Poção Polissuco e Declaração
Capítulo 2- Poção polissuco e a declaração
Draco não estava acreditando, ele ajudou uma Weasley....isso era errado, era contra a regra da família: Weasley e Malfoys devem se odiar até o dia de suas mortes. Ele ainda a odiava, claro. Seu cabelo fortemente ruivo cheirava a jasmim, mas, e daí? Ele não ligava. Ele amava Pansy. “não, ela não Draco, Pansy? Ah, por favor!” dizia a vozinha.
E quando se fala (no caso pensa) no diabo, aparece o rabo. Pansy apareceu correndo em direção a Draco, e o sorriso de orelha a orelha estampado no seu rosto deformava sua cara.
- Onde estava amorzinho? Fiquei te esperando no café mas você não apareceu.. o que houve?
- Voltei ao dormitório e escovei os dentes, não fui porque não estou com fome.
- Ah bom...vamos! - ela disse quando ouviram o sino - a primeira aula do ano irá começar!
Eles andaram em direção as masmorras, Pansy quase arrastando Malfoy, porque este parecia querer mais ficar sozinho do que mal acompanhado.
O dia não teve muitas informações. Primeiro dia. O pessoal parecia mais querer por a conversa em dia do que prestar atenção na aula. Malfoy conversava com a turma da Sonserina, já na sala comunal, e se sentia “o tal” por ver as garotas soltarem coraçõezinhos pela cabeça a cada palavra que ele dizia.
“Ei Malfoy, você está realmente feliz com as coisas do jeito que elas estão?”
A vozinha novamente o incomodara. E não fora poucas vezes. Desde que voltara a Hogwarts, ela o irritava. Mas ele não podia fazer nada, ela estava ali e não havia solução. Olhando de relance para a janela, viu um cabelo flamejante. Era Susana Bones. Voltou-se para os sonserinos. Pensou que fosse a Weasley. Ao se lembrar dela, sentiu um pequeno aperto no peito, mas achou que fosse o abraço violento de Pansy, que o deixava sem ar.
- Vamos dar um passeio no parque?
- Agora não Pansy, foi um dia cheio, preciso descansar.- disse se soltando dos braços da garota.
Ela o olhou brava, mas virou as costas e saiu com outras cinco meninas da Sonserina. A vozinha estava estressando-o. Encenou uma dor de cabeça e saiu da sala em direção a enfermaria. “Que dor de cabeça o que! Você quer vê-la, não é? Ver se está bem!”, “ela quem?” ele respondeu em pensamento para a vozinha. “não minta pra mim! Não há como mentir pra mim!”.
- Sai, sua coisa chata! - ele gritou. Nisso, já estava na porta da enfermaria. Madame Pomfrey o olhava assustada
- Foi pra mim isso Malfoy?- disse brava.
- Não, não. Eu passei aqui porque....é...estou com dor de cabeça.
- Entendo, já não é o primeiro.....o falatório da sala de aula mata qualquer um. Espere aí que já volto- dizendo isso se afastou para as estantes de remédios.
Ele adentrou a enfermaria e avistou quem ele não queria e queria ver ao mesmo tempo. Estava comendo um sapo de chocolate enquanto lia um livro que parecia de contos trouxas. Havia muitos doces em cima da mesa de cabeceira. Ela abaixou o livro e olhou para ele. O engraçado foi que ele sentiu-se bem ao olhar em seus olhos, mas logo percebeu o quão babaca era a sua cara e se endireitou.
- O que faz aqui?- perguntou. Parecia que ela não estava brava com ele.
- Não que eu deva dar satisfações a você, mas estou com dor de cabeça - ele voltou a ser o velho e bom Malfoy.
-.. Ah....- fez em tom tedioso e costumeiro. Ela voltou a ser Weasley. Ignorou-o e enfiou a cara no livro novamente.
- Melhorou?- a vozinha falou por ele, porque não era ele, ele podia jurar! Gina pareceu espantada com a pergunta, mas pareceu gostar da preocupação do garoto.
- Veja. - ela afastou o cobertor para o garoto poder olhar seu tornozelo. Estava em tom ainda verde, mas só isso também – Culpa da chata da Pansy... - ela deu uma pausa e esperou o garoto defender a namorada. Silêncio. Ela continuou - Praga maldita, perder o primeiro dia é insuportável, você perde todas as novidades e diversões... Mas por que eu to te contando isso, né? Tchau. - e novamente voltou a atenção para o livro.
