Capítulo 6
Obrigada a todos que já leram esse fic - 150, da última vez que eu vi... - e um obrigada ENORME para The Jones que realmente me incentivou (XD) a postar esse capítulo.
Boa leitura e Comentem!!!
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Remus paralizou-se, sentindo seu sangue gelar. Lentamente, dolorosamente devagar, ele largou o braço de Sirius e deu a volta, rezando por tudo que era mais sagrado que a voz que havia falado não pertencia a pessoa que Remo pensava que pertencia. Mas ele sentiu seu estômago afundar quando ele viu era a mesma pessoa. Remo sentiu o medo e o pânico aumentando dentro de si quando ele se virou completamente e encarou quem havia falado. Harry estava de pé de pijamas perto de uma estátua de uma bruxa velha, seu rosto completamente branco, enrijecido em uma expressão de incredulidade e mágoa com sua boca ligeramente aberta.
Harry mexeu a boca suavemente como se fosse falar algo, mas ele rapidamente parou ao perceber que não sabia o que dizer. Ele tampouco sabia o que sentir. Ao contrário de antes, quando ele havia capturado Rabicho, milhares de emoções NÃO estavam passando porHarry, como ele pensara que estariam. Harry sentia-se … entorpecido. Por alguns momentos, Harry só ficou parado, sentimentos e emoções dolorosamente começando a agitar quando a compreenção penetrou lentamente no seu cérebro. Harry havia se acostumado a nunca conseguir algo que precisava, e também a trabalhar com o destino contra ele. Mas, pela primeira vez, tudo que ele havia havia terrivelmente precisado, desejado com todas as suas forças, realmente estava acontecendo. Mas não da maneira que ele pensara que iria acontecer. E Harry não se sentia como ele pensara. Sirius estava vivo. O movimento do estômago de Harry que acompanhara esse percepção foi rapidamente subjulgado quando outra verdade lhe veio a cabeça. Uma verdade muito mais dolorosa. Sirius havia mentido para ele.
Uma parte de Harry queria correr até Sirius e abraçá-lo, segurá-lo tão forte quando pudesse para ter certeza que ele era real. Harry queria pedir desculpas, contar que o amava, que só queria ficar com ele, passar tempo com o padrinho, que estava vivo. Mas no instante que Harry deu um passo para frente para fazer exatamente isso, algo na sua mente estalou e ele lembrou do pesadelo que tinha freqüentemente na Rua dos Alfeneiros. Aquele aonde Sirius dizia a Harry que ele o odiava, como ele era imprestável e um assassino e que ninguém jamais iria amá-lo. E então a possibilidade se criou na mente de Harry: que a razão pela qual Sirius tinha mentido para ele, o traído, era que ele de fato odiava Harry. A mente de Harry de repente começou a oscilar. Sirius o odiava. Ele mentiu para ele sobre a sua morte porque ele queria que Harry acreditasse que estava morto - daquela maneira Sirius podia realmente estar vivo sem ter que cuidar de um afilhado estúpido, medíocre e assassino... Mas, não... Sirius não podia realmente pensar isso, podia? Esse era o Sirius do pesadelo. O Sirius verdadeiro se importava com ele. O Sirius que Harry sabia que havia escapado de Azkaban por sua causa, vivido numa caverna e comido ratos por ele, e corrido para o Ministério da Magia por ele... Harry estava confuso, ele estava afogando-se na sua própria cabeça incapaz de respirar, pensar ou mover. Sua mente era uma bagunça tão grande de pensamentos que parecia que seu cérebro havia se fundido e estava vazando pelos seus ouvidos. A única coisa que Harry sabia era que Sirius havia mentido para ele. A única pessoa na vida de Harry que ele confiava completamente, amava completamente, havia o traído. Ele não sabia o pôrque, mas sabia que tinha. Ele lentamente começou a balançar a cabeça, e deu um passo para trás, murmurando, "Não... não, isso não tá acontecendo..."
