Da Tempestade a Calmaria
Ao chegarem à Toca Rony, Hermione e Harry foram recepcionados por Molly, que estava preparando um pequeno jantar comemorativo.
_ Roniquinho... Hermione... Que bom ver vocês dois novamente! Exclamou Molly emocionadamente.
_ Também é bom ver você Molly. Hermione abraçou a mulher enquanto Rony as observava.
_ E você vai ficar parado ai, não vai vir dar um abraço na sua mãe? Rony foi puxado para um “Abraço Molly”, ele e Hermione foram comprimidos por Molly em seu abraço.
_ Meus queridos é tão bom ter você sob minhas asas novamente, vocês não sabem como eu fiquei angustiadas nesses últimos dias. Após Rony e Hermione terem sido devidamente recepcionados por Molly foi à vez de Harry receber o carinho de Molly. _ E você Harry... Gina não poderia ter escolhido marido melhor. Disse Molly Abraçando o genro.
_ Assim eu acabo ficando convencido! Disse Harry respondendo ao carinho da sogra.
_ Agora você dois mocinhos, já para o banho, temos um jantar ainda esta noite. Disse Molly encarando Rony e Hermione.
_ Mas mãe...
_ Roniquinho, nem mais nem menos, já para o banho!
“Não adianta você jamais vai mudar não é mesmo Roniquinho...” Pensou Hermione para si enquanto subia as escadas.
_ Mi... espera! Disse Rony vindo logo atrás dela. – Preciso falar com você.
_ Sim diga Rony!
_ Bem é que... Rony não conseguiu foi interrompido por Molly que gritava no pé da escada.
_ Já para o banho vocês dois, vocês tem que estar prontos para quando os convidados chegarem.
_ Grrr... Mamãe ainda acha que somos crianças! Mas seguindo.
_ Rony acho melhor deixarmos para depois porque se bem conheço sua mãe, logo, logo ela sobe as escadas. Hermione concluiu a frase com um sorriso maroto nos lábios, Rony não teve palavras para argumentar, ver Hermione sorrindo era tudo que ele mais gostava. Após alguns minutos Rony e Hermione desceram, na sala já estavam a maior parte dos convidados, Rony e Hermione foram recepcionados primeiramente por Gina, Harry e Jorge, Gina vestia um vestido florido, sua barriga já crescidinha começa a aparecer.
_ Gina que bom ver você! Disse Hermione abraçando a amiga.
_ Também é bom te ver assim, sã e salva minha querida! Gina e Hermione não conseguiram conter sua emoção, mas a parte mais emocionante desse encontro foi quando Hermione pode abraçar seu filho.
_ Jorge... Meu querido como é bom poder te abraçar novamente! Hermione soube o que era ser feliz ali, naquele momento, ter seu filho novamente nos braços era tudo o que ela mais queria, Rony vendo os dois compartilhou também o abraço, confortou a cabeça de Hermione em seu peito, beijou o rosto do filho e sussurrou quase inaudivelmente “Como é bom poder abraçar vocês novamente... minha família”. As lágrimas agora não era privilégio de Gina e Hermione, todos a volta deles choravam, mas não lágrimas de dor e sim de alegria por ver que tudo estava acabando bem.
A medida que o tempo ia passando os convidados iam chegando, todos os irmãos Weasleys e suas esposas, os amigos mais próximos, também vieram, o pais de Hermione, que agora usam a Rede de Flú para irem a Toca.
_ Pai... Mãe... Que bom ver vocês!
_ Oh Hermione minha filha, que bom que você está bem... A Sra Granger abraçou a sua filha com igual emoção que Molly os abraçou, lágrimas voltaram a rolar dos olhos de Hermione – Você não sabe o quanto ficamos preocupados com sua ausência...
_ Faço idéia mamãe, e eu também senti muito a falta de vocês! Papai...
_ Minha filha, sabia que você se sairia bem, você sempre consegue meu bebê.
_ Obrigada pai, me lembrei muito dos seus conselhos enquanto estava lá.
_ Que bom que eles lhe foram de valia minha querida. Agora a noite estava completa, toda a família de Hermione estava completa, os Granger sua família de Sangue e os Weasley sua família de coração. A noite segui agitada, como qualquer outra noite de festa na Toca, muitas risadas, música, estripulias de Fred, tudo parecia bem, todos se divertiam, Jorge e Amélia não se largavam, estavam cada vez mais apegados e por vez ou outra surgia algum comentário sobre os dois.
_ Ei Rony, não vai pensando que por que Jorge é meu sobrinho que eu vou deixar ele dar em cima da minha filha assim na cara dura porque eu não vou deixa r não viu! Dizia Gui.
