A Viagem Para o Brasil
CAPÍTULO 19: A VIAGEM PARA O BRASIL!
Depois de entrarem em uma estrada deserta, Antônio fez o carro levantar vôo. Todos apreciaram a vista até chegarem na casa dos Lupin, onde o Sr. e a Sra. Lupin os receberam muito felizes:
- Squall! Meu filho! Não acredito no que você me disse naquela carta! – Disse a Sra. Lupin.
- O que, mãe? – Perguntou Remo, surpreso.
- Remo: Dumbledore disse para Squall que as notas dele em Transfigurações foram “Excede as Expectativas”! – Disse a Sra. Lupin.
- Mas como você soube, Squall? – Perguntou Remo.
- Lembra no baile, Remo? – Perguntou Squall. – O professor Dumbledore me disse que eu e Erick tiramos as melhores notas em Transfiguração que Hogwarts já viu!
- Uau! – Exclamou Remo.
- Mãe, essa é a Anna! Minha namorada! – Apresentou Squall.
- Olá, querida! Não querem sentar? Estou preparando um lanche para vocês! Aposto que estão famintos! – Disse a Sra. Lupin, entrando pela cozinha.
- Ela gostou de você! – Riu-se Squall, passando pelo Hall e entrando na sala. Nela haviam poltronas vermelhas, em frente á uma lareira, uma estante com muitos livros e duas portas, uma levava ao banheiro e a outra à cozinha. Ao lado da porta para a cozinha havia uma escada que levava ao segundo andar, onde estavam os quartos.
- Acha mesmo? – Perguntou Anna, sentando-se em uma poltrona.
- Claro que sim! – Disse Squall, largando o malão perto da lareira e se sentando ao lado da garota.
- Cara, o Brasil vai ser demais! – Disse Erick, que entrou na sala e se sentou.
- Quero ver se você consegue bater o recorde do ano passado! – Disse Squall.
- Recorde de que? – Perguntou Rachel, sentando-se ao lado do namorado.
- Ano passado eu fui com ele para a Austrália, visitar o irmão dele, e ele conseguiu beber 19 copos de conhaque sem cair bêbado! – Disse Squall.
- Até parece que eu vou deixar! – Disse Rachel, incrédula.
- Squall, você vai bater o seu recorde? – Perguntou Erick.
- Qual? – Perguntou Squall.
- Ano passado você dançou com 17 garotas naquele baile que teve na casa do meu irmão! – Disse Erick. – Esse ano serão quantas?
- Uma só! – Respondeu Squall, prontamente. – A Anna!
- Que meigo! – Ironizou um Remo ofegante, descendo as escadas.
- Não acredito que tu levou as malas de todos lá pro quarto! – Disse Erick.
- Levei! – Respondeu Remo.
- Ah! E os teus amigos, Remo? Os marotos? Eles vão pro Brasil ou não? – Perguntou Squall.
- Não! Eu também não vou! Vou passar as férias com os marotos! – Respondeu Remo.
- Ah! Entendo! Como quiser, mano! – Disse Squall. – Bom, temos até amanhã de manhã para curtir! O que podemos fazer?
- Sei eu? – Perguntou Erick. – Podemos jogar quadribol? Não, isso não! O que podemos fazer?
- Tirar os gnomos do jardim! – Sugeriu a Sra. Lupin. – Estão começando a incomodar.
- Mãe, nós não somos empregados! – Disse Squall.
- Vamos lá! Depois do trabalho nós podemos planejar a viagem! – Disse Erick.
- Então vamos! – Disse Squall. – Aqueles gnomos vão ver só!
Todos saíram para os jardins e começaram a atirar os gnomos. Eles voavam tão alto que saíam da vista de todos. Quando voltaram para dentro, fizeram fila para tomar banho, os meninos no banheiro do segundo andar e as meninas no do primeiro.
- ERUNNO! SAÍ DAÍ NOIVA! – Gritou Erick, na porta do banheiro.
- Já vai, mano! – Disse Erunno. Squall cantarolava uma música estranha.
De banho tomado, Squall, Erick e Erunno desceram para se encontrar com as garotas na sala de estar:
- Vamos planejar a viagem! – Disse Erick.
- Tá bom! Nós vamos pro Brasil, com seu tio, não é? – Disse Anna.
- Sim! Nós vamos para São Sepé, no Rio Grande do Sul! – Disse Squall.
- Tá bom! O que tem de interessante lá? – Perguntou Rachel.
- Bom, nós podemos visitar a fazenda de Hipogrifos do meu tio, fazer uma trilha na floresta ou visitar a cidade! – Respondeu Squall.
- Vamos fazer tudo! – Disse Erick, animado.
- Tudo bem, mas vamos começar na fazenda de Hipogrifos! Eu sempre quis voar em um! – Disse Anna.
- Está bem, então! Amanhã nós partimos para o Brasil! – Disse Squall.
