- A Fuga do Lobo -
Quando chegou à Ala Hospitalar, foi deixado em uma cama, e seus amigos estavam se aproximando. Madame Pomfrey tinha se afastado para procurar algum remédio para a ocasião. Ficou muito tempo procurando nos armários.
- O que aconteceu, Potter? – perguntou ela. – Rony e Hermione vieram correndo a mim... Disseram que você tinha se machucado feio.
- Eu... – ainda estava tonto. – Eu me distraí, tentei passar por aqueles destroços, só que acabei perdendo o equilíbrio e caí para fora do castelo. Sorte que Hermione amorteceu minha queda com um feitiço.
- Muito bem Srta. Granger, agora me deixe cuidar de Potter! – aproximou-se com um frasco com desenho de morcegos que continha um líquido de cor de musgo.
Harry bebeu com esforço, pois aquilo tinha um péssimo gosto. Disfarçou quando Pomfrey virou-se de costas e despejou um pouco daquilo em uma planta. Deixou o frasco de lado e virou-se para os amigos.
- Eu o vi! Ele estava bem perto de mim! Eu estava perto de alcançá-lo! Ele deve querer me mostrar alguma coisa! – estava ansioso.
- Harry, não há fantasma de Lupin! Não havia nada lá! Você estava apontando que nem um maluco pro nada e dizia: “É ELE, É O LUPIN!” – Rony estava pondo um pouco de ironia na fala de brincadeira.
- Mas agora você deve descansar meia hora, Potter. O remédio faz efeito em vinte e cinco minutos! – Pomfrey já ia se retirando. – Volto daqui a cinco minutos para ver como está – e saiu, junto com Rony e Hermione.
Harry ficou apreciando o teto da grande enfermaria. Ficou pensando os motivos para Lupin o levar até lá. Por muito tempo ficou encarando o mesmo teto bem contornado até adormecer.
Acordou uma hora depois com Hermione e Rony em cima dele. Os dois estavam assustados, deveria ser porque o menino dormira demais, todavia ele estava cansado. Tinha batalhado duro no dia anterior.
- Achamos que você entrou em coma! – disse Rony quase rindo.
- EU disse a você Rony! Harry estava cansado! Agora veja, Rony, você o acordou! – Hermione parecia emburrada.
- Sr. Potter, o senhor está liberado, vou voltar ao Salão Principal para verificar se os que estavam seriamente machucados já tiveram melhora. Sabe... São tantos que foi preferível acomodá-los em colchões lá do que trazê-los para cá, sendo que aqui não tem espaço – mostrou as camas e o resto. – Bem... Vou voltar ao trabalho! – e saiu deixando os três sozinhos.
- Eu tenho que voltar lá! Lupin está me esperando!
- Não sua besta! Não queira cair de novo! – disse Rony rispidamente.
- Eu não vou por cima espertão! – levantou-se e partiu sala afora.
Contornou os corredores rapidamente com Rony e Hermione nos seus calcanhares. Ele estava certo de como chegar lá. Quando chegou ao andar térreo, passou mais uma vez correndo pela porta do Salão Principal e desceu as escadarias para o terreno fora do castelo. Contornou o castelo rapidamente até encontrar a parte dos destroços. Olhou para cima e viu lá em cima a parede que havia desmoronado. Percebeu a qual altura caíra, preferia nem pensar nisso. Procurou a sua volta a imagem de Lupin vagando pelos terrenos de Hogwarts.
- Harry... Não tem nada aqui! – Hermione queria fazer com que Harry acreditasse que não havia realmente nada.
Harry não deu ouvidos a amiga, continuou procurando, até ver lá atrás aquela mesma pessoa, ela estava dentro da floresta. Mais uma vez correu atrás dele. Ele parecia se distanciar cada vez mais e cada vez mais. Até se deparar com uma nova clareira qual nunca estivera antes. As árvores dali pareciam mais envelhecidas. Harry olhou em volta a procura de alguém. E viu alguém! Alguém que não esperava ver. Era um vulto alto, e logo sentiu um cheiro estranho, o qual já sentira antes. Viu uma forma humana encapuzava se virar para ele. Era Fenrir Greyback, ele havia escapado e havia arranjado uma varinha, e antes de poder atacá-lo ou Rony e Hermione alcançá-lo para auxiliá-lo, Fenrir o estuporou bem em cheio e foi lançado para trás batendo em uma árvore sólida. Seus amigos que chegavam viram a cena e já retiravam a varinha para duelar.
