Sonhos Malignos
Harry estava parado no meio do conhecido labirinto do Departamento de Mistérios, estava suado e com a varinha em mãos. As portas rodavam ao seu redor e ele perdido não sabia como fugir. As portas pararam e Harry prosseguiu, entrou na porta mais à direita.
O cômodo estava todo destruído, suas estantes derrubadas e tinha um liquido prateado esparramado por todo o chão. Mesmo a sala estando toda destruída o garoto a reconheceu, a Sala das Profecias.
O ar estava frio e triste. Como se varias centenas de dementadores estivessem lá. Harry continuou a caminhar e então murmurou, “Lumos Maxima”, um feixe de luz crescente surgiu da ponta de sua varinha.
Harry se virou bruscamente e pode ver um vulto... Alguém está aqui, pensou ele. O vulto aumentou a velocidade. Harry deu meia volta em direção à porta, corria, o medo corrompia sua alma.
O vulto o seguiu, quando Harry estava próximo da porta o vulto se adiantou e fechou-a antes que Harry pudesse fugir. Nesse momento o garoto conseguiu ver os olhos avermelhados.
- HARRRRRRRRRRRRY! – Sussurrou a criatura. Um sussurro que eriçou os pelos da nuca de Harry.
Harry ouviu aquela voz, nunca poderia esquecê-la. Voldemort.
Voldemort levantou a varinha que era feita de ossos e então gritou com aquela voz puxada como a de uma cobra.
-Avada Kedavra! – O lampejo verde saiu da varinha de Voldemort e acertou Harry nas costas, que no momento corria pra porta. Harry foi chacoalhado, ouviu a voz de Rony e então acordou.
Harry suava frio como no sonho. Tremia, não por frio, por medo.
- Ele Rony! Ele voltou... Ele não morreu! – Disse Harry tentando se desdenhar dos braços de Rony.
- Harry foi só um sonho.
O sótão que era usado com quarto de Rony estava igual ao verão passado, quando, saíram para executar sua missão. Hermione abriu a porta apressada.
- Vamos Rony! Sua mãe está chamando. O Natal está aí, vamos ajudá-la a arrumar os enfeites natalinos.
Harry olhou para a única janela do cômodo e viu a neve caindo em flocos fartos, à borda da janela tinha neve acumulada.
Hermione saiu do quarto cantando uma cantiga de natal enquanto, sacudia a varinha fazendo enfeites de natal aparecerem nas portas. Rony a seguiu sacudindo sua varinha, recolhendo os enfeites, e substituindo por duendes que voavam montados em bolas de natalinas. A garota parou ao ouvir os passos e percebeu o que Rony fazia, ao olhar pra ela deu aquele sorrisinho, Quem esse garoto pensa que é?
- Enfeites Natalinos dos Weasley. Mamãe trouxe lá da Gemialidades. São bonitinhos e voam.
- Mas eu ia enfeitiçar fazendo os meus cantarem uma musica “bonitinha”. – Debochou ela.
Harry desceu a tempo de ver a porta se fechar da cozinha se fechar. Harry chegou na cozinha e viu que Rony e Hermione ainda discutiam sobre os enfeites de natal. Harry percebeu que a cozinha estava toda enfeitada com visgos natalinos que brilhavam e mudavam de cor. Velas pequenas estavam acesas por toda à parte iluminando a cozinha.
- Oh, querido! – Disse a Sra. Weasley sorrindo. – Finalmente acordou, os ovos com bacon já acabaram, mas eu preparo o seu café da manhã em um instante.
Dizendo isso Sra. Weasley tirou do decote da blusa sua varinha, agitou-a em direção da mesa e um prato foi conjurado logo em seguido deu duas sacudidas com a varinha apontada para o fogão e então uma panela surgiu, dentro dela ovos com bacon apareceram e o cheirinho gostoso de bacon na panela tomou conta da cozinha novamente.
- Hermione, Harry e você meu filho, cuidaram da montagem da árvore.
- Mamãe cadê a árvore?
- Está lá em cima, no antigo quarto do Percy.
Hermione pegou sua varinha acenou em um rodopio pra cima e disse:
- Accio Árvore! – A caixa que continha a árvore saiu voando e caiu com estrondo perto dos pés de Hermione. – Eu cuido disso!
A garota sorrindo acenou a varinha para a caixa, as peças da arvore começaram a flutuar e se montaram, Hermione pousou a arvore indicando com a varinha. Girou o corpo e apontou para outra caixa, esta estava sobre a mesa e tinha escrito um “W” bem grande na tampa, eram os enfeites da loja. Os enfeites saíram da caixa e se prenderam na árvore.
- Feminino de mais, Mione. – Logo disse Rony.
- Você está exagerando Ronald, eu só coloquei alguns corações explosivos e mais alguns enfeites cor de rosa.
