Capitulo 5
CAPITULO V
Era um sonho. Um conto de fadas com todos os sinais de um eventual final feliz. Tomara um banho relaxante, vestira short e pulôver e prendera os cabelos em rabo-de-cavalo, e a única maquiagem que aplicara havia sido uma suave camada de batom. Os pés estavam descalços, mas aplicara um pouco de perfume entre os seios.
E sentia-se como uma adolescente ousada.
— Parece confortável — Harry comentou ao vê-la sentar-se no sofá do escritório. — Está com fome?
— Faminta.
— Ótimo. Por que não serve a pizza, enquanto vou buscar os copos para o vinho?
Ela o viu sair para ir à cozinha, sentindo o coração bater mais depressa quando ele retornou sorridente, as mãos ocupadas pelas taças geladas.
— Minha avó telefonou novamente — Harry contou enquanto servia o vinho. — As vezes passo semanas sem ter notícias dela, mas vovó está desconfiada.
— Desconfiada? — Era um alívio ter do que falar. — De quê?
— É uma longa história envolvendo outro ramo da família aqui na Califórnia. Sobre a família de meu tio. Tem certeza de que está interessada?
— Muito. — Estaria apenas adiando o inevitável, ou temia descobrir que não havia o inevitável? Ela e Harry jantariam, conversariam, e depois iriam dormir em quartos separados. — Essa história tem alguma relação com o colar? A propósito, devia guardá-lo no cofre. Oh, mal posso esperar para contar essa lenda a Gina Weasley, minha amiga!
— Como sabe que não guardei o colar no cofre? — Harry tirou o estojo da gaveta e deixou-o sobre a mesa, ao lado da pizza. — Mas você tem razão. Prometo que irei guardá-lo depois do jantar.
— Depois de contar a história sobre seus parentes. Li alguma coisa sobre Joe Potter, seus negócios e as obras de caridade mantidas por ele. E sobre esse tio que vai falar?
— Sim, sobre tio Joe. Ele sempre foi um grande amigo para mim. E é um homem muito especial.
Hermione olhou para o estojo de veludo sobre a mesa.
— Disse que seu irmão tem uma gargantilha igual àquela, porque seu pai mandou reformar o colar original e duplicá-lo. Joe Potter também tem um colar?
— Não. Apenas Jason e eu. Não temos sorte? Enfim, o motivo da inquietação de minha avó é outro. Meredith, a esposa de Joe, está planejando uma grande festa de aniversário para comemorar os sessenta anos do marido. Haverá até uma orquestra para o baile a rigor.
— O que há de suspeito nisso?
— Nada, se você não pensa como minha avó. Acho que ela compartilha da paixão de minha assistente por suspenses e mistérios. Sugeri que ela arrumasse um amante para ocupar seu tempo, mas ela me mandou cuidar do meu nariz... e disse que talvez já tivesse um amante.
— Que maravilha! Adoraria conhecer sua avó. Quanto a Lorraine, gosto muito dela.
— Pelo amor de Deus, que ela nunca saiba disso! Lorraine gosta de pensar que é capaz de plantar o medo no coração de todos os mortais.
Hermione esvaziou o copo e estendeu a taça vazia para Harry, indicando que gostaria de uma segunda dose. Por alguma razão, tinha a impressão de que Harry também sentia medo de que aquela fosse a última noite que passavam juntos.
— Estava falando sobre seu tio Joe — ela lembrou.
— É verdade. Não vou ao Rancho Potter com a mesma frequência de antes. Primeiro foi a faculdade, depois o trabalho... Além do mais, eles têm uma família muito grande. Joe, Meredith, os filhos legítimos, os adotados... Havia mais barulho e alegria do que eu desejava em um certo período de minha vida.
— Eles perguntaram por que você e Annette romperam o noivado, não é?