- Estupefaça! – bradava Hermione.
- Impedimenta! – berrava Rony.
Começaram realmente a travar um duelo com feitiços. Agora vários feixes de luz cruzavam a escuridão tenebrosa da floresta. Um feixe verde passara um pouco acima da cabeça de Harry que já estava recuperando os sentidos e puxava a varinha. Rony estava desarmado, e sua varinha estava em posse de Fenrir, que agora duelava com feitiços duplos, usando duas varinhas. Ele iria berrar Avada Kedavra para Hermione quando Harry lançou Impedimenta.
- Três jovens bruxos ignorantes não vão conseguir me derrotar! – dizia sem parar tentando aterrorizar os três.
- Não se esqueça de que Harry derrotou Voldemort! – disse Hermione.
- Não se atreva a dizer seu nome! Avada Kedavra!
Porém Rony pulara em cima de Greyback antes de ele mirar em Hermione, o feitiço se dissipou no ar, enquanto o garoto espancava o lobisomem, que, por pouco, não o mordera.
- CRUCIO!
E Rony caíra no chão se contorcendo de dor. Virou-se para Harry, mas, antes de qualquer coisa, um feitiço estuporante atingira o menino que agora jazia atordoado no chão. Outro comensal baixinho havia chegado. Harry nunca o vira na vida. Hermione se adiantou e imobilizou Fenrir enquanto revidava o baixinho. Rony estava inconsciente no chão com o corpo todo dolorido. Harry já estava de pé tentando desarmar o baixinho.
- FENRIR! LEVANTA DO CHÃO E VEM ME AJUDAR! – berrava o baixinho, porém Fenrir já se livrara do feitiço e estava com as varinhas em mãos.
- Cala a boca Ywell! - Ferir avançara sobre Harry, o agarrara pelas costas e o arremessara em uma árvore.
Fenrir encravou suas garras nas costas de Harry fazendo-o sangrar fortemente, por sorte ele atingiu o lobisomem na forma humana com uma cotovelada em cheio no rosto, e já se virava dizendo.
- EXPELLIARMUS!
E Greyback voara longe desarmado das varinhas. O lobo foi jogado a distancia suficiente par Harry ter tempo de se levantar, pegar a varinha de Rony e o acordar. O jovem Weasley estava todo dolorido, mal conseguia pegar a varinha, recebera uma maldição cruciatus dupla. Os dois foram auxiliar Hermione que também estava no chão, desarmada.
- Estupore!
Ywell defendeu e lançou vários feitiços estuporantes na direção dos dois que acabaram de entrar em cena.
Hermione estava com um ferimento no supercílio que estava sangrando muito, e seu rosto estava cheio de cortes. Rony estava pálido com uma aparência esquelética, possuía um corte profundo na perna. E Harry estava com um corte nas costas feito por Fenrir o qual sangrava muito. Ambos estavam lutando contra aquele baixinho até ouvirem um berro.
- Sectumsempra!
Harry foi atingido nas costas, havia dado várias piruetas até cair no chão com os olhos vidrados. O corte foi tão profundo que ficou inconsciente. Ele jazia no chão enquanto se formava uma pequena poça de sangue ao seu lado. Hermione estava nervosíssima. Tentava duelar contra os dois sozinha, e no final ele teve que duelar contra Fenrir enquanto Rony cuidava de Ywell.
- HARRY! – berrou o amigo ao ver o garoto no chão com as costas dilaceradas e perfuradas.
- Incrível este feitiço que Snape me ensinou... – murmurou Fenrir. – Ele disse que seria muito útil... Agora vejo por que! – duelava bravamente contra Hermione.
- Rony! Eu cuido deles! Vá procurar a Minerva, o Sr. Weasley! Alguém para nos ajudar! – estuporara Ywell e estava com atenção para Greyback.
- NÃO ELE NÃO VAI! IMPERIO! – bradou o lobo para Rony, e este tremeu um pouco ao sentir um calafrio na espinha, logo apontava a varinha para Hermione e murmurava.
- A-v-a-d-a K-e-d-a... – algo o atingiu nas costas e ele rolou para o lado. Harry o atingira nas costas, tinha juntado todas as suas forças para isso.
Fenrir agarrara a varinha de Hermione e a arrancara de suas mãos, agora estava suspendendo-a no ar de cabeça para baixo em quanto ele se contorcia para se soltar. Rony estava com uma cara de abobado.
