Conversas... interessantes



Capítulo 2 – Conversas... interessantes


Na tarde do dia seguinte, Harry lê e relê mais uma vez um pedaço de pergaminho escrito com uma letra fina, mas bonita, largado na sua escrivaninha. No bilhete dizia claramente que Dumbledore iria buscá-lo para irem para A’toca. E Harry acha que isso é uma mentira, que alguém a mandou apenas para enganar Potter. Mas a verdadeira resposta se revelaria hoje, às vinte e três horas.

Harry arrumou suas coisas preocupado. Nunca antes o diretor de Hogwarts viera buscá-lo pessoalmente.



O ponteiro menor do relógio de pulso chegou ao numero doze e, neste exato momento, o lampião da rua apagou. Harry levantou-se num pulo como se tivesse levado um choque elétrico, derrubou a cadeira e colocou tênis. A campainha tocou. Mas antes que Harry tivesse tempo chegar a porta tio Valter, que se encontrava na sala, exclamou:

-- Quem será que está tocando a uma hora dessas?
Harry congelou. Esquecera totalmente de contar a seus tios que alguém viria buscá-lo para ir à casa de seu amigo Rony.

Valter atendeu a porta.

-- Boa-noite. O senhor deve ser o Sr. Dursley. Será que Harry não o preveniu que eu viria buscá-lo?

Harry terminou de descer as escadas e parou abruptadamente a alguns passos do hall, pois a longa experiência o ensinara a ficar longe do alcance do tio sempre que possível. Parado à porta, estava um homem alto e magro, com barbas e cabelos prateados até a cintura. Usava oclinhos de meia-lua encarrapitados no nariz torto, uma longa capa de viagem e um chapéu cônico. Valter encarava o visitante como se não pudesse acreditar em o que seus olhinhos miúdos viam.

-- Pelo entendido Harry não avisou sobre minha vinda. Ah, boa-noite Harry. – diz Dumbledore vendo seu aluno favorito chegando perto. – Posso presumir que o senhor tenha me convidado a sentar em sua sala de estar? – diz para tio Valter que, com cara de quem tinha levado um tabefe na cara, conduziu-o para a sala aconchegante.

-- Não vamos embora professor?

-- Certamente, mas primeiro temos uns assuntos a resolver. Por isso vamos abusar da hospitalidade dos seus tios por mais uns minutinhos.

-- E como vão! – diz Petúnia aparecendo na sala junto com seu filho grandalhão, o Duda.

-- É. Abusaremos. – diz Dumbledore com simplicidade. – E é melhor fazermos isso com conforto – diz fazendo um gesto displicente com a varinha, fazendo os Dursley sentarem no sofá de três ao lado da lareira.

Quando Dumbledore guardou a varinha, foi possível Harry ver que sua mão direita estava escura e enrugada, a pele parecia ter sido destruída por uma queimadura.

-- Professor... que aconteceu com sua... ?

-- Mais tarde Harry. Sente-se por favor. – deu um longo suspiro – Bom Harry, foi encontrado o testamento de Sirius há uma semana e ele deixou todos os seus bens para você.

-- Certo. – disse Harry.

-- É acrescentado uma boa quantidade de ouro à sua conta no Gringotes e herda todos os bens pessoais de Sirius. Inclusive a casa do largo Grimmald e Monstro. Desocupamos a casa porque precisávamos de sua permissão.

-- Podem continuar a usar a casa como quartel-general. Mas não quero Monstro.

-- Sugiro que o mande trabalhar na cozinha de Hogwarts, uma vez que devo proibi-lo de libertá-lo, pois ele sabe demais sobre a Ordem.

-- O.K. Monstro! – grita Harry chamando o elfo doméstico.

Ouviu-se um forte está-lo e apareceu, agachado no tapete peludo dos Dursley, um elfo doméstico, com nariz fossinhudo, grandes olheiras embaixo dos enormes olhos vermelhos, e orelhas de morcego. O elfo resmungava baixinho esperando a ordem de seu novo dono.

-- Monstro, quero que vá trabalhar na cozinha de
Hogwarts, que de agora em diante será seu novo lar.

-- Sim senhor – e com um estalido forte, o elfo desaparece.

-- Muito bem Harry. Agora tenho uma notícia para lhe contar.

O estômago de Harry se contraiu. Com certeza era uma notícia ruim. Só podia ser.

-- O ministério inocentou Sirius.

