Salvo pelo Gongo



O Domingo nem bem amanheceu e Hermione já caminhava de um lado para outro, Victória já preparava o café da manhã.

_ Calma Hermione... Pedia a moça sem obter êxito.
_ Ai desculpa Victória, mas não dá não, e o Draco que não chega nunca!!!
_ Calma Hermione, ele já deve estar chegando!

Hermione continuava ansiosa pela chegada de Draco, ela sabia que o seu tempo estava se esgotando, o julgamento de Rony seria naquela manhã e ela precisava andar rápido, Hermione olha impaciente para o relógio na parede da cabana, ainda eram 08h da manhã, foi então que ela resolveu pedir um livro para Victória, pensado que assim o tempo passaria mais rápido.

_ Victória, posso ler um dos seus livros?
_ Claro Hermione, isso também sempre me acalma!
_ Obrigada.
_ Bem, venha comigo vou te mostrar minha “singela” biblioteca. Hermione seguiu Victória até uma porta, que estava fechada, quando a mulher abriu-a Hermione pode ver que se tratava de uma biblioteca bem grande, maior até que sua própria coleção de livros.
_ Singela é? Nossa!!! Victória apenas riu do comentário de Hermione.
_ Bom fique a vontade Ok, qualquer coisa é só me chamar estarei na cozinha!
_ Tudo bem, obrigada! Hermione foi passeando entre as prateleiras que continham livros dos mais diversos estilos, porém muito bem organizados, classificados por temas, e os temas organizados em ordem alfabética, Hermione foi caminhando, parando na ala das lendas antigas, continuou caminhando nesta seção até encontrar um livro que lhe chamou a atenção, sua capa era dourada, Hermione puxou o livro, estava um pouco empoeirado, ela limpou sua capa e nela estava escrito “Lendas Antigas, suas verdades e mentiras... por Morgana Stuart”, Hermione começou a folhar as páginas do antigo livro, estava tão distraída folheando as paginas do livro que não percebeu que Victória estava atrás dela.

_ Hermione!
_ Oi – disse Hermione levando um pequeno susto e virando-se.
_ Desculpa se eu te assustei!
_ Capaz, eu que estava entretida aqui com este livro.
_ Sim ele é muito bom e importante para mim, foi uma dos primeiros livros que eu adquiri, ele foi um presente de meu falecido pai.
_ É ele é realmente lindo, mas o que você queria me dizer?
_ Ou sim desculpa, eu vim te avisar que Draco acabou de chegar.
_ Sério e onde ele está? Ele conseguiu encontrar?
_ Acho que sim, mas porque você não pergunta isso pessoalmente a ele?
_ Sim claro!
_ Vamos!?!?! E as duas seguiram para fora da biblioteca, Hermione seguia Victória, nas mãos o livro dourado, ao chegarem à sala não encontraram Draco, a porta estava aberta, mas na sala não havia ninguém.
_ Onde ele está?
_ Não sei, por Mérlin a porta, ela não estava aberta! Victória e Hermione estavam ficando preocupadas, sacaram suas varinhas, qualquer ruído era motivo para as duas logo ficarem em prontidão. A sala ficou em um silêncio sepulcral, somente era ouvido o som do vento, mas de repente as duas ouviram sons de passos a suas costas, rapidamente viraram-se varinhas apontando para o local de onde vinha o som.
_ “PROTEGO”... Calma... Garotas sou eu!
_ Ai Draco, graças a Mérlin. Victória correu e abraçou seu marido, o loiro ficou sem entender nada, apenas retribuiu o carinha da mulher.
_ O que houve? Porque todo esse nervosismo?
_ É que nós vimos à porta aberta e não vimos você dai eu imaginei que eles tinham descoberto tudo e feito algo com você querido. Respondeu Victória ainda abraçando o marido.
_ Ah foi isso, bom não sei dizer como a porta abriu, mas eu... Bem eu estava no banho, não aquentava mais, precisava de um banho e uma roupa decente. Os três riram, mas Hermione continuava afoita e logo perguntou a Draco.
_ E então conseguiu encontrar o que John lhe pediu para guardar.
_ Sim, claro, está aqui. Draco pegou um pequeno embrulho de cima da mesa e entregou a Hermione.
_ Mas o que é isso Draco?
_ Isso é a liberdade de Rony Hermione, abra que você verá! Hermione desenrolou o embrulho e percebeu que se tratava de um frasco com um líquido prateado dentro.
_ Isso é? Perguntou Hermione ainda um pouco confusa.
_ Sim, são as memórias de John, ele me pediu que as guardasse e que as entregasse a você caso acontecesse algo com ele, bem e aqui está.
_ Obrigado Draco! Hermione abraçou o homem – Não sei nem como te agradecer.
_ Não precisa, era isso que meu amigo queria, eu não fiz nada a mais que minha obrigação.
_ Mesmo assim Obrigada! Bom eu tenho que ir.
_ Isso vai e salve seu amor Hermione. Victória abraçou Hermione despedindo-se.
_ Mais uma vez obrigada por tudo!
_ Não tem por onde.

