não demoraria para estarem transando. Harry permanecia sugando um dos seios de Hermione enquanto uma de suas mãos tinha o trabalho de abrir a saia da morena e tirar a calcinha mínima que ele mesmo havia escolhido.

Hermione gemia ao toque da língua de Harry e a cada vez que a mão de Harry encostava em seu corpo, ela estremecia. Harry abriu a saiu dela e com muita prática tirou a calcinha também. Agora os dedos de Harry estavam ocupados fazendo um belo de um trabalho na parte mais íntima que Hermione já recebera carinho. Ela não gemia apenas, ela gritava apenas com o que Harry fazia com os dedos.

"Meu Deus, se ela grita assim com os dedos imagina quando eu colocar outra coisa nela..." pensou Harry assustado.

– Harry, eu não agüento mais...

E logo depois que ela disse isso, teve seu primeiro orgasmo com Harry. Harry ficou impressionado com aquilo, nenhuma de suas outras namoradas esguichavam quando tinham orgasmo. (SAHSAUIAUSAHUA, impressionante não?)

– Adorei, faz de novo? – falou Harry brincando

– Só se você provocar – falou ela sensualmente.

– Ah é?

Hermione sorriu e o enlaçou com as pernas puxando-o o suficiente para que Hermione pudesse sentir a excitação de Harry.

– Humm, você não acha que você tem que tirar a roupa? Nada mais justo, não? – falou Hermione divertida

Harry concordou e Hermione fez questão de abrir o cinto e desabotoar a calça, Harry com um simples gesto se livrou da calça e ela ficou impressionada ao ver o tamanho da peça que ela teria que dar conta. Harry riu ao perceber a surpresa dela.

– Que foi? – perguntou ele se divertindo com a expressão dela

– Harry... Isso é demais pra mim... – falou ela receosa.

– Prometo que vou devagar – completou ele sorrindo

Hermione não o deixou dar mais nenhuma palavra, precisava dele dentro dela, mas era cedo demais, então optou por passar apenas vontade. Ela se sentou na cama e empurrou o peito de Harry que caiu deitado na mesma. Hermione sentou nele, próximo ao seu pênis.

– Garota, não me provoque, a não ser que queira maiores estragos aqui hoje
Hermione riu da expressão dele. Era realmente difícil manter o autocontrole, tanto pra um quanto pro outro.

– Relaxa... – falou ela quase que num sussurro – agora eu que vou brincar com você.

Hermione se debruçou sobre o peito nu de Harry e foi beijando lentamente, desde seu pescoço, até o comecinho da barriga, parando um pouco antes do pênis de Harry, deixando-o frustrado por perceber que ela não faria sexo oral. Ela era definitivamente ótima.

– Calma Harry, ainda não terminei – falou ela como se lesse seus pensamentos.

Ela tocou o membro de Harry de leve e este estremeceu imediatamente tamanho era o tesão daquele momento. Então ela se afastou lentamente do órgão dele, afinal apesar de ter feito ballet por 15 anos, não tinha flexibilidade o suficiente para alcançar o mesmo naquela posição.

E olhando nos olhos verdes dele, ela se abaixou. Harry estremeceu ao sentir a boca de Hermione tocar em seu pênis. Ela repetia movimentos de vai e vem, lentamente para que Harry pudesse sentir do que ela é capaz. Harry também soltava gritos de prazer.

– Hermione, pára! – falou Harry falhado

– Porque?

– Vou gozar

– Obrigada por avisar! – disse ela abocanhando novamente o pênis do moreno, ela realmente queria senti-lo por inteiro.

Hermione o enlouquecia por completo, fazia com que perdesse os sentidos e a noção de tudo que está a sua volta

– Céus Hermione, você é fantástica – falou ele antes de soltar um longo gemido de prazer.

Hermione ainda se mantinha sugando o membro rígido de Harry. Em poucos segundos ele estava soltando o líquido branco na boca de Hermione.

– É melhor pararmos por aqui, se não eu não vou mais resistir – falou Hermione se levantando

– Não, agora é a minha vez! – disse ele a empurrando na cama e abrindo delicadamente as pernas da garota.

Hermione já previa o que ia acontecer, ela ia gritar como nunca fizera em toda sua vida. Harry começou a pressionar seu clitóris com a língua, e ao mesmo tempo enfiava dois dedos em Hermione. Ela se agarrava a cabeceira da cama e gritava. Harry lambia, sugava, beijava e Hermione gritava, gritava e gritava.

Não resistiu mais e esguichou o liquidozinho na boca de Harry que saciado, sentou-se ao lado de Hermione. Estava exausto. Hermione também. Então ficaram algum tempo abraçados, um contemplando os olhos do outro e adormeceram. Não haviam jantado naquele dia. Harry acordou primeiro e ficou observando-a dormir, parecia um anjo.