— Sim, perguntaram, e também passaram a promover encontros supostamente românticos cada vez que eu ia visitá-los. Sempre que chegava ao rancho, havia uma linda mulher para sentar-se a meu lado à mesa. Por isso passei a telefonar sempre, mas quase não vou mais vê-los. Talvez por isso não perceba o que minha avó tem tanta certeza de ter notado. De qualquer maneira, duvido que haja algo de suspeito no rancho. É impossível.
— Sua avó deve ser uma mulher muito interessante.
— Oh, sim, ela é. Tem quase noventa anos, bebe, fuma e fala palavrões que eu nem conheço, e tem a mente lúcida e ágil como a de uma adolescente. Você vai conhecê-la, Hermione.
— Mesmo assim, não acredita em suas suspeitas sobre o Rancho Potter?
Harry esperava que ela conhecesse sua avó? Talvez ainda pudesse ter esperanças, afinal. Ele a encarou com ar sério.
— Sei que não faz sentido, mas é como estou dizendo, Hermione. Minha avó teceu comentários estranhos sobre um dos filhos adotados de tio Joe, Emily. Ela despertou de um desastre de automóvel em que esteve envolvida há dez anos dizendo estar vendo duas Merediths, uma doce e sorridente, a outra cruel e diabólica, ou algo desse tipo.
— Agora isso está ficando sinistro. Quantos anos Emily tinha quando aconteceu o acidente?
— Não sei. Dez, doze... E ela sofreu ferimentos graves. Vovó diz que a pobrezinha ainda tem pesadelos com o acidente. E ela também afirma que Meredith nunca foi mais a mesma depois do desastre, e está usando essa festa para comprovar a mudança.
— Não entendi.
— Apesar de terem dinheiro e meios para levarem uma vida glamourosa, Meredith e Joe sempre preferiram a tranquilidade do rancho. A ideia de uma festa grandiosa para Meredith era sempre um piquenique, ou um churrasco com muitas crianças e um concurso de piadas. Como não acreditei nas suspeitas de minha avó, hoje ela telefonou novamente para apresentar novas evidências.
— Quais?
— Ela telefonou para confirmar sua presença na festa, e Meredith não perguntou sobre sua artrite.
— Bem, para mim a situação é muito clara. Meredith bateu a cabeça naquele acidente e perdeu a consciência. Seres extra-terrestres aproveitaram esse momento para apoderar-se de seu corpo, e assim ela se transformou de dona de casa e rancheira pacata em uma criatura monstruosa que gosta de organizar festas, e tudo diante dos olhos atónitos de Emily. Estou surpresa por ninguém ter compreendido isso antes.
— Meu Deus... Lembre-me de não deixá-la sozinha com minha avó.
— Certo.
Harry riu e balançou a cabeça.
— Estamos brincando, mas há realmente algo de estranho no fato de Meredith não ter perguntado sobre a artrite de minha avó. Ela tem quase noventa anos e é ágil como uma jovem de vinte, e nunca teve artrite. Por isso a história transformou-se em uma espécie de piada familiar. O único que nunca começa uma conversa com vovó perguntando sobre sua artrite é Jason, porque ele é médico, e minha avó diz ter adotado a política de nunca falar sobre sua saúde com um médico.
Hermione riu, balançou a cabeça e esvaziou o copo novamente, percebendo que havia bebido depressa demais. Sentia a cabeça leve e os músculos relaxados.
— Vai à festa no rancho, não?
— Só se você for comigo — Harry respondeu. — Não quer conhecer minha avó?! Meus pais estarão lá, e Jason... se pudermos arrancá-lo do hospital.
— Quer mesmo aparecer no rancho acompanhado por uma Granger?
— Não havia pensado nisso, mas, agora que mencionou essa questão, admito que prefiro comparecer ao aniversário de tio Joe acompanhado por Hermione Potter. Não por você ser uma Granger, mas porque a amo e quero me casar com você.
Silêncio.
Hermione o encarava boquiaberta e chocada.
Harry esperou paciente, certo de que ela superaria a surpresa e acabaria reagindo de uma forma ou de outra.
— Você... me ama? — ela perguntou com um fio de voz, tremendo como se um vento gelado houvesse invadido o aposento. — Tem certeza do que está dizendo, Harry?
