Providênias
Rony foi levado desacordado para o St. Mungus, ao chegar ao hospital foi internado as pressas, pois havia perdido muito sangue durante a batalha, Molly estava muito nervosa e mesmo Arthur fazendo de tudo a mulher não conseguia se acalmar.
_ Eu não vou agüentar perder outro filho Arthur... Dizia Molly desolada do lado de fora do quarto onde Rony estava internado.
_ Calma minha querida, ela ira ficar bem. Arthur queria permanecer forte, mas em seu íntimo também temia pela vida de Rony.
_ Arthur e se acontecer com ele o mesmo que aconteceu com meu Jorge. Eu não vou agüentar... Molly soluçava. Arthur veio e abraçou a mulher. Na sua cabeça veio todo o sofrimento pela morte do filho durante a Guerra, Jorge fazia falta, lágrimas começaram a brotar nos olhos de Arthur, mas então uma lembrança lhe veio a mente, ele lembrou do dia que conheceu seu neto, da alegria que ele havia devolvido a Toca, e agora ele sabia, pela sua experiência de pai, que Rony tinha por quem lutar para viver, ele lutaria pelo filho.
_ Calma Molly... Nosso filho é forte e ele não vai abandonar agente. Molly chorava abraçada ao marido, enquanto ambos olhavam Rony pelo vidro. Rony estava desacordado, os curandeiros estavam fazendo o que podiam, ervas eram postas nos ferimentos, Rony permanecia imóvel. O casal ainda observava o filho quando Harry e Gina chagaram.
_ Mamãe como ele está? Gina perguntou a mãe enquanto a abraçava.
_ Ele está ali... Assim...mas Molly não conseguiu terminar a frase.
_ Ele foi sedado minha filha, embora estivesse ainda desacordado, não parava de se mexer, estava delirando. Arthur continha as lágrimas enquanto falava com a filha.
_ Deve ter sido melhor pai, mas agora eu vou ver o que posso fazer.
_ Ele chamava por Hermione. Disse Molly entre soluços. Como ela está? Agora foi a vez de Gina começar a chorar abraçada ao marido. Harry o que houve com ela?
_ Molly, Camille a levou, não sabemos para onde, nem como ela está.
_ Por Merlin, aquela maldita, como eu pude me enganar tanto com ela, como eu pude. Molly gritava raivosa.
_ Que Merlim a proteja. Disse Arthur. E meu neto?
_ Jorge foi enviado para a casa dos pais da Mione, eles estão bem não se preocupem.
_ Melhor assim.
_ Mas não se preocupem já providenciei um esquadrão de aurores para procurarem por eles. Eu garanto que eles não saíram impunes. Eu prometo. Harry disse aquelas palavras junto todas as forças que ele tinha, Rony e Hermione eram mais que simples amigos para ele, eles eram a família que ele não tivera, eles eram os irmãos, os primos, os pais, eles eram tudo que lhe tinha restado.
_ Eu vou com vocês Harry! Disse Gina decidida.
_ Não Gina, será perigoso demais.
_ E desde quando eu tenho medo do perigo? E eles também são meus amigos, e o Ron, mesmo sendo imbecil ele é meu irmão, meu defensor, eu tenho que ir e vingar eles.
_ Não Gina, você não pode ir, você deve ficar e cuidar do Rony...
_ Mas Harry...
_ Gina não – disse Harry passando a mão sobre a barriga da esposa – você tem que proteger nosso filho, e será de maior serventia aqui, tratando do Rony e tranqüilizando seus pais.
_ OK... Tudo bem, eu fico, e vou cuidar dele, agora é minha vez de proteger ele. Os demais Weasley chegaram ao St. Mungus, todos aflitos, mas oram tranqüilizados por Gina, que agora já estava ajudando a cuidar de Rony. Harry havia saído para se encontrar com o grupo de Aurores, partiriam ainda aquela noite em busca de Hermione e dos demais.
Já era tarde quando Harry foi para o ministério, ao entrar em sua sala encontrou os aurores, o melhor esquadrão que ele poderia mobilizar.
_ É bom ver que todos você puderam vir. Começou Harry. Se não fossem as circunstâncias eu até me permitiria dizer que estava feliz em rever vocês. A sua frente estava um grupo de 8 bruxos, os melhores segundo Harry, na sala estavam presentes Neville e Luna Longbottom, Padma e Parvati Patil, Dino Thomas, Alicia Spinett, Dênis Nigel Creevey e Justino Finch Fletchey, uma pequena parcela da Armada Dumbledore, os melhores e mais qualificados Aurores que ele conhecia. Harry foi ovacionado por seus companheiros.
_ Quais são as ordéns Harry? Perguntou Dênis Nigel Creevey.
_ São simples meus amigos, devemos caçar e prender qualquer um que tenha participado do ataque aos weasleys, nem que para isso, necessitemos utilizar feitiços que fujam de nosso uso. Enquanto Harry dava as instruções não ouviasse qualquer ruido que fosse, todos os presentes estavam concentrados nas palavras de seu líder, porém o discurso de Harry foi interrompido pela chegada de dois novos aliados.
_ O que vocês fazem aqui? Perrguntou Harry.
_ Você acha que perderíamos essa batalha?
_ É eu acho que não. O casal que havia chegado era Fred e Angelina Weasley, eles haviam chegado no meio da fla de Harry.
_ Concordamos com vocês Harry e é por isso que estamos aqui. Falou Jorge abraçando o cunhado. Todos aplaudiram e partiram para realizar suas tarefas. Neville, Luna e Dino ficaram incumbidos de investigar as proximidades da Toca, saber se alguém havia visoto alguma coisa. Alicia, Nigel e Justino foram até a cidade onde Rony conheceu Camille coletar informações sobre a mulher, as Gêmeas Patil e o casal Fred e Algelina foram atrás da origem de John e por fim Harry, ficaria responsável organização dos dados.
_ Fred! Chamou Harry quando o cunhado ia se retirando.
_ Sim, diga Harry.
_ Como ele está?
_ Bem... Ele entrou em Coma Harry, não sabemos o que fazer. Gina nos explicou que é como se fosse um sono, mas que só depende dele para acordar.
_ Sim eu sei como é, mas ele é forte, vai passar por essa.
_ Sim, o Roniquinho tem que ser forte. Harry sorriu um meio sorriso e então deixou que Fred fosse. Harry voltou para o hospital, encontrou Gina parada enfrente ao vidro do quarto de Rony, ela estava com ar pensativo, Harry abraçou Gina, beijou-lhe o rosto enquanto acariciava-lhe a barriga. Gina levou um leve susto, mas loco aceitou o carinho do marido e ali ficaram os dois, observando Rony, ele dormia sereno, nem parecia que a algumas horas atras ele estava em meio a uma batalha, ferido.
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