Adeus
CAPITULO 23
Adeus
Voldemort estava parado no grande portão de Hogwarts, olhando fixamente para Dumbledore.
Ninguém fazia nenhum tipo de movimento, parecia que todo mundo havia ficado petrificado. Dumbledore foi o primeiro a falar algo:
- Ninguém aqui tem medo Voldemort.
- Deveriam ter, pois não sabem a pequena surpresa que tenho para você Dumbledore.
- Seria mais sensato parar com isso Voldemort.
- Parar? Muahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh… Eu quero o poder, e nada melhor do que começar comandando Hogwarts.
- Só por cima de meu cadáver seu imundo. – Lili sai voando do meio das densas árvores da Floresta Proibida. – Está na hora de eu acertar minhas contas com você.
- Sua maldita, como conseguiu escapar?
- Você acha que aqueles medíocres Comensais iriam conseguir me deter. – Lili pousa ao lado das outras quatro guardiãs e volta à forma humana.
Com apenas um olá trocados entre eles, Voldemort começou a atacar. Dumbledore foi logo ajudar Hagrid com alguns gigantes, e o resto dos professores ficaram a ajudar os alunos com os comensais e os dementadores.
- São muitos! – brigou Limmie enquanto tentava acertar feitiços nos comensais.
Limmie, Liak, Rony, Hermione, Gina e Luna estavam cercados por Comensais. E um pouco mais perto do lago Alexandra, Lorelay, Mirella, Neville e Harry estavam lutando contra dementadores.
Voldemort tinha um numero muito maior de combatentes, dificultando as coisas para os alunos e professores de Hogwarts.
- Vocês viram a minha irmã? – perguntou Lili pousando ao lado de Alexandra.
- Não faz muito tempo que ela correu para lá. – Alex aponta para a porta do castelo. – O Sirius e o Lupin estavam com ela.
Lili se transforma em guardiã e começou a observar todos ao longe. Quando olhou para o lago, viu três enormes dragões se aproximando, Nemeses estava ao seu lado.
- DRAGÕES!!! – gritou Lili avisando a todos.
Lili havia pensado que os dragões estavam do lado de Voldemort, mas quando viu o irmão de Rony, Carlinhos, montado em um deles ela deu outro berro.
- CARLINHOS! – assim o lado das trevas teve que se preocupar mais. Lili deu um oi para Carlinhos e voltou a procurar a irmã.
Olhou por tudo e nada. Quando estava chegando perto do grupo onde estavam Limmie e Liak, seu coração disparou.
Ela viu Gina sendo rodeada por comensais.
- O sonho. – o mais rápido que pode, ela tirou Gina de lá e levou-a para perto de Rony e Hermione, que estavam cuidando de um “pequeno” trasgo. – Cuidem dela. Eu vou atrás de Voldemort.
- Sozinha? – perguntou Hermione preocupada.
- Eu nunca estou sozinha. – Lili sorri olhando para Nemeses e voa novamente, agora em direção a janela do segundo andar. – Fique aqui minha amiga e ajude meus amigos.
Quando se viu correndo pelo corredor do segundo andar, indo na direção do banheiro da murta que geme seu coração apertou.
Já sabia quem veria estirado inerte na porta do banheiro.
- Lupin! – chamou ela sacudindo o homem. – Vamos lá, levanta. – Lili não consegue acordá-lo, era como se estivesse em transe.
Deixando Lupin de lado, ela decide descer para a câmara secreta.
- Maldição! – resmungou ela quando viu vários comensais no final do cano.
- Não se preocupe, a gente cuida deles. – ela ouve a voz de Alexandra passando por ela, que estava voando.
Descendo mais rápido, Lili viu Alex, Gi, Lay e Harry lutando contra vários Comensais.
- Eu vou com você. – falou Harry.
- Eu sei. – ela sorri de novo, mas logo seu rosto se contrai lembrando-se do sonho.
- O que ouve?
- Minha irmã, está lá com Voldemort. Ele a pegou.
- Mas como você sabe?
- Eu sonhei com esse dia. E tudo está acontecendo exatamente igual.
- Espero que o sonho tenha tido um final bom.
- Eu não me lembro direito do final. – Lili suspirou e entrou na enorme câmara.
