Capítulo 2



Obrigada todos que leram o 1° capítulo!!! Aqui está o próximo.. Boa Leitura e Comentem!!

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Sentada ao seu lado no seu habitual lugar na mesa dos professores, Professora McGonagall ouviu Alvo suspirar profundamente, e decidiu que seria melhor interromper seus pensamentos antes que ele ficasse completamente perdido neles. "Alvo, talvez não seria melhor começar o banquete?"

Alvo respirou profundamente e respondeu, "Sim, é claro, Minerva. Eu só estava... pensando" Então, com um pequeno movimento de cabeça, ele afastou seus pensamentos para depois, e se levantou para começar os tradicionais avisos que eram feitos no início de cada ano letivo.

Quando o Professor Dumbledore ficou de pé, os estudantes presentes no salão imediatamente se calaram. Harry suspirou. Ele já sabia este discurso de trás pra frente, e tudo que ele queria era que ele já estivesse acabado. Entretanto, ele sabia que raramente conseguia o que ele quisesse, então ele se acalmou para ouvir pacientemente ao discurso de Dumbledore. "Bem-vindos a um novo ano em Hogwarts! Eu gostaria de lembrar a todos vocês para checar que a lista de objetos não permitidos nos corredores aumentou de 657 para 894 itens". Nesse momento, Harry pensou que havia ouvido alguém na mesa dos professores rir divertido, mas ele ignorou o fato, pensando que estava imaginando coisas. "Eu também sei que vários de vocês estão nervosos por causa do retorno de Voldemort" Um tremor coletivo aconteceu em todo o salão ao se ouvir o nome de Voldemort. "Eu gostaria de pedir a todos que, por favor, chamem ele de Voldemort. O medo de um nome só aumenta o medo da própria coisa. Eu também posso assegurar que todos que estão extremamente bem protegidos aqui em Hogwarts, e que nós estamos fazendo todo o possível para manter suas famílias salvas de qualquer dano". Harry suspirou. Esta era uma adição ao discurso anual de Dumbledore, e ele não gostou dela.

"Agora, falando de coisas melhores, eu gostaria de apresentar os seus novos professores de Defesa Contra a Arte das Trevas!" Nesse momento, Harry finalmente olhou para a mesa dos professores, e deu um pequeno pulo de surpresa. Professor Lupin estava sentado na mesa dos professores! Harry sentiu na sua face um pequeno sorriso. "Eu tenho certeza de que todos vocês lembram do Professor Lupin --" Dumbledore, nessa hora, foi interrompido por estrondosos aplausos e assobios vindos de três das mesas das casas (as melhores casas, na opinião de Harry). Professor Lupin corou e deu um pequeno aceno a todos, com um grande sorriso. "E seu grande amigo, Professor Brion! Eu estou certo que vocês irão ajudá-los a sentirem-se em casa aqui em Hogwarts." Harry dirigiu sua atenção ao homem sentado na direita do Professor Lupin. Ele tinha cabelos castanho-escuros, brincalhões olhos azuis, e um sorriso charmoso que Harry achou estranhamente familiar. Harry inclinou sua cabeça levemente pro lado, estudando o novo professor. Por que ele parece tão familiar? Ele pensou consigo mesmo. Quando Professor Brion o encarou, seu sorriso diminuiu um pouco, e Harry rapidamente ficou muito interessado no seu prato vazio. "Obrigado pela sua paciência" Professor Dumbledore concluiu, "Atacar!" e como sempre, as mesas encheram-se com variados tipos de comida, e Harry se ocupou em colocá-la em seu prato. Mesmo que ele não fosse comê-la, isto dava algo para distraí-lo do olhar penetrante do Professor Brion, que ele ainda podia sentir no seu rosto.

"Sirius!" Remus disse, ralhando com seu amigo. "Pare de ficar olhando para ele!"

"Eu não posso evitar, Remo!" Sirius choramingou. "Eu sinto falta dele!"

