Lembranças



Pessoal, essa é a minha primeira fic. Então se alguma coisa estiver errada gostaria muito que me falassem. E quero dicas também viu?

Não se esqueçam de comentar!
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Capítulo 1 – Lembranças

Era quase meia-noite e Harry estava deitado de bruços na cama, sem sono. Pensava como o quinto ano tinha sido difícil, pensava na luta do ministério, no Sirius. Doía muito saber que seu padrinho morreu também e queria arranjar um jeito de trazê-lo de volta. Seus pensamentos vagueavam... Até parar numa de suas melhores amigas, a Mary. Já fazia algum tempo que percebera que gostava muito dela, mas não como irmã. Desde que descobriu esse sentimento, lutou contra ele até suas ultimas forças. Cansado, decidiu que iria enfrentar tudo que viesse ao seu caminho para poder ser feliz. E felicidade era uma coisa que sempre esteve ao seu lado, através da Mary. Só que demorou pra perceber e agora pode ser tarde demais.
Lembrou da primeira vez em que a viu. Foi no trem, na ida para Hogwarts.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Flash Back 1*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Estava no trem. As casas passavam num relâmpago pela janela. Harry sentiu uma grande excitação. Não sabia onde estava indo, mas tinha de ser melhor que o lugar que estava deixando para trás.
A porta da cabine se abriu e o ruivinho mais moço entrou juntamente com uma garota de cabelos pretos, cacheados e longos, com olhos extremamente verdes. Muito bonita.

-- Tem alguém sentado aqui? – perguntou o ruivo, apontando para o assento em frente ao de Harry. – O resto do trem está cheio.

Harry respondeu que não, com um aceno de cabeça, e os dois se sentaram. A garota estava com sua coruja e acariciava suas lindas penas pretas enquanto o menino ruivo que estava com um rato entre as mãos lançava vários olhares para Harry, que reparou que ele ainda tinha uma mancha preta no nariz.

-- Oi, Rony e Mary.

Os gêmeos ruivos estavam de volta.

-- Escuta aqui, vamos para o meio do trem. Lino Jordan trouxe uma tarântula gigante.

-- Certo. – resmungou Rony.

-- Harry, -- disse o outro gêmeo --, nós já nos apresentamos? Fred e Jorge Weasley. Este é o Rony, nosso irmão e essa é a Mary Oliver, filha de amigos dos meus pais. Vejo vocês mais tarde, então.

-- Tchau – disseram Harry Rony e Mary. Os gêmeos fecharam a porta da cabine ao passar.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Fim do Flash Back 1*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

É uma verdadeira Grifinória.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Flash Back 2*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

-- Mary Oliver!

A garota se sentou no banquinho com o chapéu em sua cabeça. Após 1 minuto exato, o chapéu anuncia:

-- GRIFINÓRIA!

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Fim do Flash Back 2*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Amiga acima de tudo.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Flash Back 3*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
Alguns segundos depois estavam lá, no corredor do terceiro andar – e a porta já fora aberta.

-- Bom, aqui estamos – disse Harry baixinho – Snape já passou por Fofo.

A visão da porta aberta por alguma razão parecia causar neles a impressão do que os aguardava. Debaixo da capa, Harry se virou para os outros três.

-- Se vocês quiserem voltar, não vou culpá-los. Peguem a capa, não vou precisar dela agora.

-- Não seja burro. – respondeu Rony.

-- Vamos com você – disse Hermione.

-- Não é porque o perigo se aproxima que vamos abandoná-lo. Você é nosso amigo. – diz Mary.

Harry empurrou a porta.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Fim do Flash Back 3*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Carinhosa.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Flash Back 4*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Madame Promfrey, a encarregada do hospital, era uma boa pessoa, mas muito rigorosa.

-- Só cinco minutos – suplicou Harry.

-- Absolutamente não.

-- A senhora deixou o prof. Dumbledore entrar.

-- Bom, é claro, ele é o diretor, é muito diferente. Você precisa descansar.

-- Estou descansado, olhe, deitado e tudo. Ah, por favor, Madame Promfey.