Ao fundo, da Câmara Voldemort estava parado, com seus Comensais mais fieis ao seu lado: o casal Malfoy e Lestrange, McNair e alguns que Harry e Lili não conheciam. Na frente de Voldemort estavam os corpos de Jane e Sirius.
- Que comovente. – falou Voldemort quando Lili correu para ajudar a irmã.
- O que você fez com eles? – perguntou desesperada.
- Apenas o que eles mereciam.
- Seu maldito. – falou Harry bufando de raiva.
- Doe não doe? Perder a todos que ama.
- Fique quieto seu sangue-ruim. – gritou Lili, seu medalhão começou a brilhar. – Você quer acabar com todos os mestiços, sendo que você é um deles.
- Não fale asneira menina.
- Asneira? Por que você acha que seu pai te abandonou logo que descobriu que sua mãe estava grávida. Foi porque ela era uma bruxa e você também nasceu bruxo, mas você é um mestiço.
- Ora sua pestinha.
Voldemort havia ficado com muita raiva de Lili e começou a atacá-la.
- É só isso que consegue fazer Voldie. – zombou Lili, fazendo Harry rir, aquilo parecia um joguete.
- Vocês não se tocaram ainda, vocês caíram em minha armadilha.
Todas as entradas da câmara foram fechadas. Harry e Lili estavam sozinhos com Voldemort e seus mais leais comensais.
- E agora? – perguntou Lili a Harry.
- Lutaremos até o fim. – Harry acerta um comensal com um feitiço estuporante, que simplesmente cambaleou.
- Se apenas usarmos feitiços de desarmamento acabaremos morrendo. Nossa única chance é apelarmos para os feitiços imperdoáveis.
- Isso não será algo muito difícil. – disse Harry encarando o casal Lestrange com olhos venenosos, aquilo seria algo para se lembrar para o resto da vida.
Lili olhava malignamente para o casal Malfoy. Seu medalhão brilhava como se tivesse pegando fogo.
- E o que resta para vocês? – perguntou olhando para os Malfoy ainda.
- A riqueza. – respondeu Narcisa.
- E seu filho Narcisa?
- Aquele incompetente. Ele é muito fraco para ser um comensal.
- Que amor pelo filho hein. Nossa!
- Fique calada sua…
- Sua… o que Lucio? Perdeu a fala?
Malfoy não respondeu com palavras e sim com feitiços dos mais variados. Com a pouca paciência que ainda lhe restava Lili atacou o senhor Malfoy com uma rajada de vento, que o fez bater com tudo na fria parede de pedra da Câmara.
- Agora você Narcisa. – Lili se vira para a mulher que olhava meio assustada.
- Estou esperando! – respondeu sem muita certeza.
Olhando fixamente nos olhos sombrios de Narcisa, Lili a jogou contra a parede como havia feito com Lucio. Muito mais forte do que Lucio, Narcisa levantou cambaleante e com um filete de sangue no canto de sua boca.
- Você é muito resistente. – disse Lili desconfiada de que aquela mulher fosse humana.
- Mais do que você pensa querida.
Lili sorri e desvia de um feitiço lançado por McNair que estava atrás dela.
- Atacando pelas costas McNair, típico de um covarde como você. – Sem sequer se virar Lili lança McNair bem longe com uma rajada de água quente. – Agora Narcisa, vai dando tchau. -
Lili forma uma bola de fogo em sua mão esquerda e lança em Narcisa.
Ardendo em chamas, Narcisa caiu dentro da água. Seus lamentos de dor haviam parado, já que estava morta e completamente desfigurada.
Lili olha para Harry para ver como ele estava se saindo com o casal Lestrange e fica impressionada.
- Esplendido. Pode deixar o Sr. Goyle comigo Harry. Será muito fácil acabar ele.
- Com todo prazer. – Harry para de duelar com o homem e deixa Lili terminar o serviço que havia começado.
Lucio Malfoy estava inconsciente, beirando a morte. Narcisa morta, os Lestrange mortos e Crabbe e Goyle também. A única pessoa que restara fora Voldemort. Se der para chamar aquilo de pessoa ainda
- Meus parabéns, conseguiram acabar com os meus melhores comensais. – disse Voldemort começando a bater palmas ironicamente.
