É muito mais que amizade
CAPITULO 10
É muito mais que amizade
Draco estava sentado da janela olhando a lua lá fora. Era lua cheia. A noite estava linda e isso fez com que ficasse melancólico. Sim, um Malfoy também tinha sentimentos. Tudo em sua cabeça estava começando a fazer sentido pela primeira vez desde o fim da guerra no mundo bruxo.
Relembrando alguns meses atrás, começou a compreender mais o porquê de várias coisas. Porque não conseguira matar Dumbledore, porque não se aliou a Voldemort e porque mesmo sentindo muito pesar por seu pai ter morrido, não conseguia lamentar. E estava começando a compreender e a aceitar que estava gostando da Granger, quer dizer, Hermione.
Pela primeira vez em toda a sua vida sentia que tinha uma amiga. Contara a ela várias coisas que nunca contara a ninguém. Desde aquele dia que a salvara de Duda, não se desgrudaram mais. Quer dizer, cada um ainda conversava com seus amigos e passavam grande parte do dia com eles. Mas nas monitorias, e na escola, os dois eram figurinhas constantes um com o outro.
Quem os via juntos, pensavam que eram colegas, pois mesmo inconscientemente procuravam ter mais intimidade, quando estavam sozinhos. Despejavam sem perceber seus sentimentos, medos e inseguranças mais íntimas, como se fossem amigos de longa data. E nenhum dos dois sabia dizer de onde aquela confiança surgiu.
Draco começava a reparar como Hermione podia ser risonha e que seu sorriso valia ouro. Que ela era boa mesmo de coração, sempre perdoando quem a faz mal. Tanto que não nutria nenhuma raiva de Malfoy pelos vários anos de insulto, e perdoara até Duda. Apesar de Draco não deixá-la ficar nem um segundo sequer perto de Duda.
Ah... Hermione..., pensa ele, enquanto admira a lua com um olhar distante.
-Draco? – Hermione começa a entrar no quarto vazio.
-Hermione??? – diz ele assustado e confuso - aconteceu algo?
-Não... Quer dizer, sim... – diz ela confusa.
-Qual é a bomba? – ele pergunta, tentando fazer graça e dissipar a tensão.
-Bem, vamos lá para a biblioteca e te falo – ela diz sem graça, ao reparar que era alvo de todos os olhares no quarto. Sendo os mais furiosos e curiosos, os de seus amigos Harry e Rony – COISAS DA MONITORIA, PROBLEMAS... – ela diz bem alto, fazendo questão que todos a ouvissem.
-Problemas? Mas os garotos problema estão aqui – implica Draco. Nesse instante Hermione viu Rony se levantar e resolveu acabar com aquilo.
-Vamos logo e não discuta.
Draco segue a castanha. Eles chegam até ao que parecia uma biblioteca.
-Tem uma biblioteca nessa casa? Nossa estou há três semanas aqui e nunca tinha visto .
-Tem, é claro – responde Hermione ofendida – toda casa deve ter uma biblioteca.
-Desculpa, Hermione, mas toda casa tem de ter banheiro. Biblioteca e para os que têm dinheiro e tempo para desperdiçar – diz ele rindo.
-Oh, claro! Desculpe por ser tão esnobe e CDF.
-Ai, Hermione, acho que já encerramos essa fase de insultos e briguinhas. É melhor parar, ou sabemos onde isso vai dar, temos experiência de anos nesse quesito. Então vamos logo ao ponto, quais são os problemas?
-Bom, hoje, antes das aulas começarem me encontrei com Duda e...
-Aquele loiro aguado, cara de jacaré te fez algo? – interrompe Draco, furioso.
-Não, acalme-se. Ele apenas me disse uma coisa e... Ah deixa para lá. – e ela vai saindo.
Draco vai atrás dela, e a segura seu braço.
-Não, fala. O que aquele imbecil disse? – ele pergunta com a voz trêmula. Já podia imaginar o qual foi o assunto.