Uma grande quantidade de raiva apareceu em Harry. Como assim? Por que o que tanto Sirius queria aconteceu só depois de estar morto?Não dava para acreditar. Lembrou do véu do ministério. Belatriz Lastrange gritou um feitiço expulsório acertando em cheio Sirius e o jogando para dentro do véu. Agitou sua cabeça para afastar esses pensamentos.

-- Está na hora de irmos Harry. Pegue suas coisas. Espero-te na porta.

Harry pegou suas coisas rapidamente e se encaminhou com Dumbledore para fora da casa.

-- Encaminharei suas coisas para a A’toca. – diz acenando a varinha fazendo as coisas de Harry desaparecerem. – Você vai aparatar comigo hoje.

Uma grande excitação tomou conta do corpo de Harry. Descobriria como era a sensação de aparatar.

-- Segure-se bem forte em meu braço esquerdo.

No momento seguinte tudo escureceu; teve a impressão de estar sendo fortemente puxado em todas as direções; não conseguia respirar, tiras de ferro envolviam seu peito, comprimindo-o; suas órbitas estavam sendo empurradas para o fundo da cabeça; seus tímpanos entravam crânio adentro; então...

Ele aspirou grandes golfadas do ar frio da noite e abriu os olhos lacrimejantes. Teve a sensação de que o enfiavam por uma mangueira de borracha apertada. Passaram-se alguns segundos até Harry entender que a rua dos Alfeneiros desaperecera. Viu que ele e Dumbledore estavam, agora, no jardim perto do lado da A’toca. Apesar do medo que acabara de experimentar, não podia deixar de se animar à vista da casa. Rony, Hermione e Mary estavam ali dentro, e não podia se esquecer da maravilhosa comida da Sra. Weasley.

-- Se não se importar Harry, gostaria de dar umas palavrinhas com você antes de nos despedirmos. Em particular. Talvez ali? – diz Dumbledore apontando para uma casinha de pedra onde eram guardados as vassouras e coisas trouxas dos Weasley.

O diretor entrou primeiro, fazendo a luz aparecer da ponta da varinha.

-- Espero que me perdoe por dizer isto, Harry, mas estou orgulhoso com seu comportamento depois de tudo o que aconteceu no Ministério. Sirius teria sentido admiração por você.

A boca de Harry secou. Era realmente doloroso ouvir o nome Sirius.

-- É duro saber que ele não escreverá mais para mim. – desabafou Harry. – Mas quando estava na casa dos Dursley percebi que não posso me isolar de tudo, senão vou ficar maluco. Sirius não teria gostado disso, não é? A vida é curta demais. E se um dia próximo eu morrer, vou fazer questão de levar quantos começais puder e Voldemort, se tiver forças.

-- Você falou como filho de Lílian e Tiago e um legítimo afilhado de Sirius! Tiro o chapéu para você, ou tiraria se não fosse o receio de provocar uma chuva de aranhas em sua cabeça. E agora, mudando de assunto, você tem lido O Profeta Diário?

-- Sim. E agora todo mundo sabe que eu sou o...

-- Não, não sabe. Só nós dois sabemos. As pessoas apenas adivinharam o conteúdo da profecia.

“Agora, acho que estou certo em dizer que você não contou a nenhum conhecido sobre o que dizia a profecia?”

-- Está. – respondeu Harry.

-- Uma decisão sensata em termos gerais. Embora eu ache que deveria contar a seus amigos, o Sr. Ronald Weasley, Hermione Granger e Mary Oliver. Acho que eles deveriam saber.

“ E mais uma coisa, este ano quero que você tenha aulas particulares comigo.”

-- Particulares... com... ?

-- Sim. Está na hora de participar mais da sua educação.

-- Que é que o senhor vai me ensinar? – pergunta Harry.

-- Uma coisa aqui e outra ali. – respondeu o diretor vagamente. – Vejo luz na cozinha. Não vamos privar Molly, nem mais um minuto, da oportunidade de lamentar como você está magro.

Aproximaram-se da porta dos fundos d’A toca e Dumbledore bateu três vezes na porta.

-- Quem é? – pergunta uma voz nervosa.

-- Alvo Dumbledore trazendo Harry Potter.

A porta abriu-se revelando a Sra. Weasley usando um velho robe bordô.

-- Harry querido! Como está magro! Fiquei assustada com a demora.

-- Demos umas palavrinhas antes de vir.

-- Ah sim, sim. Entrem! Harry, fiz sopa para você. Sentem-se! – disse a Sra. Weasley.