— Estou apaixonado por você desde o dia em que entrou em meu escritório e voltou a fazer parte de minha vida. Nessas duas semanas, compreendi que queria mais do que uma simples e estúpida vingança. Esperei até agora para falar sobre meu amor porque não queria assustá-la ou precipitar os fatos. Acha que esperei demais, Hermione? Acredita no que sinto por você?
— Oh, sim, Harry! Tenho de acreditar, porque também o amo muito. Acho que sempre o amei.
Ele se levantou para tomá-la nos braços. Enquanto a beijava, Harry compreendeu que não havia mais nada entre eles. Nem o passado, nem Annette, nem Sam, nem mesmo o futuro. Havia apenas o presente, o momento, e ela se entregava sem reservas.
Naquela noite dormiram juntos no quarto dele, na cama de Harry. Apesar de inexperiente, Hermione correspondeu à cada carícia com a ânsia de uma mulher apaixonada, incendiando-o com seu desejo. Não havia medo, hesitação ou dúvida. Ela o queria tanto quanto Harry a desejava, e nada era mais importante do que buscar a satisfação para esse anseio. Harry a amava. Isso era tudo que importava. Não precisava de nenhuma outra garantia. O amor era a única promessa que queria. A promessa de um final feliz que duraria para sempre.
— Para sempre, Harry...
— Para sempre, Hermione.
Harry acordou e olhou para o relógio digital ao lado da cama. Eram oito horas da manhã. Passara a noite com Hermione, conversando e fazendo amor, e já haviam decidido que se casariam o mais depressa possível, talvez depois da viagem a Reno.
A viagem! Fizera reservas para o vôo do meio-dia. Como pudera esquecer algo tão importante?
Levantando-se com cuidado para não acordar Hermione, ele pegou as roupas no armário e seguiu para o banheiro. Havia preparado uma valise na noite anterior, e se ela não tivesse tempo para fazer a mala, comprariam tudo que fosse necessário em Reno. Compraria o mundo, se ela o quisesse.
A beleza de Hermione residia justamente no fato de ela não querer o mundo. Ela o queria,.E o amava.
Depois de uma ducha rápida, ele se debruçou sobre a cama e beijou-a no rosto.
— Hermione? Sra. Potter, é hora de despertar.
Olhos castanhos e confusos estudaram seu rosto. Depois de um instante ela se virou e sorriu sonolenta.
— Sra. Potter... Acho que posso me acostumar com isso.
— Espero que sim, porque vai usar esse nome pelos próximos cinquenta anos, no mínimo. E agora, se puder tomar banho e vestir-se, temos de ir para o aeroporto.
— Que horas são?
— Oito e meia.
— Harry! Por que não me acordou antes? Ainda não fiz a mala, preciso tomar banho, escolher uma roupa, lavar os cabelos e secá-los e...
— Pare de resmungar e saia dessa cama, mulher, ou nunca chegaremos a tempo de embarcar!
Rindo, ela correu para o banheiro e trancou a porta.
Uma hora mais tarde, Harry estava na cozinha lavando os pratos da noite anterior, quando a campainha soou. O som do chuveiro no segundo andar cessou no instante em que ele abriu a porta.
— Bom dia, Harry.
Annette Granger O'Meara entrou antes que ele pudesse bater a porta em seu rosto sorridente.
Pequena e curvilínea, ela havia conquistado o coração do jovem Potter, mas agora, tudo que Harry queria era chutá-la para fora e nunca mais vê-la.
— Creio que temos um assunto por terminar — ela disse, caminhando para a sala e olhando em volta. — Ou acha que acreditei no que disse ontem? Insinuou um envolvimento com minha irmã, mas não conseguiu despertar meu ciúme. Quero dizer, um homem como você, atraído por Hermione... Francamente! Seria ridículo.
— Saia daqui, Annette. Por favor, suma desta casa. Não quero que Hermione a veja aqui.
