Capitulo II
Todos sentados na mesa de um domingo gelado, com a chegada do inverno. Rony, Gina e Harry riam e conversavam sobre assuntos banais. Como sempre, Hermione foi quem preparou o almoço, já que Gina alegava que não tinha nascido com dotes culinários, e muito menos ter puxado sua mãe nesse assunto.
Hermione por outro lado parecia quieta e pensativa, sempre ficava daquele jeito quando chegava àquela época, o inverno. Para alguns a melhor estação do ano, mas para ela era a estação de lembranças e momentos ruins. Levantando calmamente da mesa, ela recolheu toda a louça de pratos e talheres sujos, colocando-os na pia da cozinha.
Harry, que ainda continuava conversando com os ruivos, assistia de canto de olhos todos os movimentos da morena. Sabia que daquele dia até o final da estação seria assim, ela ficaria calada e pensativa, ou simplesmente indiferente.
- Hermione, pode deixar que nós lavamos a louça! –Harry disse a fitando seriamente. Ela esboçou um sorriso fraco.
- Não precisa, podem continua a conversar.
Foi a única coisa que ela disse, sem proferir mais nenhuma palavra o dia inteiro.
Já passava das duas da madrugada, mas Hermione continuava sentada no sofá da sala, assistindo um canal qualquer da televisão. Não havia conseguido dormir, então pegou o cobertor mais grosso que tinha e foi para a sala. As lembranças vinham como o vento, ainda tão fortes, que a fazia lembrar-se de cada detalhe e de cada palavra que foi dita.
O inverno naquele ano estava sendo muito rigoroso e castigava qualquer um, mas isso não fez com que a guerra parasse. Muito pelo contrário: ficava pior com o passar do tempo. Aumentavam os ataques assim como o número de mortes de pessoas inocentes. Harry andava muito distante e preocupado, pois suas tentativas de destruir Voldemort falharam. Muitas pessoas, como alguns membros da Ordem e também do Ministério que apoiavam Harry estavam sobre jura de morte. Hermione estava muito preocupada com seus pais, e por mais que eles estivessem escondidos, ainda corriam perigo por serem trouxas e pais da melhor amiga de Harry Potter. Quando o natal daquele ano chegou, Hermione pensou que teria alguns momentos de paz. Mas a única coisa que recebeu foi a pior noticia de sua vida...
Harry acordou com um barulho. “Droga! Rony deve ter deixado a televisão ligada novamente.” Levantou e colocou seu roupão e seguiu até a sala silenciosamente. Parou no meio do caminho ao ver a morena encolhida no sofá com o olhar distante. Ele respirou fundo e caminhou até ela calmamente. Puxou o cobertor que a cobria e sentou ao lado dela cobrindo novamente os dois. Ficou a fitá-la a procura de respostas.
Sem mudar de expressão ou olha-lo, Hermione continuou do mesmo jeito.
- Por que acordou? Já é tarde!
- Acordei com o barulho da tv. – ele tirou um mecha de cabelo que estava sobre os olhos dela a fazendo fechar os olhos e pegar o controle remoto e em seguida, desligar o aparelho, causando um silêncio incômodo no lugar.
- Pronto, agora pode voltar a dormir! –ela disse ainda sem encará-lo.
- Só volto se você for comigo. –ele disse acariciando a face gelada da morena. –Você está fria! –ele disse a cobrindo melhor.
Ela ficou muda e estática. Não disse nada apenas se concentrou em fitar a parede, sem nada fixar.
- Vou fazer um chocolate quente, você quer? –Harry se levantou e a cobriu novamente. Ela apenas acenou com a cabeça, o que para Harry foi um sim. – Ok! Já volto.
Ela continuou parada.
Harry entrou na cozinha devagar, procurando o interruptor. Abriu a geladeira à procura do leite e depois caminhou até o armário pegando os copos lentamente. Com habilidade, fez o chocolate quente, mas com cuidado olhou para a porta e pegou um vidrinho escondido no fundo de um armário. Pegou um dos copos, que estava preenchido até a metade, colocou a porção e depois completou com chocolate, para que tudo misturasse perfeitamente.