-- Ah, muito bem. Mas só cinco minutos.

E ela deixou Rony, Hermione e Mary entrarem.

-- Harry!

Hermione parecia prestes a abraçá-lo outra vez, mas Harry gostou que tivesse se contido porque a cabeça dele ainda estava muito doída.

-- Ah, Harry, nós estávamos certos que você ia... Dumbledore estava tão preocupado...

-- A escola inteira não fala em outra coisa – disse Rony – Mas, no duro, o que foi que aconteceu?

Era uma das raras ocasiões em que a história verdadeira é ainda mais estranha e excitante do que os boatos fantásticos. Harry contou tudo: Quirrell; o espelho; a Pedra e Voldemort.

Rony, Hermione e Mary eram bons ouvintes; exclamavam nas horas certas e quando Harry lhes disse o que havia sob o turbante de Quirrell, Hermione soltou um grito.

-- Então nós já vamos indo... Já passaram de cinco minutos... Até amanha Harry. – disse Hermione encerrando o assunto.

-- Eu vou ficar mais um pouco... Quero muito falar com você Harry, e Madame Promfey nem se deu conta do horário. – disse Mary.

-- Então te esperamos lá no salão, ta?

-- O.K.

Mary esperou os dois saírem para falar.

-- Harry, você não sabe como fiquei com medo... Você foi tão corajoso!

E num impulso, Mary abraça Harry, como se fosse a ultima vez que se veriam, depositando um beijo carinhoso em sua bochecha.

-- Quando precisar de mim Harry, para qualquer coisa, estarei aqui.

-- Claro. – diz Harry sem jeito.

-- Bom... Então agora vou ir, senão Madame Promfey me mata. – comenta rindo.

-- É...

-- Até amanhã!

-- Até!

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Fim do Flash Back 4*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Uma vítima corajosa.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Flash Back 5*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

-- Aconteceu – disse ela na sala silenciosa – Uma aluna foi levada pelo monstro. Para a Câmara.

O prof. Flitwick deixou escapar um grito fino. A prof. Sprout tampou a boca com as mãos. Snape agarrou com muita força o espaldar de uma cadeira.

-- O herdeiro de Slytherin – disse a professora muito pálida – deixou outra mensagem. Logo abaixo da primeira. “O esqueleto dela jazerá na câmara para sempre.”

O prof. Flitwick rompeu em lágrimas.

-- Quem foi? -- Perguntou Madame Hooch, que afundara, com os joelhos bambos, numa cadeira. – Que aluna?

-- Mary Oliver.

Harry escorregou silenciosamente para o chão do armário ao seu lado.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Fim do Flash Back 5*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Leal.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Flash Back 6*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*


-- Escute aqui – disse Harry com urgência, seus joelhos cedendo sob o peso morto de Mary. – Temos que ir embora! Se o basilisco chegar...

-- Ele não virá até ser chamado – disse Riddle calmamente.

-- Que quer dizer? Olhe... Estamos na Câmara Secreta. Como foi que Mary ficou assim?

-- Boa, essa foi um pergunta interessante – disse Riddle em tom agradável – E uma história bastante comprida. Suponho que a razão de Mary Oliver estar assim é porque abriu o coração e contou todos os seus segredos para um estranho invisível.

-- Do que você está falando?

-- Do diário. Do meu diário. A pequena Mary anda escrevendo nele há meses, me contou suas tristes preocupações e como sofria achando que Harry Tiago Potter jamais gostaria de ter mais que uma amizade com ela.

Agora Harry se lembrava das horas que Mary se isolava para escrever num livro e de seus freqüentes sumiços.

-- Ela me entregou sua alma e me deixou suficientemente poderoso para começar a alimentá-la com alguns dos meus segredos, e começar a instilar nela um pouco da minha alma...

-- Do que é que está falando? -- perguntou Harry, que sentia a boca muito seca.

-- Você ainda não adivinhou? Mary Oliver abriu a Câmara Secreta. Ela estrangulou os galos da escola e escreveu mensagens ameaçadoras nas paredes. Ela açulou a serpente de Slytherin contra quatro sangues-ruins e a gata daquela aberração do Filch.

