Estrela Cadente



Capitulo II - Estrela Cadente


Harry que esperava por qualquer pergunta menos essa congelou. E logo após sentiu que seu rosto ficava mais corado que o de Hermione, nunca imaginara se sentir constrangido dessa forma perto dela.
− Eu.. o q-que te faz pensar... Por que pergunta isso? – ele gaguejou sem conseguir encará-la.
− Hermione... Quer dizer, eu, parecia... e também... não. – ela desviou o rosto também, envergonhada. – Desculpe, eu confundi as coisas. – e voltou a olhar para Harry, que não conseguia mais olhar nos olhos dela. Mas afinal, da onde ela tirara isso? – Desculpa mesmo Harry.
− Não tem problema. – disse ele, ainda sem querer olhá-la nos olhos.
− Bem... De qualquer forma, obrigada Harry... Eu vou dormir agora, já deve estar quase amanhecendo. – disse ela se levantando. Ele se levantou também. Subiram juntos a escada, as paredes agora não tinha nada exceto o quadro antigo da mãe de Sirius que ninguém tinha conseguido retirar. Quando Harry entrou no seu quarto, fechou a porta e se encostou a ela. A voz de Hermione parecia ecoar ainda em sua cabeça e aquela pergunta por alguma razão perturbava sua mente. Por que ela perguntara aquilo? E porque ele se importava tanto com isso?

Na manhã seguinte Harry desceu encontrando quase todo mundo na cozinha já. Enquadrou o lugar com o olhar e encontrou Hermione ao lado da Gina com o álbum. Elas riam de alguma coisa. Hermione parecia rir sem nenhuma preocupação, o que fazia muito tempo que ele não via, o sorriso dela pareceu desfazer toda a perturbação que ele tivera na noite passada depois da pergunta dela. Sentou-se do lado de Rony.
− É tão bom ver ela feliz, não é? – disse Rony, enquanto a observava. Harry deu uma suspirada.
− Rony... Você continua apaixonado por ela, não é verdade? – ele foi direto ao assunto.
− Talvez continuasse antes de tudo acontecer. Mas agora... Eu não sei. – disse ele observando seu suco.
− Eu vejo a forma que você olha pra ela... Não é difícil perceber, não sei nem como ela ainda não percebeu. – Harry se servia de uma torrada.
− Sabe, eu também pensei que estivesse... Mas eu não sei. Você não sente que o mundo deu uma virada de pernas pro ar? – Rony parecia confuso.
− Eu sinto isso faz tempo. – exclamou Harry.
− Eu sei que sente... Mas agora que Hermione não se lembra de nada, não é ... Não sei como explicar. Só que é estranho ela olhar pra gente como se fôssemos apresentados pela primeira vez. É estranho não ver ela estudando do jeito que estudava antes, toda preocupada com a situação de Voldemort, e até mesmo estranho ela não brigar comigo. – desabafou ele. Harry sentia a mesma coisa. Só que preferiu concordar apenas. – E tudo aquilo que eu ainda sentia por ela parece que também virou ao contrário. Eu não sei, mas acho que daqui pra frente as coisas vão ficar mais estranhas ainda.
− Por que você acha isso? – Harry perguntou.
− Eu não sei, só sinto. – disse ele dando de ombros, ele voltou para seu café da manhã e não falou mais sobre isso.
− Gina, pode me ajudar aqui por favor? – disse a Sra. Weasley. Gina se sobressaltou. Harry teve a impressão que ela colocara alguma coisa no mingau que estava comendo. Hermione estava lendo um livro grande e parecia estar aérea, Harry olhou para a capa e deu um sorrisinho, o livro era Hogwarts: Uma História.
- Meninos, eu vou ao ministério agora. – disse Molly, nervosa enquanto esfregava as mãos. – Não espero demorar, mas se demorar não me esperem para o almoço.
− Aconteceu alguma coisa Sra. Weasley? – disse Harry preocupado.
− Não! – disse ela rápida. – Não se preocupe Harry. Não é nada demais. Só vou ajudar o Arthur em algumas coisas. – disse ela, ainda nervosa.
