Noite em Claro



Disclaimer: Sim!Tudo é meu, e eu ganho bilhões com isso!

... Há. I wish. Algum dia meu plano maquiavélico vai ser posto em ação. Algum dia. Mas eu ganho algo que J.K. nunca irá ganhar! Reviews! (quer dizer, se vocês forem legais e me deixarem)

Resumo: Que paixões adolescentes se inflamam facilmente, isso todo mundo sabe. Agora, quando incrementadas por cabelos ruivos e uma CDF teimosa... Coitado de quem está no meio! (Fic HG/RW)

N/A: Bom, essa fic vai ter o segundo capítulo postado bem rapidinho, porque já está pronto, só falta ser vetado. Os capítulos não são muito grandes devido ao fato de serem escritos bem á noite. As atualizações não vão demorar á sair, visto que estamos (graças a Merlin) de férias, e eu pretendo terminar isso antes do fim das férias. Ainda não sei quantos caps vão ter, então nem perguntem. Minha primeira fic HG/RW, o melhor casal de todos os tempos... Ah, tem algumas coisas que não condizem exatamente com o que está escrito no livro, e, para quem estiver interessado, se passa no quinto ano de Hogwarts.

Bom, sem mais delongas... Boa leitura!


Um ruivo e dois dedos de paciência


CAPÍTULO 1 – NOITE EM CLARO


Hermione revirou mais uma das centenas de páginas do livro de poções. Estava sentada em frente á lareira, os cabelos presos num rabo malfeito, com uma camisola azul e comprida. Tinha uma manta por cima dos ombros, e apoiava a cabeça em uma das mãos.

Olhou no relógio. O ponteiro marcava três horas da manhã, mas Hermione se recusava á ir para o dormitório feminino.

- Não com aquela idiota interesseira lá em cima. – murmurou ela, referindo-se, naturalmente, á Lilá Brown. A menina andava de peito estufado, contado como “seu Roniquinho” havia sido um ótimo goleiro, e narrando em detalhes quantos beijos dera nele. Á simples lembrança dos risos estridentes da garota, Hermione amassou uma das páginas do livro. Alisou-a rapidamente ao ver o estrago que fizera, pois, se Madame Pince visse aquilo, seria bom que a garota arranjasse um bom lugar para se esconder. Foi tirada repentinamente de seus pensamentos por passos que desciam a escada do dormitório masculino. Sem virar a cabeça, exclamou:

- Weasley, se você está aqui para relatar o seu encontro com a Brown, eu sugiro que suba, pois estará atrapalhan... – não pode completar a frase. Harry se colocou na frente dela, exibindo um olhar preocupado por trás dos óculos de aro redondo.

- Calma Mione – disse ele, largando-se na poltrona á esquerda da lareira. – Sou só eu, não o Rony.

- Nem mencione esse garoto, Harry! – ela esbravejou, fechando o livro com irritação. – Já me basta a Lilá relatando como seu “Roniquinho” beija bem. – Hermione cuspiu o nome da garota, fazendo voz de falsete e imitando-a comicamente – “Ah, Roniquinho, você é uma gracinha...Ah, Roniquinho, você com certeza será o melhor jogador do próximo século” e blábláblá... – bufou ruidosamente. – A verdade é que ela só quer um namorado que jogue no time de quadribol. E ele nem vê que ela está traindo ele com o idiota do McLaggen!

- Mione... – Harry colocou uma mãe no ombro da amiga. – Se acalma, ta? O Rony não sabe o que está fazendo.

- Não sabe mesmo! – continuou a morena, gesticulando furiosamente. – Quando eu tentei avisá-lo de que sua “querida” Lilá estava colocando chifres naquela cabeça ruiva e teimosa dele, sabe o que ele fez? - Harry fez que não com a cabeça, temendo a explosão da amiga. – Aquele IMBECIL com a cabeça cheia de TITICA DE HIPOGRIFO me disse que eu estava sendo INVEJOSA, e que devia arranjar um namorado ou, se não conseguisse, tentar ficar mais BONITA, pra variar! E ainda – completou ela, com lágrimas brotando no canto dos olhos – disse que se ele estava com a Lilá, eu não precisava ficar com ciúmes, pois ele ainda seria meu amigo se eu não fosse tão intransigente. Aquele hipócrita nojento.

Harry suspirou pesadamente, envolvendo a amiga nos braços. Sabia que o que Rony dissera fora extremamente rude e insensato, e sabia que era verdade que Lilá o estava traindo. Ouviu um soluço, e sentiu as lágrimas da menina molharem sua camiseta. Acariciou levemente os cabelos dela.