— Então ela está aqui? Papai me contou, mas não quis acreditar. Oh, Harry, isso é quase doente! Não pode ter a mulher que queria, e agora está dormindo com a segunda opção? É mais que doente! É nojento! Não foi suficiente ter magoado meu pai? Tinha de me atingir também? Você me deve desculpas!
— Sabe de uma coisa? — ele perguntou, dirigindo-se ao escritório para recolher a caixa de pizza e a garrafa de vinho. — Talvez esteja certa. Eu lhe devo algo, mas não é um pedido de desculpas. O que você merece é minha gratidão por ter me mostrado, há seis anos e agora, que fiz a escolha certa. Você é uma pessoa detestável, Annette. Sam pode ter contribuído para isso, mas agora é uma mulher adulta, e continua sendo detestável. A culpa é sua. E a perda é maior também, porque houve um tempo em que Hermione a amou de verdade. Mas ela não cometerá o mesmo erro novamente.
— Estou tremendo de medo, querido — Annette respondeu com sarcasmo. Ela o seguira e jogara a bolsa sobre o sofá, notando a caixa de pizza e a garrafa vazia. — O que é isso? Sobras do jantar de comemoração por ter humilhado meu pai? A cena da grande sedução? Ou as duas coisas?
— Já chega, Annette. — Estava prestes a jogá-la para fora de sua casa, e não hesitaria em fazê-lo, se fosse necessário. Não queria que Hermione a visse ali. Não queria que sua doce Hermione fosse submetida à língua ferina e aos comentários ofensivos daquela mulher mesquinha e amargurada.
— Não irei a lugar nenhum antes de ver minha irmã. — Ela se sentou no sofá, cruzou as pernas e sorriu. — Devo preveni-la sobre você. Porque a está usando, Harry, como a usou para obter informações sobre os negócios de meu pai. Depois a escondeu de nós para que não pudéssemos explicar a situação.
— Acho que foram muito claros em suas explicações. — Harry pegou a embalagem de pizza e levo-a para a cozinha. — A propósito, o que aconteceu com seu olho? Isso é um hematoma?
Felizmente era rápido, ou o copo o teria atingido antes que pudesse passar pela porta. Jogaria os restos de comida no lixo, e se Annette não houvesse partido quando retornasse ao escritório, ele mesmo a poria para fora.
Mas, quando voltou ao escritório, Harry encontrou-a parada diante do espelho sobre a lareira. O estojo azul que estivera oculto pela caixa de pizza permanecia aberto sobre a mesa, e o colar de safiras e diamantes repousava no pescoço pálido e gracioso.
Pior, Hermione estava parada na porta, olhando para a irmã com o rosto tão pálido, que Harry temeu vê-la perder os sentidos. Ele se aproximou e tomou-a nos braços.
— Tudo bem, Hermione. Já chamei os exterminadores. Ela irá embora.
— Ora, ora, a gangue reunida! — Annette exclamou com a ironia costumeira. — Vejo que tive sorte. Estas pedras não são verdadeiras, são? Ia dar um colar falso a Hermione? Depois de seduzi-la com falsas promessas? É hilário!
Harry olhou para Annette, uma mulher cujos olhos violeta deviam ser realçados pelas pedras do colar, sempre tão brilhantes dentro do estojo. No entanto, a safira central perdera o brilho e adquirira uma tonalidade escura em contraste com a pele pálida de seu pescoço. A maquiagem sobre o olho roxo era exagerada e ineficiente, como se ela a houvesse aplicado no escuro.
Annette tirou o colar, pegou a bolsa e jogou a jóia na mão de Harry a caminho da porta, desprezando-a como se fosse um objeto sem valor. Antes de sair, ela parou diante de Hermione.
— Ele foi meu primeiro. Lembre-se disso.