-- Não – sussurrou Harry.

-- Sim – confirmou Riddle calmamente – É claro que ela não sabia o que estava fazendo no inicio. Era muito divertido. Eu gostaria que tivesse visto as anotações que a garota fez no diário depois... Ficaram muito mais interessantes... “Querido Tom” – recitou ele, observando a expressão horrorizada de Harry – “acho que estou perdendo a memória. Tem penas de galos nas minhas vestes e não sei como foram parar lá. Não me lembro do que fiz na noite das Bruxas, mas um gato foi atacado e a frente da minha roupa está suja de tinta. Querido Tom, Hermione me diz o tempo todo que estou pálida e diferente do que era. Acho que ela suspeita de mim... Houve outro ataque hoje e não sei onde é que eu estava. Tom, acho que estou ficando maluca... Acho que sou a pessoa que está atacando todo mundo, Tom!”

Os punhos de Harry se fecharam, as unhas se enterraram nas palmas das mãos.

-- Levou muito tempo para burrinha da Mary parar de confiar no diário – continuou Riddle – Mas finalmente ela desconfiou e tentou jogá-lo fora. E foi aí que você entrou Harry. Você o encontrou e eu não poderia me sentir mais satisfeito.Mas ela te viu com o diário e entrou em pânico. Então a boba esperou seu dormitório ficar deserto e roubou o diário. Mas eu sabia o que tinha que fazer. Tinha ficado claro para mim que você estava na pista do herdeiro de Slytherin. Então fiz Mary escrever o bilhete de Adeus na parede e descer aqui para esperar. Ela resistiu, chorou e ficou muito chateada. Mas não resta nela muita vida... Ela transferiu muita força para o diário, para mim. Estive esperando você aparecer desde que chegamos aqui. Sabia que você viria.


[...]


Riddle desapareceu. O veneno do basilisco abrira a fogo um buraco no livro.

Com o corpo inteiro tremendo, Harry se levantou. Sua cabeça rodava como se tivesse acabado de viajar quilômetros com o Pó de Flu. Lentamente, recolheu a varinha e o Chapéu Seletor e, com um violento o puxão, retirou a espada faiscante do céu da boca do basilisco.

Então chegou aos seus ouvidos um gemido fraco lá do fundo da câmara. Mary estava se mexendo. Enquanto Harry corria para a garota, ela se sentou. Seus olhos espantados ziguezaguearam do enorme vulto do basilisco morto para Harry, com as vestes encharcadas de sangue, e daí para o diário em sua mão. Ela inspirou profundamente, estremecendo, e as lágrimas começaram a rolar pelo seu rosto.

-- Harry, ah, Harry, eu tentei lhe contar no café... Mas não consegui na frente de Hermione. Eu tive tanto medo! Perdoe-me Harry! Eu juro que não sabia onde esse diário poderia me levar!Perdoa-me. – choramingou Mary.

-- Tudo bem – disse Harry, levantando o diário e mostrando à Mary o furo feito pela presa. --, o Riddle acabou. Olhe! Ele e o basilisco. Anda Mary! Vamos dar o fora daqui!



Quando Harry, Rony Mary e Lockhart surgiram à porta, cobertos de sujeira e limo, e no caso de Harry, sangue, houve um silêncio momentâneo. Em seguida ouviu-se um grito.

-- Mary!

Era uma mulher de cabelos castanhos claros, olhos escuros e alta que gritou. Devia ser a mãe de Mary pela semelhança física entre as duas. Ela se levantou num salto, seguida de perto um homem que tinha olhos azuis e os mesmos cabelos negros cacheados de Mary, porém, curtos. Esse devia ser o pai.

-- Mãe! Pai! – As suspeitas de Harry se confirmam – Cadê a Carola?

A Carolina era a irmã de Mary, tinha três anos de idade e já aprontava demais, igualzinho a mais velha. Harry escutou várias histórias engraçadas que envolviam a pequena Carolina.

Após um longo abraço em família, a Sra. Oliver exclama olhando para Harry:

-- Você salvou minha filha! Você a salvou! Como foi que fez isso?

