Bandeira Branca
Capítulo IV – Bandeira Branca
O mês passou com a velocidade de um gira-gira[1]. Entre saídas com o pai, com Philip e a busca pela mãe, os dias de Hermione ficaram completamente ocupados. Ela sequer havia conseguido parar pra pensar em como consertar a situação com Ron; não havia parado pra pensar, o que não queria dizer que isso não estava na cabeça dela todos os dias.
Agora, no dia de sua volta a Hogwarts, ela sentia medo. Medo pela reação de Ron ao vê-la, medo por tudo. Dentro do táxi, a caminho da estação de King’s Cross, ela começou a sentir vontade de nunca mais ter que enfrentar o olhar desapontado do garoto; de nunca mais olhá-lo e nunca mais magoá-lo; vontade de nunca mais magoar a si mesma. Além de Ron havia outros problemas: sua mãe ainda não havia aparecido, e isso a estava deixando mais preocupada, não dormia havia várias noites. Seu pai havia preferido ficar na Austrália por via das dúvidas. Philip acabara tornando-se um companheiro na Austrália, mas mesmo assim ela sentia um vazio imenso. Quando estava na Austrália havia falado algumas vezes com Harry e Gina pelo espelho, mas o ruivo que ela realmente queria ver nunca aparecia, nunca se manifestava. O olho dele nunca mais apareceu observando-a; pelo menos não em um momento em que ela pudesse tê-lo visto.
Chegou à frente da barreira que ficava entre as plataformas nove e dez e respirou mais fundo do que ela lembrava de já ter respirado. Era isso. Tinha que enfrentar Ron e tinha que enfrentar mais aquele ano em Hogwarts.
Atravessou a plataforma correndo pela primeira vez: ela, que era sempre calma ao atravessar aquele muro, dessa vez sentiu certo medo e correu para tentar afastar os problemas um pouco. Chegou do outro lado e o trem vermelho do expresso de Hogwarts já os aguardava soltando toda aquela fumaça de sempre.
A garota começou a se mexer entre os estudantes e muitos a observavam, cumprimentavam, ou sorriam. Ela estranhou aquele comportamento; ela não era popular, por que todos a encaravam sorrindo, acenando ou cumprimentando?
Avistou do outro lado, quase no fim do trem, uma conhecida cabeleira ruiva. Gina estava abraçada à Harry, e ouvia as últimas recomendações da mãe. Ela se aproximou cautelosamente, mas a senhora Weasley a avistou antes e gritou:
_Hermione! – e abriu os braços para recebê-la. Ela correu e abraçou-a, sentindo-se extremamente confortada.
Assim que se virou, todos os outros a cumprimentaram com saudade: Gina correu para ela e a abraçou, dando-lhe um tapa no braço:
_Hermione Jane Granger, NUNCA MAIS se atreva a ficar tanto tempo longe, entendeu? – ela sorriu francamente para a amiga, que respondeu com um sorriso tranqüilo.
_Mione, que saudade! – disse Harry, abraçando-a e pegando o malão da garota. – Eu levo isso pra você.
_Ah, obrigada Harry! – ela sorriu. Viu que Gina e Harry se entreolharam e então observaram um ponto ás costas dela. Ela virou-se devagar e então o viu. Ron estava parado, encarando as costas da garota. Quando viu que ela se virou, os olhos deles se cruzaram por um momento e ele baixou a cabeça, entrando no trem sem encará-la novamente.
Ela se virou pra Harry e Gina, respirou fundo, e então tentou sorrir.
_Vamos? – disse a eles, enquanto se concentrava em não perder a calma. Gina e Harry se entreolharam mais uma vez, se despediram da Sra. Weasley e entraram no trem, assim como Hermione.