- Tudo bem, agora venham jantar! – Disse a Sra. Lupin.
Pela manhã, Squall acordou e viu Erick pronto, Erunno estava esparramado na cama ao lado da de Remo.
- Vamos acorda-lo! – Disse Squall, colocando uma calça marrom.
- ERUNNO! – Gritou Erick, Erunno deu um salto e ficou de pé.
- Já é de manhã? – Perguntou.
- Manhã? Já é quase meio dia! – Disse Erick.
- Que? – Perguntou Erunno.
- Brincadeira, são oito horas! – Disse Erick.
- Ah bom! – Disse Erunno, aliviado.
- Coloca logo a sua roupa! – Disse Squall, colocando uma camiseta regata verde, com o grande desenho de um lobo nas costas.
- Sim senhor! – Riu-se Erunno, puxando uma camiseta azul do malão.
- Acho melhor eu ir descendo! – Disse Erick.
- Tudo bem! – Disse Squall, vestindo uma jaqueta Jeans.
- Squall, vamos acordar o Remo? – Perguntou Erunno, que já vestira uma blusa cinza por cima da camiseta e agora colocava uma calça Jeans.
- Melhor não! – Disse Squall, colocando a cruz no pescoço. – Deixa ele dormir!
- Então tá! – Disse Erunno, colocando uma fino jaqueta preta.
Os dois desceram para se encontrar com Erick. Squall tinha amarrado seus tênis pretos e Erunno os seus vermelhos. Erick estava com uma camiseta vermelha coberta por uma camisa marrom desabotoada. Eles esperaram até as garotas descerem. Anna desceu acompanhada por Rachel e Christyne. Anna estava com uma blusa azul e uma calça Jeans com desenhos de flores nas pernas. Rachel usava uma calça Jeans com uma estrela desenhada na coxa esquerda, uma jaqueta Jeans que deixava a barriga aparecer e, por baixo da jaqueta, uma camiseta amarela. Christyne usava uma blusa amarelada com o desenho de um gatinho e uma saia Jeans com o desenho de borboletas.
- Cadê a Giulia? – Perguntou Squall.
- Está penteando os cabelos! – Respondeu Anna. – Olha ela ali! – Giulia desceu as escadas e se juntou ao grupo, ela usava uma calça azul-marinho com uma listra amarela ao lado das pernas, uma mini blusa rosa e, por cima, um canguru cor-de-vinho.
- Oi! – Cumprimentou Giulia.
- Oi! – Respondeu Erick, estranhando.
- Bom, temos que pegar as malas! – Disse Squall.
- É verdade! – Concordou Erunno.
Todos foram pegar suas malas e levaram ao fusca de Antônio, que os recebeu com alegria:
- Bom dia, bom dia! – Disse Antônio. – Deixa que eu me encarrego disto! – E colocou as malas no porta-malas do fusca.
- A fazenda de Hipogrifos ainda existe, tio? – Perguntou Squall.
- Sim! O Pai de Erick está tratando deles agora! – Respondeu Antônio.
- O meu pai? – Perguntou Erick, surpreso.
- Sim! – Respondeu Antônio, entrando no carro com eles. – Ele começou a cuidar deles semana passada!
- Espero que a mamãe não descubra! – Disse Erick. – Ela odeia esses bichos!
- Bom, espero que vocês consigam voar neles! – Disse Antônio.
- Estou ficando nervosa! – Disse Anna.
- Não se preocupe, o Squall sabe cuidar deles! – Disse Erunno. – Sempre foi CDF em Trato das Criaturas Mágicas!
- Eu sempre gostei dessa matéria! – Resmungou Squall.
- Amor, você já foi bom nessa matéria? – Perguntou Christyne.
- Olha, bom eu não fui, porque eu não me interessava! – Respondeu Erunno.
- AH! – Exclamou Erick. – Squall, lembra o Erunno no ano passado?
- Quando ele caiu da vassoura ou quando ele caiu do cavalo alado? – Perguntou Squall.
- Quando ele levou um coice do cavalo! – Respondeu Erick.
- Ah! Aquilo foi hilário! – Disse Squall, rindo.
- O que aconteceu? – Perguntou Rachel.
- Esse trasgo aí! – Disse Squall, apontando para Erunno. – Puxou o rabo de um cavalo alado!
- E levou um baita coice! – Continuou Erick, rindo.
- Olhem para baixo! – Disse Antônio.
Todos olharam pelas janelas, muitos bruxos eram vistos. Alguns usando certos feitiços que ninguém soube dizer qual era, pois estavam voando muito rápido e alto.
- Pode ir mais rápido, tio? – Perguntou Squall.
- Era o que eu ia fazer! – Disse Antônio, animado. Ele apertou um botão e o carro disparou como uma bala.
http://www.geocities.com/csrhp/fusca-1962.jpg
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