Mini-Prólogo



N/A: Pequeno, porém necessário.


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A hora já estava avançada naquela noite. A caverna escura e repleta de animais asquerosos dispostos com várias patas a incomodava. A atmosfera de terror e pânico assolava seu coração. Onde estaria seu filho no meio daquela balbúrdia? Narcisa Malfoy era uma mulher bonita para seus 36 anos, possuía longos cabelos loiros claríssimos e olhos azuis que algumas vezes expressavam carinho, apesar de seu constante brilho frio e obscuro. Suas mãos alvas e longas, como a de pianistas, estavam suadas escondidas debaixo de sua capa negra. Sim, ela era uma Comensal da Morte assim como seu marido Lúcio. Não tinha a presteza necessária para o cargo, e nem a mínima vontade de a tê-la também. Estava ali apenas para garantir a sobrevivência de sua família.

Família. Algo que os bruxos puros-sangue sempre prezaram tanto e agora, quantas delas ainda restavam no Mundo Mágico? Os Comensais da Morte tinham como principal objetivo dizimar famílias de sangues-ruins e até mesmo de trouxas. Narcisa, como uma legítima sangue-puro de família nobre que era, não se opusera aos ideais de “purificação” do Mundo Mágico... até agora.

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