Passaram por várias cabines lotadas, os estudantes encarando-os curiosamente, alguns pulando e abrindo as portas das cabines com violência para falar com os três. Hermione olhava aquilo com os olhos arregalados. Gina e Harry riam fraco e baixo a cada novo susto que Hermione tomava. Encontraram, finalmente, no fim do corredor, Neville tentando dispensar uma aluna da Lufa-Lufa que insistia em algo:
_Eu sei, Sarah... Sim, obrigada, que bom que você é nossa fã, mas... Por favor, precisamos conversar, é muito importante! É... É realmente inadiável! Mais tarde você volta, ok?
Hermione viu a garotinha se afastar cabisbaixa, e antes que ela pudesse puxar assunto novamente, Harry, Gina e ela mesma já haviam entrado na cabine e fechado a porta atrás de si.
Quando se virou, Hermione encarou quem se encontrava na cabine: Harry, Gina, Neville, Luna e Ron estavam ali. Luna parecia entretida com um tipo de parafuso vermelho chamuscado em uma ponta e Ron encarava a janela; não se deu sequer ao trabalho de olhar para o lado quando os outros entraram na cabine.
_Alguém... Alguém pode fazer o favor de me explicar o que acabou de acontecer nesse corredor? – ela perguntou, incrédula. – Parecia até que éramos... – ela fez uma cara de nojo e ergueu uma sobrancelha. – Populares... Sei lá qual a palavra pra definir isso... Parecia... Gente, o que aconteceu?
_É o fim da guerra, Mione. – Gina disse. – Todos sabem que vocês quatro – ela abrangeu Hermione, Harry, Ron e Neville com um olhar. – Destruíram partes de Vocês-Sabem-Quem. Vocês são tão populares quanto o meu namorado aqui sempre foi. – ela disse rindo, dando um selinho em Harry e depois encostando mais a cabeça no peito dele.
_Mas... Mas... Não tem... Não faz sentido!
_Claro que faz, Mione! Vocês destruíram o maior bruxo das trevas dos últimos tempos... Claro que todos vão querer ficar perto de vocês e falar um dia que puderam conhecer os destruidores Daquele-Que-Não-Devia-Ser-Nomeado! – Gina havia se levantado e fingia brandir uma espada no alto. Harry, Neville, Luna e até a própria Hermione caíram na risada.
_Você não imagina o quanto eu senti falta de vocês. – ela disse, sorrindo para os amigos.
_Imagino sim. – disse a ruiva, balançando os cabelos de um lado pro outro. – Você nunca ia encontrar uma ruiva como eu lá naquele fim de mundo pra onde você foi. – ambas riram e Hermione finalmente se sentou, encarando os amigos com carinho. Eles eram a melhor coisa que podia ter acontecido na vida dela, e ela tinha plena noção disso.
Encarou Ron no canto da cabine. Ele não havia dito uma palavra sequer. Encarava o espaço que estava através da janela intensamente, parecia absorto em pensamentos, e Hermione não pôde deixar de reparar nisso. Observou como ele tinha olheiras sob os olhos, e como a expressão dura do rosto dele ainda era a mesma, ainda que parecesse haver algo de novo naquela face... Ele tinha uma expressão dura e triste. Ela sentiu um aperto no coração ao reparar isso... A novidade era o sofrimento no rosto do garoto, algo que nunca parecia ter estado lá até então.
_Hermione Granger? – uma garota entrou na cabine em que eles estavam. Hermione a encarou, assustada por um momento.
_Sim... Sou eu.
_Ronald Weasley? – ela perguntou. O ruivo apenas virou os olhos da janela pra ela e balançou a cabeça afirmativamente pra que ela entendesse que ele estava escutando.
_Desculpe invadir sua cabine assim... – ela dizia, respirando com um pouco de dificuldade. – Corri o trem inteiro. É que a presença de vocês é necessária na cabine dos monitores... Os antigos monitores também vão monitorar esse ano, eu acho, então vocês precisam ir lá. – a garota acenou com a cabeça e a outra saiu correndo de novo. Hermione virou o olhar pra dentro da cabine e ficou um pouco sem graça: o seu olhar havia se cruzado com o de Ron, e ela tinha certeza que havia corado dessa vez. Levantou-se e puxou o distintivo de monitora do bolso interior da capa do uniforme. Achava que não precisaria dele, mas levava sempre consigo, como uma boa lembrança, algo de que se orgulhava. Saiu pela cabine sem olhar pra trás, ou sem esperar por Ron para acompanhá-la. Claro que ele não iria com ela; ele sequer conseguia encará-la nos olhos.
