O inicio
Capitulo 1
Um estrondo forte. Harry acordou assustado, olhou no relógio. 7:30h. Cedo. Colocou o travesseiro sob a cabeça na tentativa de dormir de novo. Não adianta. Pensou. Tirou o travesseiro de cima da cabeça. Uma brisa passou sob a sua nuca, fazendo Harry se arrepiar. Um baque forte ocorreu na direção da janela.
Virou lentamente e viu um vulto negro perto da janela. Harry levantou-se de sobressalto e procurou a varinha na mesa de cabeceira. Os olhos do vulto brilhavam em vermelho escarlate, brilhavam o suficiente para poder ver alguns traços de seu rosto, era uma mulher, usava um sobretudo negro até os tornozelos, tinha uma franja cobrindo um dos olhos vermelhos. Estava se aproximando, seus olhos escarlates davam uma sensação de medo e de prazer ao mesmo tempo. Que sensação boa...
- Q...quem é voc..cê? – gaguejou Harry.
Nenhuma resposta, estava cada vez mais perto. A respiração ofegante, lembrava um dementador. Harry começava a se comprimir no canto da cama. O vento que vinha da janela agora era mais forte.
- Quem é você!? – insistiu Harry, agora com mais firmeza. – O que você quer?
Passos no corredor. Harry desviou a atenção e, ao novamente olhar para a criatura não havia nada, sumiu.
- Mas... – perguntou-se Harry sem entender.
A porta se abre e a cara de cavalo da tia petúnia aparece.
- Que barulho foi esse!?
- Nada... a janela... ela.. só bateu...
- Tome mais cuidado da próxima vez, você me acordou! Você vai durmir no armário debaixo da escada da próxima vez.
Harry achou aquilo mais parecido com um relincho, ela fechou a porta e ele voltou a seus pensamentos, “o que era aquilo!!?? O que queria!?” pensou “será que eu mando uma carta para o Rony e a Mione do que aconteceu?” . não demorou muito e logo mergulhou no mundo dos sonhos novamente.
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Harry acordou, lembrou-se do acontecimento e resolveu escrever para rony e a Mione, mesmo pensando que eles poderiam dizer que ele não estava delirando pela perda do Sirius. Nem lembrou-se de tomar café. Olhou para a gaiola da Edwiges, não estava, assim que ela chegar eu mando. Pegou uma pena e um pergaminho e começou.
“ Caro Rony,”
Não... não posso escrever, talvez eu possa assusta-los...
Guardou a pena e o pergaminho novamente e ficou pensando, será que era Voldemort? Não, minha cicatriz não doeu. Como seus olhos brilhavam... era assustador... mas agradável ao mesmo tempo.
A voz da tia petúnia ecoou lá de baixo, tirando Harry de seus pensamentos.
- Harry!! Acorde, você tem que aparar a grama.
Ele se levantou, passou uma escova rápida nos cabelos, escovou seus dentes, tirou o pijama, resolveu pegar a varinha, colocou no bolso de trás.
Um ruído na janela chamou sua atenção, era Edwiges, com uma carta no bico. Harry foi em direção a janela e abriu, pegou a carta e abriu a gaiola para Edwiges.
- Obrigado... – sorriu Harry levemente.
A coruja deu uma bicadinha em seu dedo e entrou na gaiola. Harry voltou sua atenção a carta, abriu e leu:
“Harry,
Vamos busca-lo, fique ai, as 9:30 da noite de quinta.
Atenciosamente
R.J. Lupin
Harry colocou o pepel no bolço, olho no calendário. Quarta.
- Finalmente... não sei se agüentaria mais tempo aqui..
Ele desceu as escadas, pegou umas torradas e foi para a garagem pegar o aparador.
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