Andou em direção a sala novamente, agora com os dois copos de chocolate. Deu a ela um e ficou com o outro. Ela lentamente bebeu o primeiro gole. Fechou os olhos para sentir melhor o sabor da bebida.
- Você faz o melhor chocolate quente que já bebi. –ela disse sem encará-lo, ainda de olhos fechados.
- Eu sei... –ele sorriu, embora ela não o encarasse. Ela bebeu rápido o líquido, colocou o copo na mesa e se encolheu no sofá o fitando seriamente.
- Embora ele ficasse bem melhor se você não tivesse misturado uma poção de sono. – ela sorriu fracamente para ele.
Ele sorriu e abaixou a vista decepcionado
- Não tem como te enganar, Srta. Granger? –ele disse colocando o copo sobre a mesa acomodou-se melhor no sofá para a morena poder deitar em seu colo.
- Não, pode ter certeza, Sr. Potter!
Harry a fitou seriamente; observava nos olhos castanhos, toda a fragilidade, angústia e medo que eles transmitiam.
Nervosa e sonolenta, Hermione quebrou o olhar.
- Não! Por favor... –Harry disse levantando a face dela.
- Harry, eu...
- Não Hermione! –Harry não a deixou terminar. – Sei que será uma covardia minha fazer isso com você neste momento... Mas...
- Não estou doente Harry! –ela sussurrou manhosa.
- Sim, mas está carente e fragilizada! –ela deixou uma lágrima escapar de seus olhos. –Oh, não chore meu amor! –ele disse enxugando a face dela.
- Estou cansada disso Harry, sempre a mesma coisa, a mesma dor... Todos os invernos. –ela deixou mais lágrimas caírem.
- Eu sei, mas você precisa ser forte, e tentar, de alguma maneira ser superior a esse sentimento, a esta angústia tão forte. –ele a abraçou fortemente, a deixando chorar em seu peito.
Alguns minutos se passaram e Hermione foi se acalmando, assim como seu corpo, rendendo-se ao efeito da poção.
- Você é muito especial para mim Harry! –ela sussurrou, levantando o olhar para ele. – Não saberia explicar o sentimento que tenho por você...
- Eu sei Mione... –ele disse acariciando o rosto dela. –Eu te amo! –dizendo isso ele calmamente juntou seus lábios aos dela, que correspondeu de uma forma da qual Harry não lembrava dela ter feito nenhuma vez, mas fez com que aquele momento fosse guardado para sempre na memória dele.
CINCO MESES DEPOIS
Estavam todos no ministério. Harry, Rony, Hermione, Gina e os melhores aurores que havia em Londres. Estavam aguardando os comandos de Harry para a próxima missão. Todos estavam na sala de reuniões à espera de Lupin com toda a papelada. Harry que ocupava a cadeira mestre da sala observava minuciosamente cada bruxo que estava ao seu redor, mas parou ao reparar o nervosismo da morena no final da sala que andava de um lado para o outro. O que era de se esperar, já que Harry convocou todos urgentemente para a reunião, o que deixou a garota preocupada com a gravidade dos fatos. Mas algo dizia a ele que toda a preocupação da amiga, não era somente por causa de uma missão de última hora.
Chamando atenção de muitos na sala, principalmente de Gina que conversava animadamente com Luna, Harry levantou-se calmamente e andou até a morena que agora, olhava para um ponto qualquer da parede, de costas para ele.
Gentilmente ele a virou carinhosamente e sorriu tirando uma mexa castanha que escondia o brilho dos olhos amados.
- Relaxe morena! – ele sussurrou para ela que abriu um pequeno, quase não notável, sorriso. – Não fique preocupada com a missão, não deve ser nada grave.
- Eu sei... Mas que... – ela respirou fundo e olhou para a sala, de onde vinham muitos olhares curiosos, que logo disfarçaram ao perceber que Harry também se dedicou a olhá-los. Porém Gina continuou a olhar os dois, raivosamente. – Harry, algo me diz, quer dizer, eu sinto... Que algo de ruim vai acontecer nessa missão. –ela sussurrou olhando tristemente para os olhos verdes.