Ao chegar ao meio do expresso, encarou algumas pessoas dentro de uma das cabines: um casal se beijava e abraçava em meio aos amigos. Amigos esses que riam e conversavam animadamente. Todos estavam livres do perigo. Alguns a encaravam com respeito enquanto ela passava pelo corredor; alguns a encaravam com desprezo. Em determinada altura do trem, ela sentiu uma mão puxar-lhe pelas vestes:
_Mas o que... – ela disse, enquanto se virava. Draco Malfoy estava ali, parado, segurando-a. Soltou-a assim que os olhos se cruzaram.
_Olha, se não é a Granger andando pelos corredores do expresso de Hogwarts sozinha!?
_Ah... Não me diga que decidiu começar a dirigir a palavra à sangues-ruins, Malfoy? – ela perguntou sarcasticamente enquanto desamassava as vestes.
_Não venha com gracinhas. – disse aquela voz irritantemente arrastada. – Onde vai?
_Não que te interesse, mas não foi avisado da reunião de monitores?
_Hm... Talvez. – ele disse, e levantou uma sobrancelha, encarando-a enigmaticamente.
_Pelo visto não. Então parece que quem manda ou deixa de mandar agora sou eu. - ela disse, virando-se.
_Não... – ele disse, enquanto agarrava o braço da garota e a empurrava contra um canto do trem. – Não foi porque o “Santo Potter” salvou a minha vida que eu devo a minha a ele, Granger. – ele disse baixo. – E muito menos a você. – ele disse, ainda prensando-a contra a parede do trem.
_Você é um imbecil ou o que? – perguntou uma voz conhecida às costas da garota. Hermione sentiu o coração gelar e aquecer àquela voz. Malfoy não reagiu, mas o aperto no braço da garota enfraqueceu. – Eu estou perguntando se você é um [b]imbecil ou [i]o que[/b][/i], Malfoy. – disse Rony novamente.
O outro garoto finalmente soltou o braço de Hermione e virou-se, bem como ela.
O loiro encarou o ruivo com desprezo, virou-se e continuou a andar pelo trem. Ron puxou a varinha e apontou para Malfoy, mas Hermione entrou na frente.
_Ronald... Não... Não vale a pena. – ela disse, encarando o chão.
_Uhum. – ele murmurou, guardando a varinha e não dirigindo mais nenhuma palavra à garota, continuando a andar pelo corredor na mesma direção em que Malfoy tinha ido – a direção da cabine dos monitores.
Ela observou-o até que ele sumisse para dentro da cabine e respirou fundo. Como ele podia defendê-la e desprezá-la daquela forma logo em seguida? Respirou fundo novamente e dirigiu-se ao mesmo lugar em que os outros dois haviam ido – seria um ano difícil; e como seria.
~
_Então assim fica decidido. – dizia a nova monitora-chefe, uma aluna da Corvinal, Alice. – Os monitores que já eram pra ter saído da escola patrulharão os novos primeiranistas, e os demais continuam com as tarefas normais, que serão anunciadas daqui a pouco. – ela abrangeu os antigos monitores e sorriu levemente. – Acredito que vocês não precisam de instruções para monitoria: é feita aos pares, cada um com o par de sua respectiva casa, mas pelo que me parece talvez isso possa ser alterado com a nova direção da escola. A primeira alteração que já foi feita é a que eu já avisei: haverá patrulhas noturnas pelos corredores, cada dia com os alunos de uma casa diferente. Com quatro pares excedentes de monitores creio que não será sacrificador para ninguém. Antigos monitores, se vocês quiserem se retirar agora... Não há problemas.