-- Ah obrigado Molly, mas já vou indo. Tchau a todos.

-- Tchau. Ah!Oi Tonks. – diz Harry cumprimentando Tonks, que estava distraída lendo um artigo do jornal sentada em uma das cadeiras.

-- Oi Harry! Beleza? Tenho que ir andando também. – diz se levantando.

Só agora Harry pode ver bem o rosto da Tonks. Ela parecia estar muito cansada, e até doente. Seu sorriso estava forçado. Seus cabelos estavam castanhos sem vida. Onde foi parar seus cabelos rosa-chiclete?

-- Venha no final de semana para almoçar conosco, Tonks. Olho-Tonto e Remo virão.

-- Obrigada pelo convite Molly, mas sério... não... Boa noite. – e saiu apressada pela porta aparatando pelo mesmo lugar onde Dumbledore esteve antes de sumir.

Alguns minutos passaram silenciosos.

-- Então Hermione e a Mary estão aqui? – diz Harry observando o gato de Mione, Bichento, brincar silenciosamente com uma bola de lã da sra. Weasley.

-- Sim, chegaram ontem. – responde Molly. – recebeu os nossos presentes de aniversário querido?

-- Ah sim, obrigado pelo suéter! – disse Harry -- Onde vou dormir?

-- No quarto do Fred e Jorge. Eles estão dormindo no apartamentinho em cima da loja. Francamente... não tomam juízo. Uma loja de logros? Típico de meus filhos.

Harry sentiu medo da sra. Weasley. Se ela soubesse como eles abriram essa loja...

-- Vou dormir. Boa-noite Sra. Weasley.

-- Boa noite Harry querido.

Harry sumiu as escadas silenciosamente. Parou no segundo andar onde estava o quarto de Fred e Jorge. O quarto cheirava pólvora e tinha varias caixas fechadas perto do guarda-roupa. Tirou a camiseta antes de acender uma lâmpada que estava na mesinha-de-cabeceira. Só não esperava estar acompanhado.

-- Mary? – disse Harry tomando um susto por ver a garota cochilando na cama de baixo do beliche, onde dormiria.

-- Hãm... só mais 5 minutinhos mãe! – Suplica Mary ainda de olhos fechados.

-- É o Harry, Mary.

-- Harry? Ah, Harry! Que saudades de você! – disse Mary o envolveu num abraço apertado, mas carinhoso.

Harry ficou mais corado que um pimentão. Principalmente quando Mary o solta deixando um pequeno espaço separando seus rostos, mas os corpos ainda colados. Tão incapaz de controlar seu cérebro, Harry deixa os braços onde estavam mesmo, na cintura de Mary.

-- Hum... bom... Vejo que o Quadribol está fazendo bem a você. – disse Mary sedutoramente colocando a mão esquerda no peito nu de Harry, deixando-o mais sem graça ainda. – Não consegui dormir sem você ter chegado. Fiquei preocupada – disse já separada de Harry, com um tom sério na voz -- O professor Dumbledore te levou a algum lugar?

-- Não... mas ele me falou coisas bem interessantes... vai me dar aulas particulares este ano.

-- Uau! Sério? – disse Mary.

-- Acho que deve ser por causa da profecia.

Mary se manteve quieta.

-- Aquela que estavam tentando roubar do Ministério.

-- Mas ninguém sabe o que dizia – argumentou Mary.

-- Eu sei.

-- Mas... como...? – Mary quase grita.

-- Você quer mesmo saber?

-- Sim! Mas espere! Você pretende contar isso para o Rony e a Mione né?

-- Claro! – responde Harry como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

-- Então venha! Vamos chamá-los! – e Mary puxa Harry para fora do quarto, encaminhando-se para o quarto de Gina, onde ela e Mione dormiam também.

-- Mione! Acorde! – sussurra Mary bem perto da orelha da Hermione. – Acorda!

-- Mary! Já viu que horas são? Nem amanheceu ainda.

-- É urgente Mione! Venha!

-- Mas o que...?

-- Já vai saber! – disse Mary ansiosa.


Agora subiam as escadas D’toca tomando cuidado com os degraus que rangem. Mary vinha à frente, Harry atrás, e Hermione por último, que às vezes quase caía de tanto sono. O quarto de Rony era no último andar.

-- Rony! Acorda cara! – sussurrava Harry.

