Once... (p. II)



continuação...


Hermione entrou no seu quarto ainda respirando forte, trancou a porta, com medo que todos na casa ouvissem seu coração, e seus pensamentos. Levou a mão na testa, não era aquilo que sempre desejara? Sua cabeça latejava fortemente. Era como se uma avalanche de imagens e pensamentos voltassem a sua cabeça de uma só vez. Suas pernas tremiam. Agora se lembrava de tudo. Fechou os olhos e viu sua própria vida como se fosse um filme em alta velocidade, mas o pior disso tudo não eram as memórias antigas voltarem, era a sua memória mais nova. Passou as mãos nos lábios. Ainda sentia o gosto dele, sentia o calor que emanava dele como se ainda estivesse lá. Por que ela estava tão perturbada? Não era isso que queria? Estava tão confusa. Mas por que Harry a beijara? Deitou-se em sua cama sentindo relaxar a cabeça. Não sabia o que era pior, continuar sem lembranças ou não conseguir parar de pensar na sua última lembrança. Harry não estava agindo em sã consciência, Hermione sabia que ele nunca cometeria uma coisa dessas, mas ele tinha se mostrado tão sincero. “Hermione você não sabe o que está dizendo! Ele está tão confuso quanto você”. Ela não entedia sobre seus sentimentos, e isso estava assustando-a. Sempre controlara seus sentimentos muito bem. Pela primeira vez estava confusa sobre seus próprios sentimentos. Temia que Harry tivesse descoberto o quanto ela gostava dele, e temia ainda mais perder sua amizade. Não deveria ter correspondido ao beijo. Mas quem havia começado o beijo não era ele? Por que Hermione tinha impressão que Harry estava muito mais confuso que ela própria? Por que ela sentia tanta vontade de chorar por uma coisa que ela queria que tivesse acontecido há muito tempo? E porque ela sentia que a Hermione sem memórias ainda a atormentava? Sentiu-se completamente inútil com suas perguntas sem respostas. Era a primeira vez que ela se via sem respostas, e a sensação era que seu cérebro parecia pesar cada vez mais.

Toc toc.

As batidas em sua porta assustaram-na. Se levantou vagarosamente. Por um momento rápido antes de abrir a porta imaginou que fosse Harry.

- Posso entrar? – perguntou Rony, ancioso. Ela assentiu com a cabeça. Quando o ruivo passou por ela observou-a atentamente. – Está meio pálida. – disse ele.

- Eu... Eu me lembro Rony. De tudo – Rony deixou o queixo cair. Hermione preferiu falar disso do que de Harry.

- Isso é maravilhoso Mione! – disse, agora a abraçando. Ele parecia realmente contente. Ela apenas sorriu de volta, agora observando-o melhor. – Pelo menos uma notícia boa em meio a tantas ruins não? – Hermione assentiu a cabeça. Estranhou o fato dele não perguntar como que ela conseguira recuperar a memória.

- O que você veio me dizer Rony? – o ruivo se agitou um pouco.

- Bem... – balbuciou – Hermione, eu não quero que você fique chateada, mas... Eu vi você e Harry. – a morena ficou quieta diante Rony. – Não era minha intenção. – apressou-se ele. Hermione continuou em silêncio. O que poderia dizer? Ficaram em silêncio durante alguns segundos. Hermione, você sabe que ele não gosta de você. – disse ele por fim, baixando os olhos. Hermione esperava por tudo menos por essa frase. – Digo, não dessa forma. Você ainda se lembra da nossa conversa antes daquilo tudo ter acontecido. – Hermione piscou os olhos várias vezes. Claro que se lembrava. – Ele está confuso, por isso o beijo. Eu já havia percebido isso antes. E eu ouvi quando você perguntou a ele se eram namorados. Ele realmente está extremamente confuso. Eu sei que você deve estar com alguma esperança, mas eu quero ajudar vocês dois. – disse ele, firme nas palavras. Hermione sabia que ele estava agindo como amigo, se ela estivesse no lugar dele faria o mesmo. Mas não podia negar o quão mal se sentia ao ouvir essas palavras. Ela já sabia de tudo isso, mas ouvir Rony falar era mil vezes pior. Ela olhou triste para ele.

