E tudo começa
CAPITULO 22
E tudo começa
Já era abril e Dumbledore estava cada vez mais preocupado, quase sempre estava andando pelo castelo, temendo um ataque do nada.
Fazia três semanas que as Guardiãs estavam fazendo uma coisa que não é muito comum. Elas, junto com Limmie e Liak estavam ensinando métodos de se defender sem uma varinha. Com defesa pessoal, espadas e arcos, no começo foi difícil, ninguém conseguia fazer nada. Mas com o passar do tempo eles estavam preparados para tudo.
Não podemos esquecer-nos de Harry, ele chamou todos os componentes da AD para ajudá-lo a ensinar todos os tipos de feitiços, até mesmo os feitiços imperdoáveis foram ensinados. Como Dumbledore disse: “Só como ultimo recurso!”.
- Isso ai! – Limmie elogiou Gina pela boa pontaria com o arco.
- Depois que se pega a pratica isso aqui é muito fácil. – disse atirando mais uma.
Lili decidira treinar um pouco, estavam quase todos os dias ensinando.
- Não precisa mais treinar! – Lili abaixa o arco e vê Liak ao seu lado.
- É bom tentar outros modos de lançar.
- Vejo que está com uma espada. – ele olha para a espada presa na cintura.
- Ah… sim. Nunca se sabe quando precisaremos dela.
- Aceita um duelo? – pergunta ele sorrindo marotamente.
- Por que não! – ela coloca o arco atravessado em seu corpo e desembainha a sapada – Assim posso provar que sou melhor que meu professor.
- Vamos ver! – Liak para com a espada na mão.
Liak avançou sobre Lili com a espada reluzindo com a luz do sol. Lili deixou sua mente para trás e o seu instinto de guerreira se acendeu. Agora, ela era a Guardiã Guerreira, e nada poderia interromper aquele duelo.
Curvou-se apenas o suficiente para escapar do golpe, e agachou-se, esticando a perna e rodando o corpo, aplicando uma rasteira em Liak, mas ele escapou com facilidade, saltando para longe.
Lili esqueceu-se de todo mundo que via aquilo com incrível espanto, agora sua mente a levara para um campo de batalha, não era mais os jardins de Hogwarts.
Suas espadas se chocaram quando Lili avançou contra Liak, fazendo ouvir-se um estridente choque de metal.
Liak fez um movimento com a espada, tentando atingir Lili, mas ela saltou para longe, pousando em pé sobre o encosto de um banco, onde havia duas moças sentadas.
Largando a espada no colo de uma das garotas, Lili tira o arco e pega uma flecha de sua aljava, olhando friamente para Liak. Esse olha temeroso para as mãos da moça, que estavam prontas para soltar a flecha. Pouco pode se perceber dos movimentos rápidos de Liak, quando Lili lança a flecha, Liak se abaixa rapidamente. Correndo em direção a Lili, derrubando-a do outro lado do banco, caindo em cima dela.
Lili sorri diabolicamente e dá uma joelhada nas partes intimas do rapaz, esse com a dor sai de cima da moça, deitando-se no chão.
Antes que Liak pudesse levantar, Lili pega a espada, que ainda estava com a garota do banco, e coloca-a sobre o peito do rapaz, sufocando-o com a outra mão. Vencera seu mestre. Nemeses observava tudo do alto de uma árvore, onde soltou um pio como se estivesse dando risada.
Lili se levanta e ajuda o amigo.
- E ai, mestre? – perguntou debochada Lili rindo do embaraço do rapaz.
- Excelente. – ele sorri.
- Que coisa feia!! Perder para uma garota! – Eles conheciam aquela voz, era o impertinente Malfoy.
- Chispa daqui garoto! – respondeu Lili colocando a espada no meio da cara de Malfoy. – Não se meta nos meus assuntos.
- Uhh… que meda! – falou uma garota ao lado do loiro.
- Fica quieta você também, buldogue.
- Como?
- Além disso, é surda! – falou ironicamente.
- Olha aqui sua sangue-ruim…
- Epa, pera í! Eu não sou filha de trouxas não. Meu pai era um elfo! – Nemeses já havia pousado no ombro da dona e olhava ameaçadoramente para Parkinson.
- Grande bosta!
- Olha a língua! – Lili pousou gentilmente a mão no braço de Pansy Parkinson, enquanto a outra segurava a espada apontada para Draco. Ela deu um sorrisinho meigo, mas seus olhos eram sinistros.
- Não me toque deformada! – foi de mais para Lili.