Logo após Hermione se despedir do casal ela entrou na lareira e partiu.

_ “Ministério Bruxo em Londres”. Foi o que Hermione disse e logo seu corpo foi envolto por labaredas verdes, logo Hermione estava saída de umas das diversas lareiras do Hall de Entrada do Ministério, ela correu o mais rápido que pode até chegar à sala de Julgamentos. Ao chegar à porta da sala Hermione encontrou dois guardas, era sinal de que o julgamento ainda acontecia. Porém, mesmo assim, resolveu perguntar a eles se ainda era o Julgamento de Rony Weasley

_ Com licença, este é o Julgamento de Ronald Billius Weasley?
_ Sim Sra.
_ Ótimo, eu preciso entrar.
_ Me desculpe minha Sra, mas não é permitida a entrada de pessoas entranhas na Sala de Julgamentos.
_ Mas eu preciso, eu tenho aqui provas que irão inocentá-lo!
_ Minha Sra, por favor, não insista ou teremos que lhe retirar a força daqui.
_ O que? Disse Hermione alterando seu tom de voz – Vocês por um acaso sabem com quem estão falando.
_ Minha Sra, nós não temos autorização, por favor. Hermione estava muito nervosa, não podia ficar ali, estava tão perto dele, não podia deixar que seu amado Rony fosse condenado sendo que ela possuía as provas do contrário, foi então que sem pensar ela apenas realizou um feitiço não-verbal, que atingiu o primeiro e mais franzino rapaz fazendo com que esse ficasse petrificado. O segundo ela simplesmente apontou sua varinha e disse “ESTUPEFAÇA”, o rapaz nem teve tempo de sacar sua varinha e já estava caído ao lado do outro, Hermione correu para aporta, estava trancada, foi então que ela lembrou de John, do feitiço que ele usar e sem pensar duas vezes gritou “BOMBARDA MAXIMA”, a porta voou longe, Hermione correu pelo corredor que a levaria até o local onde eram realizados os julgamentos, ela pode ouvir Percy pedir que os demais componentes júri dessem seus veredictos, bem como o burburinho das pessoas, logo ela chegou ao centro da sala, encontrou várias varinhas apontando em sua direção, foi então que ela disse, deixando de lado a ameaça de várias varinhas que a apontavam.

“_ Parem... Ainda não podem dar seu veredicto! Ainda tenho uma chance de provar que este Homem aqui presente não é culpado pelo ataque concebido a pessoa que vos fala. Harry... Rony... Como estão.
_ Bem! Responderam os dois.
_ Hermione que bom que você está bem! Mas o que você trouxe que pode inocentar Rony?
_ Isso Harry! Hermione alcançou a Harry um embrulho que ao abri-lo entendeu do que se tratava.”

Logo após Harry ter aberto o embrulho ele viu um pequeno frasco cheio de um líquido prateado, ele sabia bem do que se tratava, pois já havia visto mais de uma vez aquele conteúdo, era daquela forma que as lembranças eram armazenadas após serem retiradas da memória de seus donos. Harry mais que depressa pediu a parte.

_ Prezado Ministro e demais componentes do Júri, eu peço a vocês que analisem mais esta prova que me foi entregue agora.
_ Sim Harry, exponha-a para nós. Disse Percy. Porém, ao fundo da voz de Percy ouviu-se outra voz, era uma voz feminina que questionava.
_ Quem é você, mocinha, que adentra esse recinto sem demonstrar o menor respeito pelos presentes? Harry de imediato lembrou-se de Umbride, realmente a voz era muito parecida, mas não era a da mulher. Todos olharam em direção a mulher, ela era magra, Hermione, ao vê-la teve a impressão que sua pele apenas havia sido colocada sobre seus ossos.
_ Minha cara – Disse Percy – Esta, se você ou mais alguém não conhece, é Hermione Granger. Ela é a vítima do atentado.
_ Mas isso não lhe dá o direito de invadir assim esse julgamento. Retrucou a mulher.
_ Realmente Sra MacDill – Disse Harry – somente o fato de ela ser a vítima não lhe dá o direito de adentrar o julgamento, mas o que lhe concede este direito é o fato dela ser minha assistente neste caso. Hermione, após a fala de Harry, olhou imponente para a magra mulher que quando foi retrucar mais uma vez foi interrompida por Percy.
_ Por favor Silvana, deixe que Harry apresente sua última prova a favor do réu.
_ Desculpe-me Sr Ministro.
_ Harry, por favor, prossiga! Harry prosseguiu, conjurou uma penseira, que apareceu bem ao centro da sala, foi até ela e despejou o líquido e com sua varinha escolheu a lembrança de John do dia do atentado, Rony apenas observava tudo de seu lugar. Logo Harry apontou sua varinha para a Penseira e Disse “ENGORGIO” a penseira ficou grande o suficiente para que todos pudessem ver seu conteúdo.

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