Brigas

Nota dos autores: Essa fic surgiu no fórum 3V, no espaço do Continue a História. Depois que houve a mudança para o Beco Diagonal, continuamos a postar lá e terminamos a fic.

As autoras:Girl Angel, Lucy Holmes, Vivica Malfoy Felton, Érica Ravenclaw, Karol Malfoy, Syrin Malfoy (que postou a song), entre outros que participaram dessa fic conosco.

Agradecemos também os elogios de: Mil@, Cl@rice, Lú Malfoy e Nanda.

Nota da Lucy: Eu publiquei essa fic no site no meu próprio registro, porém, me surgiu (finalmente) a idéia de criar um login para as fics feitas na seção de continues do fórum Beco Diagonal, por isso estou postando novamente. Quero me desculpar para quem já leu a fic antes e agradecer quem postou comentários.
Beijos!



1 – Brigas:



Já era a décima vez naquele dia que o amigo ouvia a amiga resmungando sobre a falta de atenção que ele tinha com tudo! Sua cabeça estava começando a doer, e seus olhos estavam cedendo ao sono petulante que não o deixava em paz desde o início do dia. Por que raios Hermione encarnava com o leão que servia como símbolo forte da Grifinória? Por que ela não podia ser sempre a amiga agradável que era nos momentos menos movimentados?

– Porque é simplesmente complicado para eu parar de me preocupar com você, Rony! - gritou em resposta à pergunta que o amigo havia feito - Eu não deveria, não deveria mesmo me importar tanto, mas eu simplesmente não suporto te ver ai se minimizando enquanto poderia se auto ajudar! - explodiu finalizando a conversa enquanto pegava sua mochila e subia os degraus que levavam ao dormitório feminino.

Rony a observou subir para o dormitório um tanto atônito com o que a amiga dissera. Harry estava ao seu lado e sabia o que Hermione queria dizer, mas resolveu que já era hora dos dois se entenderem sozinhos.

– O que deu nela? – perguntou Rony.

– Sei lá – desconversou Harry.

Só conseguiram encontrar Hermione no dia seguinte, no Salão Principal. Hermione parecia mais irritada do que antes e Rony decidiu perguntar:

– Hermione, o que é que eu te fiz?

– Nada, Rony. – respondeu ela irritada – Aí é que está, nada!

– Então qual é o seu problema?

Hermione suspirou. Parecia cansada de toda aquela situação.

– Rony, o que você tem feito para passar nos N.O. Ms?

– Tenho estudado – respondeu ele.

– Você tem é se dedicado muito ao quadribol! – retrucou ela – Você devia saber que esse exame é mais importante do que qualquer treino!

– Ah, Hermione... que saco! Você já nos obriga a estudar durante os intervalos das aulas, o que quer agora? Assim vamos ficar pirados, não é, Harry?

Mas ninguém respondeu. Harry, sem que percebessem, saíra de fininho da mesa da Grifinória e estava na porta do Salão Principal, conversando com uma garota do 5º ano da Lufa-lufa.

– Harry tem estudado mais do que você – disse Hermione – Aliás, suas notas estão baixas, Rony. Se continuar assim, você vai repetir o ano...

– É, eu sei – admitiu ele tristemente – Eu não queria admitir isso, Mione, mas é verdade... Eu não sei o que acontece comigo!

– Mas eu sei – tornou Hermione com firmeza – Você está com medo de decepcionar sua família e isso causa tensão na hora dos testes. Não tem outro remédio, Rony, você vai ter que estudar mais. Vou te dar aulas de reforço, isto é, se você quiser minha ajuda...

– Eu aceito, Mione... – respondeu Rony um pouco desanimado – Acho que você é a pessoa mais indicada para me ajudar...

Mione sorriu diante dessa afirmação de Rony e ele observou que realmente seu sorriso mudara. Não apenas pelos dentes que foram corrigidos no ano anterior, mas pelo modo como sorria. Era mais terno, sincero.

Rony sentiu seu coração acelerar ao ver o sorriso da amiga. Não tinha certeza do que era, mas gostava do que sentia.

Naquela mesma noite, Rony saiu do Salão Principal, rumo a biblioteca, onde marcara sua aula com Hermione. Estava tenso. A verdade é que não sabia muito sobre as matérias e o medo de decepcionar Mione era muito forte. Caminhou para a biblioteca, onde já se encontrava a garota, seus cheios cabelos castanhos.

– Oi, Hermione...

– Ah, está atrasado, Ronald Weasley! – ela começou a dizer, em tom de quem reprova. – Assim você não irá se recuperar de jeito nenhum!!

– Ah, Mione... Por favor! – suspirou se jogando na cadeira. Seria uma longa noite!

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