-Ele... Bom, ele falou que você fez um acordo com ele de que se ele arrumasse para você uma garota trouxa, você me arrumaria para ele – Draco tenta interrompê-la, mas ela continua a falar que nem um papagaio. – Não, eu sei que é ridículo. Sei que não faria uma coisa dessas comigo. Até porque na época que isso aconteceu nem conversávamos direito, e então não poderia me convencer a nada. Só depois do baile que nos aproximamos mais. E apesar de tudo sei que você não seria cafajeste a ponto de me oferecer como uma barganha por conta de uma garota – e cora com o que pensa e fala. – até porque você pode conseguir qualquer garota, não precisa desses artifícios machistas.
Draco sorri levemente feliz com o elogio. Porém sua felicidade não é completa. Por burrice tinha entrado numa enrascada fenomenal, logo agora que estava começando a compreender e aceitar seus sentimentos por Hermione. Era o pior momento para aquilo acontecer. Sempre soube que falaria isso para ela, mas aquele não era o tempo certo, só falaria quando tivesse certeza absoluta que seria perdoado, quando ela o amasse e compreendesse que quem fizera aquilo fora um outro Malfoy, o antigo, que morreu quando conheceu quem na verdade era Hermione.
Nossa, como estou tão manteiga derretida, pensa Draco ao tomar consciência de mais sentimentos.
Hermione, tremendo dos pés a cabeça, esperava a resposta da Draco.
O que tanto ele pensa? Será que..., mas seus pensamentos são interrompidos pela voz de Draco.
-Hermione, claro que não. Não seria cafajeste para tanto.
Ao ouvir isso, Hermione sente seu coração mais leve. E num impulso, vai abraçar Draco. O garoto retribui, mesmo confuso com o gesto. Depois de alguns segundos assim Hermione se separa lentamente.
-Desculpe, não sei o que me deu. – ela confessa corando.
-Não é nada.
E os dois ficam se encarando por um tempo, até que Hermione quebra o gelo.
-Draco, vamos sair comigo?
-Agora? De noite?
-Sim, agora. Quero te levar a um lugar.
-Vamos. Mas não teremos a companhia de seus amiguinhos, né?
-Claro que não. Será só você e eu. – ai meu deus, estou falando igual a uma oferecida. - quer dizer, você eu e a população de londrina que estiver no local.
-Ah, vai ser um lugar muito freqüentado... – ele diz meio decepcionado.
-Nem tanto. Vamos pegar nossos casacos e nos encontramos aqui em baixo em 10 minutos, ok?
-Ok.
E assim cada um vai para o seu quarto.
*
Draco chega aos seus aposentos com a cabeça nas nuvens, ainda estava aturdido com a boca grande de Duda.
Aquele metidinho me paga. Vou estar feliz por dar uma surra em outro Potter. Ainda mais porque agora tenho motivos. E como..., pensa ele rancoroso.
-Resolveram o problema? – alguém lhe fala.
-Hã? – Draco pergunta aturdido, nem prestara atenção nos outros garotos que estavam no quarto.
-O Rony perguntou se resolveu o problema?
-Não é da sua conta, Harry. – desvia seu olhar de Harry e olha para Rony – e nem da sua. – e então, pega seu casaco e sai;
-Eu mato aquela doninha quicante.
-Matamos, mas outro dia, Rony.
*
-Desculpe, pela demora – Hermione fala assim que desce da escada.
-Não se preocupe, acabei de chegar. Mas o senhor Weasley nos deixou ir?
-Com medo de aventuras, Draco? – e ela ri – desculpa, não resisti. Mas respondendo, ele agora que descobriu os shoppings trouxas não sai de lá. E hoje não é o nosso dia de ronda. Então, não temos obrigações.
-Vejo que já tem tudo em mente.
-Claro, se é para burlar as regras que seja da forma certa!
-Só você... – e ele ri com gosto. – mas vamos antes que alguém nos veja e atrapalhe seus planos tão bem arquitetados.