− Sra. Weasley, se algo aconteceu, eu preciso saber. – insistiu ele. A Sra. Weasley ainda não tinha se acostumado que os três tivessem na ordem e continuava os tratando como crianças, o que Rony vivia discutindo com ela.
− Não, de verdade Harry, não se preocupe. Já vou indo meninos. – E saiu da cozinha ainda com a expressão preocupada.
− Você sabe de alguma coisa Gina? – perguntou Harry, Gina sobresaltou-se novamente.
- Hã?
− Você sabe o que sua mãe foi fazer no ministério?
− Ah... Não. Ela não disse nada. – respondeu ela. Agora afastando o mingau da sua frente.
− Ah, posso comer Gina? – perguntou Hermione, que tinha fechado o livro. E agora pegava o mingau.
− Não! – disse Gina tirando o prato das mãos dela. Todo mundo parou olhando para ela. – Quero dizer, você é alérgica a mingau!
− Sou? – perguntou Hermione, curiosa.
− Ela é? – Harry e Rony perguntaram ao mesmo tempo.
− Claro que é! E vocês ainda se dizem amigos dela. – exclamou Gina. – Bom já que ninguém vai querer eu vou jogar fora.
− Ah espera ai, eu quero. – disse Rony.
− Não! – Mais um silêncio. – Você também é alérgico!
− Sou?
− Ele é? – Harry, Rony e Hermione perguntaram.
− Será que vou precisar levar vocês ao Sto. Mungus também? Parece que perderam a memória. – Harry deu uma risadinha da cara de Rony. Que agora parecia pensar se era realmente alérgico ou não. Harry percebeu logo que suas suspeitas de que Gina escondera algo dentro do mingau agora se concretizavam.
A Sra.Weasley não voltara para o almoço e os quatro resolveram sair para o Caldeirão, era hoje o dia que encontrariam com o irmão de Dumbledore, era mais cedo, mas ia aproveitar para comprar tudo que estivessem precisando no Beco. E ver se Hermione se lembrava também de alguma coisa. Eles passaram a tarde comprando alguns ingredientes para poções, algumas outras coisas que haviam acabado na casa e a maior parte do tempo ficaram na nova livraria que tinha aberto. A Floreios e Borrões fora totalmente destruída pelos Comensais. A nova livraria não era tão boa quanto a Floreios, mas o dono da loja era muito simpático e enquanto Hermione escolhia vários livros Harry conversava com ele, que ficara encantado de Harry Potter ter vindo á sua loja.O senhor lhe contara toda a história da sua vida, e contara também que estava simplesmente triste que Hogwarts tivesse fechado, ele tinha duas filhas, uma que quando Hogwarts fechara estava no sexto ano, e outra que esse ano iria entrar lá. A filha mais velha teve que fazer um curso para completar o ano. E a mais nova fora mandada a outra escola que Harry não conseguira entender bem, mas que era no Estados Unidos.
- A escola de lá é boa, tem um grande espaço, e os professores são excelentes, mas você sabe como são os americanos. É uma escola boa afinal, mas claro não chega nem perto de Hogwarts. Minha família inteira estudou lá. É uma pena terem fechado. – Harry assentiu. Por ele nunca teriam fechado a escola, mas depois da morte de Dumbledore, a escola não resistiu muito. A professora McGonagall tinha sido uma excelente diretora, mas os ataques à escola ficaram cada vez mais freqüentes e o ministro fechou. Muitos alunos tiveram que fazer um curso suplementar que o ministério oferecera, e outros que iriam entrar naquele ano foram mandados para outra escola. Quando o sol começou a se pôr e o horário que marcaram com Alberfort começou a chegar eles foram para o Caldeirão Furado pra beber um pouco de cerveja amanteigada.
− Hermione, você não acha que comprou livros demais? – perguntou Rony enquanto carregava algumas sacolas de Hermione.
− Na verdade não. Eu quero aprender tudo que eu perdi. – disse ela, carregando mais sacolas.
− Mas precisava comprar um exemplar de cada livro da loja? – disse Harry carregando o restante das sacolas.
- Ai gente como vocês são burros. – disse Gina tirando a varinha do bolso e fazendo todos os livros caberem dentro de uma só sacola.