- Se você chama aquilo de comensais. – debochou Lili certa e orgulhosa de si por ter acabado com aquele joguinho.
- Chegou à hora de você pagar pelo que fez a mim e a Lili. – disse Harry encarando Voldemort nos olhos, com isso sua cicatriz começou a arder como se tivesse em brasa.
- Coitadinho do Potter ele é órfão, nem mesmo o padrinho tem mais. – Voldemort dá um chute nas costelas de Sirius.
- Não se atreva a encostar mais nenhum dedo em Sirius. – disse Harry ficando vermelho de raiva.
- Calma Harry. – disse Lili. – Não está vendo que é exatamente isso que ele quer? Que nós fiquemos brabos, mas isso de mim ele não conseguira.
- É o que veremos.
Desviando o olhar de Lili e Harry, Voldemort olha para o corpo de Jane estirado no chão. Com os pensamentos no poder que terá quando destruir a Guardiã e se apoderar do medalhão, Voldemort acerta Jane com o Crucio.
Jane começa a gritar e a chorar. Ainda estava viva e Voldemort estava a fazendo gastar o ultimo fio de energia.
Com as mãos cerradas e o rosto se contraindo de ódio, Lili faz Voldemort voar uns cem metros para trás.
- Nunca mais… se atreva… a encostar… um único dedo em minha irmã. – Sem fôlego, Lili cai de joelhos no chão.
- Isso menina, deixe o ódio tomar conta de seu coração. Assim o medalhão será meu e você perecerá.
- Eu… não posso deixar. – Lili fecha os olhos e aperta fortemente o medalhão, tentando se acalmar de vários modos. Pensou na época que conheceu Harry, Rony, Mione e Gina, mas isso não adiantou. – Eu… preciso. – disse pensando em Liak, nos tempos em que esteve em Arton, nos momentos que passou com Limmie e Ingrid. Tudo aquilo era como um conto de fadas, nada a preocupava nada era melhor do que aquilo para acalmá-la.
Sorrindo feito uma criança boba ela se levanta e olha para Harry, abraçando-o como um irmão.
- Se não sairmos vivos daqui, queria que soubesse que você é um amigo muito especial, praticamente meu irmão. – Lili da um beijo estalado na face do moreno.
- Você é minha irmã já. – Harry sorri e se desvencilha dos braços de Lili. – Vamos à luta.
Com as mãos ainda dadas, Harry e Lili encaram Voldemort.
- Que comovente. – disse Voldemort ironicamente.
- A cala a boca. – grita Harry.
- Vocês não são fortes o bastante para me derrotarem.
- Se Harry o destruiu quando era apenas um bebê, não será muito difícil derrotá-lo agora.
- Tentem então. – falou Voldemort como se aquilo tudo não passasse de uma brincadeira.
Harry e Lili se olharam primeiro antes de começar a atacar Voldemort.
Como a Câmara era alta, Lili alçou vôo e começou a atacar Voldemort de cima e Harry ficou no chão atacando Voldemort com todos os feitiços que conhecia.
Estava tudo indo bem para Harry e Lili, eles ainda não haviam sido atingidos por nenhum feitiço, mas como uma cobra rastejante Voldemort acerta uma das asas de lili com um feitiço de corte, fazendo-a cair com um estrondo nas frias pedras da câmara.
Deixando de lado o duelo, Harry foi ajudar Lili, ela já estava de volta a sua forma normal, mas em seu braço apareceu um enorme corte.
- Vá Harry, eu posso cuidar do meu braço. – Sem muita experiência em curativos causados por esse feitiço, Lili enfaixa seu braço com ataduras, que logo estavam cheias de sangue.
Antes mesmo de ela poder se levantar, o feitiço cruciatus a atinge em cheio, como estava ferida, suas forças estavam reduzidas, então começou a gritar a chorar.
- Lili! – grita Harry desesperado, ela poderia morrer.
Vendo quem havia lançado o feitiço em Lili, Harry lança um Avada Kedavra em Lucio Malfoy, que cai morto, ao lado da esposa.
- Você está bem Lili? – Perguntou ele ajudando-a a se levantar.