- Faça! Mate-a Weasley!
Rony mirou novamente a varinha em Hermione que sentiu que acabaria ali. A guerra não estava ganha. De repente um veado prateado rompeu da varinha de Harry e deu de encontro com Rony e sua atenção foi desviada e ele estava novamente olhando para o nada com um sorriso. O veado galopou em direção ao castelo e sumiu por entre as árvores. A luz que emitira atordoara Greyback que soltara Hermione. A luz azul prateada tinha encantado Harry, porém aquele fora seu último esforço. Agora ele estava calado no sereno da noite fria. Hermione pegou sua varinha e a de Rony de sua mão para ele não poder mais atacá-la.
- Fenrir! – Ywell berrava perdido.
Hermione mirou nele uma azaração das pernas presas. E logo ele parou de andar, contudo vira de onde viera o feitiço, e estava lutando para se livrar daquela azaração e poder revidar. Hermione conseguiu se desviar de um feitiço lançado por Fenrir e tentou o estuporar, porém ele havia lançado crucio e a garota começou a ser contorcer no chão.
- Imperio! – berrou para Rony novamente e continuou: - Mate-a!
Rony sentiu novamente o calafrio. Sentiu uma sensação terrível, ele queria matá-la, mas parte de si suportava a maldição. Ele amava Hermione não teria coragem de machucá-la. Porém aquela tentação estava tomando conta de todo o seu corpo, ela estava logo ali diante dele. Achou por um instante uma coisa tão idiota: obedecer a um comensal que fazia mal a ele, mas foi obrigado por uma força invisível. Pegou a varinha de Hermione que estava no chão e mirou-a na garota. Ele sentiu que morreria se fizesse aquilo, uma lágrima escorreu pelo seu rosto. Ele via ali a menina que tanto amava contorcendo-se no chão, e ele ajudaria o inimigo.
- Anda logo Weasley! Ou você será o próximo! – Fenrir estava ficando cada vez mais nervoso, queria ver a cena de um amigo matando o outro, qual seria seu café da manhã.
- Nã-o... – tentava dizer, porém saiu baixinho.
Aquilo estava o torturando, e torturava Hermione também. Viu Harry logo ali, a menos de dois metros diante dele desmaiado, impossível que estivesse morto, disso ele tinha certeza, mas foi aquela sensação de dizer não a Fenrir e sofrer as conseqüências que foi reprimida pela vontade de obedecer. Era uma vontade que não vinha dele. Por um instante pensou que iria fazê-lo, não pode resistir.
- AVADA KEDA...
- NÃO PENSE NISSO SR. WEASLEY! – Minerva chegava com Arthur Weasley de varinha em mãos.
Rony foi desarmado e um feitiço poderosíssimo atingiu Fenrir em cheio no peito fazendo-o desmaiar.
- FENRIR! – Ywell tinha visto a cena ainda preso, porém Sr. Weasley tinha vindo capturá-lo.
- Você está preso! Incarcerous! – e o corpo de Ywel foi preso por cordas.
Minerva viu que Harry estava jogado no chão, ainda havia vida naquele corpo, porém ela se esvaia tão rápido quanto o sangue que saía dele. Hermione estava logo ao lado, ela possuía uma expressão de terror e estava tremendo da cabeça aos pés. Logo depois vinha Rony que estava ajoelhado com as mãos no rosto pensando no que acabara de fazer e repetia.
- Desculpe Mione... Desculpe... Eu não consegui suportar a maldição!
Mas Hermione talvez não estivesse ali, pelo menos não o escutava, estava tremendo, ainda aterrorizada por ter quase morrido. Ela estava em um estado de choque profundo.
- O que ouve filho? – Arthur Weasley puxou Rony para um abraço. – Acalme-se, já passou... Agora vamos levá-los rápido para os cuidados de Madame Pomfrey!
Ele e Minerva agitaram a varinha e o corpo dos dois se ergueu no ar, enquanto Rony, o único que estava em condições de ir sozinho voltava a pé para o castelo. Fenrir e Ywell foram arrastados por magia até o Salão Principal, onde decidiriam o que fazer com eles.
Harry acordou em um lugar macio, ainda nem abrira os olhos. Sentia um perfume bom, se sentia bem, porém seu corpo estava todo dolorido e sentia algumas coisas o prendendo. Eram ataduras. Quando abriu os olhos, percebeu estar na Enfermaria. Notou que Hermione estava sentada em uma cama ao lado e Rony estava em um baquinho ao lado de Hermione conversando com ela. Harry logo aguçou os ouvidos para ouvir, ele fingiu que ainda estava dormindo.