Eles então vão para fora da casa, lá um táxi já os esperava.
-Como disse, faço tudo com perfeição.
-Aonde vamos? – ele pergunta, entrando no carro.
-Surpresa.
Durante todo o trajeto até ao local misterioso de Hermione, nenhum deles ousou falar um ‘A’. O silencio só foi quebrado com um “chegamos” de Hermione, quando o táxi parou em algum lugar.
A garota tira umas notas trouxas e vai entregando para o taxista, quando vê alguém segurando seu pulso.
-Não eu faço isso.
Hermione sorri, lisonjeada com o gesto, mas rebate.
-Draco, seus galeões não vale nada aqui. – sussurra.
-Ah, é! Mas vou te recompensar.
-Eu vou cobrar, pode ter certeza.
E já fora do táxi, Draco passa o olho em volta. Vê um monte de carro parado em frente a um telão, mais à frente, dois casais sentados num pano e todos olhando um telão. Que passava imagens de pessoas.
-O que é isso?
-Cine drive. Meu lugar preferido em Londres.
-Mas que espécie de coisa é isso?
-Olha, aqui as pessoas vêem para ver filmes. Filmes são histórias inventadas por escritores e representadas por atores e reproduzidas em telões, iguais a esses, e até nas tevês da casa das pessoas. Acho que dá para ter uma idéia geral.
-E a história de hoje é qual?
-Não sei. Cada dia é uma surpresa. – e ela o conduz para perto do telão, debaixo de uma árvore. Lá estende uma canga que tirou da bolsa. E após se sentarem lado a lado, continua a falar. – venho aqui desde meus 10 anos, desde que descobri que meus pais se beijaram pela primeira vez aqui e que me... – e cora – bom, ele faz parte de mim, de alguma forma.
Draco ouvia calado tudo. Nunca ninguém o levara para o seu lugar predileto. Nunca fora num lugar com uma aura tão mágica, por incrível que pareça.
-Olha o filme vai começar. – ela fala maravilhada, olhando para a tela.
Os dois ficam então calados. E o filme começa a rolar.
-Ai, que massa. É ‘e o vento levou...’, o filme mais lindo que eu vi na minha vida.
Draco fica perdido. Não sabia se olhava para a tela a sua frente, ou se observava Hermione, que fazia caras e bocas a cada cena, em algumas até repetia o que a personagem principal falava.
-Mas Hermione, ela é uma... Uma oferecida – ele diz indignado ao ver Scarlett, a personagem principal, rodeada de homens em um churrasco.
-Que culpa ela tem se todos caem a seus pés?
-Verdade, essa é uma tremenda gata. Não se fazem assim no mundo bruxo, confesso.
Draco leva um tapa no braço e resolve ficar calado. A cada minuto estava mais encantado com um filme.
-Como aquele idiota do Asheley, aff isso nem é nome de homem, despreza Scarllet para ficar com aquela mulher sem sal?
Hermione não responde. Sabia que tudo era novo para ele, e somente sorriu. Recosta mais na árvore. Draco, cada vez mais absorto pelo filme, tenta também um jeito de se acomodar melhor. E quando Hermione dá por si, o garoto já estava deitado em suas pernas. Ela sem perceber, depois de um tempo, começa a acariciar seus cabelos sedosos. E como eram macios e cheirosos aqueles cabelos, pensa ela.
Draco mais confortável que nunca, vez ou outra olha para Hermione, se deliciando por aquele momento, mas sem deixar de prestar atenção em cada cena.
Quando as cenas da guerra dos sulistas contra os Ianques começam, ele fica extasiado.
-É assim que é uma guerra trouxa?
-Sim.
-Mas é... Bem... Mas bem mais empolgante que uma guerra bruxa.
-Draco, nenhuma guerra é empolgante.
Draco não concorda mais fica quieto, maravilhado com um mundo novo que se apresentava a sua frente.