-- Harry, desse jeito a gente vai fica aqui até amanhã tentando acorda esse trator. – disse Mary.

-- E o que você tem em mente? Gritar no ouvido do Rony e acordar a casa inteira?

-- Não seu bobinho. Tem uma coisa bem pior. – disse Mary sorrindo com seus olhos brilhando marotamente.

-- A pelo amor de Deus, Mary. – disse Mione irritada.

-- Calma gente. Eu sei exatamente a palavrinha mágica pra fazer o Rony acordar. – disse Mary confiante.

-- E qual seria? – pergunta Harry.

-- Aranhas. – respondeu Mary – Ele odeia aranhas.
Em seguida Mary se aproxima de Rony e começa a fazer cócegas bem de leve, fazendo parecer que várias aranhas passeiam pelo corpo dele, fala: “Rony, você odeia aranhas e tem um monte em cima de você”. Mas em resposta recebe um ronco mais alto que o normal.

-- Pelo visto não deu muito certo. – disse Hermione.

-- Não deu mesmo. Vou ter que partir para o plano B então. – disse Mary – Tem outra coisa que também pode fazê-lo acordar.

-- Plano B? – disse Harry – Desde quando você tem um plano B?

-- Desde sempre. – responde Mary.

E Mary se aproxima de novo de Rony. Sussura: “Rony, sabe quem veio para A’toca junto de Hermione? O Krum! Legal né?”. Mas não deixou Harry nem Mione escutar.

-- O QUE? Ele... AQ...? – Tenta gritar Rony, mas sem muito sucesso porque Mary tampou sua boca com a mão.

-- Missão concluída. – disse Mary.

-- O que você disse pra ele? – Perguntou Harry.

-- Eu apenas disse o que estava escrito bem no meio da testa dele. – disse Mary – Vamos voltar pro quarto do Fred e Jorge agora. Levante-se Rony. Rápido.

-- Porque?

-- Não discuta comigo agora e venha antes que eu te de uns bons tabefes na sua bunda! –disse Marry irritando-se – Tem uma coisa que Harry vai nos contar...


-- E então Harry? O que é? – Pergunta Mione intrigada.

-- A profecia. Eu sei o que ela dizia.

-- Mas como? Ela quebrou e ninguém conseguiu escutar. – disse Rony.

-- Mas a profecia foi feita na frente de Dumbledore, então ele me contou.

-- O que dizia a profecia? – Mary foi direto ao assunto.

-- Bem... sou eu que tenho que liquidar Voldemort... pelo ela dizia que nenhum dos dois poderia viver enquanto o outro sobrevivesse.

Os quatro ficaram em silencio por um momento. Pouco depois Mary abraçou Harry demonstrando confiança, Rony e Hermione fizeram o mesmo e se uniram ao abraço.

-- Harry... Ah, Harry, estaremos sempre junto com você, pra tudo! – disse Mary.

Voltaram para suas camas e dormiram tranquilamente o resto da noite.


O dia seguinte foi muito lento. Pelo menos para a Hermione. Ela não aquentava mais esperar para saber seus resultados dos N.O.M.s, Mas todos sabiam que pelo menos ela tinha tirado uns 10 N.O.M.s. Mary ao contrário, não queria nem olhar para a cara da carta com o símbolo de Hogwarts. Harry e Rony procuravam não pensar sobre isso. Estava previsto para as cartas chegarem de tarde, mas já estava quase anoitecendo e nada delas.

-- OLHA ALI! Quatro pontinhos vindos detrás das montanhas! – grita Hermione apontando para a janela, interrompendo a conversa animada de Harry, Mary, Rony e Gina, que estavam sentados na mesa da cozinha. – São corujas!

Harry e Rony se levantam num pulo, indo ao lado de Hermione para verem as corujas chegarem, enquanto Mary continua sentada resmungando palavrões.

-- Mary, você não quer ver suas notas? – pergunta Gina.

-- Não Gina... Eu preciso ir muito bem em poções para poder ser o que quero quando crescer. O que é meio impossível.

De fato, seria mesmo um milagre Mary tirar Ótimo em Poções, até porque era um verdadeiro Trasgo nessa matéria. Cansou de receber notas ruins e se dedicou pra valer este ano, pois sua profissão estava em jogo. Em todas as aulas que não conseguia fazer uma poção, a fazia de novo no banheiro da murta, para aprender. E na maioria, essa tática dava certo, dando a certeza para Mary que o que a atrapalhava mesmo era o professor da matéria, Snape.

