Aonde Vamos?



CAPÍTULO 9: AONDE VAMOS?



Quando voltou ao salão comunal, Squall pegou um pergaminho qualquer e escreveu, rapidamente: “Mãe, preciso falar com você! Meu pai de verdade não é o mesmo do Remo, não é? Meu pai de verdade é o Alberch, não é? Eu nem sei quem é esse Alberch, só sei que ele foi morto e eu encontrei a última carta dele na Casa-dos-Gritos! Mãe, se isso for verdade, eu lhe pergunto: Por que não me contou? É só! Squall.”


O rosto de Squall estava coberto de suor, seus olhos estavam inchados e suas pernas tremiam, ele estava sozinho na sala comunal e, ao julgar pelo Sol, acabara de amanhecer. Ele se sentou em uma poltrona e esperou, silenciosamente, até todos acordarem. A neve caía do lado de fora, era o dia 1° de dezembro e, segundo notava, todos se preparavam para as férias de Natal.


Erick desceu as escadas e encontrou Squall sentado em uma poltrona, admirando a neve cair, ele se aproximou de Squall e disse:


- Squall, o que houve?


- Ele era meu pai! – Disse Squall, sem olhar para o amigo.


- Quem? – Perguntou Erick.


- Alberch! – Disse Squall, encarando o amigo. – Aquele cara da foto!


- Ah! – Disse Erick.


- Vamos tomar café! – Disse Squall.


Eles desceram as escadas e se sentaram à mesa. Squall se servia de ovos com bacon quando Anna, Rachel e Verônica apareceram, sorridentes:


- Bom dia, Squall! – Disse Rachel. – Ah... oi Erick! – Acrescentou, vermelha.


- Bom dia garotos! – Disse Verônica.


- Oi amor, oi Erick! – Disse Anna.


- Oi Anna, oi Verônica e... hum... oi Rachel! – Disse Erick, vermelho.


- Oi amor, oi Rachel e oi Verônica! – Disse Squall, dando um beijo em Anna. Dumbledore, que estava sentado ao lado de McGonagall, na mesa dos professores, disse:


- Ah, esses jovens: Hormônios em fúria!


- Acho que não temos a obrigação de ver isso! – Disse o professor Húbero.


- Ah, Húbero, até parece que você nunca fez isso! – Disse McGonagall, olhando para Squall e Anna. – AH! Alvo, acho que você deve falar com o Sr. Lupin agora! Ele precisa saber antes das férias começarem!


- Vou lá agora mesmo! – Disse Dumbledore, sorrindo. Ele se dirigiu para a mesa da Lufa-lufa e encarou Squall, que disse:


- Bom dia professor, tudo bem com o senhor?


- Tudo ótimo, Sr. Lupin, preciso que você me acompanhe até a minha sala, O.K.? – Disse Dumbledore.


- Tá... – Disse Squall, pensando tratar-se das azarações com o Snape. Ele seguiu Dumbledore até a Gárgula de pedra, Dumbledore disse:


- Tortinhas de Abóbora!


A gárgula ganhou vida e saltou para o lado; a parede atrás se abriu em duas e revelou uma escada rolante em espiral. Eles subiram e a porta se fechou com um baque surdo, eles subiram até alcançar uma porta de carvalho excepcionalmente lustrosa com uma maçaneta em forma de grifo.


Dumbledore abriu-a e eles entraram. Haviam estranhos instrumentos zumbindo e expelindo uma fumaça; haviam quadros dos antigos diretores de Hogwarts cobrindo a parede. Atrás da porta, um magnifico pássaro vermelho e dourado, do tamanho de um cisne, observava os dois entrarem. Dumbledore se sentou-se à escrivaninha, olhou para Squall através dos óculos de meia-lua e disse:


- Sente-se, Sr. Lupin! – Squall se sentou, Dumbledore pegou um pote e abriu-o, dizendo: Biscoitos?


- Não, obrigado – Disse Squall, encarando o diretor.


- Não seja tão educado, pegue um! – Disse Dumbledore. Squall botou a mão no pote e tirou um biscoito em formato de leão, ele mirou o leão por alguns segundos e arrancou a cabeça dele com os dentes.


- Então... por que você me chamou? – Perguntou Squall, após terminar o biscoito.


- Bem... – Disse Dumbledore. – É sobre seu pai...