Ele tentou se desvencilhar dela e levantar da cama para preparar um café para ela, mas não pode porque ela havia dormido apoiada no peito dele, com a mão sobre o mesmo e a perna por cima da dele.

– Definitivamente impossível! Mas perfeito – falou ele baixinho.

Ela se aconchegou mais ao peito do moreno. Ele colocou levemente a mão nos cabelos cacheados da morena e afagou os mesmos, delicadamente. Fechou os olhos por algum tempo e Hermione abriu os seus, mas continuou calada, sabia que se falasse, ele iria parar e iria querer fazer o café dela. Era bom tê-lo tão perto. Ele resolveu acordá-la

– Hey! Minha rainha, hora de acordar.

– Já tô acordada meu príncipe – disse ela quase que num sussurro (num coloquei meu rei se não ia parecer bahiana falando, nada contra claro)

– Por que num me falou nada?

– Se eu falasse você ia querer fazer meu café.

– Você realmente me conhece muito bem.

– É, conheço sim, são mais de 10 anos de amizade – disse ela com receio.

– Amizade? Você ainda considera isso amizade? Depois de tudo o que aconteceu e tudo que eu te disse?

– É, eu sei que não é apenas amizade, mas você não se manifestou, portanto, ainda é amizade.

– Faz sentido... – disse Harry se levantando e indo em direção a uma gaveta, de onde ele tirou uma caixinha de veludo vermelha como uma rosa – Hermione Jane Granger... – ele a entregou a caixinha aveludada – abra!

Ela o fez, dentro havia uma aliança de prata e titânio, cravejada de diamantes que se postos contra a luz eram capaz de cegar alguém com o brilho que deles saia. Dentro da aliança estava escrito em ouro " Te amo pra sempre Hermione". Ela sorriu. Harry pegou a mão dela.

– ... Você... Aceita ser minha namorada?

– Harry... Eu... Não sei o que dizer...

– Não diga. Apenas aja

Hermione o puxou para um longo e sensual beijo.

– Acho que isso foi um sim – disse ele recuperando o fôlego.

– Claro que foi seu bobo.

Harry se pos de joelho na frente dela e pegou a mão delicada de Hermione. Harry colocou a aliança no dedo dela com todo o cuidado e logo em seguida beijou a mão da morena.

– E a sua? – perguntou ela

– Aqui... – disse ele tirando outra aliança de dentro da gaveta – esperei tanto por esse momento, mandei fazer essa aliança há 3 anos atrás.

– Own, que lindo isso Harry.

Harry entregou a aliança na mão dela e ela viu que dentro estava escrito H & H para sempre. Logo depois estendeu a mão pra ela, Hermione sorriu e pos a aliança na mão máscula de Harry. Eles se observaram por algum tempo e segundo depois estavam se agarrando. Hermione interrompeu o beijo lentamente.

– Vamos, temos coisas a fazer – falou Hermione animada

– Onde e que coisas?

– Bem, eu tava pensando em ir no shopping, enjoei das minhas roupas

– Ah não, queria passar o dia com você... Pera aí... Você mesma jurou que ia passar o dia comigo...

– É verdade né, então o shopping que espere porque hoje o dia é nosso...
Ele a abraçou, como amava aquela morena.

– Eu faço o café ok? – sussurrou ele

– Ok, meu chefe – respondeu ela no mesmo tom

Eles colocaram os hobbies de seda egípcia que haviam ganhado da Senhora Weasley e foram para a cozinha, onde Dobby já preparava o café. Harry se aproximou.

– Dobby, pode deixar que eu faço o café, vou supervisionar o que ela come.

– Senhor Harry Potter que manda. Se precisar, chama que Dobby vem.

– Obrigado Dobby, mas acho que você vai ficar de folga de novo hoje – disse Harry dando alguns galeões na mãozinha trêmula do elfo – Vá ao Beco Diagonal ou onde você desejar e compre o que quiser, mas não se esqueça de tocar a campainha quando chegar.

Dobby consentiu.

– Obrigado Senhor Harry Potter. Dobby fica muito grato

Harry apenas sorriu e o elfo saiu da cozinha saltitando em direção a sala.
Eles esperaram Dobby sair e Harry pôs-se a fazer panquecas com cobertura de chocolate e chocolate quente, ele sabia que era o ponto fraco dela, literalmente.

– O que vamos ter para o café meu chefe? – perguntou ela divertida

– Panquecas com calda de chocolate e chocolate quente.


Particularmente eu adoro esse capítulo. HSAUHIUSAUSHAUHSA. Porque será? SHAUIHSAIHSA. Bom, comentem e voteeem.

Beijão pra vocês
:*

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