- Mione... Se acalma... Você sabe como é o Rony. Ele logo vai ver que a Lilá está só usando ele... Você vai ver... E ele vai vir se desculpar.

Ignorando os consolos do amigo, Hermione murmurou, através dos soluços:

- E ainda eu tenho de ouvir a Lilá descrevendo cada momento do encontro, e cada comentário horrível que o Rony fez sobre mim depois da nossa briga. Ah, Harry. – ela desvencilhou-se dos braços do moreno. – Se ele soubesse como eu... – conteve - se rapidamente, e rompeu em lágrimas de novo.

Após alguns minutos ela ainda chorava, e Harry emitiu um pequeno sorriso. Se o amigo soubesse, primeiramente, não estaria com a Brown. O moreno sabia, em seu interior, que Rony e Hermione eram feitos um para o outro, mas seria necessária muita conversa para reverter aquela situação. Por fim, limpou as lágrimas da amiga com os dedos e disse, resoluto:

- Mione, volte para o dormitório. Vá dormir, limpe a sua cabeça. Uma penseira te faria bem. Amanhã eu e a Gina vamos conversar com o Rony.

- Nunca! – disse ela, voltando à fúria e secando os olhos. – Eu não durmo no mesmo aposento que aquela mesquinha dorme! Ela deve ter colocado alguma poção do amor na bebida do idiota do Rony, eu aposto... – ela concluiu – Mas eu me arranjo muito bem aqui, no salão comunal. Pelo menos amanhã é sábado... – suspirou ela. – Dia de visita em Hogsmeade.

- È, algumas compras podem te animar! Não é isso que anima as garotas?

- Não Harry – riu ela, divertida, mas ainda exibindo o brilho fraco das lágrimas manchando seu rosto. – Digo isso porque assim o castelo vai estar vazio, e vai dar pra eu estudar sem gritinhos insuportáveis de algumas pessoas. – Enfatizou as últimas palavras com um olhar vingativo em direção ao dormitório das meninas. – Ah, e antes que eu me esqueça... Pode comprar alguns Chocolates do Riso para mim? – enfiou a mão no bolso e tirou alguns galeões. – Isso deve dar... Deus sabe que eu ando precisando de boas risadas. – suspirou, resignada, e sentou-se na poltrona, não sem antes dar um último abraço em Harry. –Obrigado, Harry. Acho que o pouco juízo que o Rony tem vem de você... Boa noite.

- Boa noite, Mione. – Harry parou em frente à escada, lançando um último olhar para a amiga. Ouviu mais alguns soluços curtos e abafados. – Bom... Pelo menos a situação no dormitório masculino não é tão diferente... – Rindo fracamente, subiu os últimos degraus que levavam ao quarto dos garotos.

- E então Harry? – Assim que abriu a porta, Rony se encaminhou para ele, os olhos brilhando ansiosos. – Você disse á ela que eu me desculpo? O que ela disse? Como ela está?

Harry passou por ele, fechando a porta sem fazer barulho. Sentou-se na cama e suspirou pesadamente, lançando um olhar de reprovação para Rony.

- Não para a primeira, nada para a segunda, péssima para a terceira. E repito que quem deve fazer o pedido de desculpas é você mesmo.

- Nada de bom, então? – Rony se jogou na cama, fechando os olhos. – Ah, que ódio, Harry. – abriu os olhos, assustado. – Eu não fiz ela chorar, fiz? Não me diga que fiz.

- Ok, então não vou dizer nada.

- Ah, que bom.

- Isso quer dizer que sim, você fez, Rony!

- Ah, isso é péssimo. – O ruivo enfiou a cara no travesseiro, murmurando, como um mantra – péssimo, péssimo, péssimo...

- Bom... – Harry esboçou um sorriso, jogando um travesseiro para o amigo. – Pelo menos uma coisa boa veio disso.

Rony levantou a cabeça do travesseiro, irritado:

- O que de bom pode ter vindo disso, Harry?

- Ela admitiu o que todo mundo já estava cansado de saber... – Os olhos do ruivo brilharam um pouco. – Que ela te ama.

***


N/A: Ah, que kawaii. O amor. Bom, deixem reviews se gostaram ou se odiaram ou se querem me matar, ou se querem me dar um milhão de reais e uma ilha no Hawaii... Ahem. Bom, como eu disse, o segundo capítulo não vai demorar á sair, só precisa ser betado, e a minha beta é rapidinha

D

Valeu pessoas!

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