Hermione se levantou bem como os outros. Sorriu para Alice e para os demais alunos e virou-se, esperando todos saírem, deixando para sair depois de Ron. Teria que conseguir conversar com ele, e seria na cabine ao lado da cabine da monitoria, que ela pôde reparar, estava vazia. Quando o ruivo saiu, ela saiu logo atrás, pisando forte e respirando fundo. Agarrou-o pelas vestes e o puxou pra dentro da cabine sem explicações. Ela trancou a porta da cabine, lançou um “Abbafiato” e depois o encarou. Ele a encarava com uma cara que misturava descrença e infelicidade, desviou os olhos e disse sem encará-la:
_Você pode sair da frente? Eu quero ir pra cabine dos meus amigos, se você não se importa, Hermione.
_Eu me importo sim, Ronald. Nós vamos conversar.
_Eu não quero conversar.
_Mas você vai ter que me ouvir.
_Eu não [b]tenho que[/b] nada, Hermione! Eu fiquei aqui esse tempo todo... Eu fiquei muitos dias esperando você voltar pra “conversar”, sabia? Eu acreditava que você se daria ao trabalho de ao menos [b]tentar[/b] falar comigo! Mas não... Você não se importou! Sequer tentou falar comigo, o que prova que tanto fazia pra você... Provavelmente estava se divertindo na Austrália, com seu amiguinho Philip...
_Claro que não, Ronald! Eu queria falar com você todos os dias, mas eu não tive coragem! Eu quase não tinha coragem de falar com a Gina, Ron... Como você acha que eu ia ter coragem de falar com você? Com você que... – ela se sentou e colocou o rosto entre as mãos. – Eu não consegui entender ainda o que aconteceu, Ron... Eu não consegui entender porque... Porque... Como... Eu me sinto tão... Culpada.
_É, talvez porque você seja, não é? Você foi embora, Hermione. Foi embora sem sequer pensar que a morte do meu irmão pudesse ter me afetado, sem pensar que eu não queria ter dito aquilo que eu disse pra você! Você, que sempre foi tão compreensiva, dessa vez foi péssima! Você, definitivamente, não soube como agir, e pode acreditar, conseguiu o que queria se a sua intenção era...
_Eu não tinha intenção nenhuma, Ron! Você sabe que eu não tinha! Eu queria estar com você, e... Esse... Esse... – ela não conseguia dizer a palavra ‘sentimento’ para o garoto. – Esse negócio que eu sinto não deixou que eu pensasse com clareza... Eu posso ter errado, Ron, mas foi porque pela primeira vez eu agi com o coração e não com a razão!
_Você agiu mesmo com o coração... Assim que você chegou naquele fim de mundo e encontrou com seu querido amigo. Aposto que agiu com todo o coração com ele! – ele gritou.
Ela levantou e foi até ele, pronta para acertar um tapa nele. Ele segurou o braço dela.
_Você não vê? Você não agiu com o coração comigo! Você ficou tentando entender as coisas e não se deixou levar como se deixou levar quando nos beijamos ou como se deixou levar agora!
Ela baixou os olhos. Não sabia o que dizer. Estava confusa. Encarou o garoto de novo e viu que os olhos dele pareciam cheios de água. Segurou-o pela camisa com a outra mão enquanto descia a que ele segurava, os dedos dele ainda em torno do pulso dela.
_Eu não queria, Ron. – ela disse, sem graça. – Eu não queria ter feito nada disso que eu fiz nesses últimos tempos... Eu não queria ter te magoado quando o Fred morreu, eu não queria ter te abandonado naquele momento, eu não queria ter te magoado com algo que você viu e que sequer tem um fundamento... Eu não queria ter te deixado depois de ter tido a certeza que nós nunca mais nos separaríamos! Eu não queria ter te magoado tanto! Eu não queria ter me magoado tanto assim...
