Um Bruxo Diferente
Capítulo 2:
-Perdoe-o meu Lorde! Perdoe-o! –Narcisa Malfoy suplicava de joelhos para o homem de aparência jovem e bonita a sua frente –Dê a ele uma segunda chance...
-Mais uma? Para que? –o homem de olhos incrivelmente pretos dizia calmamente –Ele só tem me causado prejuízos. Ele não tem mais serventia para mim –o moreno havia se levantado da poltrona onde estava sentado e se encaminhava para mais perto da mulher e de seu filho
-Por favor, meu Mestre –Lucius aproximou-se da esposa e de seu filho –Dê a ele mais uma chance, apenas mais uma para ele tentar se redimir com o senhor.
A cena era assistida por uns cinco comensais, entre eles Bellatrix e seu marido.
-NÃO! –Voldemort estava com raiva –Já dei-lhe todas as oportunidades possíveis! Agora já é tarde.
Voldemort apontou a varinha para Draco e estava pronto a atirar a maldição imperdoável quando a mulher loira ao lado do filho gritou:
-NÃO! – Narcisa entrou na frente de seu filho -Não irei deixar o senhor tocar nele!- a mulher tremia da cabeça aos pés mas manteve-se firme ––Eu irei impedi-lo.
Narcisa Malfoy pegou sua própria varinha e apontou para Voldemort. O homem soltou uma gargalhada vendo a varinha da mulher apontada direto para seu coração.
-Você acha que pode me deter?! –ele tinha uma cara sombria –A mim? Lorde Voldemort?!
Draco estava apavorado atrás da mãe, estava imóvel, em choque.
Lucius não sabia o que fazer, olhava da esposa a Voldemort sem saber o que aconteceria a seguir.
Foi então que começou. Narcisa lançou um feitiço em direção ao homem e este o rebateu sem o menor esforço, em poucos segundos estava acontecendo um duelo entre Narcisa e Voldemort.
Draco tinha sido jogado para um canto por um dos feitiços e o mesmo aconteceu ao seu pai, só que este estava inconsciente. Os outros comensais estavam afastados da luta e não ousavam interromper.
Draco olhou em direção a mãe, e foi ai que ele viu. Em uma fração de segundos, Voldemort apontou a varinha para Narcisa, ela não teve nem chance de se defender. Estava tudo passando em câmera lenta pra Draco.
Entao ele ouviu.
-AVADA KEDAVRA!
Draco acordou assustado do pesadelo, estava todo suado e respirando depressa. Ele sentou-se na cama e olhou para a escuridão a sua volta. Continuava sozinho, e sabia que continuaria assim por muito tempo, a única pessoa que um dia se preocupou com ele já não existia mais. E pela primeira vez desde que sua mãe tinha morrido, ele chorou. Seus olhos começaram a arder e a ficarem embaçados, então, uma grossa lagrima rolou por sua face e, atrás dessa vieram outras mais. Ele tentou evitar mais não conseguiu, era mais forte do que ele.
Gina estava acordada em sua cama olhando para o teto. Ela não sabia o motivo, mas não conseguia tirar um certo loiro de seus pensamentos. Ela ficava lembrando de sua cara triste e magoada, imaginando como seria a sensação de perder a mãe.
Ela virou-se para o lado ajeitando-se no travesseiro para mais uma vez tentar dormir. Já passavam das três da manha e ela não tinha conseguido pregar o olho.
Estava contando carneirinhos (uma coisa que havia aprendido com Hermione para se fazer quando estivesse sem sono. Ridículo, ela sabia, mas não custava tentar) quando escutou um barulho vindo do corredor. Levantou-se e sentou na cama e mais uma vez escutou o barulho.
“Será que tem alguém acordado?” - pensou.
Levantou da cama e foi ate a porta. Abriu uma pequena parte da porta e viu Draco andando com dificuldade agarrando-se na parede.
Ela viu que ele estava quase caindo no chão e foi ajudá-lo. Chegou a tempo de segurá-lo antes que ele caísse por completo.
-O que você esta fazendo andando por ai? –ela perguntou seca e o ajudando a se firmar no chão.
-Eu fui ao banheiro. Não sei se você sabe, mas pessoas normais têm necessidades –ele respondeu apoiando-se relutante nela e na parede.
-Pensei que você não fosse normal –ela disse passando o braço dele em volta do próprio pescoço
Ele resmungou alguma coisa e aceitou a ajuda dela para voltar ao quarto.