− Hum... Esqueci desse feitiço. – disse Rony, surpreso.
− Você só não esquece a cabeça porque tá grudada Rony. – disse ela alisando Lizzie. Gina tinha comprado uma gatinha na loja de animais dando a desculpa de que Bichento estava muito sozinho, ela ainda era pequenina e estava assustada com todo o movimento do Caldeirão. Eles pediram quatro cervejas amanteigadas.
− Mas o que esse covarde está fazendo aqui? – vociferou Rony olhando para a porta. Era Draco Malfoy. Alguns no Caldeirão o olharam com ódio. Após ter fugido no dia da morte de Dumbledore, ele voltara ao ministério pedindo perdão e explicando tudo que acontecera. Ele ficara preso por dois anos em Azkaban. Agora servia ao Ministério fielmente, até tinha tentado entrar para o curso de auror, mas ninguém acreditava nele, e fora recusado veementemente. No mundo bruxo também ele ficara sozinho, já que ninguém perdoava a tentativa dele de matar Dumbledore. Harry era um deles, não só não perdoava como agora sentia um ódio ainda maior por ele. Draco também não perderá alguns velhos hábitos, como seu olhar de desprezo ou como olhava com grande ódio para Harry nas raras vezes que se encontravam. Eles resolveram ignorar a presença dele. Infelizmente eles estavam perto do bar e Draco fora direto pra lá.
− Quem é ele? – perguntou Hermione, um pouco alto demais. Draco olhou pra ela, com os olhos brilhando.
- Então é verdade o que disseram... – disse ele, se aproximando e apoiando a mão na mesa deles. – Você realmente perdeu a memória? – Rony se levantou na hora em que ele se aproximou.
− Mais um passo e você vai se arrepender Malfoy. – Rony era consideravelmente alto e depois de alguns anos ficara mais forte também. Draco era ligeiramente menor que ele.
− Eu não estava falando com você Weasley. – enfrentou ele.
− Não me provoca Malfoy. Pro seu bem, sai daqui. – Rony se avermelhara.
− Você não pode me expulsar daqui Weasley. – Draco continuou irredutível. – Mas não vou discutir com um... Deixa pra lá. Bom te ver Hermione... – encarando-a de um jeito estranho. – Espero que você recupere a memória logo. – ele deu um sorriso e foi em direção á saída.Rony sentou-se ainda avermelhado.
− Dá pra acreditar? – disse ele, nervoso.
− Nem em uma palavra. – respondeu Harry. - Ele parecia estar bastante interessado na memória de Hermione não? – disse pensativo.
− Tem alguma coisa diferente nele. Isso é certeza. – Gina disse olhando á sua volta. E colocando alguma coisa no bolso, tão discretamente que só Harry percebeu. Não era só Draco que parecia diferente.
− Afinal quem era ele? – perguntou Hermione pela segunda vez.
− Bem... Agente explica quando chegarmos em casa. – disse Harry. Ele deu uma olhada no relógio, oito e meia, o horário que tinham combinado com Alberfort era ás nove. Harry olhou nervosamente para Gina, ele não queria ser deseducado, mas ela não podia estar na conversa, o treinamento iria ser só para os três.
- Gina, cai fora, Alberfort vai chegar daqui a pouco. – disse Rony que tinha acabado de olhar para o relógio. Gina olhou feio para o irmão.
- Eu ia fazer isso Ronald, não precisava ser tão educado. – disse ela com azedume, mas se levantou, pegou sua única sacola que estava as coisas para Lizzie, e junto com a gata foi para o Beco novamente.
- Mas pra onde ela vai, as lojas já fecharam não? – perguntou Hermione.
- Para a loja dos meus irmãos... Lembra? Fred e Jorge? – disse ele, bebendo sua garrafa de cerveja amanteigada. Hermione assentiu com a cabeça.
Nove horas em ponto a porta do caldeirão se abre, como o lugar estava quase vazio, todos olharam para ver quem era. Alberfort lembrava a Dumbledore de certo modo, mas parecia ser mais brusco e mais novo. Ele procurou com o olhar os três e se encaminhou diretamente para a mesa.