Assim que terminou de dizer as “doces” palavras a sonserina soltou um grito de dor. Lili estava comprimindo o braço da nojenta com uma só mão, usando de uma força que era muito estranha, dado ao seu tamanho e fragilidade perto da buldogue.
- Solta meu braço! – proferiu Parkinson se contorcendo de dor.
- Por que faria isso? – perguntou apertando mais o braço.
- Você vai acabar quebrando meu braço.
- A coitadinha!
- Lili solta ela. – disse Liak.
- Ok! Sai da minha frente sua ridícula. – Parkinson sai correndo para dentro do castelo. - E você? Vai ficar parado ai me olhando?
Draco também sai, mas esse com uma calma de outro mundo.
- Eu ainda mato esse garoto! – bradou Lili fula da vida.
- Calma Lili não vale à pena. Agora vamos voltar a ensinar. – disse Liak a levando para um grupinho de alunos.
As coisas pioraram com o inicio de maio. Voldemort não atacou Hogwarts em abril, mas sim o povoado de Hogsmeade, o que deixou muitos alunos com muita raiva.
- Estranho! – dizia Lili enquanto andava pelo corredor junto com Liak, ela estava indo cumprir uma detenção com o professor Snape e Liak quis acompanhá-la.
- O que é estranho? – perguntou o loiro.
- Voldemort! Pensei que não perderia mais tempo. Mas atacou Hogsmeade.
- Vai ver ele vai esperar as férias.
- O que ele quer não estará mais aqui nas férias.
- O que ele tem contra o Harry e você?
- Com o Harry é alguma coisa a ver com a profecia do ano passado, mas comigo… - ela fez uma pausa – Ele quer me destruir. Pois ele sabe que o medalhão é poderoso e se ficar em minhas mãos é capaz de destruí-lo.
- E se cair nas mãos dele?
- Nós já éramos. – disse sinceramente. Liak a largou em frente à porta da sala do professor. Deu um beijo em seu rosto e voltou para a sala comunal da Grifinória.
- Está atrasada Srta. Maifayr. – disse o professor saindo de um canto escuro da sala, assustando Lili.
- Não foi minha intenção. – respondeu dando dois passos para trás, sentindo uma presença estranha no local.
- Vamos para a sua detenção. Siga-me.
Com um pouco de relutância ela seguiu o professor pelos corredores do castelo, até os jardins perto da floresta proibida.
Estava com um pouco de medo, por que não era do feitio do professor dar detenções fora de sua sala. A maioria das vezes a fazia limpar os caldeirões, organizar todos os ingredientes em ordem alfabética, coisas simples.
- O que irei fazer aqui fora professor? – perguntou olhando para todos os lados. Como ela gostaria que Nemeses estivesse com ela naquele momento, mas Snape não gostava muito dela. Também o coitado quase perdeu o escalpo quando a ave roçou sua cabeça com as garras afiadas.
- Você já vai ver senhorita. – “A voz dele!” pensou Lili olhando para o professor a sua frente. A voz de Snape estava mais áspera.
Ele parou na orla da floresta, segurando fortemente o braço de Lili, puxando-a para dentro da floresta.
- Professor o senhor está me assustando. – disse Lili tentando se desvencilhar do professor. – Poderia me soltar?
Lili não obteve resposta porque levou uma pancada muito forte na cabeça, desmaiando imediatamente.
No salão comunal a meia noite do mesmo dia:
- Gente eu to ficando preocupado. – disse Harry. – Snape não dá detenções tão prolongadas. Faz seis horas que Lili está lá.
- Será que aconteceu alguma coisa? – perguntou Limmie com medo. – Será que Voldemort a raptou?
- Não fala bobagem Li. Nem brincando. – falou Gina tremendo, só em pensar que a amiga havia desaparecido.
Ninguém falou nada durante dez minutos, até se ouvir um estouro de metal se espatifando no chão.
- O que foi isso? – perguntou Liak se levantando e indo para a janela.
- O que ta vendo Liak? – perguntou a irmã que estava sentada ao lado de Harry.
- Os portões. Foram destruídos! Vamos, chegou à hora! – Liak conjurou uma roupa de elfo e saiu pelo retrato da mulher gorda.
- Estou com medo! – disse Limmie q se encolhera no sofá, não querendo descer.
- Vamos Li! – disse Harry. Os outros já haviam descido, só restavam Limmie e Harry.
- Eu não quero! Estou com medo de ver meus amigos morrerem. – uma lagrima levada desliza pelo seu rosto branco.
- Eu estarei com você. Não se preocupe. – Harry pega a mão de Limmie e a sai com ela da sala comunal, rumo aos jardins onde o ataque já havia começado.
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