O rosto dela estava a centímetros do dele, e ela podia sentir o sangue correndo por todas as veias do corpo. Ela sentia o coração bater acelerado, e sabia que Ron também estava se sentindo assim. Os rostos se aproximaram mais ainda, e ela sentia a respiração dele. Ele soltou o braço dela que ele ainda segurava e ela segurou a camisa dele com a outra mão também. Puxou o garoto pra mais perto, e ele enlaçou os braços em torno dela, beijando-a sem conseguir resistir. Ela jogou os braços em torno do pescoço dele e eles se beijaram mais avidamente ainda. O garoto a segurou pela cintura, apertando-a forte, assim como ela. Ficaram daquela forma algum tempo, beijando-se com paixão, até que ele a afastou, virando-se e sacudindo a cabeça.
_Quanto a você eu não sei, mas eu me magoei com essa história sim. Esses dias têm sido os piores da minha vida, Hermione. Eu não sei o que acontece comigo, mas eu não quero mais me sentir assim. Eu não quero mais parecer um zumbi, não conseguir sorrir ou demonstrar qualquer reação às coisas! Eu quero mais que qualquer coisa ficar bem, e se pra isso eu precisar me afastar de você eu vou!
_Ron, você não percebe?
_Não percebo o quê?
_Que enquanto nós estivermos afastados nós vamos ficar assim os dois! Mal, sem vontade de nada... Ron, por favor, nós... Nós...
_Nós... ?
_Nós... – ela encarou o chão. – Nós... Precisamos um do outro, Ron.
_Eu não consigo te desculpar, Hermione.
_Mas se você não tentar você não vai conseguir. Você tem que tentar me entender, tentar ver o que eu senti! Eu também saí machucada dessa história, Ron. Não foi só você, a culpa não foi só sua e nem só minha... Foi desgastante... Essa guerra nos desgastou! Nós precisamos de um tempo pra nós mesmos... Eu não vou te pedir nada, Ron... Eu quero apenas que nós possamos conviver em paz, por Merlin! Apenas nossas brigas comuns, sem nada demais... Eu prefiro ter você como amigo na minha vida do que ter que te perder... – ela encarou o chão.
_Eu nunca quis te perder, Mione. – ele disse, aproximando-se dela e tocando o rosto dela com as costas da mão. – Mas...
_Ron, nós vamos ter que monitorar juntos. Se não for por essa... Essa... Chame como quiser... Essa “coisa” que nós sentimos, que seja pela nossa amizade. Vamos ficar em paz, Ron! Por Merlin!
Ele não disse nada. A puxou pra mais perto e a abraçou forte. Ela se encaixou entre os braços dele e sentiu que, apesar daquele ato de carinho, o garoto ainda não a desculpava completamente. O abraço não se encaixava como antes. Era desajeitado, estranho. Ela também não conseguia abraçá-lo como antes. Os dois ainda estavam magoados, mas tentariam levantar uma bandeira branca. Nada podia ser pior que ficarem completamente separados, e os dois sabiam disso.
[1] “O gira-gira é um inseto nativo da Austrália. Mede cerca de um centímetro e três milímetros, é azul safira berrante. Sua velocidade é tão grande que ele raramente é percebido pelos trouxas e, muitas vezes, nem pelos bruxos, até receberem a sua picada. As asas do gira-gira saem do alto da cabeça e rodam em grande velocidade quando ele voa. (...)” – Animais Fantásticos & Onde Habitam; Scamander, Newt. Pág. 25.
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N/A:
Gente, sei que fiquei algum tempo sem atualizar (puts, muito tempo né?), mas tinha perdido a fé nessa fic...
Bom, agora eu to retomando a vontade de escrever e espero que dessa vez dê certo... Se não der... Bom, a gente tenta, né??
Espero que gostem desse capítulo!
Sei que tá meio 'melada' a fic e que a Mione tá chorona demais, mas juro que vai passar! É só por enquanto que eles tão assim, enquanto eles tão ainda no pós-guerra, ok?
Obrigada por acompanharem mesmo que eu tenha deixado ela parada tanto tempo!
Beijos e obrigada a todos que comentam e que lêem ou que só passam por aqui! :D
=)
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