Harry sorriu e acariciou a face da morena, que fechou os olhos, cansada.
- Você sabe, que não precisa se preocupar... Olhe se não estiver se sentindo bem, pode ficar aqui, colocamos outro em seu lugar...
- Não! Estou bem... É apenas um... Esquece. –ela sorriu falsamente para ele, que mesmo não acreditando, piscou para ela e voltou ao seu devido lugar.
Lupin adentrou na sala agitado. Alguns aurores ficaram em pé em respeito, ele agradeceu formalmente e dirigiu-se para Harry.
- Uma grande missão! Achamos um esconderijo de alguns comensais da morte. –ele disse colocando as papeladas na frente de Harry que rapidamente ocupou-se em lê-las.
- Qual a localização? –Gina perguntou atenta aos relatórios.
- Rússia. –Harry disse se levantando. –Bom vamos fazer o seguinte, hoje à noite, viajaremos para vários pontos da Rússia, divididos em pequenos grupos. Assim chegaremos lá de uma forma rápida e fácil.
- Ótimo! Logo todos receberam um relatório sobre a missão e como será realizada. Então boa sorte a todos nós!
Dizendo isso todos se levantaram e caminharam para a saída da sala.
Lupin sorriu gentilmente e se virou para Harry.
- Espero que essa missão seja realizada com grande sucesso.
- Também espero Lupin! Mande um beijo a Tonks por mim. – Lupin sorriu agradecido e saiu da sala, restando apenas Harry, Rony, Gina e Hermione.
O ruivo que estava sentado na cadeira à direita de Harry sorriu cansado olhando para o centro da mesa.
- Estava demorando a aparecer alguns dias de férias forçadas. –Harry riu ao comentário do ruivo, enquanto arrumava melhor os papéis da missão. –Bom vou para casa arrumar as coisas. Quem vem comigo?
- Eu. –Gina respondeu olhando seriamente para Harry. –Depois precisamos conversar! –ela disse sonoramente para Harry que apenas olhou para a ruiva silenciosamente.
- Harry, meu amigo, você está encrencado. –Rony riu, pegando suas coisas na mesa. –Mione, você vem?
Hermione estava tão distante observando a falsa janela do ministério que nem se deu conta de que alguém a chamava.
- Hermione, planeta Terra chamando! –Rony que agora se encontrava ao lado da morena a encarando.
- Hã... Desculpe, estava muito longe daqui. –Hermione respirou fundo. – O que dizia?
- Estava perguntando se você vai querer ir com a gente para casa agora?
Ela olhou para Harry, que fez um sinal negativo com a cabeça.
- Não, podem ir, eu tenho que terminar algumas coisas por aqui!
- Ok! Até mais tarde então.
Rony e Gina caminharam para a saída.
Harry olhou para a morena e sorriu.
- Mas uma briga sua e da Gina por minha causa. –Hermione cantarolou prendendo os cabelos.
- Pensei que estava “fora do ar”. – ele sorriu maroto, caminhando até ela. Parou muito próximo ao corpo dela, que sentia a leve respiração, arrepiar seu pescoço.
- Não brigue com Gina por minha causa...
- Você não tem nada a ver com a história. –Harry olhou seriamente.
- Como não Harry? Gina deve ter ficado muito irritada com aquele quase braço que você me deu no começo da reunião.
- Gina tem um ciúme incontrolável! –ele a olhou tristemente. –Oh minha morena, não fique assim ok? Prometo que vou me comportar quando Gina estiver perto.
Hermione olhou diretamente para ele, o que a fez levantar um pouco a cabeça, já que Harry era mais alto que ela.
- O que você quer falar comigo? –ela perguntou olhando para a mesa, onde continha os relatórios. – Tenho mesmo que terminar algumas coisas...
- Sobre aquele mau pressentimento que você estava sentindo, sei que não era apenas uma bobagem...
- Harry, não precisa se preocupar... –Hermione colocou a mão no peito do amigo, ele logo a tirou e beijou levemente.
- Preciso sim, fiz uma promessa e tenho de cumpri-la. – ela abaixou a cabeça perturbada.
- Você e essa promessa. –ele sorriu. Chateada ela imitou a voz de Harry. – Prometi aos seus pais cuidar de você...