-A poção que você me deu me ajudou um pouco, as dores amenizaram-se. –Draco disse passando pela porta do quarto
Ela o ajudou a se sentar na cama e, antes de se afastar dele os olhos dele se encontraram com os dela e eles trocaram olhares por uns segundos. Com a claridade da lâmpada do quarto que estava acesa ela pode ver seus olhos um pouco inchados e vermelhos.
-Você esta bem? –ela perguntou afastando-se mais dele
-Você não está vendo meu estado? Estou todo dolorido e ferido. Como posso estar bem? –ele respondeu virando a cara para não continuar encarando-a.
-Não estou perguntando se você está bem fisicamente. –ela estava achando que estava sendo um pouco doce demais com o Malfoy
-Não sei o que quer dizer com isso. –ele não conseguia encará-la –Estou muito bem.
-Não. Não está! –ela não estava entendendo porque estava agindo daquele jeito com ele –Você estava chorando.
-Claro que não estava! –ele apressou-se em dizer furioso
-É por causa de sua mãe, não é? –ela estava se sentando na cama ao lado dele –Olha, não é vergonha nenhuma chorar, ainda mais se for por quem nós amamos...
-E o que você sabe sobre isso? –ele estava novamente olhando-a e sendo um grosso –Eu não estava chorando. E pare de ter pena de mim!
-Não estou com pena de você! E eu sei o que você esta passando! Eu perdi um irmão nessa guerra, um irmão que amava muito.
Ele estava olhando para o nada e ela o olhava. Os olhos dele estavam enchendo-se de lagrimas novamente.
-Eu sei como você deve estar. Era sua mae, a mulher que te criou e amou, não tenha vergonha de chorar por ela.
Ele levantou os olhos e olhou para ela. Os seus olhos azuis estavam cheios de água, mas não escorreu nenhuma lagrima.
Eles ficaram se encarando por algum tempo até que ele perguntou:
-Por que? Por que você está aqui sendo legal comigo?- os olhos já tinham voltado ao normal –Depois de tudo que eu fiz para você e seus amigos. Depois de todos os erros que cometi.
-Porque eu acredito que todos podem mudar –ela tinha uma voz doce e carinhosa –Porque acredito que você possa ter aprendido alguma coisa.
Ele não sabia o que estava acontecendo, mas estava sentindo-se confortável perto dela. Ela não era a garota irritante que ele pensava que fosse. Ela estava ao seu lado quando ele não tinha mais ninguém. Ele não tinha nem seu próprio pai que preferiu ficar ao lado de Voldemort, o homem que havia matado sua mae.
-Vou deixá-lo descansar –ela deu um sorriso doce, um sorriso que o aconchegou –Boa noite. –e se levantou da cama
-Espera! –por impulso ele segurou a mão dela –Obrigado.
Ela olhou para trás a mão dele segurando a sua e ele a soltou com vergonha.
-Eu não tinha agradecido por você ter me ajudado com os ferimentos. –ele havia virado a cara para o lado
-Descanse, você precisa.-passou pela porta fechando-a atrás de si.
Harry tinha escutado barulhos vindo do corredor e foi verificar o que era. Da porta de seu quarto viu Gina deixar o quarto do Malfoy com uma cara estranha. Ele sentiu raiva do loiro, ciúmes. O que ela estava fazendo no quarto dele a uma hora dessas? Era a pergunta que passava pela sua cabeça.
Ele fechou a porta antes que a ruiva pudesse perceber que ele estava a observando. Olhou para o seu quarto que estava iluminado apenas pelo luar que entrava pela janela e seguiu para sua cama onde deitou e se cobriu.
-Vou tirar esta historia a limpo. –disse bem baixinho para si.
Dois dias já haviam se passado e Draco já estava bem melhor. Agora ele já conseguia andar sem dificuldade, restavam agora apenas alguns ferimentos pelo corpo que ainda não tinham cicatrizado direito.
-Como está se sentindo, querido? –a senhora Weasley perguntou a Draco o servindo de um pouco de café
-Muito bem. Obrigado –Draco respondeu a senhora Weasley
Estavam todos sentados à mesa tomando café da manha. Harry e Rony estavam com as caras um pouco emburradas. Rony porque estava com um pouco de ciúmes da mãe que já havia se apegado a Draco em tão pouco tempo e o estava tratando igual tratava Harry e Hermione. Harry porque não estava gostando nada da proximidade de Draco com Gina. Desde que ele chegara Gina é quem trocava os curativos dele e passava muito tempo conversando com ele. Ta certo que mais se escutavam discussões vindo do quarto do que uma conversa, mas mesmo assim ela passava tempo demais com o loiro.
