Apenas amizade!?
CAPITULO 9
Apenas amizade!?
Era o segundo dia de aula depois do baile. E na escola, Draco virara a sombra de Hermione.
-Draco, por favor... As pessoas vão começar a falar...
-Melhor umas falar, do que outras agir. Hermione não adianta fazer beicinho, pedir com carinho, nada. Vou ficar na sua cola e pronto.
-Argh! – ela se senta perto dos amigos, e Draco senta-se atrás dela.
A aula começa e Hermione sente algo sendo arremessado em sua mesa. Era um pedaço de papel. Ela o abre e lê curiosa.
“Desde quando Draco é seu guarda costas? Porque ele não desgruda de você?”
Harry, pensa ela.
Reconhecera no mesmo instante aqueles traços fortes e definidos.
Escreve uma resposta. Não a verdadeira, já que não era sua idéia causar uma briga em família maior do que a já existente. Além do que sabia que Harry sabendo de tudo tomaria satisfações e de quebra levaria Rony junto que de esquentado tem muito e juízo bem pouco. E uma briga não era nada que essa nova matéria precisava.
“Ele está querendo garantir que eu não perca nada da monitoria. Sabe ando meio relaxada. E ele levando as broncas sozinho, está só garantindo.” Respondo. E logo após recebe de novo o papel.
“Que abusado, como se ele também não tivesse sido bem folgado no começo. Estou achando que ele vai aprontar uma. Na verdade essa foi uma suposição de Rony, na qual apoiei completamente”.
“Te garanto que não é isso. Não se preocupe estou bem. E Harry, o Draco está mudado, não fará nada contra mim. Ele não é tão do mal assim, você sabe.”
“Não é porque ele é covarde por ter largado o lado que sempre apoiou que vou acreditar que ele virou um santo.”
“Aff, o papel está acabando e minha paciência também. Estou bem, e ainda assim sei cuidar de mim. Obrigada.”
Harry rasga o papel e joga no bolso e a olha com cara feia. Hermione o ignora, e volta a prestar atenção na professora.
*
Hermione estava em casa depois das aulas, na sala lendo um livro.
-Hermione?
-Oh Senhor Weasley, algum problema? – pergunta tirando os olhos da leitura.
-Não. É que hoje é dia de entrega de cartas, e como vou ter de sair, pensei que você poderia distribuir.
-Oh sim. Antes do jantar reúno todos aqui e distribuo.
-Obrigado. Vou ao shopping. Imagina, ao shopping. Adoro essas lojas trouxas, tem cada coisa interessante... – e sai sonhador para fora da casa.
*
Como o combinado, um pouco antes da janta, Hermione consegue reunir todos, e entrega suas cartas.
-Malfoy- estende para ar e começa a ler outras – Neville... – Neville vai pegar, e Hermione percebe que na sua outra mão, ainda permanecia a carta de Draco.
-Malfoy!!!
-Ele não está! – alguém lhe informa.
-Não? Estranho, pensei que todos estavam, bom depois entrego. – e recomeça a distribuir.
Assim que todas as cartas estavam nas mãos de quem pertenciam, Hermione vai entregar a única que faltava.
Onde será que Malfoy se enfiou, deve estar no quarto, concluiu.
Hermione chega a frente do dormitório masculino e bate na porta.
-Malfoy? Está ai?
Depois de alguns instantes de silêncio, ele responde com a voz um pouco estranha.
-Entra!
-Malfoy por que não foi receb... – e pára de falar quando percebe que o loiro parecia estar... chorando? Não, devo estar enganada, pensa ela, sacudindo a cabeça. – ei, algum problema? – ela vai se aproximando do menino, cautelosa.
-Nada. Mas o que quer comigo? – pergunta meio bravo.
-Te entregar sua carta.
-Minha carta? – pergunta ele espantado.
-Sim...
Ele toma com brusquidão a carta que ela estende. E a rasga com ansiedade.
“Espero que esteja gostando da viagem. Mamãe.”
Draco se vira, ficando de costas a Hermione, e com a voz embargada, pede para a garota sair.
-Vai.
-Draco, más noticias?
-Não, falta delas. – responde ele com rispidez.
-Não te entendo.
-Claro que não me entende – diz ele se virando. Hermione pode ver seu rosto transtornado com duas lágrimas escorrendo – não, você não entende mesmo. deve ter pais amorosos, que lhe escrevem extensas cartas e lhe conta como está com saudades, e eu... Eu recebo essa única carta, se é que isso pode se chamar de carta. Uma mísera linha.
Ele exausto, se senta em sua cama.
Hermione mesmo que espantada com aquela crise nada comum a Malfoy, se aproxima do garoto. Sem perceber, pega a sua mão.
-Draco, talvez ela só não teve tempo de escrever dessa vez. – tenta consolá-lo.