- Eu sei. – disse ela, e passou as mãos no cabelo um sinal de desespero. – Eu daria tudo para enfrentar os comensais de novo. – disse ela fechando os olhos.

- Você tem que falar com ele. – disse Rony.

- Eu sei, Rony... Eu sei. – disse ela com impaciência, e então respirou forte. – Mas o que eu vou dizer? – perguntou mais pra ela do que pra Rony. Ele não soube lhe responder. Ficaram mais um tempo em silêncio. Ela tinha tanta coisa em sua cabeça que começava a sentir novas tonturas, só que bem mais leves. – Eu vou esperar. Vou contar a ele que eu recuperei a memória. E ver como ele reage. – Rony continuou quieto, mas assentiu com a cabeça. – Rony... Eu queria ficar sozinha. Por favor. – pediu ela.

- Ah... Tudo bem. – disse ele, já saindo do quarto, parou na porta e olhou pra ela. – Eu realmente nunca o vi tão confuso. – e saiu. Hermione fechou os olhos, cansada.

Harry subiu as escadas para seu quarto, mesmo depois de uma meia hora, abobado. Ainda sentia Hermione em seus braços, sentia os suspiros dela, e não conseguia ter a respiração normal novamente. Aquela era sua melhor amiga, não era como as outras que tinha beijado nesses últimos cinco anos. Entrou em seu quarto e fechou a porta devagar, deveria estar completamente...

- Louco! - Rony estava em seu quarto e suas orelhas vermelhas não poderiam falar melhor. – V-você ficou louco?! – perguntou ele, com a voz fraca. – Tem idéia de aquela é Hermione? A nossa Hermione?

- O que... Como que...? – começou Harry, mas Rony foi mais rápido.

- Eu estava entrando na sala pra te perguntar se tinha alguma coisa planejada, porque. Mas você não estava exatamente preocupado com isso, não? Quando eu vi... Não sabia o que fazer e sai de lá. – explicou ele. - Será que você perdeu a memória também de que Hermione é quase nossa irmã? Você acha certo confundir ela desse jeito? – perguntou ele. Harry não respondeu nada. – A não ser que você também esteja se confundindo. – concluiu Rony. – O que você vai fazer quando a verdadeira Hermione recuperar a memória? - Rony tinha cruzado os braços, e parecia decidido a continuar. – A real aqui é: Você ainda sentirá do mesmo modo quando Hermione recuperar a memória? – Rony não esperou Harry responder, simplesmente deu as costas fechando a porta com um estalo e deixou um Harry culpado e confuso para trás. E ambos sabiam que Rony, pela primeira vez, estava certo.

- SEUS IMUNDOS! IMPRESTÁVEIS! OLHA O QUE FIZERAM COM A MINHA CASA! MINHA TÃO NOBRE CASA!

- SILENCIO! – gritou Harry para o quadro, descendo energicamente as escadas. Abriu a porta deixando entrar uma Tonks tão energética quanto.

- Sabemos onde ela está! – Harry piscou duas vezes antes de dar um grito de alegria. – Mas não vai ser fácil! – ela disse tirando o casaco, mas ainda sorrindo.

- E alguma coisa já foi fácil? – o moreno também estava sorrindo. – Mas como conseguiram descobrir?