- Alberch? – Perguntou Squall. Dumbledore olhou para Squall, surpreso.


- Então você sabe? – Perguntou Dumbledore, Squall confirmou com a cabeça e Dumbledore sorriu. – Bem... eu venho guardando esse amuleto dele faz 17 anos, ele me entregou pouco antes de você nascer! Está na hora de eu entregar-lhe! – Ele tirou uma cruz do bolso da capa e estendeu a mão para Squall, este pegou a cruz e colocou-a envolta do pescoço.


- Obrigado Dumbledore! – Disse Squall.


- Squall... tem uma coisa que eu quero saber... – Disse Dumbledore, preocupado.


- O que? – Perguntou Squall.


- O que irá fazer depois de Hogwarts? – Perguntou Dumbledore.


- Vou pro Brasil, visitar alguns dos meus parentes! – Respondeu Squall.


- Entendo... e quando voltará para cá? – Perguntou Dumbledore.


- Sei lá! Quando a Anna terminar Hogwarts! – Respondeu Squall, no que Dumbledore sorriu.


- Excelente! – Disse Dumbledore. – Bom, é só isso!


Squall saiu da sala de Dumbledore, confuso, e foi para a sua primeira aula do dia, Trato das Criaturas Mágicas, onde aprenderam muitas coisas sobre os Sapos-de-Fogo, pequenos sapos de cor escarlate, olhos pretos e com manchas amareladas nas costas que, se você tocá-las, queimam. Depois de Trato das Criaturas Mágicas, tiveram uma aula conjunta com a Corvinal de Poções, sobre as poções de cura:


- As poções de cura... – Dizia o professor Húbero, como se estivesse com uma batata na boca. - ...são muito importantes, hoje faremos uma poção para recompor ossos, muito complicada, eu aviso! – E com um toque com a varinha, a fórmula da poção estava no quadro negro.


Squall lia o quadro e fazia a poção, acendera o fogo em 19°, como dizia no quadro, picara as pétalas de margarida em pequenos quadrados, enchia o cadeirão com um frasco de lágrimas de fênix, e assim seguia.


- Devo avisá-los... – Disse o professor, pausadamente. – Que a poção deverá atingir a cor vermelha, bem clara, e expelindo uma fumaça avermelhada!


A poção de Squall ficara vermelho-escuro, a de Erick atingiu a cor que o professor pediu e a de Erunno, para variar, ficou perfeita. Depois dos dois tempos de poções, Squall e Erick foram almoçar, sentando-se perto de Anna e Rachel.


- Oi amor! – Disse Anna, sorrindo.


- Oi! – Disse Squall, dando um leve beijo na garota.


- Oi Squall e... Erick... – Disse Rachel, um pouco vermelha.


- Oi Rachel! – Disse Squall.


- Oi... – Disse Erick.


Squall se serviu de uma pequena porção de carne de carneiro e um ENORME pedaço de costelas de porco, Erick se serviu de pedaços de galinha e arroz, Anna e Rachel olhavam para os dois como se eles estivessem comendo como porcos, se serviram moderadamente de verduras e disseram:


- Am... vocês estão com fome! – Disse Anna.


- É que o inteligente aqui bebeu da minha poção de cura e ela esvaziou o estômago dele! – Disse Squall. – E ainda me fez beber também, dizendo que tinha gosto de cereja. – Squall olhou para Erick, que estava com a boca cheia de arroz.


- Ah! Bem... até que isso não é tanta comida, não é? – Disse Rachel, entre os risos.


- Não, definitivamente não é! – Disse Anna.


- Bem... é pouco para quem está com o estômago vazio! – Disse Squall.


- Apoiado! – Disse Erick, que finalmente engoliu o arroz.


- Seja como for, temos que ir, a aula já vai começar! – Disse Anna, Squall engoliu um pedaço enorme de carne, sem nem mesmo mastigar, para poder falar:


- O QUÊ?


- É brincadeira, amor! – Disse Anna, dando um selinho no garoto.


- Ah... – Aliviou-se Squall.


Depois do almoço, o dia seguiu normalmente, assim como a semana e, finalmente, chegou o 1° dia das férias. Squall, Anna, Erick, Rachel, Erunno, Thiago, Sirius, Remo, Pedro, Lílian, Sandra e Giulia, uma garota de cabelos castanhos até os ombros, olhos pretos, baixa e magra, da casa Lufa-lufa, estavam sentados em uma sala, decidindo se viajariam, juntos, ou se ficariam em Hogwarts:


- Eu só quero que a Anna vá junto comigo e as garotas! – Disse Lílian.


