O reencontro
No pequeno vilarejo de Mewzerio, no Sul da Inglaterra, moravam Sirius Black e seu afilhado, Harry Potter. Na pequena casa haviam dois quartos, um de Harry e outro de Sirius, um hall cheio de fotos de Harry e Sirius e também de Lily e Tiago, ligava os quartos a um pequeno banheiro. No andar de baixo, havia uma sala de jantar, com mesa para quatro pessoas, uma sala de estar, com alguns livros em uma estante e uma pequena e simples cozinha. Típica casa do campo, isolada do mundo.
Harry, estava se preparando para sair com o padrinho para um lugar que nem ao menos sabia onde era.
- Sirius, para onde vamos?- perguntava Harry enquanto caminhavam para longe da casa. - Para que eu tive que trazer tudo? Não vamos mais voltar?
- Harry, você sempre me pediu respostas para o seu passado não foi? Então, você as terá agora!
- Então me fala!
- Não sou eu quem lhe contar, será outra pessoa, ora Harry, só mais um pouco de paciência.
- Tudo bem, mais pode ao menos me dizer aonde vamos?
- Ao Expresso Hogwarts!
- É o que? – disse Harry parado de andar – Hog o quê?
- Será sua nova escola, Harry, vamos logo, não podemos nos atrasar.
Sirius continuava andando rapidamente, o que fez com que Harry corresse para alcança-lo.
- E como vamos chegar lá? Não temos carro, e nenhum outro meio de locomoção!
De repente, Sirius pára na frente de uma velha bota, Harry intrigado o pergunta:
- O que foi?
- Esse é nosso meio de locomoção!
Harry solta uma risadinha pelo nariz – Você só pode estar brincando!
- Não, não estou não, Harry, vem me dê sua mão. – Harry achou aquilo tudo uma loucura e sentiu muita vontade de rir, mas resolveu guardar aquele sentimento para si mesmo, e deu a mão ao padrinho. Sirius tocou a bota e de repente os dois foram engolidos, Harry sentiu seu estômago revirar, foi como se estivesse sendo levado por um tornado, não conseguia respirar até que tudo parou e ele se viu em uma estação de trem, olhou para o padrinho assustado e pedindo respostas, este só lhe sorriu e disse?
- Bem vindo ao Expresso Hogwarts!
XxXXxxXXxx
Muito distante dali, n’A Toca, casa da família Weasley, Molly tentava servir o café da manhã. Uma casa simples, mas aconchegante, fora perfeita na criação de seus sete filhos.
- Mãe, fala pro Roni me devolver a revista! – falava uma bela jovem de uns 15 anos, com longos cabelos ruivos, que formavam belos cachos na cintura, olhos azuis, pele rosada, mantia uma expressão dura e nervosa à bricadeira do irmão.
- Roni, devolva a revista da sua irmã. – pedia a Sra. Weasley, enquanto colocava a mesa e avistava os gêmeos tentando descer a escada de skate. – Fred, saia já daí, ou vai quebrar a perna novamente! – enquanto corria para tomar o skate do filho – Não mãe, eu sou o Jorge, quando a senhora vai conseguir nos diferenciar? – o ruivo entregava o skate para a mãe e dava um cutucãozinho no irmão. Molly, já sem paciência leva as mãos ao ar com um balanço de cabeça e conclui. – Ora, certo querido, Jorge, Jorge! – e desseu as escadas apressada. – Mãe! – chama o filho, fazendo a senhora parar e virar-se para ele. – Eu sou mesmo o Fred, só estava brincando com você! – a senhora leva as mãos a cintura, respira fundo e diz. – Certo, vá chamar o Carlinhos e o Percy para o café!
- E o Gui?
- Gui, está com a namorada!
Molly era a típica mãe super protetora, que achava que menina nenhuma fosse boa o bastante para seus filhos. Arthur entrou na casa e disse. – Muito bem crianças, todos à mesa para o café, há, Roni e Gina, sairemos daqui a pouco, já arrumaram as malas? – Roni afundou na cadeira e resmungou – Não sei para que mudar de escola agora! – Arthur dirigiu-se ao filho – Roni, é preciso, quando chegarmos lá, você entederá tudo! – virou-se para a caçula ao lado e perguntou – E você querida, tudo pronto? – Gina acentiu com a cabeça e todos começaram a tomar o café da manhã.
Após o café, Arthur, Molly, Roni e Gina dirigiram-se ao jardim carregando toda a bagagem dos jovens. - E como a gente vai chegar lá, a pé? – Roni estava impaciente com todo aquele mistério.
- Cala a boca, Roni! – antes que Roni podesse abrir a boca para discutir com a irmã, o pai interfere.
- Pronto, chegamos!- todos pararam e a ruivinha disse – Papai, a gente tá no meio do nada! – Molly agora pegando os filhos pelas mãos disse – Vamos querida! – todos dão as mãos, Gina e Roni sem entender o porquê, e em seguida são sugados por uma velha lata que havia no jardim, os dois sentiram que o corpo viraria ao avesse e então cairam em uma estação de trem.
