Ops... não deu certo




Num belo dia, Voldemort pensou que precisava de um herdeiro, pois, mesmo que não morresse, ficaria velho. Então, resolveu ter um filho. Invocou uma poderosa magia e ficou grávido. Usou uma magia para acelerar o processo de gestação.Com isso, em um mês de gestação, já tinha sido obrigado a usar roupa de grávida.

Dois meses depois, não agüentava mais aquela barriga imbecil, e começava a ter dor nas costas.

- Filho do pai! (da mãe que não podia ser) Essa dor está me matando!

Então, usou outra magia para fazer o filho nascer. Mesmo de dois meses, o menino parecia ter nove.

- Merda! - exclamou Voldemort - Começou a chorar.

- E agora? Não sei cuidar de crianças. Já sei, vou conjurar uma babá para ele.

Pensou, e assim, com um aceno de varinha, fez uma mulher que mais parecia um botijão de gás, com cabelos crespos, aparecer em sua frente.

- Credo - exclamou ela - Você é feio pra burro.

- E você parece um botijão de gás e tem um humor maravilhoso- ironizou a última parte.

- E você é...

- Se falar mais alguma coisa, te explodo! O que não está longe de acontecer.

- Fala sério, cobrinha! Você não tem veneno! – disse Euzeda.

Após o nascimento do 'maravilhoso' bebê, Voldemort ficou mais carrancudo do que já era, se é que isso era possível. Só não matou a babá, pois, como ela foi conjurada por Voldemort, tinha um pouco da sua personalidade... imagina se conjurasse outra agora iria ser um elefante insuportável. Além disso, acabaria matando o filho de fome, nunca vira uma papinha em sua vida... até pensava se sua mãe não havia conjurado ele também.

Três anos depois, o menino já estava aprendendo a maldição da morte. Não havia conseguido ainda, mas estava prestes a fazer isso, pois era igual o pai, não somente na cara, herdou todos os genes, então tinha ódio também. Mas Voldemort não sabia que havia ocorrido um problema que ele nunca tinha imaginado.

Pela primeira vez que o garoto usou a maldição, que estava treinando em um rato, Voldemort quase caiu duro no chão: a maldição era rosa.

Seu filho era gay, e, em vez de matar o rato, fez ele se multiplicar, dando vida a novos ratinhos.

Todos os feitiços eram do avesso quando o pequeno Voldy os lançava. Então, papai mandou ele usar o feitiço de multiplicação nos ratos, o que acabou matando todos eles.

Um dia, quando o Voldy já tinha seis anos, queria que, enquanto uma babá fizesse sua mão, a outra fizesse o pé. Então usou o feitiço de multiplicação nela, para ter duas babás, esquecendo-se de que teria que usar a maldição da morte para fazer isso, e acabou matando a babá.

Voldemort ficou aliviado que o botijão tivesse morrido, mas agora, o filho o obrigava a pintar suas unhas. Então conjurou duas babás logo de uma vez. Essas não eram gordas. Eram altas, de cabelos pretos.

- Cadê o pestinha viado? – perguntaram elas, juntas.

- Está ali – disse apontando para a sala. Mas quando as mulheres viram, caíram na gargalhada e Voldemort quase teve um ataque cardíaco (um sinal de que tem um coração, cheio de ódio, mas tem).

Seu filho estava cantando...”It’s raining man, aleluia/ It`s raining man, aleluia”. Estava acenando a varinha e fazendo vários homens choverem na sala. E sobrava para Voldemort varrer os que estavam no chão.

Ele foi até seu filho e ordenou:

- Pare já com isso! – o filho, então, começou a esgoelar feito uma menininha e correr pela sala segurando os cabelos. Parou então na frente do pai, piscou para ele, rebolou e disse:

- O que acha de eu ser uma odalisca?

Dessa vez Voldemort realmente caiu no chão. Ao se recuperar levantou. Aí vinha a briga. Após algum tempo brigando, Voldy conjurou uma roupa de odalisca e começou a dançar. Estava igualzinho a uma, tirando a cara de cobrinha júnior que tinha.

As novas babás, Eumarga Uno e Eumarga Dos, estavam pintando as unhas dos pés e mão de Voldy, pois ele iria ao baile de primavera. Ele já estava com seu vestido de Cinderela, sapatinho de cristal e a máscara, que cobria a cara toda, estava na mesa.

Enquanto isso, Voldemort estava xingando tudo de todos os nomes que conhecia. Pois estava de avental de florzinha, acabando de lavar a louça. Depois de terminar, pegaria a vassoura e o aspirador de pó para limpar a casa. O filho se recusava a ajudar para não estragar a mão dele.

Voldemort fazia tudo sem varinha, pois o filho sempre quebrava a varinha do pai e como estava falido, não tinha dinheiro para comprar uma nova toda hora, fazia todo o trabalho da casa manualmente, só usava a varinha velha que tinha muito bem guardada, em casos especiais, como desfazer as besteiras do filho e impedi-lo de destruir a casa. Enquanto isso, o filho continuava com sua varinha. Mas Voldemort não a usava pois ela não funcionava muito bem, poderia piorar toda a situação da casa se tentasse usá-la.

O baile estava ótimo. Voldy dançava muito bem. Ao final da festa, teria a premiação do rei e da rainha. Voldy foi coroado como a rainha. Mas, quando abaixou par colocar a coroa, sua máscara caiu e o premiador saiu gritando e correndo, de tão feio que era: uma verdadeira cara de cobra.

Voldy ficou muito bravo e começou a lançar feitiço de multiplicação, que acabou matando algumas pessoas, mas não um fotógrafo, que conseguiu tirar uma foto dele.

Nas semanas seguintes, Voldemort, que antes era motivo de medo, virou motivo de piada. Todos descobriram que seu filho era gay, e um fotógrafo conseguiu tirar uma foto do filho fazendo as unhas e uma do pai, de avental de florzinha.

Voldemort estava falido. Seu filho acabou gastando todo seu dinheiro em jóias, esmaltes, batons, vestidos, saias, sapatos e tudo de que uma garota gosta. Voldemort foi obrigado a hipotecar a casa e fugir de onde estava.

E agora, o que faria?

Até seus fiéis Comensais da Morte riam dele quando o encontravam. Ainda mais quando estava com o filho, com a cara ‘linda’ que tinha, usando vestidinho e maquiagem. Os Comensais não tinham mais medo dele, assim como todos os outros da comunidade bruxa. Isso, porque sua vida foi contada em detalhes a partir da descoberta de seu filho.

Fugiram para o Norte, para o Sul, para qualquer lugar, mas sempre algum jornalista o encontrava e escrevia detalhes sobre sua vida junto com fotos maravilhosas dele varrendo a sala, lavando o banheiro e a louça, aspirando a casa e no tanquinho esfregando a roupa suja, assim como colocando a roupa no varal. E fazia tudo com seu famoso “Avental do tio Voldie”. Sim, era isso mesmo, pois, como estava ficando sem dinheiro, começou a fazer aventais de todos os tipos para vender às donas de casa: com florzinhas, coraçõezinhos, ursinhos, etc., e era ele mesmo que fazia as propagandas! Ele era o modelo.

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Fim do capítulo

N/A: se tiver algum comentário, posto mais. É uma short fic de quatro capítulos

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