Madame Pomfrey logo voltou com o remédio e poucos minutos depois Draco já estava no dormitório masculino se preparando para dormir.
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- Senhorita Weasley, está liberada!- disse Madame Pomfrey após examinar a perna de Weasley de manhã.
- Yes!!!- comemorou a menina saltando da cama e vestindo suas trajes- muito obrigada Madame Pomfrey. E desculpe o incomodo que causei.
- Não foi nada, é apenas o meu trabalho.
Gina estava livre. Podia andar normalmente e não sentia nenhuma dor. Ia em direção ao seu primeiro café da manhã do ano em Hogwarts! Estava alegre e sorridente! Avistou seus amigos e todos acenaram felizes para ela. Olhou de relance para o Salão Principal. Viu um loiro, e este, a observava, mas precisamente a sua perna. Era Draco. Ela deveria agradecer ao garoto, Madame Pomfrey disse a ela que se demorasse mais alguns minutos para curar, ela teria ficado igual a um Dragão. Mas seu orgulho estava lutando com a sua educação. O orgulho falou mais alto e ela parou de mirar Draco e juntou-se aos seus amigos grifinórios.
Foi um bom café da manhã, Gina percebeu que era querida por todos, mas faltava o olhar de alguém, era Harry, aquele que tinha o coração de Gina e que o desprezava-o. Harry olhava Cho Chang, que sairia da escola este ano (graças a Merlin!, pensava Gina) , mas sabe que ele não parecia tão interessado como nos outros anos? Olhava com, com....parecia que era....desprezo, mas talvez não fosse, talvez fosse só a esperança de Gina falando mais alto, e por tocar no assunto, já estava na hora....Gina tinha que se declarar, este ano ainda, este mês mesmo, se possível. Seus pensamentos se perderam, era apenas Harry, Harry e Harry, mas os gritos alegres dos amigos a trouxeram de volta a vida.
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Draco ia usar a poção polissuco hoje. Após as aulas, ia bebê-la, se tornar Neville e pegar da mala de Harry o espelho que tanto lorde das trevas queria. Draco não sabia porque Voldemort o queria, mas tinha que obedecer às ordens do pai.
As aulas haviam acabado. Draco caminhava para o dormitório, mas alguém o chamou. Era uma voz feminina. Virou-se. Graças a Merlin não era Pansy Parkinson! Era apenas a Weasley.
- O que foi cabeça de fogo?
- Eu....o....eu...- ela falava como se não quisesse. Parecia que as palavras estavam presas - ah! Esquece oxigenado!- cada um virou para um corredor como se os apelidos fossem comuns e como se nem valesse mais a pena gastar saliva em discussões.
Draco entrou no dormitório e colocou um pouco de poção polissuco em um vidrinho, jogou os cabelos de Neville e bebeu. Com nojo. O gosto era horrível. O pior foi a tontura. Mas pior mesmo foi se olhar no espelho e ver uma cicatriz se formando em sua testa. Depois seus olhos receberam um tom verde. Ele não se transformou em Neville, como pensava que aconteceria, ele virou Harry Potter.
E agora teria que agüentar uma hora inteira com o rosto do Potter nojentinho. Olhou-se no espelho e tentou agir como ele: sem expressão, era a base de tudo.
Apesar de odiar, poderia tirar algum proveito dessa sua aparência, arranjar algumas detenções e depois quem pagava era o Potter. Já estava com as roupas da grifinória, pegou na lavanderia, aqueles elfos deixam tudo. Saiu do dormitório correndo, para ninguém o ver.
Viu que Pansy procurava desesperadamente por ele (mais uma vantagem de ser o Potter!). Já estando fora da sala comunal da Sonserina, correu escola afora em busca de confusão, mas alguém gritou seu nome:
-Harry!- era uma menina. No começo ele ignorou. Depois lembrou que ele era o Harry.
- Oi?- respondeu tentando ser doce e virando-se para encarar a garota. Era a Weasley. Não queria falar com ela – estou com um pouco de pressa, podemos conversar depois? – A ruiva abaixou o rosto e mexeu a cabeça negativamente. Não podia ignorá-la, não era mais o Malfoy - tudo bem, diga.