- Já sabíamos que você-sabe-quem estava rondando Hogwarts. Mandamos uns três aurores pra lá. Sabe, o Grafers, Style e aquele carinha novo lá. – Harry assentiu com a cabeça. Já os tinha conhecido. – Hospedaram-se em Hogsmeade no momento em que Lupin falou com eles. Conseguiram localizar pequenos efeitos de magia ali por perto e foram seguindo. Acabaram dando em um precipício, e não conseguiram aparatar lá embaixo de jeito nenhum, mas veja só que surpresa. Quando voltaram, passaram no Javali e encontraram um senhor muito simpático que disse ter uma casa, há muito tempo atrás, logo lá. Embaixo do precipício, e sabia bem o caminho pra descer tudo aquilo, sem magia. Foram imediatamente para o local. Quando chegaram lá perto, não viram nada além da água que passava. Foi então que conseguiram enxergar um buraco dentro da água. Se esconderam durante meia hora e viram alguém chegar e nadar até o buraco, não conseguiram ouvir as palavras que a pessoa disse, mas viram-no ser sugado pela água. Ficaram mais o fim da noite ali escondidos, e viram mais uma pessoa emergir do buraco. Estuporaram-no e levaram ele ao hotel onde estavam hospedados. Deram um veritasserum pra ele e informou tudo. De bandeja ainda sabemos o esconderijo de Voldemort. Não por muito tempo, lógico. Quando perceber que o servinho dele não volta, vai saber de tudo. – terminou Tonks. – Pode me oferecer algo pra beber Harry? Lupin não me deixou nem respirar, me acordou e disse pra vir correndo pra cá. – os dois foram pra cozinha. Os elfos que estavam ainda com cara de sono começaram a servir diferentes tipos de bebidas e comidas a Tonks.

- Isso quer dizer que temos que ir pra lá o mais rápido possível. Ele vai mudar de esconderijo, mas não pode ser muito longe dali. Está tão obcecado por Hogwarts. Finalmente o pegamos! – Harry deu um soco na própria mão, estava sorrindo.

- Vocês podem se hospedar no Javali, quando eu saí de casa, Lupin estava falando com Alberfort. – ela comeu um biscoito e sentou-se na mesa. – Cadê Rony e Hermione?

- Dormindo ainda. – respondeu Harry, sentindo uma reviravolta em seu estômago.

- Não é pra menos, ainda são cinco e meia. – disse Tonks olhando para o relógio. Não demorou mais do que meia hora e Rony chegou na cozinha.

- Bom dia. – disse Tonks, Rony meramente balançou a cabeça. Ela percebeu o clima se tornar tenso, mas nada mencionou. Harry achava infantilidade Rony estar tratando-o tão friamente, mas se ele queria bancar a criança, Harry não ia da o braço a torcer. Tonks contou a Rony sobre Gina e ele ficou tão feliz que parou de ser frio com Harry, para alívio de Tonks.

Hermione acordou assustada com os gritos da Sra. Black, e ia começar a se levantar quando ouviu passos pela escada e logo após a voz de Harry dizendo silêncio. Ela escutou ao longe a voz de alguém, depois ouviu murmúrios alegres de Harry. Suspirou levemente e desistiu de se levantar. Saberia se algo de ruim tivesse acontecido. Voltou a se deitar, e ouviu as vozes ficarem cada vez mais distantes. Tentou voltar a dormir, mas sua cabeça parecia pesada demais. Pensou em descer, mas sabia que encontraria Harry, e ela não queria, pelo menos ainda, encará-lo. Ficou deitada até começar a clarear, lentamente foi se trocando, uma hora ia ter que descer. Só queria que sua cabeça tivesse amenizado um pouco a dor. Abriu a porta do quarto e ouviu vozes na cozinha, uma delas era de Harry, o estômago dela se contraiu, mas ela não soube se foi por ele, ou pela tontura que sentia. Desceu um degrau e teve que se segurar na parede pra não cair, desceu outro e sua vista começou a escurecer, Hermione tentou manter controle, mas suas pernas não obedeciam, olhou para baixo e a escada pareceu torta e mais alta. Desceu mais um degrau e a última coisa que conseguiu ver foi o quadro da Sra. Black, gritando em silêncio.

- Afastem-se! – Hermione ouviu vozes ao longe, e foi abrindo os olhos vagarosamente. – Hermione! Hermione! – ela ouviu as vozes ficarem mais próximas. Abriu completamente os olhos e viu um Harry agachado sobre ela. – Graças a Merlim! Está se sentindo bem? – perguntou ele, preocupado. Hermione sentou-se no chão e percebeu que não estava mais na casa dos Black. Voltara naquele lugar. Olhou em volta, enquanto Harry ajudava-a a se levantar, várias pessoas desconhecidas olhavam pra ela, formando um círculo. Percebeu que mesmo com aquelas roupas antigas e pesadas, as pessoas estavam muito bem arrumadas.

