Harry Tiago Potter e tudo que

Harry estava sentado em sua cama, com livros, cadernos e penas espalhados por todos os lados. Harry ia, daqui a duas semanas, fazer um teste para se tornar Auro.
Ultimamente, seus cabelos têm ficado muito mais bagunçados do que o normal. Ele não tinha tempo pra nada.
-Tiago – disse Lilian ao marido quando estavam na sala de estar – Estou preocupada com Harry. Ele não tem se alimentado direito, esta pálido...
-Lilian, ele esta estudando para ser Auro. Não tem tido tempo.
-Mas ele tem que se alimentar. Como vai ser Auro, doente?
-Entendo sua preocupação querida, mas...
-Oi pai, oi mãe – disse Harry descendo as escadas correndo com uma mochila enorme nas costas.
-Harry – chamou Lilian – Coma alguma coisa. Você pode passar mal e...
-Estou bem mãe – disse Harry dando um beijo no rosto da mãe – Não se preocupe. Eu como alguma coisa na rua.
-Mas...
-Tchau mãe, tchau pai.
-Tchau Harry!
-Amanha ele não escapa Tiago. Vou fazer um lanche pra ele levar.
Tiago sorriu. Lilian se preocupava com Harry, como se ele fosse um garotinho de dez anos.
Andando pela rua, a caminho do metro, Harry pensava nas provas, na sua carreira e de repente uma lembrança veio a sua mente:

FLASH BACK
“Ele estava sentado, diante da professora McGonagall, em seu quinto ano.
-Potter – disse a professora – o que você pretende fazer quando acabar Hogwarts?
-Bem – disse meio nervoso se lembrando que Umbridge o estava ouvindo – Eu estava pensando em ser Auro.
-Uhum – disse Dolores com uma voz totalmente irritante – Para ser Auro, é necessárias boas notas em poções. O que estou vendo que o jovem Potter não tem.
Minerva fingiu não ouvir a objeção de Dolores e prosseguiu.
-Bem Harry, você precisa tirar pelo menos Excede Expectativas no NOM’s. E estudar bastante para os NIEM’s também.
-Uhum – começou Dolores novamente.
-Você quer uma balinha Dolores?
-Não obrigada. Mas será que Potter será capaz disso? Quero dizer, de tirar notas boas?
McGonagall olhou bem nos olhos de Harry.
-Você vai ser um Auro Harry. Nem que seja a ultima coisa que eu faça.”

As lembranças fugiram da mente de Harry, quando ele entrou no metro. A grande confusão de pessoas correndo por todos os lados para não perder seus horários. E Harry estava entre eles. Sozinho. Não tinha ninguém que ele conhecesse. Os rostos mudavam todos os dias. Harry ainda com as palavras de McGonagall ecoando em sua cabeça, chegou à conclusão de que a professora era uma mulher de palavra. Todos os dias, depois de voltar do curso de Auro no ministério, Harry ia para Hogwarts, onde tinha aulas com a professora Minerva. Ele estava muito melhor em poções do que era em sua época de escola.
Lembrando de tudo que passou nos terrenos de Hogwarts, Harry entrou no vagão lotado que ia para o centro de Londres, ate a cabine telefônica. A entrada de visitantes do Ministério da magia.
Harry já tinha o caminho todo na cabeça. Parecia que seu corpo ia para o ministério por conta própria sem que ele ao menos pensasse no caminho.
Harry entrou na cabine telefônica, se identificou e o telefone trouxa cuspiu o crachá de visitante. De um tranco, a cabine afundou pela causada.
Mas uma vez Harry estava no ministério. Muitas vezes, ele lembrou na batalha no ministério em seu quinto ano. Mas com toda a correria que estava a sua vida agora, as lembranças fugiam de sua mente.
Harry pensou varias vezes em ir visitar o senhor Weasley em seu gabinete. Mas sempre esquecia. Ele não vira mais Rony, não sabia como o amigo estava. Hermione ele vira algumas vezes pelo ministério, sempre correndo com papeladas nas mãos, nunca tinham parado para conversar. Nem Ginna ele vira mais. Ginna Weasley, o grande amor de sua vida. Harry ainda sentia o coração bater forte ao som do nome dela.
Ginna era uma garota maravilhosa, era tudo que ele queria e precisava em momentos difíceis. Era forte e o fazia sorrir quando Harry só queria chorar.
A ultima noticia que soube dela, foi que estava morando em Londres, e fazendo faculdade trouxa. Moda foi o que ela escolheu.
Harry entrou na espaçosa sala onde Olho-Tonto Moody, dava aula aos jovens que pretendiam ser Auro.
-Bom dia Potter – disse Moody ao ver Harry entrar – sente-se a aula já vai começar.
Harry sentou com o pensamento maldoso de que nunca imaginou Moody dando aulas. Mas Ginna voltou a sua mente enquanto Harry pegava seu caderno e sua pena na mochila.
-“O que será que ela esta fazendo agora?” – pensou o garoto antes de Moody começar a falar e trazê-lo ao mundo real.

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