Sirius e Remo estavam encarando Harry apavorados, incapazes de falar, observando o rosto dele ficar tão pálido que era quase transparente, fazendo os círculos ao reor de seus olhos parecerem ainda mais proeminentes. Ele estava olhando para frente onde Sirius estava de pé, mas ambos os homens sabiam que ele não estava mais realmente vendo Sirius. Ele estava olhando para trás dele, e as encrenagens na sua cabeça estavam virando tão rápido que Sirius quase podia ouví-las. Ele observou seu afilhado com a respiração suspensa quando o rosto de Harry tornou-se de incredulidade, para uma momentânea alegria, e então finalmente firmou-se em ficar totalmente horrorrizada quando a compreensão brilhou nos seus olhos. A última emoção encheu Sirius de um pavor tão grande que ele não sentia desde o Dia Das Bruxas, há quinze anos atrás. Ele não podia aguentar pensar em uma vida sem Harry, ele não tinha idéia de como sobreviver se o seu afilhado o rejeitasse. Sirius não podia suportar, ele só queria correr até o seu afilhado e colocá-lo nos seus braços, falando para ele o quanto ele o amava e que tudo ficaria bem de agora em diante, porque ele havia voltado, e iria cuidar dele. O pânico ameaçava consumir toda a mente e o corpo de Sirius quando ele viu Harry dar um passo para trás, susurando para si mesmo, sendo que a única palavra que Sirius pode entender dos murmúrios era "Não".
Essa palavra sacudiu Sirius de volta a realidade, e ele hesitantemente deu um passo para frente na direção de Harry, mas antes que pudesse dar outro Harry sussurou, “Fique longe de mim.”
Sirius parou e quando Harry encontrou os seus olhos , seus olhos angustiados e cheio de dor perfurando os suplicantes de Sirius. “Harry, por favor, eu--”
“Você mentiu para mim.” Harry disse quietamente. Seu tom era mortalmente suave, mas cheio de mágoa e inacreditável dor.
“Eu não queria Harry, acredite em mim, eu fui direto pra Rua dos Alfeneiros depois de voltar para te contar” Sirius estava frenético agora, e suplicando, algo que ele nunca havia feito em toda a sua vida. “Harry, por favor, eu queria te contar, Alvo não me deixou--”
“Isso não é desculpa, Sirius!” Harry silibou viciosamente de repente. “Eu sou o SEU afilhado, NÃO de Dumbledore, o que significa que VOCÊ tem o direito de decidir quuais informações devo saber, NÃO Dumbledore.” Harry estava tremendo agora, de fato ele estava tremendo o seu corpo violentamente, e de repente perdeu toda a habilidade de pensar com clareza. “Eu - isso não é, não - você não...” Harry estava murmurrando incoerentemente, balançando a cabeça, seus olhos cheios de pânico e confusão. Ele foi ainda mais para trás e coninuou a falar em palavras desconexas, Sirius e Remo tentando interpretar o que queria dizer. “Você, de todas as pessoas, Sirius... confiei em você, mas do que qualquer pessoa no mundo... e Lupin também... engraçado... talvez isso seja do grupo... tão idiota de realmente pensar... alguém pudesse... amar... assassino...”
Remo não havia se sentido tão assustado em toda a sua vida, e ele não podia se quer imaginar como Sirius estava se sentido. Ele olhou para o seu melhor amigo, e seu coração quase se partiu em dois ao avistá-lo. Sirius esava de pé a cinco passos de Harry, com os olhos cheios de lágrimas que ele não estva nem mesmo tentando escondê-las. Ele de repente parecia muito vulnerável e um olhar para a face de Sirius claramente dizia que ele simplesmente não seria capaz de seguir em frente sem Harry. E foi esse pensamento que forçou Remo de volta a posição de pensador lógico, até mesmo quando pensar logicamente era a última coisa que Remo achava-se capaz no momento. Ele respirou profundamente para tentar se acalmar mas não pode deixar de soltar um tom implorante da sua voz quando falou, “Harry, por favor, acalme-se, nos ouça.. nós precisamos conversar...”
Harry encarou desesperadamente o chão e replicou, "Não há nada para conversar, professor."
Remo encolheu-se por causa da gélida formalidade em que Harry o endereçou, claramente revelando que Harry estava zangado com ele também. 'E com razão...' Remo pensou. Mas antes que pudesse falar de novo, Harry fez um pequeno som de incredulidade, ergueu sua cabeça, e olhou diretamente para Sirius.
“Engraçado” ele disse suave e aereamente, “Agora você finalmente tem algo em comum com Pedro.”
Foi essa frase que fez Remo prender a respiração em suspense e terror, pois sabia que qualquer coisa que viesse iria matar os três.
Sirius snetiu seu sangue ferver na menção de Pettigrew, mas ao mesmo tempo ele o sentiu gelar ao pensar que a pessoa que ele mais amava o estava o comparando com a pessoa que ele mais odiava.
Harry sentiu seu coração se partir em mil pedaços quando ele encontrou os olhos de Sirius e sussurou pesarosamente, “Você me traiu, Sirius.”
E uma solitária lagrima desceu pela bochecha de Harry enquanto ele dava meia volta e ia embora.
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Ahhh!! E aií? O que acharam?? COMENTEM!!!
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