- Hermione! – chamou uma voz no meio da multidão. Draco tentava passar entre as pessoas, seu rosto afogueado. – Hermione, o que aconteceu? Me falaram que você tinha caído da escada! – e apontou pra grande escadaria que havia atrás dela.

- Ela já está melhor, obrigado! – respondeu Harry, pegando no braço de Hermione. Outra voz se fez alta na multidão.

- Mi! Mione! – Hermione reconheceu com a voz de Gina, logo viu os cabelos longos e vermelhos saírem da multidão. Rony a acompanhava. – Oh! Ainda bem! Estávamos preocupados! Não a víamos desde que o Sr. Malfoy e seu pai a levaram para o sótão.

- Não... masMas eu não me lembro disso... – começou ela confusa.

- É claro que não se lembra! – exclamou Harry, olhando para Draco furioso. – Aposto que você também estava junto! – disse ele, metendo o dedo em seu peito. Draco o encarou com desprezo.

- Do que você tá falando, idiota? – mas seu rosto ficou rosado.

- Você sabe muito bem! Essas faltas de memória dela, os desmaios, as alucinações que ela anda tendo! Eu descobri o que querem fazer! – Harry falava com verocidade, Draco pareceu absolutamente consternado. A multidão começou a cochichar. – VOCÊS ACHAM QUE EU LIGO PARA O QUE PENSAM? – gritou ele com a multidão. Todos se afastaram assustados. – FORA DAQUI! A FESTA ACABOU! – mas ninguém se moveu. – FORAAA! – berrou Harry, completamente enraivecido, as pessoas lentamente foram sumindo. – Vocês dois, me sigam. – ordenou Harry, pegando o braço de Hermione e subindo as escadas. Draco os seguiu.

- Não era nenhum segredo! Se você descobriu o que andávamos fazendo, descobriu que você também está incluído! Como nós! – falou Draco, em voz alta. Eles chegaram em um corredor iluminado e foram seguindo até o fim.

- Se não era segredo pra que todo mistério? – foi a vez de Harry falar em voz alta.

- Tínhamos que ter certeza! Certeza de que éramos nós! E agora que temos tudo pode mudar! Você sabe que isso pode ajudar tantas pessoas! – Draco estava com uma voz persuasiva. Harry parou no meio do corredor e se virou para Draco.

- Acha mesmo que essa historinha de ‘salvar o mundo’ vai me convencer? Vai ter que tentar melhor. – respondeu ele, Draco agora revirando os olhos. – Acha que eu não sei que você está interessado muito mais no que pode receber do que ganhar? – o moreno voltou a andar.

- Se você não fosse tão estúpido e egoísta perceberia que isso só nos fará bem! – Draco pegou no braço de Harry forçando-o a encarar.

- Bem? Realmente... – Harry fingiu estar pensando. – Hermione parece mesmo mais saudável! – E voltou a andar, Draco agora ficou em sua frente, impedindo de chegar à última porta.

- Já disse que precisávamos testar! E agora podemos realmente concluir o que... – mas Harry o interrompeu.

- Esqueça! Terão que me matar antes que eu aceite fazer parte dessa babaquice. – Harry empurrou Draco da sua frente, fazendo o garoto trombar com a parede fortemente. – E eu sei muito bem que para funcionar precisa de todos nós! – Harry abriu a última e todos entraram, era mais um aposento cheio de poltronas e uma lareira no fundo. Tudo muito simples em comparação com a casa. Draco também entrou. – Será que eu vou ter que apelar pra você sair daqui? – Hermione viu Harry puxar a varinha e empunhá-la contra Draco, este saiu inconformado da sala. Harry fechou a porta com estrondo.

- Agora será que dá pra explicar essa maluquice?! – perguntou Rony, sentando-se em uma das poltronas. Harry suspirou e olhou para as duas.

