A nova profecia



No dia seguinte, todos acordaram bem cedo. O clima entre Harry e Hermione não estava muito bom e Rony percebeu isso.
- O que houve com vocês dois? – perguntou quando eles estavam na sala vendo televisão – Nem se falaram direito hoje.
- Não tem nada errado Rony, é impressão sua! – a morena, que estava deitada no colo do noivo enquanto ele brincava com o seu cabelo, falou.
- É verdade Rony! – o outro confirmou.
Nesse momento uma coruja entrou na sala e colocou uma carta em cima da cabeça do Harry.
- De quem é – o ruivo perguntou.
- É do Dumbledore! – ele respondeu ao olhar envelope.
Abriu a carta e a lê.
- Ele quer no ver! – disse para Hermione.
- Vocês dois? – o outro perguntou, um pouco intrigado.
- Sim, não sei porque, mas é melhor irmos logo – o moreno disse.
- Tem razão – ela disse se levantando do sofá.
Os dois resolveram aparatar em Hogsmead e ir andado até Hogwarts. Como era sábado, os jardins da estava lotado de alunos que conversavam ou faziam suas lições ao ar livre.
- Estar aqui me dá uma saudade – a morena disse – Adorava estudar aqui.
- Eu também, Mione! – ele respondeu.
Quando chegaram em frente a sala de Dumbledore, disseram a senha que estava escrita na carta. Ao entrem na sala, o diretor estava sentado em sua escrivaninha lendo alguma coisa.
- Olá Harry! Olá senhorita Granger! – ele disse ao ver os dois – Sentem-se, por favor.
Eles se sentaram e o velho ficou os encarando por vários minutos.
- Então diretor, o que queria falar conosco? – Harry perguntou, quebrando o silêncio que havia se instalado na sala.
- O assunto que tenho para falar é um pouco delicado - explicou, olhando para os dois jovens a sua frente – Foi descoberta uma nova profecia e ela envolve os dois.
- Mas Voldemort já foi destruído! – a morena falou – Não há mais necessidade dessa profecia?
- Ela não fala de Voldemort! – simplesmente diz – Ela fala dos comensais da morte.
- E o que diz essa profecia? – Harry perguntou – E o que a Mione tem a ver com isso?
- A profecia diz que, só aquele que derrotou o Lorde das trevas poderá destruir, também, os seus seguidores – começou a explicar – mas para isso ele tem que ter um herdeiro, nascido de uma bruxa que tenha nascido trouxa – completou – Da mesma maneira que te expliquei da outra vez, Harry, eu repito de novo: não podemos ter certeza de que é da senhorita Granger que está falando na profecia, mas por simples dedução.
- Quer dizer que eu e o Harry precisamos ter um filho? – ela perguntou completamente perplexa.
- Exatamente isso! – o velho respondeu – Sei que uma decisão muito precipitada de se tomar de uma hora para outra, mas é para o bem de toda a comunidade bruxa – se levantou e caminhou até a porta – Darei um tempo para conversarem. Voltarei daqui a pouco – completou e saiu da sala.
- E então? – o moreno perguntou.
- E o Rony? – ela perguntou – Nós vamos no casar, acha que ele vai aceitar que eu tenha um filho com outro.
- Mione, ele vai ter que aceitar! – Harry disse – Explicamos tudo e ele vai entender. Você ouviu o que o Dumbledore disse, é para o bem de toda comunidade bruxa. Você sabe muito bem como os comensais estão atacando, não só bruxos, mas trouxas – completou – E se ele não aceitar e terminar tudo com você, é porque nunca te amou de verdade.
- Você tem razão, Harry! – ela disse, limpando as lágrimas do seu rosto – E vou ter um filho com você.
Alguns minutos depois, Dumbledore voltou.
- E então? – perguntou assim que se sentou.
- Ela aceitou! – o rapaz disse.
- Ótimo! – o velho mexeu em uma gaveta que havia em sua mesa e apanhou um vidro com um liquido rosa dentro – Tome! – disse entregando o vidro para Hermione.
- O que é isso – os dois perguntaram ao mesmo tempo.
- Essa poção tem que ser tomada no mínimo 24 horas antes de vocês sabem, a chance de gravidez é de 99,9% - explicou – Ela é muito usada em tratamento no St Mungus.
Os dois ficaram algum tempo apenas encarando a poção, Dumbledore, realmente pensava em tudo.
- Vocês já podem ir! – o diretor falou – Manterei contato e espero receber boas notícias em breve.
O caminho até Hogsmead foi feito em completo silêncio. Assim que chegaram ao vilarejo bruxo aparataram na sala da casa deles onde encontraram Rony deitado no sofá.
- Como vocês demoraram – ele disse assim que escutou o barulho de alguém aparatando – O que o Dumbledore queria?
- Rony! É melhor você escutar com bastante atenção – Harry disse se sentando no sofá.
Eles explicaram para o ruivo tudo sobre a profecia e o que eles precisavam fazer para cumpri-la. Ele permaneceu em silêncio.
- Uau! – foi tudo que ele conseguiu dizer depois que os dois pararam de falar.
- Espero que você possa entender, Rony – Hermione disse – eu preciso fazer isso.
- Está bem eu sei! – ele disse.
Os dois se abraçaram e Harry subiu para o seu quarto, não agüentaria ver aquela cena.

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