-- Acho que todos nós gostaríamos de saber – disse a prof. McGonagall com a voz fraca.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Fim do Flash Back 6*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Seriamente louca.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Flash Back 7*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

O telefone tocou. Harry correu atender. Tinha dado seu numero de telefone para que seus amigos ligassem. Quem sabe fosse um deles agora. Mas por azar, fora o tio Valter que atendeu.

-- Valter Dursley.

Harry que estava ao lado do tio agora, gelou ao ouvir a voz da amiga responder. Saiu de fininho até o corredor do 2º andar que tem outro telefone e, chegando lá, tirou o telefone do gancho para ouvir melhor a conversa.

-- Sabe Sr. Dursley, tenho uma agência de trabalho e estive procurando garotos que pudessem trabalhar nos sinaleiros, distribuindo panfletos. O senhor teria alguém a indicar para este cargo? – Neste momento, Harry sabia exatamente qual o pensamento de seu tio: dinheiro.

-- Sim, sim! Tenho um parente que andava procurando trabalho. Chama-se Harry Potter.

-- Quantos anos?

-- Está prestes a completar 13 anos.

-- Perfeito. O senhor poderia me passar o telefone de Harry para que eu possa conhecer melhor quem eu estou contratando?

-- Não será preciso! Ele acaba de chegar aqui em casa. Deve ter subido para brincar com meu filho. Só um momento.

Harry coloca cuidadosamente o telefone no gancho e sai correndo para seu quarto. Em seguida escuta os pesados passos de Valter chegarem a porta de seu quarto.

-- Olhe aqui moleque, recebi uma ligação de uma agencia de trabalhos. E você vai trabalhar distribuindo panfletos nos sinaleiros da cidade. Agora corra e vá atender ao telefone. Seja educado e se interesse pelo que ela fala, senão você ta ferrado. ENTENDEU?

-- Sim Senhor – diz Harry saindo para atender ao telefone na sala.

-- Alô?

-- Oiii Harry!!! Tudo bom? Viu, fale para seus tios que você ta indo no meu escritório fazer um entrevista. Encontro-te no final do largo das Magnólias.

-- O.K. – desliga o telefone e se vira para os Dursley – Ela me pediu uma entrevista. Falou para eu ir agora. O lugar não é muito longe daqui.

-- Ótimo. Então vá e demore bastante tempo, de preferência.

-- Tchau.



Ao fechar a porta, não se agüentou e deixou uns risinhos escaparem. Seu tio estava sendo enganado por sua amiga. Era uma louca mesmo! Sua vontade era de se jogar no chão e rir até sua barriga doer. Mas queria aproveitar o máximo tempo possível, afinal, não era todo dia que recebia uma oferta de “emprego”.

Correu até o final do largo. E quando viu um vulto de cabelos pretos apressou ainda mais os passos.
Já bem perto de sua amiga, se largou num abraço apertado, cheio de saudades.

-- Que saudades meu herói! Tudo bem com você? Está mais magro.

-- To ótimo! E você?

-- Indo né... Ainda tenho tido dificuldade para dormir... Sabe... Depois daquele dia. Hey, aquele não é seu primo, o Duda? – disse apontando para um garoto gordo que corria pela rua, em direção a sua casa.

-- É sim! Ele deve ter me seguido. AAAAI que raiva!

-- Calma Harry deixe isso pra lá. Venha, sente aqui. – Mary indica um banco de madeira perto deles. – Tenho uma surpresa pra você! Mas mais tarde você vê! Mudando de assunto... Como tem sido suas férias?

Conversaram por um longo tempo até Harry sentir duas mãos delicadas envolverem seus olhos.

-- Quem é? –Pergunta Harry intrigado – É você Mione?

-- Ah, seu bobinho! Como descobriu tão rápido? – disse Hermione

-- Descobrindo oras! – disse olhando para outra pessoa também presente – E aí Rony?

-- Que saudades cara! Tão te maltratando muito esse verão?

-- Não... passo o maior tempo no meu quarto... então... mal os vejo.