- Acho melhor mesmo nos sentarmos. – Harry sentou-se defronte a todos. – Na verdade eu não sei nem por onde começar. – ele passou a mão pelos cabelos rebeldes. – Vocês se lembram quando Hermione sumiu por uma semana e o pai dela disse que ela tinha tido uma gripe forte e teve que ficar de cama no quarto, certo? – todos assentiram a cabeça, exceto, é claro, Hermione. – Bem, eu achei muito estranho toda essa história, porque na época eu subia na sacada de Hermione e sempre via a cama vazia.

- Pra que você subia até o quarto dela? – interrompeu Rony, Harry corou e continuou a falar.

- Não faz diferença. – disse rápido. – Continuando, depois disso Hermione começou a passar muitas semanas desaparecida e o Sr. Willians dava sempre a mesma resposta. De que estava doente. Acontece que quando eu perguntava a ela, sempre dizia que não se lembrava de nada. Foi ai que eu comecei a perceber os encontros estranhos e inoportunos dele e do Malfoy. Comecei a segui-los, usava fantasias e capas, e eles nunca perceberam. No começo, o que diziam era completamente confuso. Falavam sobre quatro pessoas, depois sobre a natureza e uma história que acontecera cinco mil anos atrás. Quando eu comecei a entender a conversa comecei a pesquisar, como você faria. – e indicou Hermione com a cabeça. – Em livros. E finalmente descobri do que tanto planejavam, e o porque de Hermione desaparecer durante semanas e não se lembrar de nada.

- E o que era? – perguntou Gina, agora um pouco pálida.

- É um fato, que ocorreu a bem mais de cinco mil anos atrás. A terra estava sendo devastada por um tipo magia negra. Uma magia muito poderosa mesmo. Estavam sendo causadas por uma bruxa, que na verdade ninguém descobriu muito sobre ela.

- É mais ou menos o que está acontecendo agora não? Quer dizer, a terra não está sendo devastada e que está causando não é uma bruxa. Mas aquela organização maluca que só quer que todos aqueles trouxas desapareçam. – disse Gina, com a testa franzida.

- É bem, na verdade não chega a ser. Essa organização não chega aos pés dessa bruxa. E além do mais, estamos em 425, a maioria até gostam de trouxas. Somos mais adiantados. – respondeu Harry e Hermione quase desmaiou novamente. “Estamos em 425?”, pensou, assustada. – E essa bruxa não queria acabar com os trouxas, e sim com todos nós. Ninguém soube o real motivo dela querer acabar com a Terra, mas o ela estava conseguindo. – continuou Harry, se perceber a palidez de Hermione. – Foi ai que a natureza arranjou um jeito de se proteger, e proteger a humanidade. Com os quatro elementos da Terra, a bruxa não poderia ir contra.

- Quatro elementos? – estranhou Rony. Gina revirou os olhos.

- Isso que dá não ler os livros que mamãe manda! Os quatro elementos são fogo, terra, água, e ar. Agora deixe Harry continuar. – Rony mostrou a língua para Gina assim que ela olhou para Harry.

- A natureza então criou uma maneira de representar o poder desses quatro elementos. Fez com que todos os poderes que os elementos tinham fossem amarzenados em um local seguro e que pudessem ser utilizados contra a magia, sem que se destruíssem. E pudesse também ser utilizado pelos homens, a qualquer hora, que eram os que mais precisavam. Nada foi mais óbvio do que distribuir esses poderes para quatro pessoas. E não eram pessoas de grande nome, ou grande coragem, ou qualquer coisa especial. Podia ser em qualquer pessoa, com uma só condição. Essas quatro pessoas teriam que ser ligadas eternamente. Nenhuma poderia viver sem a outra. – Harry suspira. – Quando essas quatro pessoas se juntassem, teriam um poder tão grande que poderia ou destruir, ou criar qualquer coisa. Teriam força para qualquer coisa.

- E é isso que os pais de Draco e Hermione estão atrás! Eles querem dominar esse poder! – disse Rony conclusivamente. Harry assentiu com a cabeça.