XxXXxxXXxx
Enquanto isso, no Expresso Hogwarts, Sirius esperava os amigos e Harry não conseguia achar uma resposta para o que havia acabado de acontece.
- Sirius, o que foi aquilo? Agente foi mesmo engolido pro uma bota?
- Harry, uma coisa de cada vez, sua vida não é como a gente viveu todo esse tempo, e você saberá de tudo em alguns minutos, acalme-se!
- Me acalmar? Sirius, eu tô me sentindo um louco, porque achou, achou não, eu fui engolido por uma bota, e você me pede calma?
- Harry, se você continuar assim não vamos chegar a lugar algum, daqui a pouco uns amigos meu e de seus pais irão chegar e você ira saber de tudo, então aclame-se!
Harry não entendia como Sirius podia lhe pedir calma, ele queria saber o que estava acontecendo, estava com medo, mas confiava em Sirius e resolveu consigo mesmo que se acalmaria.
- Quem são todas essas pessoas?
- Bruxos, alunos de Hogwarts.
- Bruxos? Sirius, eu sou um bruxo?
Antes que Sirius pudesse responder, quatro pessoas caíram aos seus pés, como havia acontecido com os dois. Harry tomou um grande susto, mas resolveu aceitam, porque de alguma forma ele teria que se acostumar com aquilo.
- Arthur! Molly, quanto tempo!
- Sirius meu amigo! – disseram o casal levantando-se – 15 anos para sermos mais exatos.
Foi então que Harry se deparou com uma linda jovem ruiva que estava caída, ela estava assustada, talvez até mais que ele, e se levantou rapidamente. Sirius virou-se para a garota e disse – Essa deve ser Gina acertei?
- Sou sim. – e sorriu meio sem graça – Você pode me dizer o que está acontecendo? – virou-se para o pai e continuou – A gente foi engolido ou é só impressão minha?
- Essa foi a mesma pergunta que meu afilhado me fez quando chegamos. – Sirius chamou Harry para mais perto e continuou – Esse é Harry, Harry Potter!
- Harry, querido, você já está um rapaz! – dizia Molly já com lágrimas nos olhos.
- Harry, está é Molly Weasley e este Arthur Weasley – dizia Sirius apontando para os respectivos – São grandes amigos meus e...foram grandes amigos de seus pais!
- Vocês os conheceram? – Harry, agora não estava tão assustado, queria mais era saber toda a história de seus pais – Vocês vão me explicar tudo o que está acontecendo?
- Eles poderiam explicar primeiro pra mim! – Roni que não havia se pronunciado ante então, pois era o mais assustado, falou – Vamos, papai, mamãe, vocês podem explicar?
Harry virou-se para Sirius e perguntou – Sirius, nós somos todos bruxos?
- Bruxos? – disse Roni, com uma cara que lembrava alguém querendo chorar – Não, você só pode está brincado, bruxos não existem!
- Roni, meu querido, isso....isso é verdade, vocês são...bruxos! – dizia Molly agora abraçada com o filho.
- Não, eu não acredito em nada disso, e se fosse verdade porque vocês resolveram falar isso só agora?- Gina já se encontrava impaciente e Harry estava encantado com aquilo, não sabia como nem porque mas estava.
- Porque não podíamos meu amor, era muito arriscado! – a Sra. Weasley já não sabia mais o que fazer para acalmar os filhos – Meu bem, nunca lhe aconteceu algo estranho, que não pudesse explicar?
- Sim, comigo pelo menos aconteceu! – Roni parecia que havia acordado do transe – Uma vez eu conseguir fazer uma bola levitar, eu pensei que tivesse sido imaginação minha!
- Vocês podem nos contar tudo agora?
- Não Harry, espere só mais um pouco! – disse Sirius. Todos se sentaram, Gina e Harry emburrados, Roni em transe novamente, Sirius, Arthur e Molly esperando a hora em que as perguntas de seus jovens fossem respondidas.
Alguns minutos se pararam até que eles viram se aproximar um velho de longa barba branca, com uma capa prateada cheia de estrelas, que davam a nítida impressão de serem verdadeiras, junto de um grupo, alguns jovens acompanhados provavelmente de seus pais.
- Pronto meninos, suas respostas chegou! – Sirius se levantou e todos viraram na direção do velho que se aproximava. – Dumbledore! Disse Sirius.
- Sirius! Molly, arthur, como estão? – perguntou Dumbledore serenamente, os dois acentiram com a cabeça, Dumbledore, virou-se para os jovens – Esses devem ser Gina, Roni e Harry?! – apontando para acada um respectivamente. Gina por um impulso levantou-se e disse:
- Senhor, nós somos mesmo bruxos, por favor, nos conte a verdade, eu não agüento mais espera!
Dumbledore sorriu e pediu – Sentem-se todos, por favor, tenho uma história para lhes contar, e creio que ela acabará com a duvidas de todos vocês.
Sentaram-se os seis jovens em um banco, e Dumbledore começou a sua história.