A arvore foi tão enfeitada por Hermione que ela não pode por o papai Noel no topo dela. Rony entrou na frente da menina e sacudiu sua varinha, os enfeites voltaram para a caixa e mais uma caixa chegou voando. Com uma rodada de varinha os enfeites da segunda caixa flutuaram até a arvore.
- A não Rony, quadribol?
- Eu gostei. – Disse Harry sorrindo.
A árvore enfeitada por Rony ficara muito diferente, todos os enfeites natalinos foram ignorados. A árvore tinha no topo três aros e uma goles encantada que não parava de passar entre eles. Nos pés um campo completo de quadribol fora montado e entre os galhos miniaturas de jogadores montados em vassouras voavam.
Harry pegou sua varinha e por sua vez apontou-a para a caixa de enfeites natalinos da loja, alguns deles voaram até a árvore. Quando Harry terminou estava mais mesclado, enquanto, os dois escolhiam um tema Harry usou os dois. A árvore tinha aos pés o campo de quadribol, no topo o coração explosivo que Hermione gostou, entre os galhos tinham bolas de natal e jogadores voando.
A Sra. Weasley que estava olhando desde o começo, aplaudiu quando Harry terminou. Mais uma vez ela tirou sua varinha de seu decote e apontou para as caixas, elas sumiram no mesmo momento.
Todos na cozinha estavam rindo quando Gina chegou. Ela vestia um lindo vestido floral de cor verde com flores brancas, o vestido batia na coxa. Harry olhou-a de cima a baixo e se deslumbrou com a beleza exuberante que a garota conquistara com a idade. Ela desceu as escadas cantando uma musica natalina, entre risadas disse:
- Quem fez os anões cantarem? Eles eram mais legais calados! – Riu ela.
- Hermione? – Questionou Rony esbravejado.
- Ah, eu queria dar um toque final neles. Qual é?
A Sra. Weasley ria baixinho da discussão dos jovens enquanto encantava algumas roupas sujas para que se limpassem.
Harry se levantou para ir a direção do jardim ver o que estava sendo preparado para a noite do natal que estava próxima. Ele se questionou qual seria as horas e por instinto olhou no relógio da casa dos Weasley.
O Relógio d’A Toca era diferente de todos os outros, ele tinha normalmente nove ponteiros, mas alguém tinha acrescentado mais dois. Cada ponteiro tinha uma foto dos Weasley, e agora tinha um para Harry e outro para Hermione. Onde deveria ter números tinha nomes de locais ou situações possíveis como: trabalho, casa e o pior deles; risco de vida.
Harry sentiu a cicatriz arder no exato momento em que passou os olhos pelo relógio. Os ponteiros se moviam rapidamente, e de uma só vez todos eles foram para a situação de “Risco de Vida”. O garoto perdeu o chão e caiu no chão, seu olhos se fecharam ele escutou aquela voz.
- HARRRRRRRRRRRRRYYYY! – O garoto se assustou e abriu os olhos.
Harry pode ver Rony, os olhos do garoto estavam fechados e ele estava preso a correntes em um sela, alguém apontava uma varinha pra Rony e ele estava fraco demais para se defender. Harry não queria ver então fechou os olhos, mas abriu novamente.
Agora era ainda pior, Hermione. A garota estava presa na sala em que nos sonhos Harry sempre visitava. Dementadores a rodeavam sugando suas lembranças alegres, e o restinho de sua vida, eles se aproximavam da garota cada vez mais e estavam a ponto de dar-lhe os beijos. Harry novamente fechou os olhos, não queria ver.
A letra “W” subitamente infiltrou-se na mente de Harry, e ele se lembrou da Gemialidades Weasley. Harry novamente abriu os olhos e pode ver os gêmeos da família Weasley, eles estavam adormecidos em uma ilha dentro de uma caverna. Muitos Inferi rodeavam-nos esperando eles acordarem para levá-los pra dentro d’água.
Dessa vez Harry nem precisou fechar os olhos e abri-los novamente, a visão de Fred e Jorge sumiu e no lugar delas Harry viu Arthur Weasley. O senhor Weasley estava amarrado de olhos fechados, muitas cobras estavam rodeando-o, elas eram de vários tamanhos e várias cores e três delas eram gigantes. Harry sentiu os pelos de sua nuca se arrepiarem, eram basiliscos.
Harry sentiu uma mão suave acariciar sua bochecha e então recobrou a consciência. Estava deitado no chão da cozinha d’A Toca, sua cabeça repousava suavemente sobre o colo de Gina.
O garoto se levantou rapidamente e pode ver que a cozinha estava toda desorganizada, panelas caídas, objetos quebrados; rastro de feitiços que não acertaram o alvo. As janelas estavam quebradas e Harry pode ver Lupin lutando contra um Comensal da Morte.
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