- Mas o problema é... Esses quatro elementos, somos nós. – Gina levou as mãos á boca, Hermione sequer conseguia se movimentar, Rony, porém foi o que sorriu.

- Problema?! Eu não vejo problema algum! Somos o mais há de poderoso na Terra! Não temos nenhum problema. – disse ele se levantando feliz.

- Deixa de ser estúpido! Não vê o que está acontecendo a Hermione! Isso pode ser mais perigoso do que parece. – disse Harry, sentado. – E eu ainda não terminei. – Rony parecia um balão que acabara de estourar. Sentou-se vagarosamente. Harry esperou ele se sentar pra continuar a falar. – Naquele tempo a primeira coisa que fizeram foi juntar os quatro elementos e utilizar desse poder contra a bruxa. Nada aconteceu. A bruxa continuou forte e isso contribui para querer destruir mais rápido. A natureza então percebeu que faltava uma única coisa, e que só nós tínhamos, uma coisa que poderia ser bem maior que esses quatro elementos. Então criou o quinto elemento. Mais forte do que qualquer coisa, mais poderosa que qualquer elemento. E os outros elementos dependem exclusivamente dele. Sem ele os quatro elementos não passam de fogo, água, ar e terra sozinhos. Depois que foi criado esse quinto elemento que conseguiram derrotar a bruxa. – terminou Harry, Hermione e Gina completamente concentradas nele. Rony porém voltou a sorrir.

- Ótimo! Agora só temos que procurar esse quinto elemento, nos unir e pronto! Não deve estar muito longe de nós, temos que viver todos juntos, se somos esses elementos. – disse ele, voltando a se levantar.

- E você pretende fazer o que? Perguntar por pessoa a pessoa que é a gente gosta se é o quinto elemento? – disse Gina sarcasticamente.

- Na verdade... – interrompeu Harry. - Não é necessariamente uma pessoa que a gente goste, e sim uma que nós tenhamos uma ligação pelo resto da vida. – o rosto de Harry tornou-se tenso novamente. – E quem mais, mesmo sem querer tem uma ligação com a gente pelo resto da vida? – todos o olharam sem responder nada, até que Hermione soltou uma exclamação.

- Draco Malfoy! – disse ela, com a cabeça voltando a doer. Harry assentiu pra ela, enquanto Gina se empalidecia, e Rony deixava o rosto cair. Um barulho na porta os assustou e Hermione levantou assustada, no mesmo momento que levantou da poltrona sua cabeça voltou a rodar e ela fechou os olhos. Quando os reabriu já não estava mais lá.





Okay, aqui não teve os cinco comentários, mas como eu já atualizei no fanfiction.net então não faz sentido não atualizar aqui também! ;)
Quero começar pedindo desculpas pelo enorme capitulo. Eu pensei em dividi-lo em dois, já que aqui no meu word deu 15 páginas e eu queria fazer 6 paginas por capitulo. Mas achei que um ficaria romântico demais e outro ia perder o sentindo sem o romance junto. Então considerem dois capitulos!
Agora eu quero agradecer o apoio de vocês, que realmente é muito importante pra mim (discurso de ganhadora do oscar Framboesa, hahahaha) Mas é sério, eu pensei em desistir dessa fic se não houvesse comentários.



Poly Figueiredo : Obrigada mesmo Poly!
Nick Granger Potter : Acho que esse capitulo deu pra explicar um pouco sobre o que anda acontecendo com a Hermione não? Hmm, é, o Harry é tapado mesmo, mas nesse capitulo até que ele da uma reagida né? Heheheh
sy_ : Tomara que vc também ache interessante esse capitulo! ;)



Acho que é isso. Espero que gostem desse capitulo imenso, e continuem acompanhando e comentando a fic. No outro capitulo é que a coisa começa a esquentar. Ahh e tem uma outra surpresinha também!

Obrigada gente! Nos vemos daqui a cem comentários! (a ambiciosa hahahha)
Nah, semana que vem, no sabado a meia-noite o novo capitulo estara aqui!
Beijões!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.