Quando todos acabaram de comer, Gina e a senhora Weasley recolherem a mesa e os outros foram cuidar de seus afazeres.
-Gina. Termine de arrumar a cozinha que eu vou ver os curativos do Draco. Você tem trocado os curativos dele muito bem, mas gostaria de ver como anda a recuperação.
-Tudo bem.
A senhora Weasley saiu da cozinha e passou pela sala onde Harry estava sentado.
O moreno foi ate a cozinha e encontrou Gina sozinha terminando de lavar a louça. Era a oportunidade que estivera esperando durante dois dias.
-Oi, Harry. –a ruiva disse vendo Harry entrar pela porta.
-Oi. –ele respondeu nervoso pensando em como começar a falar.
-O que foi? –ela o escutava ainda com a atenção nos pratos que enfeitiçava para se lavarem.
-Como você esta? –ele disse nervoso
-Bem –ela respondeu desconfiada
-Como o Malfoy está?
- Esta melhorando. –ela virou-se para o moreno -O que você quer me dizer? –ela estava com um sorriso no rosto ––Eu lhe conheço e sei que quando você fica assim e porque quer me dizer algo.
Ele olhou nos olhos dela e tomou coragem, perguntou o que estava querendo a dois dias.
-Você está ficando com o Malfoy? –ele foi direto ao ponto
Ela arregalou os olhos e o olhou perplexa.
-O que você esta me perguntando? –ela estava achando que não tinha escutado direito
-Se você esta ficando com o Malfoy.
-O que você quer dizer com ficando?
-Se vocês dois estão juntos. Você sabe... –ele estava se arrependendo
-Não. Não sei! –ela respondeu o encarando
-Quero saber se vocês estão namorando ou sei lá o que! –Harry tomou coragem e foi mais direto.
-Claro que não. –ela enrugou a testa
-Se não, o que estava fazendo no quarto dele em plena madrugada na noite em que ele chegou? –Harry estava ficando nervoso.
-Eu o estava ajudando! O que mais podia estar fazendo? – ela estava o olhando irritada
-Eu que quero saber! –ele já estava falando em tom de discussão –O que você pensaria se visse uma garota saindo do quarto de um garoto em plena madrugada?
-Você estava me vigiando? –ela também estava falando mais alto –Se estava, deve ter visto que eu só o estava ajudando a voltar para o quarto!
-Não estava te vigiando! –ele estava andando agora em círculos -Só escutei um barulho e fui ver o que era. Ai, dou de cara com vocês dois entrando no quarto, o Malfoy com os braços em volta do seu pescoço e você com o braço pela cintura dele! O que você quer que eu pense? Um tempo depois você sai do quarto com uma cara estranha!
-Uma cara estranha? –ela estava totalmente irritada
-É! –ele confirmou –Com um sorriso diferente no rosto!
-Fique você sabendo que o Malfoy só estava apoiado em mim porque estava com muitos machucados e dores e não conseguia andar direito! –ela tomou fôlego. Os dois estavam aos berros no meio da cozinha –E eu estava com uma cara estranha sabe por que? Porque eu estava meio atordoada! Porque naquela hora eu descobri um Malfoy que eu nunca tinha conhecido! Um totalmente diferente do que eu tinha visto na escola! –ela não soube de onde tinha tirado aquelas palavras, elas simplesmente jorraram de sua boca.
Ele não falou nada, só estava olhando para o outro lado. Mas ela parecia não ter mais controle sobre sua boca e não parou por ai, continuou a falar.
-Eu conheci uma pessoa diferente naquela hora, uma pessoa com sentimentos e magoas. Eu vi que ele era apenas o que queriam que ele fosse, que ele quer destruir Vodemort tanto quanto nós –ela estava falando baixo agora –Ta certo que ele continua o irritante e egocêntrico! Mas ele não é uma pessoa má, é apenas um garoto mimado que fazia o que os outros mandavam. –ela tomou fôlego sem acreditar e fora ela mesma que dissera aquelas palavras –E alem do mais, ele estava todo machucado e tinha acabado de perder a mãe, o que você acha que poderíamos fazer com ele nesse estado? E você me conhece, sabe como eu sou, sabe de quem eu gos... Ah...quer saber?! Esquece! Fique você com seus pensamentos maliciosos! –ela deu as costas ao moreno e foi em direção a porta
-Mas você não deveria ficar sozinha no meio da madrugada em um quarto com um cara! Ainda mais o cara sendo o Malfoy. –ele ainda estava com muito ciúme.
-Sabe o que você esta parecendo?-ela virou para ele antes de abrir a porta -Meu pai! –e dizendo isso saiu da cozinha deixando um Harry arrependido para trás.