— Ele nunca foi seu, Annette — Hermione respondeu com tom calmo e equilibrado. — As pessoas não pertencem a outras, nem podem ser trocadas ou negociadas. E ninguém deve nada a ninguém. O que recebemos de alguém é a medida exata daquilo que oferecemos. Harry me ofereceu amor, e eu dou a ele o meu amor. Sem cobranças, sem condições, sem esperar qualquer coisa em troca. E Annette? Sinto muito por você, porque jamais poderá entender os fatos mais importantes da vida.
Em silêncio, Harry viu Annette Granger O'Meara sair de sua casa de cabeça erguida, fingindo uma dignidade que nunca tivera.
Hermione respirou fundo. Depois sorriu e beijou-o no queixo.
— Podemos ir?
— Ainda não. — Ele exibiu o colar. A luz que penetrava pela janela arrancava um brilho fantástico das pedras. — Quero que experimente isto.
Ela recuou assustada.
— Oh, não! Essa coisa me assusta, Harry!
— As pedras ficaram horríveis nela, não? Ou melhor, Annette ficou horrível com as pedras no pescoço. É interessante. Agora acredito na velha lenda. E você?
— Vamos perder o avião.
— Está com medo de um simples colar?
— Eu... vim ao escritório algumas vezes, enquanto você dormia, para admirá-lo. Mas nunca tive coragem de experimentá-lo. E se as pedras perderem o brilho em meu pescoço? O que faremos?
— Não sei. Podemos enterrá-lo sob as roseiras, talvez. Mas, por alguma razão, agora que acredito na lenda, duvido que o colar possa perder o brilho em seu pescoço. Pelo contrário. Ele ficará ainda mais lindo e fascinante.
— Está apostando alto demais, Harry. Mas, se insiste... — ela cedeu. — Estou mesmo cansada de pensar nessa jóia. —Virando-se de costas, levantou os cabelos para que ele pudesse fechar a gargantilha.
Harry pôs o colar no pescoço de Hermione e, hesitante, levou-a para perto da lareira, para a frente do espelho.
— Lindo... — murmurou encantado ao ver o reflexo. — Absolutamente lindo!
Viam a mesma coisa, sem dúvida. A imagem dos dois refletida pelo espelho. As mãos dele sobre seus ombros. O amor iluminando seus olhos. A safira de um azul tão intenso que era quase impossível fitá-la por mais do que alguns segundos, tal a força de seu brilho.
— Harry... — ela murmurou aturdida.
— Amo você, Hermione. Nunca precisei do colar para ter certeza de que havia escolhido a mulher perfeita. Sempre soube que, com você, eu seria o mais feliz dos homens.
— Mas é bom poder contar com uma prova disso, não? — Ela se virou para abraçá-lo. — Oh, Harry, como eu o amo!
Felizmente, havia um vôo noturno para Reno. Lorraine fez as reservas para o casal e, sozinha no escritório, congratulou-se por ter identificado a esposa ideal para o sr. Potter desde o início. Caso contrário, jamais teria permitido que ela entrasse naquela sala...
FIM
Obs:Oiiii pessoal!!!!Aqui está a última parte do meu presente de natal para vocês!!!Espero que tenham curtido a fic como eu curti em adaptá-la!!!!Bjux!!!!Adoro vocês!!!
Obs2: Gostaria de explicar à Sophie Lauren Potter que a história de "De solteirão à papai" gira em torno da relação do Harry e da Hermione, e que os fatos expostos lá são apenas para dar continuidade à uma, quem sabe, futura história. Obrigada pelo comentario e parabéns pelo aniversário!!!!
OBS3: QUERO AVISAR A TODOS QUE NA SEXTA EU ESTOU INDO PARA A PRAIA PARA COMEMORAR O FINAL DE ANO LÁ, POR ISSO SÓ VOU PODER POSTAR FIC NOVA E ATUALIZAR "SEQÜESTRO DE AMOR" QUANDO EU VOLTAR, OU SEJA DIA 7/01/2008. ESPERO QUE TODOS TENHAM UM MARAVILHOSO ANO NOVO E QUE 2008 SEJA REPLETO DE REALIZAÇÕES!!!!BJUX!!!ADORO VOCÊS!!!!
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