Conversaram o resto do dia e voltaram para suas casas só à noite. Harry ficou de castigo por um bom tempo por uma amiga de seu “mundo” ter enganado seu tio Válter.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Fim do Flash Back 7*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Prefere morrer a ver a morte de seus amigos.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Flash Back 8*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*


-- Só uma pessoa vai morrer esta noite. – diz Black.

-- Você vai ter que passar por mim se quiser matar Harry. – disse Mary parando em frente ao Harry, segurando seu braço direito que quebrou quando tentou entrar pela passagem do Salgueiro Lutador

-- Por mim – disse Hermione parando ao lado de Harry.

-- E por mim também. – fala Rony sentado na cama, incapaz de se mover, por causa de sua perna quebrada.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Fim do Flash Back 8*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Ajuda sempre que precisar.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Flash Back 9*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Seu mundo desabou. Era um campeão Tribruxo. Embora ter ido muito bem na primeira tarefa, agora vinha uma outra pior: um baile. Nessa tarefa, teria que enfrentar uma coisa muito pior que qualquer outro ser do planeta: mulheres. E teria que aprender um negócio que nenhuma magia faz: dançar. Pronto, seu pesadelo estava completo.

-- E aí cara? Você já arranjou alguém? – pergunta Rony, sentado no sofá do salão comunal perto da lareira junto com Harry.

-- Não e você?

-- Também não.

-- Já volto ta? – disse Harry

-- O.K.

Harry caminhou até uma mesa onde estavam Mary e Mione fazendo as tarefas. Pensou: “Era melhor convidar uma amiga do que ir sozinho.”

-- Está um dia tão lindo hoje... Porque vocês não vão dar uma passeada lá fora hein? Sábado não é dia de se fazer tarefa! – pergunta Harry.

-- Eu quero ver você e o Rony depois se matarem pra fazer as tarefas à noite. – disse Mione irritada, já imaginando que teria que emprestar suas tarefas.

-- Eu bem que queria ir lá fora, mas os meninos ficam me assediando. Isso me irrita. – diz Mary.

-- Não temos culpa se você é tão bonita. – diz Harry sem perceber o que disse. Mas de fato, Mary estava se tornando uma mulher linda, tanto de corpo quanto de alma.

-- Assim você me deixa envergonhada Harry! – disse Mary que corou violentamente com o elogio.

-- Mary, eu preciso falar com você. – disse Harry e Hermione entendendo o recado, sai na hora da mesa.
Harry olha atentamente Mary e pergunta:

-- Mary, você quer ir comigo no baile de inverno?

-- Olha Harry... Não vai dar... Eu já aceitei um convite.

-- Ah... – Harry ficou surpreso, não esperava se decepcionar tanto assim por seu convite ser recusado, aí tem coisa.

-- Mas as gêmeas Patil estão sem pares, quem sabe você não convida uma delas? Elas são bem legais.

-- É... Vou falar com elas mais tarde.

Harry estava se preparando para sair da mesa quando o braço de Mary o puxa.

-- Que é que...?

-- Você sabe dançar?

-- Eu? Dançar? ... Não!

-- Eu devia imaginar... Faça o seguinte, me encontre aqui às 23 horas, traga sua capa e seu mapa. Amanhã é domingo então não se preocupe com o horário que a gente voltar.


[...]



Harry estava cochilando no sofá perto da lareira. Pegou no sono pela demora de Mary.

-- BU!

-- AAAH! – Harry leva um susto e acorda – sua doida! Deve ter acordado o resto do salão comunal!

-- Ah... Que pena... Minha intenção era acordar Hogwarts inteira. Da próxima vez me esforço mais! Agora vamos. – diz tentando parecer séria, mas seus olhos brilhavam marotamente -- Cadê a sua capa?

-- Ta aqui.

-- Então vamos colocá-la. Mapa a postos?

-- Sim senhora.

-- O.K. Então vamos embarcar neste mar cheio de aventuras! – diz Mary com os olhos brilhando.

-- Você vem com cada uma... Só quero ver aonde você vai me levar.


Pararam em frente à mesma sala onde um dia esteve o espelho de Osejed. Estava do mesmo jeitinho que vira da ultima vez, com as cadeiras empilhadas e cheias de aranhas.