-Parabéns, Harry! –Ele dizia a si mesmo –Você acabou de fazer uma enorme burrada!
Gina saiu da cozinha e foi para a sala. Lá Draco estava sentado em uma poltrona brincando com sua varinha.
-Oi. –ela escutou uma voz fria vir do sofá
-Ah... –ela não o tinha visto ate em então –É você?.
-Sim, sou eu –ele respondeu sarcástico -Acho que sou bonito demais para ser o Pirraça ou qualquer outra coisa.
Gina revirou os olhos. Ninguém merecia ter que escutar gracinhas logo depois de ter discutido com o Harry em plena manha.
-Vocês dois discutiram, não foi? –ele guardou a varinha no bolso interno das vestes
-Você ouviu? –ela perguntou sentando em um sofá
-Do jeito que vocês gritam baixo... Mas não se preocupe. Só escutei ate a parte em que ele falou que me viu com o braço em volta de você
Ele ajeitou-se no sofá e disse com um sorriso lindo de lado que só ele sabia dar:
-Eu não conheço muito bem o Potter, mas diria que ele está com ciúmes.
-Ciúmes? De você? –Gina respondeu –Não me faça rir.
-É –ele balançou a cabeça –O seu namoradinho ficou com ciúmes...
-Ele não é meu namorado –Gina afirmou –Terminamos faz tempo. E faça-me o favor, ciúmes de você, Malfoy?
-Não me chame de Malfoy –Draco ficou serio –Me faz lembrar de Lucius.
-Está bem –Gina deu de ombros –Pode me chamar de Gina também.
-Pode ser Ginevra? –Draco perguntou provocante
-Só se você quiser ser azarado a cada vez que me chamar assim.
-Com um nome tão lindo desses...-ele disse debochado
-Cala a boca –Gina levantou-se e saiu da sala
Ela ficou sem falar com Harry durante o resto do dia. Algumas vezes ele ate que tentou conversar com ela, mas esta sempre arranjava um jeito de escapar.
-Já disse. –A senhora Weasley dizia a Draco enquanto via Gina trocar os curativos dele –Você não precisa ir, pode ficar o tempo que quiser!
-Mas...
-Nada de mais! Você vai ficar pelo menos até se recuperar totalmente. –a senhora Weasley completou entregando a filha algumas ataduras –Não é trabalho nenhum.
-Eu tenho que resolver uns assuntos.
-E para onde vai? –a senhora Weasley dizia –Para a sua antiga casa é que não pode ser.
-Para lá eu não vou voltar. Só vou voltar para pegar algumas coisas depois eu arranjo outro lugar para ficar.
-Lá deve estar cheio de comensais. – Gina estava entregando a camisa para ele vestir
-Eu duvido muito, eles devem ter arranjado outro lugar para se esconderem. –ele voltava-se da senhora Weasley para Gina e pegava a camisa
-Pense direito –a senhora Weasley disse levantando-se da cadeira onde estivera sentada –Bem... Tenho outras coisas para resolver.
-Pelo menos até se recuperar você deveria ficar! –Gina disse depois que sua mãe saiu
-Ta legal! –ele concordou levantando os braços em sinal de rendição –Se não você é capaz de ir atrás de mim e me trazer de volta a força. Eu sei que depois que se acostuma é difícil viver sem mim...
-Nem sei porque eu ainda tento falar com você –ela revirou os olhos
-Porque sou irresistível –ele respondeu
-Mas te trazer de volta a força eu não ia, porque você iria ficar mais convencido do que já é.
-O que posso fazer se nasci bonito e charmoso e todas me querem?
-O que foi que eu disse? Acha-se o gostosão! –ela estava se levantando
-Fazer o que, não é?
Ela revirou os olhos e foi embora.
Mais tarde, Gina estava em seu quarto lendo um livro quando alguém bateu na porta. Ela se levantou e foi abri-la.
-Ah! –exclamou –É você?
-Eu vim aqui te pedir desculpas por hoje. Eu sei que não deveria ter pensado besteiras, mas é que...
-Não devia mesmo!
-Eu fiquei pensando o dia inteiro e acho que você pode ter razão, o Malfoy pode ter mudado. –ele estava a encarando com dificuldade
-É pode.
-E como ele quer destruir Voldemort tanto quanto nós eu resolvi convidá-lo para fazer parte da Ordem. O que você acha?
-Por mim tudo bem. Tem que ver se os outros vão concordar.
-Eu já falei com Rony e Hermione e eles concordaram, disseram que toda a ajuda seria bem vinda, mesmo a do Malfoy
-Converse com os outros então.