- A exatamente 15 anos atrás, quando vocês eram simplesmente bebês, ocorreu uma guerra que mudou o mundo bruxo, e o dos humanos também, no nosso mundo chamados de trouxas. Um jovem chamado Tom Riddle criou uma tese que somente bruxos de sangue puro poderia vivos, e os mestiços ou trouxas que vivessem em nosso mundo deveriam morrer.
- Como assim sangue puro? – perguntou Roni, mas antes que Dumbledore respondesse uma jovem de cabelos cacheados respondeu:
- São bruxos que não têm nenhum humano na árvore genealógica não é senhor?
- Isso mesmo Srta. Granger, puro sangue não são especificamente bruxo, são qualquer raça que não se misture, mas voltando a história. Com isso, Tom conseguiu alguns aliados, que pensavam como eles, estes foram nomeados Comensais da Morte, e Tom achou mais apropriado mudar o seu nome para Lorde Voldemort, ou Lorde das Trevas, como era chamado por seu seguidores. No entanto, nem todos eram de acordo, muitos achavam que o mundo bruxo deveria ser livre dessa tese, o que causou a morte de muitas pessoas. Até que foi criada a Ordem da Fênix, seus membros lutavam para a liberdade e isso fez com que Tom ordenasse para seu seguidores que matasse-os. Muitas batalhas ocorreram e alguns trouxas até se aliaram a Ordem, no caso, seu pais Srta. Granger, se arriscaram muito por sinal. Durante essa guerra, ouve uma das professoras de Hogwarts teve uma profecia que acabou caindo nos ouvidos de Tom.
- Qual era a profecia? – perguntou Gina que acompanhava atentamente as palavras do velho ali presente.
- A profecia era – retomou Dumbledore – “O mestre das sombras não poderá obter poder sobre o mundo bruxo, enquanto a Ordem permanecer viva”. Tom, então resolveu matar todos os seguidores da Ordem, mas seus comensais não eram fortes o bastante. Alice e Charlie Granger foram forçados a se isolarem para não colocarem em perigo a vida da pequena Hermione. – a jovem de cabelos cacheados deixou que uma lagrima caísse, e Dumbledore continuou – Tom tinha em mente matar não só os integrantes da Ordem, mas também todos os filhos dos membros que haviam nascido durante a guerra. Vocês seis, no caso. Em um certo dia, ele resolveu amar uma emboscada na casa dos Potter, seus pais Harry, ele não escolheu os Potter por acaso, Lily Potter, era dona de um poder inexplicável e Tom na juventude já lhe propôs um relacionamento, mas Lily acabou casando-se com Tiago, que era quem ela amava e quem à amava. Para a surpresa de Tom, e sua felicidade também, o casal não estava sozinho, na casa estavam Eve e Peter Longbottom, seus pais Neville, Linda Lovegood, sua mãe Luna, e Tiago e Lily, juntos com o pequeno Harry.
- Então ele armou uma emboscada? Ele matou meus pais? – Harry já não contia as lágrimas.
- Não só os seus, matou minha mãe também! – disse uma loirinha de ar sonhador, que mesmo com um ar de tranquilidade tinha lágrimas em sua face.
- Em parte sim! – continuava Dumbledore – Tom não foi sozinho, levou consigo dois comensais da morte, Bellatriz Lestrange e Lúcio Malfoy, além é claro, de sua cobra de estimação, Nagine.Não podemos dizer realmente o que aconteceu lá, só o que sabemos é que quando Tom tentou matá-lo Harry, um feitiço dado por sua mãe no seu nascimento o protegeu, e Tom desapareceu misteriosamente. Esse foi o motivo de não termos contado nada para vocês antes, poderiam correr grandes perigos.
- E não corremos agora? – perguntou Gina
- Sim, correm, mas irão comigo para Hogwarts, que é uma escola bruxa, lá vocês estarão seguro e aprenderão mais sobre o verdadeiro mundo de vocês.
- É isso? Vamos aprender cultura bruxa? – perguntou Roni.
- Aprenderão a se defender contra qualquer ataque das Trevas.
- Então esse tal Lorde quer nós matar? – disse Neville que se pronunciava pela primeira vez.
- Não sabemos se ele está vivo, ou morto, mas se estiver vivo, isso é muito provável! A decisão de ir ou não para Hogwarts cabe somente à vocês, então, virão comigo ou não? – perguntou Dumbledore.
Neville acentiu com a cabeça, Luna, com seu ar sonhador fez o mesmo.
- Eu vou! – disse Hermione segura de si mesma.
- Se eu não tô sonhando, e isso tudo é verdade, eu também vou! – disse Gina.
Roni concordou com a irmã e todos olharam para Harry que estava de cabeça baixa.
- Se ele matou meus pais, eu vou também, e vou mostrar pra ele que se meteu com a pessoa errada!
Harry estava seguro de suas palavras, e todos os herdeiros da Ordem também. No fundo todos ali sabia que uma nova batalha havia começado.
N/A: Gente...eu sei q tem gente lendo, + puxa, me ajudem, deixem um postzinho pra mim saber a opinião de vcs, senão como eu vou continuar sem saber se táh boa, péssima, + ou -????!!!
Beejo...Mayara Weasley ^^
sem comentários = sem atualização
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!