O rosto da garota estava quase tão vermelho quanto seus cabelos. Ela segurou em seu pulso e foi puxando-o para um jardim, e parou ao lado de um parque com árvores despencando folhas. Ela começou:
- Eu....eu....
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Era agora, ia declarar seu amor por Harry, depois de anos e mais anos ia dizer o quanto lhe amava, mesmo que ele já soubesse. Ela sabia que seu rosto estava em chamas. E ele sem óculos era ainda mais atraente. A desconcentrava.
- Você?- disse ele, parecendo impaciente.
- Acho que você já sabe o que quero dizer...- abaixou ainda mais a cabeça.
- Não – ele pegou o queixo de Gina e subiu-o delicadamente, para poderem se encarar nos olhos – o que é Weasley?
- Weasley?!- a garota se espantou. Esta era a prova que ele não gostava dela, chamá-la tão formalmente.
- Brincadeira! – ele passou a mão pelo cabelo, parecendo nervoso.- mas diga logo Wea....Gi...Gina!
- Então vou ser bem direta. Eu gosto de você Harry – a garota pegou fogo. Ficou esperando a reação do amigo.
- Só isso? Eu também gosto de você, Gina, você é quase uma irmã pra mim!- Deu um sorriso e foi em direção ao castelo. Gina ao ver o garoto se afastar, juntou todas as suas forças e gritou:
- Eu te amo!!!
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Por mais que Draco não quisesse, aquilo o fez corar. Seu coração bateu mais rápido. Foi só o susto. Mas uma idéia ia sendo bolada em sua cabeça. Um jeito de machucar a Weasley mesmo, a ponto dela querer se matar....matar?...era isso que ele queria? Que ela morresse? Não...morrer é muito forte. Ele desistiu do plano maléfico. Mas alguém dentro de Draco ainda queria executá-lo “Já chega, agora eu vou agir” disse a vozinha e Draco sentiu seu corpo despencar no chão, não mandava mais nele mesmo, era a vozinha que comandava tudo, ele só podia assistir sem fazer nada.
- Harry, Harry! Você está bem? O que houve?- gritava a ruiva enquanto corria e se ajoelhava no chão para socorrer o amigo.
- Nada. Só achei que você não fosse corresponder....depois de tantos anos achei que tivesse me esquecido.
- Como Harry? Se você me dissesse eu até tentaria, mas eu nunca consegui. Vo...você também me...me..
- Sim, sim! Eu também te amo!- disse Harry, que era Draco, que na verdade era a vozinha.
Ele ajoelhou-se e encarou a garota nos olhos. Quase escorriam lágrimas.
– Porque chora? Nós nos amamos, seremos felizes! Venha. - deitou a garota sobre seus joelhos. Esta fechou os olhos, parecendo completa.
- Sério mesmo Harry? Mesmo, mesmo? Você me ama?
- Sim, sim, sim! Mais do que a minha FIREBOLT – essa vozinha era boa mesmo, até lembrou da vassoura.
Ela sorriu tão belamente que até Draco ficou abalado. Os rostos se aproximaram e seus lábios se tocaram. Foi um beijo longo. Quando Draco soltou seus lábios macios já estava se comandando. Empurrou a menina para o chão, olhando assustado para ela, que apenas sorria e o encarava, seus cabelos levemente despenteados e ela parecia sem fôlego.
Ele saiu correndo para o castelo. E ela continuou ali, jogada na grama, mas satisfeita. O efeito da poção estava quase acabando, mas Draco não pensava nisso. “Vozinha maldita, saia de dentro da minha cabeça agora!!!”, mas ninguém respondeu. Correu para o dormitório e se jogou na ducha. Como ele pode fazer isso? Na verdade, como aquela vozinha pôde fazer isso com ele! O plano estava cancelado... teria de ser para o próximo dia. Mas ele não conseguia se livrar da maldita cena do beijo. Após se trocar, avistou Pansy conversando com uma amiga, no sofá do salão comunal. Correu até ela.
- Oi Draquinho, te procurei a tarde inteir....- não pode terminar a frase, Draco estava beijando-a.. Ele acreditava que esse beijo anulasse o outro, mas não serviu de nada. Quando soltou a garota, ela sorriu bobamente e ele voltou ao dormitório, batendo a porta quando entrou.