-- Aqui estamos... – disse Mary fazendo um feitiço para que na sala tocasse uma musica semelhante à valsa, porém mais agitada. – Essa música é a que vai tocar no dia do baile. Como sei que não sabe dançar, hoje você terá uma aula de dança. Começaremos com as musicas formais, indo depois para as mais agitadas.

“Agora Harry, estique seu braço direito e me dê a sua mão. Isso, perfeito. Coloque sua mão esquerda na minha cintura. – Harry desajeitado coloca a mão nas costas de Mary – Não nas costas Harry, na cintura. – Disse Mary paciente, colocando a mão de Harry no lugar certo, e a segurando por um tempo.

Dançaram até cansarem. Voltaram para o salão comunal, subiram as escadas para seus quartos. Já em frente aos respectivos dormitórios Harry diz:

-- Obrigado por me ensinar a dançar. Não sei o que seria de mim sem você.

-- Que é isso Harry. Sempre será um prazer. Boa Noite – disse Mary depositando um beijo na cicatriz de Harry – e durma bem.

-- Boa Noite.

Os dois tiveram uma ótima noite de sono e sem pesadelos.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Fim do Flash Back 9*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Parentes.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Flash Back 10*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Mary estava chateada com Harry. Onde já se viu! Brigar por idiotices. Estava se cansando. Logo iria explodir. O que não demorou a acontecer.
Harry, Rony, Hermione e Mary se encaminhavam para o salão principal para almoçarem quando encontram Draco Malfoy num corredor deserto.

-- A olha quem encontramos Crabbe ... O Cicatriz! – disse Malfoy.

-- Olha quem encontramos Harry... A Doninha! – imita Mary.

-- Se cansou da sangue-ruim e pegou a Oliver foi? Mas sabe que você é até gatinha... O dia que quiser colocar um belo par de chifres no Potter, me chame, ta? Faço isso com prazer!

-- Só a lula-gigante iria querer sair com você querido – retruca Mary, fazendo os outros rirem de Malfoy.

Draco se preparava para lançar um feitiço quando Harry entra na frente de Mary e diz:

-- Não sabia que atacava moças Malfoy. Seu pai não lhe ensinou que isso é feio não?

Quando Draco e Harry abrem a boca para pronunciar os feitiços, vêem dois raios vermelhos atingirem suas varinhas e as fazendo voarem longe de suas mãos. Harry olha para o lugar de onde veio o expeliarmus e vê Mary com a varinha apontada para Draco. E este pega sua varinha e sai correndo para a masmorra, onde fica seu salão comunal, esquecendo completamente do almoço.

-- Por que você fez isso? – pergunta Harry berrando

-- Porque...

--Isso era entre eu e o Malfoy! Você não tinha que se meter no meio. Eu sou capaz de me defender sozinho! Sua burrinha!

O som que se segue não é nem um pouco agradável.

-- PLAFT! – Mary acaba de meter um tapa bem no meio da cara de Harry – Seu besta! Seu egoísta! – e Mary sai correndo pelos corredores.

-- Mas o que foi que eu fiz? – pergunta Harry com as mãos tocando a marca vermelha que Mary lhe deixara.

-- Você a xingou oras... – responde Rony.

-- Mas não era só isso. – disse Mione observando uma figura desaparecer dentre os corredores – O motivo de Mary ter atacado você e o Malfoy foi porque a prof. Umbridge estava se aproximando. Ela vinha de um corredor ao longe. Então Mary desarmou você e o Malfoy. Você foi porque ela não queria que você tivesse mais uma detenção a cumprir, pois ainda não se recuperou da ultima. E o Malfoy porque não queria te ver ferido. Mas você jogou tudo pelos ares e agora a detenção dela terá dois motivos: uso de varinhas do corredor e agressão física. Se eu fosse você, iria procurá-la. Pegue o mapa do Maroto.


[...]


-- Mas olhe! Ela não está em lugar algum! Não pode ter saído de Hogwarts!