- Mas eu só vou se o Squall for junto! – Disse Anna.


- E eu quero passar as férias junto com os meus amigos! – Disse Squall, sua voz grossa ecoou pelo salão, fazendo todos sentirem um certo desconforto.


- E eu quero ir com você, amor! – Disse Squall, abraçando Lílian, que socou o estômago do garoto.


- Nem morta, Potter! – Disse Lílian. – E NÃO É AMOR, É LÍLIAN, MAS PARA VOCÊ É EVANS MESMO!


- Calma, amor! – Disse Thiago, num sorriso maroto.


- Pon... quer dizer, Thiago, você não tem jeito mesmo! – Disse Sirius.


- É o que dizem, Sirius, o amor é uma loucura! – Disse Thiago, alisando os cabelos.


- Mas eu ainda sou o máximo! – Disse Sirius.


- Você não é o máximo, eu sou o máximo! Você é apenas o Bob! – Disse Thiago, fazendo todos rirem.


- Viu só, Sirius? Quem diz o que quer ouve o que não quer! – Disse Giulia.


- Opa! Ela fala! – Disse Thiago, fingindo se assustar, fazendo todos rirem, exceto por Sirius e Giulia.


- Não vi graça alguma, Pon... Thiago! – Disse Sirius.


- Ora, Sirius, você não é estraga prazeres assim! – Disse Thiago. – Exceto se você estiver apaixonado! – Thiago sorriu marotamente.


- CHEGA AS DUAS MENININHAS! – Disse Remo. – Estamos aqui para ver se vamos viajar, e eu acho que deveríamos, pois aqui está muito sem graça!


- Apoiado! – Disse Pedro.


- Pô mano, tu tá muito estressado! – Disse Squall.


- Calado Ga... Squall! – Disse Remo, no que os marotos deram uma risadinha pela distração do amigo.


- Aonde devemos ir? – Perguntou Lílian. – Quero dizer, em um lugar que TODOS possamos ir!


- Que tal irmos para a minha casa? – Perguntou Thiago. – A minha cama é bem grande, Lily, você ia gostar e...


- NUNCA, POTTER! – Interrompeu-o Lílian.


- Ah, Lily, todos sabemos que você me ama! – Disse Thiago.


- Amo você tanto quanto amo o Snape! – Disse Lílian.


- Agora ela te cortou, Thiago! – Disse Sirius.


- CHEGA! VAMOS DECIDIR LOGO AONDE VAMOS!!! – Gritou Remo, no que todos se assustaram.


- Calma, Aluado! – Disse Sirius, mas em seguida ele fechou os olhos com força, pensando: “DROGA! POR QUE EU FUI FALAR?!”. Remo olhou com a cara amarrada para o amigo e disse:


- Aluado o ca...ramba! – Sirius reabriu os olhos(“Ufa!” Pensou).


- AONDE VAMOS?! – Gritou Giulia.


- Eu estava querendo ir pra França com o meu tio... – Disse Squall, sabendo que todos recusariam.


- Não é má idéia! – Disse Lílian.


- É, o Brasil deve ser bem legal! – Disse Thiago.


- Hum... Olha o Thiago, apoiando a amada! – Disse Sirius, Lílian e Thiago ficaram vermelhos, Thiago sorriu marotamente e disse:


- Eu sou o máximo!


- E eu sou o rei da Alemanha, agora cala a boca e vamos decidir se vamos pra França, todos de acordo? – Falou Remo.


- Por mim... – Disse Sirius.


- Aham! – Disse Pedro.


- Claro! – Disse Giulia.


- Hum... Aham! – Disse Erunno.


- Tá! – Disse Erick.


- Sim! – Disse Anna. Thiago, Lílian e Sandra balançaram a cabeça positivamente.


- Então está combinado? Pra França! – Disse Remo.


- FRANÇA!!! – Gritou Erick, animado.


Squall enviou a carta ao seu tio, que buscou os garotos na estação do trem, com um Fusca enfeitiçado, com um feitiço de aumento, para todos caberem, e com um feitiço para vôo.


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