Remo abaixou seu garfo e virou para olhar para Sirius. "Eu sei que você sente, Almofadinhas." Ele murmurou. "Eu sei que sim. Mas não há nada que você possa fazer agora, nós temos que esperar até que Dumbledore nos dê permissão para contar a ele."

"Isto não está certo." Sirius disse veemente, furando violentamente o frango com seu garfo. "Eu não deveria estar escondendo isso dele. Além disso, eu sou o padrinho dele, não deveria ser Eu a pessoa que deve decidir se ele tem que saber que eu estou vivo ou não? Porque, pessoalmente, se a decisão fosse minha, ele teria sido a primeira pessoa que deveria me ver quando eu voltei do Véu."

"Sirius." Remo disse intencionalmente, "você TENTOU fazer ele ser a primeira pessoa que você visse depois que saiu do Véu. Você foi para a Rua dos Alfeneiros e estava pronto para explodir a porta, mas Moody o parou e levou você de volta ao Largo Grimmauld, lembra?"

Sirius resmungou. " Aquele idiota do Olho-Tonto Moody. Adoraria fazer uma boa brincadeira em Petúnia, talvez mudar a cor do cabelo para rosa-choque, ou fazer qualquer outra coisa... não convencional aos Dursley. Dar uma lição a eles por tratar Harry mal por todos esses anos."

Remo balançou sua cabeça e suspirou em uma maneira dramática e divertida. "Você não tem jeito, Almofadinhas." Ele disse melancólico, e voltou a comer o seu jantar.

"Cale a boca, Aluado." Sirius disse, e bateu de leve na sua nuca.

"AI!" Remo gritou. Sirius deu um pequeno sorriso e continuou seus resmungos por não poder contar a Harry quem ele realmente era.

Os dois ficaram em silêncio por um momento, cada um pensando profundamente em todas as mudanças que ocorreram tão rapidamente em suas vidas. Sirius se recusava a falar de como ele havia escapado do Véu. Quando ele era questionado sobre o fato, ele simplesmente replicava que isto não era importante, porque ele estava aqui agora, e que só era isso o que importava. Este sempre havia sido o ponto de vista de Sirius sobre a vida quando ele estudava em Hogwarts - viva o presente e sempre viva o seu melhor. Sirius parecia perfeitamente bem depois de ter saído do Véu. Na verdade, ele parecia mais saudável do que era antes de entrar nele - a aparência doentia e apagada que era originária da sua estadia em Azkaban e do tempo que estava fugindo havia sumido, e o resultado final era o jovem malignamente bonito Sirius Black que havia graduado em Hogwarts não muito tempo atrás. Sirius estava de volta e estava vivendo sua vida imensamente com o disfarce de um professor de Hogwarts. Agora ele só desejava poder viver com seu afilhado.

Remo estava maravilhado sobre o fato que depois que Sirius havia atravessado o Véu, ele havia novamente perdido tudo, mas então milagrosamente seu melhor amigo havia voltado a viver sua vida pela segunda vez. Sirius não se dava por vencido facilmente, e Remo agradecia a Deus todo dia por isto. Com a ressurreição de Sirius, o seu humor depressivo, em que Remo havia mergulhando após sua morte, desapareceu, e agora Remo estava sorrindo o tempo todo. Ele até havia achado tempo para azarar Sirius numa manhã, tornando todos os seus fios de cabelo verde-brilhantes, fato que havia iniciado uma violenta guerra de brincadeiras entre os dois marotos. Remo também parecia ter achado um novo amor pela vida, e por isso sua aparência estava melhor que nunca. As pessoas geralmente pesavam que ele parecia muito mais velho do que realmente era, e algumas vezes isto era verdade, mas isso era só uma consequência do stress. Ele agora parecia ter sua própria idade e estava mais animado do que nunca, e estava alegremente namorando Ninfadora Tonks. Entretanto, assim como Sirius, o único tópico que podia arruinar o seu humor era Harry.