O jeito era pensar assim: já beijei tantas... uma grifinória Weasley é uma espécie nova, por isso estou tão assustado, daqui a pouco passa. Esse jeito enganava o próprio Malfoy. “você é bobão mesmo, hein?” disse a vozinha “resolveu aparecer, não é? Você viu o que você fez, pode ir saindo de dentro da minha cabeça agora mesmo!” gritou Draco mentalmente, “não” respondeu a vozinha e se calou pelo resto da noite. Draco também parou, pois dormiu profundamente.
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Gina acordou com o sol batendo levemente no seu rosto. O sol! Ah! Como o sol estava mais bonito! Como aquele quarto estava mais bonito! Até aquelas pessoas que dormiam em volta dela pareciam mais belas! Tudo porque amava Harry! Mas essa não era a melhor parte: Harry também a amava! Fazia anos que não se sentia tão feliz! E ele também havia a beijado, e como foi booom!!
Vestiu seu uniforme e desceu as escadas. Na sala comunal Rony e Mione discutiam, Gina não se importou, teria se espantado se estivessem se abraçando. Aqueles dois tinham mesmo muita voz, nunca ficavam roucos e brigavam duas ou mais vezes por dia. Não havia ninguém na sala, ninguém agüentava quando os dois brigavam. Gina não quis pará-los, não hoje, pois viu Harry abrindo o retrato da mulher gorda e saindo da sala comunal. Seguiu-o.
- Harry! – Gina gritou alegremente acenando para o garoto, este virou e ela o abraçou.
- B- bom dia G-gina...- disse Harry muito espantado.- aconteceu alguma coisa?
- Sim!! Claro que aconteceu!! E você sabe muito bem o que é!
- Sei?
- Não se faça de desentendido! Ontem, no jardim, umas seis horas da tarde!- o sorriso estava cada vez maior.
- Eu estava estudando com Rony e Mione as seis horas. E só fui no jardim depois do almoço.- Harry explicou. Os dois estavam confusos.- o que houve Gina?
- Não está mentindo para mim, está Harry?- seu sorriso havia sumido e olhou bem no fundo dos olhos de Harry.- por favor, diga que está.
- Não estou brincando com você Gina, eu estava estudando, pergunte ao Rony e a Hermione.- seus olhos diziam: ele estava sendo sincero.
- Me desculpe - ela abaixou a cabeça para esconder os olhos que se enchiam de lágrimas, e tentou manter a voz bem firme para que ele não desconfiasse que ela estava chorando - deve ter sido um sonho, me desculpe Harry.- e saiu correndo pelo corredor deixando para trás um Harry confuso.
Como ela queria que ele estivesse mentindo, como ela queria que tudo que havia acontecido entre eles fosse real. Tudo aquilo parecia muito real, mas para o Harry gostar dela só mesmo em sonho. Gina não sabia onde se esconder. Seu rosto estava vermelho, não queria que ninguém a visse. Estava muito triste. Ela já devia ter se acostumado com a idéia que Harry não lhe amava, mas aquele sonho lhe alimentou esperanças. Escondeu-se em um canto de uma sacada e olhou o sol. Estava muito mais feio do que a poucos minutos atrás.
- Uma Weasley sozinha? Te abandonaram, coisa?- Uma voz vinha pelas costas de Gina.
Era de quem ela menos queria ver: Draco Malfoy.
- Vai embora Malfoy - sua voz foi firme, porque a raiva a sustentava.
- Ora, ora, ficou irritadinha com a minha presença?
- Vai embora Malfoy, você é a última pessoa que eu gostaria de ver hoje!! Me deixe em paz!!! – Gina gritou. Mas não virou para encarar o loiro.
- Já que é assim eu vou, mas eu vi você ontem no jardim, viu? – Malfoy revelou.
- Viu?!- Gina virou-se sorrindo. Talvez ela não estivesse delirando.
- Vi. Que bonitinho, Potterzinho e Weasley fedorenta.- mas quando olhou o rosto da menina, ficou um pouco mais sério – Você estava chorando? – quando percebeu que estava sendo gentil demais, reposicionou-se – Mas é claro que estava. Você só chora.
- Sério mesmo Malfoy? Você viu? Ah, que bom! Então eu não estava delirando! Mas...tem certeza que era o Harry?
- Sim, era o Potter, que história é essa? Você não se lembra?- Fingia Malfoy( nós sabemos, Gina não, Draco era muito bom em encenações.).
- Não é isso – seu sorriso sumiu – eu me lembro muito bem. Quem não se lembra é o próprio Harry.