- Hermione... Desculpe-me pelo que fiz... Eu não queria machucá-la, mas a maldição me forçava a fazer o que Fenrir desejava, não pude fazer mais nada... – ele falava com uma voz chorosa.
- Tudo bem, Rony, a culpa não foi sua... Só não precisa pedir desculpas pela vigésima vez – a voz de Hermione tinha um tom cansado e um pouco de sarcasmo. – Harry? Ele acordou! – ela notara que o menino abriu os olhos para observar os dois.
Ela caminhou em direção a cama do garoto. Rony estava do seu lado. Eles olharam-no, desde as ataduras até os pequenos ferimentos, Harry havia perdido o óculo. Por um instante foi apenas troca de olhares depois começaram a falar realmente.
- Harry, você está melhor?
- Estou... Eu acho... Pelo menos bem melhor do que eu estava!
Rony riu.
- Você ficou adormecido por dois dias! – aquelas palavras que saiam da boca de Hermione assustaram um pouco Harry.
- Caramba!
- Você se machucou muito feio, e por pouco não morreu! – disse Rony preocupado.
- E você Mione? Você ficou ate agora aqui?
- Não... Eu saí ontem. Meu problema mesmo foi o estado de choque, mas hoje vim para tomar meu remédio. Minhas feridas ainda não estão totalmente curadas.
Madame Pomfrey entrou na Ala com uma bandeja com alguns frascos com substâncias de cores estranhas. Ela deixou a bandeja em uma mesinha ao lado de Harry, despejou cada líquido em um copo e obrigou Harry a beber tudo.
- Acaba de sair daqui e volta mais tarde pior... – resmungava. – Minerva me contou que vocês toparam com o Fenrir e com Ywell na floresta. Realmente vocês são corajosos, e ao mesmo tempo tolos! – Harry estava começando a fazer cara de nojo ao beber as poções. – Não! Vai ter que beber tudo! TUDO!
Depois de beber a terrível poção cor de telhado velho e gosto de sola de sapato mofada, tentou se levantar, tudo estava doendo demais, então preferiu sentar-se na cama. Tocou as ataduras com os dedos, e retirou uma do braço, havia um enorme aranhão.
- Realmente incrível o que você fez, Harry... Você conseguiu lançar um patrono mensageiro! – Hermione parecia encantada.
- Lancei? – pensou um pouco antes de responder. – Eu me lembro de ter pensado em uma lembrança feliz, e logo após eu tentaria alcançar Minerva para deixar a mensagem com ela... Mas... Bem, eu não queria lançar o patrono, a varinha agiu por mim!
- Mas foi isso que nos salvou! Minerva também ficou encantada, quando estava passando por um corredor conversando com Sr. Weasley e viu o veado prateado chegar e dizer o que acontecera, e logo ela veio correndo atrás de nós, com Arthur nos calcanhares. Até se esqueceu de reunir mais reforços... – completou.
- É... E sei que logo depois perdi a consciência... O que aconteceu depois deles chegarem?
- Harry, vocês dois foram levados para o Salão Principal onde estava Pomfrey, e logo e começou a cuidar dos dois. Hermione estava bem machucada, mas não comparado a você, o problema dela foi estado de choque, porque eu... Eu estava sob domínio da maldição imperius e quase a matei – uma lágrima correu pelo rosto de Rony. – O pessoal começou a se mover e muitos foram para seus Salões Comunais par dormir, esvaziando o Salão Principal. Como sobraram poucos feridos, eles foram transferidos para cá. Muita gente já foi embora, mas tem gente que ficou para ajudar nos túmulos. Vão fazê-los hoje a noite. Já está de tarde e acho que você está liberado!
- E quanto a Fenrir e Ywell?
- Bem... Os dois ainda estão trancafiados nas masmorras e ainda não decidiram o que fazer com os dois... Vou para o Salão Comunal... Se quiser pode vir – e saiu, porém Hermione ficou.
- Harry... Obrigada por ter me salvado! – e ela deu um forte abraço e um beijo no rosto do amigo e logo depois saiu atrás de Rony.