-- Agora só resta esperar... Vamos para a cozinha comer. Já passou do horário do almoço. – disse Rony.

-- Boa idéia.


No caminho se encontram com a Mary que estava correndo.

-- Onde você se meteu Harry? Te procurei por todo lugar. – diz ofegante.

-- Mas você não...?

-- Agora não é hora! Venha! É urgente! – disse puxando o braço de Harry com força para que a acompanhasse.

-- Nós vamos também! – disse Rony.

-- Não. Você vai comigo comer. AGORA! – grita Hermione – Esse é um momento só pra eles. Harry tem
Que pedir desculpas. Ele errou feio.




-- Pronto. É aqui. Agora espere um pouco – disse Mary vendo que Harry não entendia nada do que estava acontecendo.
Ela pensou e uma porta dourada apareceu na parede. Harry a olhava boquiaberto.

-- Como foi que...?

-- Entra. – disse Mary empurrando Harry para dentro. – Deixa eu te explicar desde o começo. Esta sala é a Sala Precisa. É lendária. Acredita-se que ninguém sabe onde fica. E é sempre equipada com o que se precisa.

-- E o que você pensou que precisava?

-- De primeira eu pensei numa sala onde eu pudesse gritar bastante. Foi daí que eu descobri a sala. Então pedi para que eu visse minha árvore geológica. Por curiosidade. – disse Mary olhando atentamente a sala. Parecia a sala geológica da casa do Sírius.

-- E o que você queria me mostrar de tão importante?

-- Isso. -- Disse Mary apontando para o topo da lista onde estava escrito: Godric Griffindor e Rowena Ravenclaw. -- Sou herdeira da Grifinória. – disse apontando agora para a parede ao lado direito, onde estava escrito seu nome. – E mais uma coisa. – diz indo à parede oposta e apontando outro nome. – Você também é herdeiro da Grifinória.
Aquilo foi um choque. Harry jamais esperava uma coisa dessas. Os dois se olharam e em seguida se abraçaram.

-- Ah meu priminho lindo! – disse Mary.

-- Aproveitando... Você me perdoa?

-- Claro Harry! Agora você é mais que um amigo! É minha família também!

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Fim do Flash Back 10*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Linda de qualquer jeito. Mesmo que esteja chorando.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Flash Back 11*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Não era uma noite bonita. Estava chovendo. Harry observava o céu enquanto esperava Mary voltar da detenção da Prof. Umbridge.

Já era quase meia-noite quando Mary chegou. Todos já tinham ido deitar, porque teriam aula na manhã seguinte. Mas Harry ficou a esperando. Ficou preocupado.
Quando a viu entrar pelo buraco do retrato, correu até ela, abraçou-a, e a levou para o sofá junto da lareira. Hermione tinha preparado uma poção que aliviava um pouco a dor. Harry pegou o potinho com a poção e deu para Mary colocar sua mão recém machucada.

-- O que ela mandou você escrever? – pergunta Harry.

-- “Não devo desobedecer às regras.” Aquela sapa velha! Ai Harry, não sei como você agüentou. Dói demais. – disse Mary tentando secar as grossas lágrimas que caíam de seus olhos.

-- Calma Mary... Venha aqui. – e Mary deita no colo de Harry – Logo passa. Você verá.

Harry olhava os olhos de Mary enquanto ela chorava. Ficavam incrivelmente mais verdes. A pesar de estar chorando, estava linda. Como sempre. Agora não havia mais como voltar. A esta altura do campeonato, Harry já sabia que gostava dela. E sofria como tantos outros que gostam dela também. Sempre escutou as histórias dos garotos que já saíram com ela, de como era encantadora, ousada, divertida, marota. Sabia que ela já não queria mais do que uma amizade com ele, como no segundo ano. Essa era a triste verdade. Tinha vontade de agarrá-la no meio do corredor, mas e a amizade? Como é que fica? Se ela me rejeitar? Nada nem nunca mais será a mesma.

Ela já o ajudou muito com as garotas... A Parvati, a Cho.Por mais que tentasse gostar de outras, o máximo sentimento que tinha era de desejo. Coisa que logo passava.