Ambos, Sirius e Remo haviam tido várias conversas noturnas sobre o jovem Pontas Júnior, e sua única conclusão havia sido que ambos amavam Harry mais que suas próprias vidas e queriam, mais do que nada no mundo, que ele fosse feliz. E neste momento, a única maneira que eles conseguiam enxergar para fazê-lo se sentir feliz novamente era contar a ele que Sirius estava vivo. Infelizmente, Dumbledore não deixava, e ambos haviam criado um profundo desgosto no fundo dos seus estômagos pelo diretor de Hogwarts.

"Só olhe pra ele, Aludo. Ele está miserável." Sirius disse tristemente. Remus baixou sua vista para Harry, e ele realmente parecia completamente miserável. Ele tinha uma grande quantidade de comida em seu prato, mas não estava comendo - ele estava somente puxando ele de um lado ao outro pelo prato com o garfo. Parecia a Remo que ele estava tentando ver quantas pêras ele conseguia pôr na sua porção de purê de batatas. De repente, Harry parou. Seu garfo estava na metade do trajeto entre as pêras e o purê, e parecia que cada músculo do seu corpo havia ficado tenso.

"Sirius, olhe para o Harry." Remo disse urgentemente, seus olhos nunca deixando o garoto sentado rígido no banco.

"Isto é exatamente o que eu acabei de falar, Rem." Sirius falou, enquanto enchia seu copo de suco de abóbora.

"Não, Sirius, há algo errado com ele." Nisso, a cabeça de Sirius virou rapidamente para Harry, e quando o viu, ele derrubou a jarra cheia de suco que começou a se espalhar em toda a mesa, molhando todos os professores e escorrendo para o chão.

"Honestamente, Professor!" Exclamou Minerva enquanto ela pegava um guardanapo para tentar fazer o suco não manchar suas roupas. "Você não poderia pelo menos ser um pouco mais--" ela parou no meio da frase quando viu Sirius e Remo olhando horrorizados na direção na mesa da Grifinória. Ela se virou para ver o que eles estavam olhando, e imediatamente ela notou Harry e esqueceu o suco de abóbora derramado, que agora estava escorrendo livremente no seu colo. "Alvo..." ela sussurrou.

"Eu sei, Minerva, eu estou olhando para ele." Alvo estava agora extremamente tenso, e agora todos os olhos dos professores estavam grudados em Harry. Rony e Hermione estavam frenéticos, tentando atrair sua atenção, lançando olhadas suplicantes à mesa dos professores de vez em quando. Parecia que Harry estava... ouvindo algo muito, MUITO atentamente.

De repente sua cabeça virou para a esquerda, e numa fração de segundo ele estava de pé, levantando-se da mesa da Grifinória e apontando sua varinha para alguma coisa no outro canto do salão. "ESTUPEFAÇA!" Ele gritou enquanto saia da mesa e corria pelo salão, olhando embaixo da mesa o tempo todo. "Que droga!" Ele gritou frustrado. Todos os professores estavam levantados agora, varinhas empunhadas, esperando, procurando, pelo o que Harry estava tão desesperadamente tentando encontrar. Então ele gritou, "Todos levantem seus pés! Levantem eles logo!" Surpresos, ninguém o questionou, e todos fizeram o que ele havia pedido o mais rápido possível, alguns sentando em cima dos seus pés, outros levantando eles em cima do banco. E, no espaço desocupado na mesa da Grifinória, o alvo de Harry estava plenamente visível. Um rato cinza gordo com uma pata prata estava correndo o mais rápido que suas pequenas patinhas o permitiam na direção da porta do Saguão Principal, freneticamente tentando fugir de Harry. Quando ele virou sua cabeça para olhar Harry, ele deu um terrível guincho antes--

"ESTUPEFAÇA!" Harry berrou.

O feitiço atingiu o rato diretamente no seu peito, e ele caiu, deixando os ocupantes do Saguão Principal em um silêncio chocado. Harry correu até o rato desacordado, quase tropeçando nos seus próprios pés para chegar lá, e pegou o rato e o olhou com desgosto e sussurrou uma palavra cheia de ódio.

"Rabicho."

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