Ficaram por um bom tempo calado, sem Draco interromper com seus comentários e questionamentos. Até que dada parte do filme, Draco sente uma lágrima pingar em sua bochecha. Sim, Hermione estava chorando.
Draco se senta a sua frente e carinhosamente, limpa seus olhos.
-Sempre choro nessa parte. Ela estava tão feliz, o amava já, e estava esperando um filho dele. Mas o Rhett estava com tanto ciúmes e ódio que não acreditou, e a fez perder o bebê. Sempre achei um desperdício de amor, o caso dos dois. Mas, vamos terminar de ver.
Draco concorda com ela, e numa forma de confortá-la, se senta a seu lado, encostado na árvore e passa seu braço em seus ombros, e voltam a prestar atenção no filme.
E ficam assim até o final. Abraçados. Hermione, pela primeira vez não consegue terminar de ver o filme, de tão esquisita que se sentia com tanta proximidade.
-É, tenho que dá meu braço a torcer, essa coisa de filme é muito boa. Mesmo que não tenha um final feliz. Estranho isso, né?
-É, esse filme é bom por isso. Não é um clichê. Cheio de finais felizes e irreais. Mas gosto de pensar que ela conseguiu o perdão dele, depois de correr atrás, e eles viveram felizes para sempre.
-Será? – diz ele em duvida.
-Claro que sim. É visível que ele a amava. E ela também, apesar de só enxergar isso meio tarde.
-Não sei se acredito em finais felizes... Não conheço ninguém que teve isso.
-Eu conheço... E tenho certeza que você não só conhecera como viverá um final feliz.
Ele ri com gosto.
-Ok, não vou discutir com você. Não quero estragar essa noite.
-Então você gostou?
Ele a olha nos olhos intensamente. Trêmulo, mas decidido, segura o rosto dela em suas mãos e começa a acariciá-lo. Ela fica sem ação, se deixando levar pelo momento e pelo clima.
Draco lentamente, vai se aproximando, colando seu rosto no dela, estavam tão próximos, que respiravam o mesmo ar. E sem mais delongas ele a beija. É um beijo doce, no início, e mais tarde se torna apaixonado e quente. Ficam assim por longos minutos. Os mais longos e melhores, mais tarde Hermione conclui ao se lembrar.
-Isso responde sua pergunta? – ele diz sorrindo, ainda segurando o rosto dela sem com suas mãos.
-Sim. - Ela responde, simplesmente, sorrindo de orelha a orelha. Sem ter a mínima idéia de que havia perguntado a ele.
-E aonde me leva? Estou em suas mãos.
-Bom... – ela olha ao relógio – já é bem tarde, esse filme é tão bom, que sempre me esqueço o quanto ele demora.
-Mas não quero voltar para lá.
-Na verdade, nem eu. Mas sei onde podemos ir – e ela matuta por alguns segundos – já sei.
-Vamos ter de pegar outros daqueles carros?
-Não. Agora não, aonde quero ir, dá para ser a pé.
E os dois de mãos dadas vão caminhando, conversando sobre nada e tudo.
Chegando, eles se sentam lado a lado, nos bancos de um balanço.
- Então é nisso que as crianças trouxas se divertem? – pergunta Draco, segurando as mãos de Hermione.
- Sim, o balanço sempre foi um dos meus brinquedos favoritos – e olha para o céu estrelado sonhadora – achava que se balançasse cada vez mais alto, um dia conseguiria colocar as mãos no céu - e então balança a cabeça, tentando dissipar suas memórias – coisa de criança.
- Bela pretensão. Mas e ai, conseguiu?
- Claro que não! – e ri – Draco os trouxas não conseguem voar em vassouras, o mais próximos que conseguimos chegar de uma nuvem e dentro de um avião, bem fechado.
- Mas você não é trouxa, é bruxa. E bruxos voam.
- Bruxos que não têm medo de alturas.
- E desde quando você tem medo de algo?
- Desde sempre! Todos temos nossos medos e temores.