-- Harry? Harry... HARRY!

-- Hã? Que?

-- Você tava pensando no que hein? Tava com uma cara de bobo.

-- Eu? Ahm... Nada! – disse com um sorriso tímido.

-- Sei sei... Que garota?

-- Não... Nenhuma!

-- Te conheço Harry! Conte-me! Eu ajudo a conquistá-la!

-- Nenhuma não...

-- Ta então né... Se a garota rir da sua cara quando você gaguejar ao tentar recitar um poema, não venha me culpar.

-- Ah Mary... Eu bem que queria sua ajuda... Mas nisso não vai dar... – disse Harry torcendo para que Mary entendesse o verdadeiro significado dessa frase.


*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Fim do Flash Back 11*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Emociona-se facilmente.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Flash Back 12*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

-- Aaai são tão lindinhos!!!

Era de tarde e Harry, Rony, Mary e Mione estavam no corujal. A coruja de Harry ganhou filhotinhos. E quem era o pai? Adivinhem!Fotch, a coruja de Mary.

Mary descobriu quando estava indo mandar uma carta para seus pais, viu a posição dos dois nada favorável, e deu meia volta, incapaz de acabar com um amor e uma diversão tão grande. Contou aos amigos toda emocionada, não pela parte do “flagra”, mas porque sua coruja tão amada logo seria papai e a mãe seria ninguém menos que a coruja de seu primo.

Agora estavam todos lá. Vendo o resultado de tudo isso. Nasceram dois: um cinza escuro e um branco. Pena que ainda não dava para ver o sexo, mas já tinham dono. O cinza era do Rony e o Branco ficou para Gina, a irmã de Rony.

-- Isso sim que se chama fertilidade! – Grita Riny comemorando.

-- Rony!

-- Que? Vou buscar uma cerveja amanteigada na cozinha, deve ter lá.

-- Vai Rony... Vai. Mas não demore! – diz Mary.


[...]


-- Vamos todos brindar. Á saúde dos filhotinhos de Fotch e Edwirges!

-- Saúde!

Mary e Harry se abraçam carinhosamente.

-- Eles um dia se casam! – diz Rony se referindo à Mary e Harry, deixando-os envergonhados.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Fim do Flash Back 12*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Conhece Harry como ninguém.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Flash Back 13*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Sirius; Ministério; Profecia; Voldemort; Luta. Palavras que não saiam da cabeça de Harry desde que teve a conversa com Dumbledore, depois da luta no Ministério da Magia.

Arrumava suas coisas silenciosamente. Cheio de mágoas. O ano de escola mais uma vez chegou ao fim, e com ele levando mais uma pessoa que ama.

Abriu a gaveta do criado-mudo e encontrou no fundo o espelho que Sirius tinha dado para se comunicarem quando quisessem. Chamou pelo Sirius. Tentou em vão mais uma vez. Mas nada. Xingou o espelho de vários nomes e mirou-o na janela.

-- Se eu fosse você não faria isso.

-- Quanto tempo faz que você esta aqui? – Pergunta Harry.

-- Desde a hora dos palavrões.

-- Eu quero ficar sozinho. – disse Harry irritado.

-- Se eu te deixar, você fará besteiras. Te conheço.

O silencio reinou entre os dois. Os olhares esverdeados travavam uma batalha.

-- Harry, sei como se sente.

-- Não sabe não.

-- Eu te conheço. Você me esconde alguma coisa. Mas confio em você. Sei que me contará somente quando estiver pronto.

-- Obrigado por me entender Mary.

-- Isso já é uma especialidade minha.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Fim do Flash Back 13*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Harry, agora deitado de barriga pra cima, adormece de tanto se lembrar dos momentos inesquecíveis com Mary.


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N/A: E aí? Gostaram? Espero que sim!

A povoooooooo... vamos lá! Vamos COMENTAR!

araa... vocês estão me deixando triste assim... ninguém comenta... buaaa!

Se tiver mais de 5 comentarios, eu posto o segundo cap que já está prontinho! Vamos lá genteeeee!

Vou ficando por aqui...

Beijoos :*

Maari Potter

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