- Para sempre! –completou o moreno divertido, beijando-lhe demoradamente a testa.
Todos os aurores estavam parados no salão principal do Ministério, que pelo horário já estava praticamente deserto. O silêncio e a concentração eram inevitáveis, assim com o medo e o nervosismo. Enquanto Harry e Lupin juntamente com o resto da Ordem discutiam na sala do Ministro os últimos detalhes, Gina olhava criticamente para Hermione que estava distante de todo o grupo, olhando para a imagem principal de Athur, Lupin e Harry abraçados, sorrindo para ela.
A ruiva caminhou seriamente até o lado dela, e olhou para o mesmo ponto onde ela olhava.
A imagem de Harry Potter.
- Gosto dessa foto dele. –Gina disse assustando a morena que não tinha percebido sua presença ainda.
- Ah... Também gosto dessa foto, a única que o deixou com cara de responsável... –ela brincou, mesmo não achando fundamento para sorrir no final.
- O único mal dessa foto, é que milhares de mulherzinhas, devem passar o dia inteiro olhando para ela. –Hermione entendeu onde a amiga queria chegar.
- Gina... –Hermione se virou para ela. – Você é a melhor dentre todas elas, foi você quem ele escolheu dentre milhares de mulheres. Você está no topo!
A ruiva olhou para ela com os olhos cheios de lágrimas.
- Sim Hermione, eu fui a escolhida, mas não posso afirmar que estou no topo.
- Como não Gina? –Hermione perguntou cansada sem condições emocionais para continuar essa conversa.
- Eu sou a segunda Mione... –Gina deixou apenas uma lágrima cair de seus olhos. – Por que você Hermione... Você é a primeira!
A Ordem adentrou no salão principal, chamando a atenção a todos para as palavras de Athur. Porém, Harry avistava alguém mais distante, com um ar preocupado e desorientado. Caminhando lentamente sem chamar a atenção de ninguém, o moreno foi ao encontro dessa pessoa, que mesmo sem ter se aproximado o bastante, já sabia quem ele era.
- Acabei de ter uma leve discussão com Gina. –ela disse meio distante.
- Vou dizer ao Lupin para tirar seu nome da lista... –Harry disse se virando.
- Não! –ela se virou para ele.
- Você não está bem e nem concentrada.
- Você deveria ser preocupar com Gina ao em vez de mim.
- Gina sabe se cuidar...
- Eu também! –ela disse firme olhando diretamente nos olhos dele.
- Você está fria, o que Gina disse a você? –Harry chegou mais perto dela.
- Ela não me disse nada!
- Ótimo! –Harry disse colocando a mão nos ombros da morena tentando relaxá-la. – Não fique brava comigo, se não sou eu, quem irá cuidar de você?
Hermione abriu a boca para responder mais alguém atrás de Harry, falou por ela.
- Eu cuidarei!
Harry olhou para trás para ter a certeza de que sabia de quem era aquela voz.
- Rony... –ele sussurrou andando agora até o lado do amigo olhando debochado para ele. – Ótimo, acho que agora não preciso me preocupar mais com você... Hermione! – Harry disse olhando seriamente e ao mesmo tempo carinhosamente para Hermione que sorriu rapidamente para ele.
DEZ HORAS MAIS TARDE
Nunca se vira tantos feridos e mortos naquele hospital. Medi-bruxos e curandeiros andavam, ou melhor, corriam desviando das camas improvisadas no meio do corredor.
A missão que reunira os melhores aurores de Londres havia sido um desastre. Uma emboscada muito bem planejada pelos comensais que restara da guerra final. Foi como um tiro certeiro, bem no alvo.
Harry e Rony e Gina estavam sentados na sala de espera a mais de horas. Gina tinha pequenos curativos pelo rosto e braços, não fora muita atingida. Rony tinha o braço esquerdo enfaixado e um curativo na perna, onde tinha um conte profundo. Harry foi o que menos se feriu, tinha apenas um pequeno curativo em cima dos olhos.
Já passava das três da madrugada, e por incrível que parece, as coisas tinham se acalmado um pouco.