– Eu não gostei dele. – disse Rony deitado na cama com os braços apoiando a cabeça e olhando para o teto.
– Ele parece saber de muitas coisas que nós não sabemos. – disse Harry vagamente, sentado no sofá ao canto.
– Mas também parece preferir não nos ensinarmos nada do que sabe. – Hermione estava sentada de fronte a Harry. Era meia-noite quando Alberfort fora embora. Harry despachou as sacolas de Hermione para a sede da Ordem e eles, para felicidade de Tom, resolveram passar o resto da noite lá mesmo. Gina passara no Caldeirão, pra avisar que ia embora por volta das dez e meia. Os três agora estavam no quarto de Harry.
– Também achei que ele preferia continuar no Javali enxugando copos do que com a gente. – assentiu Rony.
– Não achei nada disso. Ele é só um pouco... Rústico. – respondeu Harry. Os três ficaram silenciosos, enquanto Harry pensava em Alberfort e os encontros que teriam toda semana.
– O que vocês acham que ele vai nos ensinar? Quero dizer... Não tem muita coisa que nós não sabemos em questão de feitiços, defesa... E todo o resto. – Harry sentiu uma entoação de sarcasmo em Rony.
– Olha Rony, se você não quiser aprender nada com ele, ótimo! Eu acho que ele realmente tem algo escondido na manga, mas se você se acha melhor do que isso, fique a vontade de dessa vez usar a maldita bengala pro resto da vida. – retrucou Harry, Rony se avermelhara, mas não falou mais nada. Não que Harry pensasse que eles fossem burros, mas o que aconteceu com Hermione fez ele perceber que ainda não estavam prontos o suficiente, e quando pensava nisso, incluía ele mesmo. Hermione começou a perguntar sobre algumas coisas que não tinha entendido. Eles se animaram com a explicação, trazendo-lhe lembranças de Hogwarts e quando perceberam era duas da manhã.
- E aquele tapa que ela deu no Malfoy?! – disse Harry entre risos.
– Bonito demais pra esquecer! – respondeu Rony, rindo também. – Fora o feitiço que ela fez em Marieta. – os dois soltaram boas gargalhadas, estavam tão entretidos na conversa que sequer perceberam que Hermione estava sentada perto da janela, observando a leve chuva cair.
- Harry... – disse Rony, parando de rir e olhando para ela. – Olhe... – e apontou Hermione.
- Vamos falar com ela. – disse Harry.
– Eu não sei... - Rony pareceu ficar em dúvida.
– Rony... Eu acho que ela está chorando. – disse ele baixinho observando-a atentamente.
– Melhor você falar com ela Harry. Eu não sei muito bem lidar com essas coisas... – disse Rony, jogando o corpo fora.
– Grande apoio! – exclamou Harry, mas como já havia muito tempo que ele evitava a amiga, resolveu ir até ela.
- Hermione? – sussurrou Harry, baixinho. Hermione olhou para ele. Percebeu vestígios de lágrimas no rosto dela. Ele voltou seu olhar para a janela sem saber o que dizer exatamente, virou a cabeça para olhar Rony só que não o encontrou lá. Viu a porta se fechando e ouviu passos do amigo se movimentando para o quarto dele. “Grande amigo” pensou Harry. Olhou para Hermione de novo, voltou a olhar a janela. Ele teria que dizer algo, já que tinha chamado a atenção dela. – Por que você está chorando? – pergunta idiota, mas servia para preencher o silêncio. Ela olhou para ele.
- É horrível me olhar no espelho e não saber quem eu sou... Mas é pior ainda não saber quem são vocês. – disse ela. Harry olhou de novo para ela. Os olhos castanhos dela estavam incrivelmente brilhantes. Ele se sentou ao lado dela, no braço da poltrona. Harry não sabia se devia se mover ou não. Preferiu ficar observando a janela. Uma estrela cadente passou pelo céu.
- Faça um pedido. – disseram os dois juntos. Hermione olhou para ele e sorriu. De repente as velas se apagaram. Harry já não enxergava mais o rosto de Hermione, mas sentiu ela ficando assustada.