-Não teve tempo? – diz ele com raiva, tirando a mão de Hermione da sua, e a olhando nos olhos – ela não teve vontade. E como assim dessa vez? Ela nunca me manda cartas, ninguém me manda cartas. Ninguém nunca gostou de mim.
-Pára Draco, não é assim. Claro que seus pais lhe amam. E tem seus amigos...
-Você é muito inocente – ri as gargalhadas. – Meus amigos me amam? Acorda! Eles só me suportam porque venho de uma família rica. É como um contrato. Os iguais se unem, nada dessa baboseira melosa que você e seus amigos exalam.
-Parece que você não acha tão “baboseira melosa” assim...
-É, mas deveria achar. Foi para isso que meu pai me criou, nada de sentimentos...
-Mas como você viu, nem sempre seu pai está certo. Sobre o Voldemort, falo.
-Oh, sim. Ele nunca estava certo. Concordo. – diz amargurado. – mas devia ter aprendido, já que é nesse meio que vivo. Porque acreditar em amor se sei que ninguém vai me amar...
-Draco, você não pode ser amargurado assim. Claro que sua mãe te ama, talvez ela não tenha aprendido a demonstrá-lo, mas ela lhe ama. E de um jeito estranho, seu pai lhe amava... com certeza.
-Não sei... – ele diz olhando-a fixamente. – Você acha que uma garota poderia se apaixonar por mim, mas verdadeiramente, amar-me?
-Claro. Acredito que todos têm sua alma gêmea na terra. Sendo assim, todos têm quem os ame, como homem e mulher.
-Mulheres e seus devaneios românticos.
Ela pega na mão de Draco outra vez. Sente que ele tremia. Ai meu deus, Draco tremendo com um toque meu, por essa não esperava.
-Você me odeia? – pergunta ele de supetão.
-Te odiar? – ela pergunta sem graça, se levanta e sai andando pelo quarto – não sei Malfoy, acho que não. Não!
-Por quê? Fiz-te tanto mal. A seus amigos...
-Me xingar? Sei que você me tira do sério, quando me chama de sangue –ruim e essas coisas, mas odiar é muito forte. É um sentimento que devemos ter mesmo é por quem realmente nos faz mal sabe, como Voldemort. Acho que a maioria das pessoas usam a palavra inadequadamente, eu uso... – ela cora ao lembrar das tantas vezes tinha dito em alto e bom som que odiava Draco. Porém, com a guerra aprendera muito, até a avaliar corretamente os seus sentimentos.
-Sabe eu não te odeio.- ele diz pensativo.
-Não? – pergunta ela espantada.
-Só não te suporto. Você com seu ar intelectual, seus amigos do peito, sua simpatia, sua bel... Ah, você às vezes me irrita. Isso, você me irrita.
Hermione ri, se alguém lhe contasse que os dois conversavam assim, ela não acreditaria, os dois, abrindo o coração um pro outro. Surreal.
-Desculpa, mas você também. Ainda mais quando vem com esse nariz empinado com ares de arrogância. Como se fosse melhor que os outros por ser sangue puro, rico e bon... Você sabe.
-Mas isso não quer dizer que quero ser seu amigo, ok? – ele fala na defensiva.
-Sim, sim. Concordo plenamente com isso, só renomeamos nossos sentimentos. Mas eles continuam os mesmos.
-E queria te pedir uma coisa apenas.
-O que?
-Que não contasse para ninguém que me viu, você sabe, com um cisco no olho que me fez chorar.
-Ah, sim, o cisco. Pode deixar. Vamos jantar?
-Não, vai você, depois de ouvi-la acho que devo escrever uma carta melhor a minha mãe sabe. Começar essa coisa de mostrar os sentimentos. Quem sabe ela não aprende, então? – ele pergunta esperançoso.
-Com certeza vai aprender. Você vai ver. Sabe Draco, te desejo tudo de bom, tudo que desejo para todos os meus amigos.
E sorrindo, Hermione sai da sala.
*
E se antes tinha alguma coisa mal resolvida entre Draco e Hermione, agora não havia mais.
Quando achavam que ninguém estava olhando, ou quando estavam sozinhos, os dois conversavam muito, riam e brincavam um com o outro. Porém, era só ver que alguém estava perto, ou olhando, que eles começavam a se tornar distantes e formais, apesar de não mais se xingarem publicamente.
Estavam os dois fazendo a ronda nos dormitórios na quinta feira.
-Acho que já podemos dormir. – falou Draco.
-É, acho que ninguém acordara para aprontar uma. Sabe, todos estão se comportando muito bem. É claro que o principal encrenqueiro anda dando uma trégua. – ela olha significativamente para ele.