-Vou conversar. –ele levantou a cabeça e a encarou –Então você me perdoa?
-E você acha que consigo ficar chateada com você?
-Que bom. Então boa noite. Amanha vou fazer uma reunião com os outros membros e se todos concordarem falo amanha mesmo com o Malfoy.
-Está bem. Boa noite.
-O que vocês acham? -Harry estava sentado á frente de outros membros da Ordem, e ao seu lado estavam Gina, Hermione e Rony
-Eu não sei Harry. Alguns dias atrás ele estava ao lado de Você-Sabe-Quem.
-Mas ele pode ter decidido passar para o nosso lado –Harry tentava argumentar –Ele nunca foi um verdadeiro comensal. Eu vi, eu estava lá no dia da morte de Dumbledore, ele estava apavorado com o que tinha que fazer, ele não queria!
-Por mim está bem –a senhora Weasley concordou –Nos poucos dias que ele passou aqui ele não estava agindo como antes, pelo contrario, nem parece filho de quem é.
-Vamos dar uma chance ao rapaz –o senhor Weasley dizia –Todos podemos ter uma segunda chance.
-Esta bem -os irmãos Weasley concordaram
-Eu não sei...- era Quim quem dizia
-Vamos Quim. –Gina falou –A mãe dele morreu pelas mãos de Voldemort. Ele com certeza não vai querer nos trair para ajudar o assassino da sua mãe.
-Esta bem, então.
Gina foi ate o quarto do loiro e o chamou.
Ele chegou na cozinha e viu todos os membros da Ordem sentados em silencio.
-Malfoy –Harry começou –Temos um convite para lhe fazer.
-O que seria?- Malfoy jogava-se na cadeira mais próxima
-Você gostaria de fazer parte da Ordem?
-Não.-ele respondeu frio
-Porque não? –Harry perguntou sem entender
-Não faço parte do grupinho de vocês. –ele não demonstrava emoção –Eu sei que ninguém aqui gosta de mim, todos me olham de um jeito estranho. Mas não se preocupem, eu entendo e não pretendo ficar aqui por muito mais tempo.
-Está certo que ninguém aqui gosta muito de você –Jorge começou –Mas sabemos que quer derrotar Você-Sabe-Quem e isso já basta. Depois que isso tudo acabar você não precisa continuar com a gente, torne-se um membro temporário, ajude-nos a destruí-lo e depois faça o que você quiser. Ai, eu volto a chamá-lo de doninha loira, beleza?
-É, faça isso –Harry voltou a atenção de Jorge para Draco –Não precisa fazer parte do nosso “grupinho” como você diz.
Draco olhou para o chão, não sabia o que responder, não esperava um convite desses, ainda mais vindo de quem veio.
Levantou o olhar e olhou para Gina. Ela estava igual a todos, quieta esperando a resposta.
“Será que vale a pena?” –o loiro perguntava a si mesmo.
Depois de um longo silencio que se seguiu Draco decidiu-se.
-Aceito. –ele disse antes que se arrependesse –Mas só temporariamente, depois que isso tudo acabar não contem com minha ajuda para continuar essa Ordem.
-Fechado –Harry consentiu estendendo a mão para Draco
O loiro a apertou com um leve aceno de cabeça.
Logo todos se acomodaram nas cadeiras em volta da mesa incluindo Draco, para Harry poder colocar o loiro a par de todas as informações que eles tinham recolhido esse longo tempo de cassada a Voldemort, mas o loiro não estava escutando o que ele estavam contando, estava muito ocupado olhando uma certa ruiva sentada ao lado de Hermione. Ela estava com conversando com a castanha ao seu lado e com um leve sorriso no rosto, apenas isso, mas esse leve sorriso foi o suficiente para tirar totalmente a atenção do loiro.
N/A: Oi genteeee...
Ta ai o segundo cap!
Espero que estejam gostando dessa fic. Eu estou achando esse começo um pouquinho chato, mas prometo que depois vai melhorar com o desenrolar da historia.
Só fiquei um pouquinho triste porque ninguém comentou, mas espero que comentem agora com o segundo cap.
Então por favor... COMENTEM!!!
Nem que seja para falar do que não estejam gostando e que precisa melhorar, eu aceito tanto elogios como criticas.
Bjoos para todos vocês que estão lendo essa fic.
Yuh_Black
PS: Aguem pode ajudar uma autora meio sem conhecimento?
Eu nao sei como coloca apenas agumas palavras ou em negrito ou em italico. Entao se alguem puder me ajudar eu agradeço...
bjao
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