-- Você não deve ser tão ruim... – disse a sra. Weasley, que limpava a cozinha atenta a conversa de Mary e Gina,tentando consolá-la.

-- Bem sra. Weasley... A maior nota que já recebi em Poções foi Péssimo, pra você ter uma idéia. Mas o meu problema mesmo, é o professor.

-- AI MEU DEUS! – grita Hermione vendo as corujas pousarem no beiral da janela.

Harry, Mione e Rony tiram as cartas das corujas desajeitados e com as mãos tremendo. Mary nem se levanta da cadeira e espera a coruja chegar ao seu alcance. Ela, com calma, dá um pedaço de maça para a coruja das torres que trazia sua carta. Tira a carta com cuidado e observa atentamente o símbolo de Hogwarts. Nesse meio tempo os outros já viam seus resultados e suspiravam aliviados, menos Harry, que passou em Poções, mas não tirou uma nota suficiente para ser aluno de N.I.E.M.
Todos os presentes na sala se aproximaram de Mary, que acabou de abrir sua carta. -- Mary! Olhe de uma vez! – disse Mione.

-- Bem... não tenho nada a perder não é mesmo...? – disse Mary tristemente. Ela olhou para Gina antes de olhar seus resultados.

À medida que lia a carta, a feição de Mary mostrava surpresa, alegria, decepção. Mas quando leu a sétima linha, ela congelou. Seus olhos marejaram e suas mãos tremeram levemente, mas mostrou o mais belo sorriso já visto por alguém naquela cozinha. Como se sua voz sumisse, silenciosamente passou a carta para Harry, que leu e não entendeu o porquê da alegria da garota, passou para Rony, que também não viu nada de extraordinário, exceto em algumas matérias que estavam escrito “Ótimo” ao lado. Hermione arrancou a carta das mãos de Rony, nervosa. Leu, parou exatamente na sétima linha, sorriu para Mary e disse:

-- Parabéns Mary, agora você é uma aluna N.I.E.M. de Poções.

-- Obrigada Mione. Parabéns pelas suas notas! – disse Mary, recuperando a voz.

-- Ei – disse Rony – mas para ser aluno de N.I.E.M em poções tem que tirar Ótimo nos testes!

-- Correto Rony. – disse Mione.

-- Ah Mary querida... Ótimo em poções? Você se esforçou mesmo hein? Parabéns! – disse a sra. Weasley.

O que se seguiu foi um monte de elogios e “parabéns”.

-- Mas Mary, lembra que você falou que só iria contar o que queria ser quando se tornasse adulta, se conseguisse passar em poções? – disse Mione.

-- Lembro.

Quando foram entrevistados para saberem qual profissão queriam assumir quando se tornassem adultos, Mary jurou a si mesma que só contaria a alguém o que queria ser, se conseguisse passar em poções, uma das matérias que precisava extremamente ir bem.

-- Então...? – continuou Rony.

-- Ahm... Quero ser uma auror. Meu sonho desde pequena. O que graças a Deus poderá se realizar. Eu me dediquei apenas às matérias que precisava. E deu certo. Harry, vamos trabalhar juntos! Que legal!

-- Não tenho tanta certeza, Mary. – disse Harry. – Eu não tirei nota suficiente em poções, então... Provavelmente terei que seguir outra carreira.

-- Não conte com os ovos que ainda as galinhas não botaram, Harry. – disse sra. Weasley. – Aliás, você sabia que Gui vai se casar com Fleur?

-- Não. Sério? – disse Harry – Quando?

-- Ano que vem! – respondeu Gina fazendo careta. – Mas eu acho que ela é fleuma demais pra ele...

-- Gina, ela nem é tão chata. – disse Rony.

-- Ah vai... defende! A gente sabe que você não se cansa dela! – retrucou Gina zangada – Fleur pra cá, Fleur pra lá... isso é ridículo!

-- Gina venha me ajudar aqui, por favor. – disse Molly carregando um cesto cheio de roupas lavadas.

-- Sim mãe.

-- Mas então Harry... Quem você acha que vai ser o professor de DCAT esse ano? – pergunta Mione.

-- Bem que podia ser Lupin de novo não é? Ele foi o melhor professor que tivemos até agora.

-- Sem dúvida.

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N/A: E aí? Gostaram? Espero que sim!

Por favor gente! Comentem e façam uma autora feliz! (:

Breve capítulo 3!

Beijoos. Maari Potter.

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