- Eu não pedi isso. – disse Hermione assustada. – Será que algo aconteceu? – disse ela preocupada.
- Não acho que não... Se houvesse acontecido algo alguém teria gritado. Pode ter certeza. – disse ele se levantando. Hermione levantou junto com ele.
- Mas não é melhor verificar? – perguntou ela.
- O melhor é ficarmos aqui. – disse Harry. Ele a sentiu se movendo.
- Mas e se... – começou ela, mas Harry a interrompeu.
- Nada aconteceu... Eu saberia se algo tivesse acontecido. Não fique preocupada. – disse ele se virando para ela. Só não imaginou que ela estava tão perto. O que aconteceu foi inevitável. Acontece que dois corpos não ocupam o mesmo lugar. Lei da física. Hermione caiu, só que tentou se segurar em Harry e acabou levando ele junto. O luar que entrava pela janela iluminava exatamente o rosto de Hermione. Harry se surpreendeu que ele estava tão perto dela que partilhavam o mesmo ar. Ele olhou para os olhos dela, que agora brilhavam intensamente.
- Eu... – começou Hermione. Só que parecia que lhe faltavam palavras. Harry parecia ter saído do transe, quando foi que ele entrou no transe ninguém sabe, nem ele. E se afastou de Hermione, levantando-se. Ela se levantou também.
- Desculpe ter feito você cair junto. – disse ela. Harry balançou a cabeça, e por algum motivo que ele desconhecia, ele não conseguiu encará-la.
- Tudo bem. – disse ele, percebendo que sua voz saiu meio rouca. – Hum... eu... eu vou dormir. – disse ele, ainda sem encara-la.
- Aham... Ok... – disse ela, meio elétrica.
- Então... hum... Tchau. – disse ele. Alguma coisa o mantinha naquele quarto.
- Tchau... – disse ela, ele se virou em direção à porta. – E... – Harry parou na metade do caminho e se virou para ela. Hermione se aproximou dele. – Boa noite. – disse ela, se levantando na ponta dos pés e beijando sua bochecha. Harry olhou para ela.
- Boa noite. – Harry pegou Hermione pelos ombros – Para dar sorte... - e beijou a bochecha dela. Ele se afastou um pouco ainda segurando os ombros dela. Não conseguia ver sua expressão, mas conseguiu ver seus olhos brilhando espetacularmente. Harry que estava aos poucos recobrando a sua consciência, mesmo não sabendo quando exatamente foi que perdeu, e pensando que deveria voltar para o quarto e dormir em sua... – Cama. – disse ele. Hermione o olhou
- Que? – perguntou ela, Harry não conseguia distinguir sua expressão, até que ele se tomou conta do que disse.
- Não! Quero dizer, eu tenho que dormir, no meu quarto... Eu, sozinho. – disse ele soltando ela.
- Ah sim... – disse ela. Ele se virou e saiu fechando a porta silenciosamente. Harry no corredor encostou-se à porta do quarto, fechando os olhos. Onde ele estava com a cabeça? Por que ele tinha feito aquilo? Por que o estômago dele estava revirado? Harry desencostou da porta, abrindo os olhos. “E por que você está aqui fora? Seu quarto é este que você acabou de sair Harry Potter!” pensou ele. Bravo consigo mesmo ele abriu a porta de novo. Hermione se virou para ele.
- Eu... hã... Este é o meu quarto. – disse ele, gaguejando. “Por que exatamente você está gaguejando?” perguntou uma voz irritante dentro de sua cabeça. Hermione parecia extremamente sem graça.
- Ah é mesmo! Desculpa! – disse ela, saindo do quarto, perto da porta ela parou. – Eu... Não, esquece. – disse ela, se virando para a porta. – Boa Noite Harry. – e saiu.
- Boa noite Hermione... – murmurou ele. Harry ficou um bom tempo olhando para a porta. Até que finalmente ele se trocou e deitou na cama, que ficava em frente à poltrona, do lado da janela. Ele observou a chuva caindo e mais uma estrela cadente passando pelo céu.
- Faça um pedido... – sussurrou Harry.








Sem muito o que dizer, apenas... comentem! =D

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