- Acho que sim. – respondeu ela soluçando. – Só estou com um pouco de dor de cabeça. E Voldemort onde está?
- Ele está meio tonto ali perto da pilastra. – indicou Harry o local.
- Então acho melhor acabarmos com ele logo, estão precisando de nós lá em cima.
- Você fica sentada aqui que eu vou sozinho. Você não está em condições de duelar com ele.
- Não diga bobagem Harry. Estou muito bem, precisa mais do que um corte e um cruciatus para me derrubar. – disse Lili sorrindo para o amigo em sinal de consentimento.
- Tudo bem, mas se não estiver se sentindo bem eu quero que me avise. – ela não disse nada, apenas concordou com um aceno da cabeça e começou a andar em direção a Voldemort, que já estava de pé novamente.
- Está bem machuca Guardiã. – falou Voldemort olhando o braço da menina.
- Apenas um corte, mas não será isso que me impedirá de lhe destruir.
- E como achas que vai conseguir. Eu sou invencível.
- Ah não é não. – Lili e Harry olham para trás deles e vêem Sirius de pé, com a varinha apontada para Voldemort.
- Por favor, Sirius, tire minha irmã daqui. – pediu ela quase chorando. – Eu e Harry terminaremos isso.
- Tem certeza que conseguirão?
- Absoluta. – falou Harry.
Quando Sirius estava com o corpo de Jane em seus braços, Lili faz um pedido.
- Se eu não sair viva daqui… diga a minha irmã que eu a amo. E por favor, entregue isso a Liak. - De dentro de sua calça ela tira um envelope amassado.
- Eu tenho certeza de que você sairá viva daqui. – falou Sirius beijando sua testa.
- Pois eu não. – falou ela triste.
Sirius levou Jane até a entrada da Câmara, as entradas não estavam mais trancadas.
- Bom Voldemort, chegou o seu fim. – falou Lili decidida. Hoje você finalmente deixará de existir. – Adeus Harry.
Ela se transforma em guardiã e voa na direção de Voldemort.
- Adeus! – uma lagrima desce pelo rosto da menina e cai na mão de Voldemort, este olha intrigado para a menina. Não estava conseguindo se livrar dela, parecia que ela tinha a força de mais de dez mil homens, pois seus braços estavam presos.
Pegando seu medalhão em uma das suas mãos, Lili fala algumas coisas que Harry não compreendia.
- Loi o lien kae siki melevede. Meea rieu o coliete, loi hu belike d ire non gooh. (Para o além você será levado. Minha alma o acompanhará, para ter certeza de que não voltarás).
Com seu encanto terminado, uma forte luz dourada envolveu o corpo de Lili e Voldemort.
- Adeus meu irmão. – disse ela antes de partir.
Com uma explosão de luzes, o corpo de Lili desce flutuando até o chão e o de Voldemort explode em pleno ar, cobrindo a câmara com pequenas partículas douradas.
- Adeus! – falou Harry enxugando uma lagrima levada.
Pegando o corpo de Lili, Harry sai rápido da câmara, que começara a desabar.
- Nemeses! – falou harry quando chegou ao cano que levava para cima. – Vamos logo que isto aqui está desabando.
Harry segura com a mão direita no rabo da fênix enquanto a outra segurava o corpo desfalecido de Lili.
Caminhou lentamente até os jardins de Hogwarts, não sabia o que diria na hora que chegasse lá.
A batalha já havia terminado e todos estavam ajudando a limpar os estragos.
- Ah Harry estava tão preocupada. – falou Limmie indo abraçar o moreno, mas parou quando viu quem ele carregava nos braços. – Não me diga que ela… que ela… - Limmie não conseguia terminar a palavra, mas mesmo assim Harry confirmou com um aceno da cabeça. – Não.
Limmie começa a chorar descontroladamente.
- Vamos comigo Li, tenho que levar o corpo de Lili até a sua irmã.
- Eu o levo lá.
Em uma parte dos jardins fora montada uma ala hospitalar para atender a todos, Jane estava sentada em uma cama, tomando alguma coisa e conversando com Sirius que estava em uma cadeira ao seu lado.
- Jane. – falou Harry chegando perto e depositando o corpo inerte de Lili na cama ao lado.