- Bom, é... Mas esse eu posso eliminar. Faço você parar de ter medo de voar, o que acha?
- Acho isso um absurdo. Quem disse que quero acabar com o meu medo?
- Eu! E está resolvido, assim que chegarmos à Hogwarts, te ensinarei a voar.
Hermione fica pensativa. Chegar a Hogwarts? Será que esse caso com Malfoy duraria até lá, estava pagando para ver. Porém, resolve também lançar um desafio a Draco.
-Aceito, mas com uma condição.
- Qual? – ele a olha intrigado.
- Que você perca o medo de amar... – ela fala baixinho, se arrependendo no mesmo instante.
Droga, porque eu disse isso? Ta doida, ele vai achar que eu estou fazendo propostas a ele. Mas eu estou? Será que... aff, espero que ele não tenha escutado.
- O que você disse? – eu estou louco ou ela... Não, devo ter ouvido errado.
- Er... Nada! – ok, ainda bem que ele não escutou. É melhor mudar de assunto. – É Draco, só mais uma semana hein?
- É... – mas será que ela tinha falado aquilo mesmo que ouvi? É acho que sim, se desconversou é porque sim.
E ele sorri sem vergonha.
- Draco, por que está me olhando assim?
-Nada, Mione, nada.
Hermione decide que aquele dia já deu o que tinha que dá. Na verdade, deu até mais que ela esperava.
-Vamos Draco? – ela se levanta.
- Não podemos ficar mais um pouco?
- Ok, mas vamos andar. Vou te mostrar o parque.
Eles vão andando de mãos dadas. Até que Draco pára e a segura forte.
- Não agüento mais...
- Não agüenta o que?
- Esperar mais um segundo para fazer isso.
E se aproximando, lhe dá um beijo. Hermione corresponde com doçura. Seus beijos com Malfoy estavam ficando cada vez melhores. Suas bocas de encaixavam cada vez mais, e eles sentiam que podiam passar a vida toda fazendo aquilo. [N/A: ok, exagerei, mas não resisti, estou no meu momento água com açúcar]
Durante o beijo, Hermione escuta ao longe uma música.
Vou te contar
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho
O resto é mar
É tudo que eu não sei contar
São coisas lindas
Que eu tenho pra te dar
Vem de mansinho a brisa e me diz
É impossível ser feliz sozinho
Hermione, gentilmente afasta Draco, e diz:
-Ouça Draco. Essa música é linda.
-Que música? – ele pergunta meio bruscamente, chateado por ela interromper o beijo.
-Essa, presta atenção.
De má vontade Draco começa a prestar atenção. No começo não escuta nada, mas depois, ouve o som de um violão e a voz de um homem.
Da primeira vez era a cidade
Da segunda o cais e a eternidade
Agora eu já sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver
Vou te contar
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho
Draco abraça Hermione. Os dois abraçados começam a se dirigir para mais perto da música.
-É linda. - É só isso que ele consegue dizer.
O resto é mar
É tudo que eu não sei contar
São coisas lindas
Que eu tenho pra te dar
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho
Da primeira vez era a cidade
Da segunda o cais e a eternidade
Agora eu sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver
Eles chegam bem próximos e avistam um cara sentado em um banco com um violão, cantando e olhando as estrelas sonhador.
-No que será que ele está pensando? – Hermione pergunta a seu par.
-Aposto que é no seu amor – e olha para ela significativamente.
-Mas ele parece triste.
-É.
E eles se calam para ouvir o resto.
Da primeira vez era a cidade
Da segunda o cais e a eternidade
Agora eu sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver
O cara pára de tocar e, ao longe, Hermione e Draco o observam guardar seu violão, levar sua mão ao rosto, provavelmente para limpar uma lágrima e sair de lá como chegou, anônimo.
-Que lindo e triste ao mesmo tempo – Hermione declara.
-É! Com certeza este sofre de amor. – diz Draco - Mas vamos voltar aonde paramos?