Harry viu que não iria fazer mais nada lá, decidiu levantar do que ficar só. Começou a caminhar pelos corredores. Não tinha muito que fazer, nem sabia mais onde iria morar agora que Voldemort havia sido destruído. Por um momento pensou dos Dursley. Onde será que estavam? Será que estavam bem? Para onde será que deveriam ir? Como devem ter se comportado. Um ano já se passara desde que deixara a casa dos Dursley definitivamente. Mas ainda não recebera nenhuma notícia deles. Encostou a mão na parede para não cair, pois sua perna direita estava gravemente ferida.
Finalmente, depois de uma longa caminhada pelos corredores, chegou ao quadro da mulher gorda ela perguntou a senha. Ele pediu com carinho para entrar, só que ela não deixou.
- Caramba! Eu venci Voldemort, estou todo machucado e a senhora não me deixa entrar?
- Desculpe! Regras são regras! Não sabe a senha não entra!
- Restos mortais... – disse uma voz suave atrás dele, e quando virou se deparou com Gina. Estava mais bela do que nunca, com um sorriso que tocara sua alma, ele estava realmente encantado em vê-la. A verdadeira vontade dele era abraçá-la fortemente porém não o fez.
Os sentimentos de Gina eram os mesmo dos de Harry naquele encontro. O quadro girara para frente e abrira a passagem para entrar no Salão Comunal da Grifinória. Todo mundo estava no salão. A maioria reunida em volta da lareira, ou nas mesinhas que havia, mas o bom é que todos pareciam unidos, fortes e resplandeciam felicidade e honra. Ele e Gina se sentaram um em uma poltrona e o outro no sofá perto da lareira. Reunidos perto dele estavam Dino, Simas, Rony, Hermione e Neville. Todos machucados, mas não tanto quanto Harry, Rony e Hermione.
- Quer dizer que Fenrir tinha conseguido fugir? – perguntou Simas interessado.
- Sim... O encontramos na floresta proibida... Ele e um comensal que nunca vimos antes... – respondeu Harry.
- Quem era? – Dino também estava curioso.
- Ywell... – respondeu sem muita importância.
- Ywell? – indagou para si mesmo Neville.
- É um baixinho metido? – Dino prosseguiu com calma.
- Esse mesmo! – concluiu Rony que estava exatamente ao lado de Hermione que encostara ligeiramente a cabeça em seu ombro. – Você o conhece?
- Sim! Giovanni Ywell! Ele é um dos comensais que foi atrás de mim, o pai da Tonks e dois duendes! Ele não é tão bom como os outros comensais, mas é inteligente. Pode até aparentar não ser, mais é! Ele vai tentar escapar com certeza! Guardem minhas palavras!
- O que aconteceu com o Lúcio? – Gina entrou na conversa também.
- Dizem que ele foi para Azkaban. A mulher também, e o filho ficou com a tia maluca dele que agora esqueci o nome... Gertrudes eu acho! É uma comensal que está foragida e escondida, mas não está em condições de travar duelos – respondeu Simas.
- E como você sabe disso?
- Porque eu o contei! – Jorge estava atrás de Gina com um sorriso. Retirou do bolso uma orelha extensível. Todos riram.
- E agora Harry? – perguntou Dino.
- Agora? Bem... Vamos viver nossas vidas... O que você quer ser Dino?
- Auror é claro! E você Harry? Eu soube que Simas quer se envolver com relações diplomáticas entre bruxos e criaturas mágicas, vai trabalhar no Ministério.
- Auror...
- E você Rony?
- Eu não sei... Provavelmente Auror!
- E você Gina? – dessa vez foi Harry quem perguntou.
- Eu? – ela ficou sem graça, não por não saber o que responder e sim porque estava olhando diretamente os olhos verdes de Harry. – Eu... eu...
- Ficou gaga? – perguntou Rony. – Jorge! Você algo pra ela? – mas ela calara sem dar resposta apenas corou fortemente.
- Dei nada não! – respondeu pondo as mãos para trás. – Realmente eu nunca pensei que iria voltar aqui... – disse admirando o Salão Comunal. – Bons tempos! Tempos em que eu distribuía as Geminialidades Weasley pela escola, testando-a em alunos, ou até em professores. AH! SINTO FALTA DISSO! – o jeito como disse fez com que todos rissem, mas logo se retirou para outro grupinho.
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Notas do autor:
Capítulo ainda não finalizado. Mas é que achei interessante destacar uma batalha logo no começo.
O que acharam do duelo? Comentem, comentem e comentem!
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