A Cruz
CAPÍTULO 11: A CRUZ!
Squall, depois do jogo de quadribol, foi para a biblioteca, onde encontrou Lily, Rachel e Sandra, estudando. Ele se sentou em uma poltrona e começou a examinar a cruz que Dumbledore havia lhe dado. A sua parte superior possuía o formato de uma cabeça de lobo, e a parte inferior continha uma serpente enrolada, a cabeça voltada para baixo e a boca aberta, porém, não continha presas. Squall examinou bem, passando seus dedos, levemente pela cruz, o local onde a serpente estava enrolada era transparente e podia ver que, dentro da cruz, havia uma substância avermelhada. Na cabeça de lobo, estava gravada a palavra SandGar, o que não fazia o menor sentido para ele. Squall passava os dedos por toda a cruz e, por acidente, colocou o dedo indicador dentro da boca da serpente:
- Ai! – Murmurou ele. A serpente havia criado presas e elas estavam enterradas no dedo de Squall. Ele viu as presas sugarem uma pequena quantidade de seu sangue, que se juntou à substância que ficava dentro da cruz, que Squall deduziu que fosse sangue dos seus antecedentes. Anna, que chegou poucos segundos antes de Squall gemer, disse:
- Squall, o que é isso? – Ela apontou para a cruz.
- É um amuleto do meu pai, Dumbledore me entregou! – Disse Squall.
- Ah... e... posso levar ele até o meu quarto? – Perguntou Anna.
- Am... pode, mas... para que? – Perguntou Squall.
- Segredo secreto! – Disse Anna.
- Me diz, por favor? – Insistiu Squall.
- Coisas de garota! – Disse Anna, piscando para ele.
- Ah! – Disse Squall, e olhou a garota ir para o quarto.
- Squall, não vi você chegar! – Disse Lílian.
- Ah... oi Lily! – Disse Squall, acordando de seu “transe”. – Se não se importa, vou deitar.
- Já?! – Perguntou Lílian.
- Hum... uhum, é que eu estou um pouco cansado, não dormi a noite inteira, sabe? – Disse Squall.
- Ah! Tchau, então! – Disse Lílian.
- Tchau! – Disse Squall, que subiu e deitou em sua cama.
Squall estava quase pegando no sono, quando foi interrompido por um clarão, ele abriu os olhos rapidamente – “Como posso Ter visto se estava de olhos fechados?” perguntou para si mesmo. – e outro clarão apareceu, mas desta vez ele viu Anna, em sua mente, segurando o amuleto, com todo o quarto das meninas em sua volta. Squall se levantou e bateu na porta do quarto das garotas:
- Quem é? – Perguntou Anna.
- Sou eu, amor! – Disse Squall.
- Ah! Pode entrar! – Disse ela, abrindo a porta do quarto.
- Anna, o que você fez o com a minha cruz? – Perguntou Squall.
- Nada, amor... – Disse Anna. – Squall, você está bem? – Perguntou, preocupada.
- Estou sim! – Disse Squall, ele percebeu que estava suando e seus olhos doíam.
- Seus olhos estão vermelhos! – Disse Anna.
- Que? – Perguntou Squall, passando a mão pelo rosto.
- Isso mesmo! – Disse Anna. – Espera um pouco! Estão voltando ao normal!
- Estranho! – Disse Squall.
- Muito estranho! – Disse Anna.
- Deve Ter algo haver com... – Squall se calou, não queria falar o que aconteceu para Anna.
- O que? – Perguntou Anna.
- Nada! – Disse Squall.
- Me diz! – Disse Anna.
- Tá bom! – Disse Squall, e contou tudo o que aconteceu na biblioteca e no quarto. Anna deixou escapar um pequeno gemido.
- Acha que isso tem algum tipo de veneno? – Perguntou Squall.
- Acho que não! Pode ser outra coisa! – Disse Anna.
- Você não está querendo dizer que eu...
- Estou sim, Squall! – Interrompeu-o Anna.
- Será? – Perguntou Squall.
- É o mais provável! – Disse Anna. – Essa cruz foi do seu pai, acho que ele também podia fazer isso! – Disse Anna.
- Isso é bom? – Perguntou Squall.
- Bom? É ÓTIMO!!! – Disse Anna.
- Ah, Anna, hoje é lua cheia! – Disse Squall.
- E daí? – Perguntou Anna.
- Você não gosta da lua cheia? – Perguntou Squall.
- Gosto! – Respondeu Anna.
- Ah, bom! – Disse Squall.
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