Rony se encontrava sentado perto da janela, olhando a noite escura. Pensativo e muito tenso, ele se limitava a falar quando Gina, que dormia no ombro de Harry, lhe fazia alguma pergunta.
Harry abraçava Gina que dormia no seu ombro. Em pensamento, culpava-se de ter tomado a decisão errada, em mandar os aurores para aquela missão em cima da hora, sem um treinamento ou um estudo maior sobre o lugar. Mas quem dera se aquele fosse sua preocupação maior.
Hermione
Não sabia ao certo o que tinha acontecido apenas se recordava de encontrá-la caída junto aos escombros no chão. A respiração dela era muito fraca, quase inexistente. Tinha vários arranhões e escoriações pelo corpo, mas o ferimento mais preocupante era em sua cabeça, que não parava de sangrar. Nenhuma notícia, nem informação. Vários medi-bruxos já tinham passado pelo quarto em que ela estava, já que pelo profundo corte que ela tinha na cabeça a colocaram separada de todos.
Um medi-bruxo se aproximava da sala de espera. Harry percebeu que era o mesmo que atendera Hermione quando ela deu entrada. Pela expressão sombria dele, as notícias não deviam ser boas.
- Senhor Potter, será que podia me acompanhar até a sala?
- Claro! –Harry disse ajeitando delicadamente Gina no sofá, olhou para Rony que fez um sinal qualquer antes do moreno acompanhar o medi-bruxo.
O caminho foi o mais comprido que Harry já andara. Sabia que a sala era perto, mas para seu coração, cada passo foi como um quilômetro percorrido.
Chegaram finalmente na sala em que Hermione estava. O medi-bruxo abriu a porta dando passagem a Harry, porém o moreno ficou parado n porta, fitando Hermione deitada no leito.
Merlin! Como era aterrorizante vê-la assim. Parecia que ela não estava viva, apenas o corpo dela estava presente naquela sala, apenas o corpo, sem alma. Hermione estava coberta apenas por um lençol branco, tinha várias marcas roxas e ferimentos por todo o corpo. O ar era levado aos seus pulmões por um tubo transparente flutuante. Assim como vários medicamentos flutuavam por ao seu redor.
Harry entrou assustado na sala, olhando assustado para a amiga.
- Bem, Sr. Potter, como pode ver o estado de sua amiga é bem complicado!
Harry não respondeu nada apenas colocou a mão sobre a de Hermione, ainda sem coragem de tocá-la.
- Ela está sedada, não está sentindo nenhuma dor física... – O medi-bruxo dizia cauteloso.
- Mione?! –Harry sussurrou, sentindo lágrimas chegarem aos seus olhos.
- Sinto muito, mas receio de que ela não irá responder por um longo tempo. – o medi-bruxo olhou seriamente para Harry.
- O... O que você quer dizer com isso? –Harry prendeu a respiração e um frio incômodo passou por sua espinha.
- Sinto lhe informar Sr. Potter, mas quando a paciente deu entrada nesse hospital ela estava em estado gravíssimo. Ela reagiu muito mal aos procedimentos realizados pelos medi-bruxos e acabou entrando em trauma...
- Por favor... –Harry sussurrou mais logo foi aumento a voz. –Ela... Ela não está morta, está?!
- Não! – o medi-bruxo disse fracamente abaixando a cabeça para tomar coragem. –Ela está em coma profundo e pelo que podemos constatar, sofrerá grandes seqüelas se conseguir sair dele.
Harry sentiu as pernas enfraquecerem.
- Oh Mione! –Harry sussurrou olhando para a face pálida da amiga. – Sinto muito!
- Sinto que não seja somente isso... –Harry olhou para ele sem esperança. – Caso ela saia desse coma... o que pode levar apenas dias ou até vários meses, as seqüelas serão...
- Quais as seqüelas? – Harry gritou, provocando um certo medo no medi-bruxo.
- Ela teve parte do cérebro afetada... E... E ela ficará cega.
CONTINUA!
N/A: Aleluia..auhsaushau olha vou deixar os agradecimentos para o outro capitulo. Ok? Comentem plix, assim saberei se estão gostando! BjoO
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