Professora Thera
A manhã de primeiro de Setembro amanheceu, milagrosamente, fria e nublada com as nuvens aparentando estar próximas da superfície dos arranhas céus londrinos. Jonh, não se agüentando mais de ansiedade já havia arrumado o malão, tomado café e agora esperava a mãe sentada em uma cadeira que balançava sem parar posta atrás do balcão ao lado de uma pilha de Profetas Diários que continha fotos de Dumbledore, antigo diretor de Hogwarts, quando esse ainda era vivo.
Ouvindo passos firmes descendo a escada ele virou o rosto ansioso para a escada e , para a sua satisfação, via a mãe descer os degraus rangedores e empoeirados de madeira, discutindo com Richard que se queixava de sempre ter que acompanhar Mayllyan e agora Jonh para ir até a Kings Cross.
-Vamos querido, os carros do Ministério já estão nos esperando.
Jonh, sentindo um frio intenso se espalhar pela barriga e depois subir ao peito, com o coração disparando não conseguia para de se imaginar subindo e descendo as conhecidas escadas vivas de Hogwarts, e andar pelos corredores da escola passando no meio de fantasmas e conversando com quadros como se fosse a coisa mais normal do mundo. Saiu de trás do balcão e foi atrás da mãe que segurava a porta aberta para ele, entregando o malão a um homem de capa negra com um ridículo chapéu coco verde limão, entrou no carro, que por dentro aparentava ser bem maior do que por fora, e apreciou a chuva fina que caia tentando ignorar o frio no estomago e no peito e as fortes e aceleradas batidas de coração.
A “viagem” até a estação demorou, incríveis, cinco ou seis minutos, Jonh teve a certeza que isso só pode ter acontecido com o auxilio da magia, a estação estava apinhada de pessoas usando combinações no mínimo estranhas, como um garoto de uns quatorzes anos, que usava um sobre tudo rosa um chapéu usado pelos fazendeiros e uma bóia onde deveria estar o cinto, ele andava distraidamente em direção a uma sólida parede entre a estação nove e dez, quando do nada desapareceu. Christina, Jonh, Richar e maryllyan se postaram a uns dezoito passos da estação, Marrylyan foi a primeira, como se estivesse andando em uma praça ia em direção a parede, quando estava prestes a trombar com ela a garota desapareceu. Jonh foi até a sua mãe e lhe deu um beijo na bochecha ouvindo a sussurrar; vá correndo querido, seu pai sempre disse que na primeira vez é melhor atravessar correndo. Jonh segurou firmemente o seu carrinho onde estava seu malão mais o pacote com o uniforme da escola e começou a correr, a parede ficava cada vez maior e tristemente mais sólida, quando tinha a mais absoluta certeza que iria rachar a cara naqules tijolos avermelhados sentiu uma estranha sensação de que a parte da frente de seu corpo estava começando a se separar da parte da frente, em poucos segundos já encarava uma grande locomotiva vermelha, e ao seu lado Marrylyan sorria para ele.
-Como se sentiu-perguntou a irmã
-Parecia que meu corpo estava se dividindo em dois.
Marrylyan sorriu com compreensão.
Os dois atravessaram a pequena estação e subiram a pequena escada de três degraus do trem. Atravessaram o longo corredor cheio de alunos fazendo comentários eufóricos sobre quais casas gostariam de entrar (a mais odiada como em todos os anos era a sonsserina). Marrylyan foi até um grupo de meninas, que deviam ser duas amigas, e indicou o vagão ao lado do seu e de sua amiga para Jonh, o garoto, agora mais calmok, entrou no vagão e encontrou com a bruxa romena que estava sendo assaltada no dia em que seu pai morrera, ele comprimento a bruxa com a cabeça e se sentou na ponta oposta do vagão.
Perdida em uma selva, Thera andava desesperada retirando da sua frente os galhos baixos, os seus longos cabelos estavam encharcados, a chuva ficava mais forte e o velho medo de raios despertava de novo dentro de si. Em meio ao matagal Thera finalmente acha a clareira, o número 48 estava escrito na porta da escotilha, retirando a mata rasteira de cima da maçaneta da porta ela com certo esforço a abre e desce as suas escadas de ferro, atravessou um longo corredor e entrou em uma ampla sala mal iluminada com apenas uma escrivaninha empoeirada em seu centro, foi até ela e como se materializasse no escuro apareceu a bolha mágica protegendo uma varinha, ela colocou a mão sobre a bolha resistindo a sua queimação e sussurrou: quarenta e oito. A bolha imediatamente se desfez, e com um plec a varinha caiu sobre a superfície da escrivaninha. Ela pegou a varinha, colocou-a no bolso e saiu da sala.
-Me desculpe Senhor Olivaras.
-Com licença- disse uma voz fina de uma menina de cabelos morenos e curtos para uma garota, ela já vestia o uniforme de Hogwarts e carregava a varinha no bolso direito de sua capa.- posso me sentar com vocês?
-Claro!- disse Jonh e Thera juntos.
-O que você vai ensinar na escola, professora...
-Thera. Transformação- disse fitando os campos de gramas verdes e cheios de vacas, bois e cavalos.
-Qual é o seu nome?- perguntou virando o olhar para Jonh
-Jonh Potter, e o seu?
-Lucy. Mas você é o Jonh Potter?
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