- Ah meu bom Merlin. Como isso pode acontecer. Como pude deixar isso acontecer. Eu cinto muito mamãe eu a lhe desapontei.
- Calma Jane. Lili sacrificou sua vida para salvar a de todo mundo. – falou Sirius abraçando a morena pra ver se conseguia acalmá-la.
- Eu havia prometido a mamãe que cuidaria de Lili, que nunca deixaria acontecer alguma coisa a ela.
- Ela sabia o que estava fazendo Jane. – falou Sirius. – Quando eu estava saindo da câmara secreta com você, ela me pediu para dizer que te amava muito.
- Mas eu ainda me sinto mal.
- Eu acho que você deveria ficar mais calma, ela fez isso por nós, ela fez isso por você.
- Harry. – chamou Jane e também o abraçou. – Pelo menos ainda tenho a você e Sirius.
Limmie chorava baixinho, olhando para o chão. Seus pés já estavam todos molhados.
- Por favor, Limmie, poderia chamar seu irmão? Tenho uma coisa para entregar a ele. – pediu Sirius.
- Tudo bem. Posso chamar os outros também, acho que é justo eles saberem todos ao mesmo tempo.
- Claro. – falou Sirius sorrindo para a menina.
Limmie foi atrás de seu irmão. Ele estava junto com Dumbledore, tratando de ver o que fariam com os gigantes.
- Liak! – chamou ela.
- O que ouve que você está chorando maninha?
- Sirius está o chamando. E acho melhor você ver com seus próprios olhos.
- Estou ficando preocupado.
- Vai indo até onde foi montada a enfermaria, tenho que buscar os outros.
Ainda soluçando Limmie foi buscar os outros amigos e Liak foi correndo ver o que Sirius queria.
- Queria falar comigo Sirius? – perguntou ele se aproximando.
- Ela pediu para lhe entregar isso. – disse ele tirando o envelope do casaco.
- Quem pediu?
- Lili.
- Ela foi aonde?
Sirius não disse nada, apenas apontou para uma cama coberta pelos cortinados. Quando Liak abriu o cortinado, sua expressão facial ficou completamente transtornada. Liak sentou-se na cama e fechou o cortinado.
Pegou a carta e começou a lê-la:
‘Liak, meu querido amigo.
Sinto muito por nunca ter lhe dito isto antes, mas as coisas acabaram levando um rumo completamente diferente. Eu pensava que estaria ai com todo mundo, podendo desfrutar da vitória, mas infelizmente eu não pude fazer nada. Se eu não tivesse me sacrificado, tenho plena certeza, que Voldemort um dia poderia voltar.
Ah Liak como eu queria estar com você. Você foi meu mestre, meu amigo do coração, mas principalmente meu amor secreto. Sabe quando a gente odeia alguém e esse ódio acaba se tornando amor? Foi exatamente isso que aconteceu comigo. Pra mim você não passava de um garoto que gostava de atenção. Lembra da nossa primeira conversa, depois da aula, que você falou sobre o seu fã clube? Foi desse dia em diante eu comecei a ver você com outros olhos.
Mas agora isso acabou, sinto muito, sequer sei os seus sentimentos por mim, mas espero que sejam poucos. Pois assim você não sofrerá pela minha perda, tanto quanto minha irmã.
Já que esta foi à única carta que escrevi antes de partir, gostaria muito de que você dissesse para minha irmã que ela não falhou comigo, diga isso e também que eu a amo muito.
Diga a Alex, a Gi e a Lay que os anos que eu passei ao lado delas foram maravilhosos e a amizade delas vale tudo; Sobre o Harry, o Rony e a Hermione, diga a eles que eu sempre os admirei, o Harry por ser ele mesmo, mesmo sendo famoso, o Rony por ser um brincalhão e um excelente amigo e a Mione por ser tão atenciosa; Eu queria que você agradecesse a Gina pela calma que ela tinha comigo; a Luna por me fazer rir; E diga as outras guardiãs que eu as adoro e deixo nas mãos delas a proteção do medalhão.
Acho que é só isso mesmo que tenho a lhe pedir.
Adeus meu amor.
Com carinho
Lili Maifayr. ’
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