- Que falta de consideração da parte dele! Como pôde esquecer do que fez, e você parecia tão feliz e....- percebeu que seus comentários estavam piorando por completo a situação e resolveu ajudar um pouco. Ajoelhou-se do lado da garota, mas não a encarou.- Sabe Weasley, pode nem ter sido ele mesmo. Imagino duas possibilidades, a Maldição Império...
- Mas ela é proibida! – os olhos da garota estavam mareados.
- Não é por isso que as pessoas não o usam. Há também a possibilidade de alguém ter usado a poção polissuco e ter se transformado no Harry, - (nós e ele sabemos que esta segunda possibilidade é a verdadeira) - para ferir seus sentimentos ou sei lá. Mesmo assim, já aconteceu e não tem como voltar atrás e não vai adiantar nada você ficar chorando.
Gina não acreditava, Malfoy estava ajudando ela pela segunda vez em uma semana. Ela tinha que agradecer. Era difícil, dever algo a um Malfoy, mas ela tinha que agradecer.
- O...obrigada Malfoy, por estar sendo tão atencioso e ter me ajudado com a azaração da Pansy.- ela enxugou as lágrimas na manga das vestes e tentou sorrir. Ela percebeu que ele corou de leve. Não era difícil perceber, sua pele era muito branca.
- Pra mim tanto faz se você está bem ou ruim Weasley – ele parecia pensar em alguma desculpa – só que você tomou o meu canto! Eu sempre venho aqui quando quero pensar...
- Pensar? Em que?
- Isso não é da sua conta. Agora saia daí e volte pro colo daqueles seus amiguinhos imbecis – ela levantou-se e ele sentou na sacada e fechou os olhos.
Ela ainda o olhava. Ele abriu os olhos.
– Que é que você está olhando, idiota? Vai, vai embora!
- Calma, calma, já estou indo senhor irritadinho, mas eu ainda agradeço, mesmo que não tenha sido por querer. – e ela saiu indo em direção ao café da manhã.
O café da manhã estava bom, além que ela percebeu que todos os seus amigos estavam lá, preocupados com ela.
- Por onde você andou, Gina? Você melhorou?- era Harry, estava se importando com ela, o que fez Gina ficar um pouco mais feliz.
- Já melhorei Harry, obrigada por perguntar. – Gina forçou um sorriso.
Harry não a amava, ela tinha que se conformar. Pelo menos ele não a odiava, mas agora tudo já voltara ao normal. Menos Rony e Hermione. Não se olharam durante todo o café da manhã.
- O que foi desta vez? – Perguntou Gina ao irmão.
- Essazinha aí prefere mandar cartas para Krum, do que me ajudar nas lições.
- Você tem capacidade para fazê-las sozinho, Rony. Não precisa de mim.
- O problema é que se eu faço errado há grandes chances de eu repetir de ano, sabia?
- Se pelo menos você fizesse e pedisse para eu revisar...mas não! Você quer que eu dite pra você! Me poupe!
- É desperdício de tempo escrever e depois você corrigir, vai estar tudo errado mesmo.
- Se você tentasse pelo menos....
- Se fosse pelo menos para ajudar o Harry, mas não, é para mandar cartas para o Víctor Krum.
- Para mim, isso é prioridade. Além disso, você é muito possessivo!
- E você muito egoísta!- já haviam se levantado e todos do salão os olhavam.
- Parem! Ninguém mais agüenta vocês dois discutindo. Vamos fazer um trato: Rony faz as lições e Hermione corrige, e enquanto Rony faz, Mione não escreve, não fala e nem pensa em Krum, pode ser? – sugeriu Harry, já cansado de brigas.
- Só por um dia, para nos deixar em paz. Aceitam? – sugeriu Simas Finnigan. Rony e Hermione se encararam por um tempo, estenderam as mãos e apertaram-nas.
- Trato feito – disseram juntos e soltaram as mãos e todos puderam comer novamente, agora com dois amigos mais animados no grupo.
N/A: Olá. Hoje eu ia publicar só o capítulo 2, mas por falta do que fazer, acabei adicionando as tags no capítulo 3 também... Boa leitura e comentem sempre que precisarem, enviando por e-mail o que julgam importante nós (Tutimaru e Gi_Chii) sabermos.
Obrigadinha. Tutimaru. =^ ^=
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