_ Não seja Gui, eles são apenas Crrrianças! Repreendia Fleur o marido, Fleur já estava com seu inglês bem melhorado.
_ É eles são apenas crianças Gui, são muito jovens para pensar em qualquer coisa do tipo. Dizia Rony com suas bochechas vermelhas. Hermione observava a felicidade de todos, mas mesmo vendo todos ali, na mais completa felicidade, Hermione não parecia se encaixar, faltava-lhe algo, mas o que? Tinha tudo, seu filho, amigos, um bom emprego, Hermione não queria acreditar, ou melhor, não queria reconhecer que talvez pudesse ter errado em não aceitar o pedido de Rony, foi então que sem que ninguém a percebesse se retirou da Toca, precisava pensar, saiu para os jardins e foi caminhando em direção a árvore que por tantas vezes foi sua companheira e ouvinte de seus desabafos. Hermione sentou-se, começou a pensar em quão diferente seria sua vida, deixou-se levar e em sua mente veio uma canção que ela começou a cantarolar...
“Lembro daquele beijo
Que você me deu
E que até hoje
Está gravado em mim
Quando a noite vem
Fico louco prá dormir
Só prá ter você
Nos meus sonhos
Me falando coisas de amor
Sinto que me perco no tempo
Debaixo do meu cobertor...”
_ Mione... o que aconteu?
_ Hã... Rony... Nada não! Hermione virou-se secando os olhos, não havia percebido a chegada de Rony.
_ Aconteceu alguma coisa... você estava chorando?
_ Não Ron, não foi nada, é sério.
_ Mi, você me chamou de Ron.
_ Chamei foi, bem... desculpa.
_ Não por isso... Ms vai me fala o porque de você ter deixado a “festa”, eu sei que você deve estar cansada e que lá dentro esta uma bagunça generalizada, mas acho que isso não era motivo ou era?
_ Não, não foi pela bagunça, muito pelo contrário, eu estava sentido falta de tudo isso!
_ Então diga o que foi...
_ Não foi nada é sério, mas me diga o que você queria falar comigo hoje mais cedo nas escadas.
_ Bem não era nada não, eu só queria saber se agora, depois do caso resolvido, se você iria voltar a morar em seu apartamento?
_ Ah era isso... Bem eu acho que agora eu volto sim...
_ Hum... Os dois ficaram sentados, o silêncio tomava conta do local, ouvia-se apenas o som dos Gnomos correndo pelo jardim e fazendo suas estripulias, já era tarde, eles não haviam trocado nenhuma palavra, Hermione foi se levantar, mas sentiu a mão de Rony em seu braço, ele parecia fazer um esforço enorme.
_ Sabe Mi, eu senti muito medo quando acordei naquele hospital e ninguém sabia me dizer como você estava, fiquei com medo de nunca mais poder ver você, sentir sua pele, e até mesmo de nunca mais poder discutir com você. Rony que antes olha firmemente os olhos castanhos de Hermione agora fitava seus próprios pés.
_ Sabe Ron, eu também senti a mesma coisa, tive muito medo de nunca mais voltar a ver nosso filho, de nunca mais voltar a ver nossos amigos, de nunca mais poder te olhar, ver seu sorriso, essa cara de menino bobo que fez alguma coisa errada. - Enquanto Hermione ia falando ela ia se abaixando, sua mão acariciando os cabelos ruivos de Rony, sua respiração ficando ofegante, agora olhando fixamente nos olhos azuis do moço ela sabia que ele era e sempre seria o seu verdadeiro amor – Fique com medo de nunca mais poder encarar esses olhos que me fazem perder o rumo, de beijar essa boca que me enlouquece mesmo quando só fala besteira. Rony agora sorria, sabia que eles haviam sido feitos um para o outro, levantou-se e com ele Hermione também o fez, mas uma vez cara a cara, olhos nos olhos, não havia mais nada que os impedisse, seus lábios foram se aproximando, suas respirações eram sentidas de encontro aos seus rostos e em fim o beijo, o mais doce e apaixonado beijo de amor, entregues a paixão, Rony e Hermione agora eram um só, seus corpos pareciam unidos, tão apaixonados estavam que não viram Gina se aproximando, a ruiva dera sumiço dos dois e viera ver o que havia acontecido, não quis atrapalhar o momento, sabia que eles mereciam ficar um tempo a sós, voltou para a Toca, um sorriso maroto nos lábios, finalmente aqueles dois turrões pareciam ter se acertado.
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