E a puxa para mais um beijo de tirar o fôlego.
-Você é fogo, hein Draco – ela murmura entre um beijo e outro.
***
CAPITULO BETADO PELA ANDREIA, A ARTEMIS GRANGER. GRACIAS AMIGA.
N/A.: Meninas a musica acima é ‘Wave’ de Tom Jobim.
Oi mais uma vez aqui.
Demorei mais que o esperado. Voltei para a republica onde moro, apesar de minhas aulas não terem começado, inventei de fazer um curso e me ferrei. Não que o curso seja chato, mas minhas férias terminaram. Mas na foi por isso que demorei mais que pretendia para postar, é que meu lindo pai, não levou semana passada meu pc para republica, tive de abandonar meu bebe. Mas esse fds voltei para a casa dos meus pais, para resgatar o meu bb e escrever mais um capitulo para vocês. Era para ficar bom, mas na pressa nem sei. Espero só que gostem!
Beijossssssssssssssss
E até, a próxima!
Recados:
~ºAnna Otaku, uasuahus, serio não chame sua gangue... auhsuhasa to lá. Não mate seus membros, mesmo os não muito ativos como eu!asaysygas. me redimi e to postando, ok? Beijos!
~° **Carol Wesley**, que bom que gostou. E passo sim na sua fic! Beijos. Espero que goste do próximo capitulo.
~° ♥ May W. Potter ♥, ok, se autoriza, assim que tiver a oportunidade não exitarei de usar o apelido. E olha, qse fiquei com medo da risada, pode deixar que um dia vc a aperfeiçoa. Ahusuashua, sei que sou boba. Sim, o Duda não deixou a desejar, se mostrou o merda que sempre foi. E sim, Draquinho é um herói, muito lindo por sinal. Porem discordo com você em uam coisa, se o Draco não ficar com a Mione tem que ficar COMIGO!!! Uhashasua, vamos lutar, duelar pelo amor de Draco Malfoy, e que vença a melhor (vai vencer eu)auhsauhsuauhs. Brincadeiras a parte espero que goste do poste novo. Beijos.
~º Teresa, sim, concordo com você o Draco é lindo. Acho q a amizade vai ser bem colorida.. ahusuauhsuha, leia os proiximos cap... auhshuas. Quanto tudo ir a água abaixo, será? Só falta esses dois, por conta de seus rabos presos se darem mal né? Aiai, amor é uma coisa muito complicada. (filosofando por usn instantes, ok, já deu). É, dessa vez não deu para postar rápido, lá na N/A tem minhas explicações, problemas, sempre eles. Beijos. E espero que goste do próximo cap.
~° Deh malfoy, d/h são fofos demais, né? Não sei como J.k não percebeu isso... yasygaygsa... ainda bem que podemos nos expressar aqui, né? Quanto aos problemas, veja nesse cap, espero que goste. E com certeza, sempre tem que ter um pimentinha para agitar a estória. Beijo. Espero que goste desse novo cap.
~º hellen, seja bem vinda. E brigada pelos elogios. Apesar de não achar, tem tantas fics tão boas d/h... mas fico lisongeada. Espero que goste tb desse novo cap. Beijos.
~° Nuna Potter, é, um problemão. Eles só enfiam os pés pelas mãos. A sorte é que os dois são tão fofos que não resistimos, né? Quanto a Padma, sei não... nunca gostei muito dela... mas talves ela nos surpreenda com seu bom coração e com sua boca fechada, serÁ!? Vamos esperar e torcer. E é mesmo, Draco tenho que dosar Draco e sua fofura, como meu amigo gay diz: “se você ficar com um garoto, e ver que ele é sensível, desconfie, mas até ai tudo bem, mas se ficar delicado, deissta e passe para mim, que é da minha fruta que ele gosta” . (credo, dosarei o Draco para não ter de passar paara ele... ahushuahusa... Bom, esperoq eu goste desse novo cap. Beijo!
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