-É, acho que cresci, e agora não me interessa mais dar sustos e brincar com a cara de calouros e de sang... – ele pára alarmado, desde o fim da guerra não ficava mais a vontade de dizer esse nome - você sabe.
-Sei. – ela responde tensa.
Querendo quebrar o clima, Draco resolve mudar de assunto.
- E o Duda, tem lhe dado trabalho?
- Ah, você sabe que não. Você não se desgruda de mim na escola. Não que eu esteja reclamando... – Malfoy diante dessa declaração, olha maliciosamente para a garota, e ela, constrangida, tenta concertar - ... Você sabe, está me salvando de sofrer um abuso, só por isso.
Draco gargalha e em seguida diz:
- Eu não imaginaria outro motivo.
Hermione vira o rosto, rubro com as suposições que ela imaginava que Draco estava fazendo.
-É acho que vou dormir. – ela fala.
-Vai, por quê? A conversa estava começando a ficar interessante...
-Interessante? Ai, ai... – está começando a ficar perigosa, isso sim, pensa ela – estou com sono.
Hermione vai andando para o quarto, quando ouve Draco chamá-la.
-Hermione?
-Sim, Draco.
-Posso te perguntar uma coisa?
-Se eu puder respondê-lo...
-Você e o Harry estão...
-Estão...
-Namorando?
Hermione fica rosa, vermelha, escarlate... De todas as cores.
-Claro que não! Ele namora a minha melhor amiga. – e o olha intrigada – mas porque a pergunta?
-Nada, só pensei... Deixa para lá. Bons sonhos...
E vai saindo antes que Hermione começasse a lhe fazer perguntas.
*
No outro dia, Hermione acorda bem disposta. E assim chega à escola. Não sabia o porquê, mas cada dia se sentia melhor e mais feliz.
Devo estar me acostumando com a paz. De todos os lados, ela pensa ao se lembrar da trégua que ela e o Sonserino estavam tendo.
Hermione vai para o banheiro fazer aquele xixizinho básico, e a maquiagem, que esquecera de colocar de manhã, e só lembrara agora, e quando sai, percebe que o sinal já tocou e as aulas começaram. Ia andando apressada, quando esbarra em alguém.
-Olha, olha, se não tenho sorte...
-Duda? – Hermione fala assustada ao reconhecer o ser.
-Sim, em carne, osso e gostosura, princesa. – diz ele chegando mais perto.
-Aff, você se acha menino, não como minha prima diz, se procura. – e Hermione vai saindo.
-Ei, ei, pode esperar, quero falar com você! – ele a segura pelos braços.
Ah, não, mais uma vez não! Dessa vez tenho certeza que Draco não ira me salvar..., pensa ela angustiada.
-Me larga, imbecil – diz ela tentando puxar seu braço, mas ele segura forte. – vou chamar o Draco.
-Oh, sim, chame seu fiel protetor... Não quer chamar meu priminho também?
-Oh não, acho que o Draco é capaz, e como é, de cuidar de você sozinho. De olhos fechados e mãos atadas, pode ter certeza, que mesmo assim ele te detona.
-Draco... Ele é bem preocupado com você...
-Claro que é... – diz ela não muito segura. Pelo menos é o que anda demonstrando essa semana, ela tenta se convencer... – agora é um amigo muito valioso – garante ela segura.
-Amigo? Sim... Sabia que foi ele o primeiro a dizer que eu tinha chances com você? – ele diz desdenhoso. – olha, ele teve tanta certeza, que até acreditei... Se bem que tenho chances com todas, elas não resistem a isso tudo aqui – e para garantir o que diz, passa a mão em seu peito.
- Draco o que?
-Deixa eu lhe explicar, Draco e eu nos tornamos muito amigos, desde o primeiro dia de vocês aqui. Tínhamos um laço em comum, nosso ódio pelo meu patético priminho. Aí, conversando sobre as gostosas da nossa escola, ficou combinado que eu agitaria ele pro lado da Lissy e como recompensa ele me jogaria em cima de você... E não é que deu certo? Pelo menos para mim... Tive momentos maravilhosos no baile... – ele diz mordendo os beiços e olhando para Hermione com um olhar malicioso.
-Cala a boca. Seu mentiroso pervertido – ela fala em um tom de voz mais alto. – não vou perder meu tempo e a aula ouvindo baboseiras. – e sai de lá correndo em direção a sala.
Chegando à sala, vê um lugar vazio, visivelmente reservado para si, ao lado de Draco.
-Por que demorou? – ele pergunta num sussurro, assim que ela senta.
-Depois te falo – murmura ela.
Hermione decide perguntar a Draco sobre aquilo depois. Não que tivesse acreditado em uma palavra que o tarado do Duda tinha dito, mas perguntar não custava nada.
***
CAPITULO BETADO GRAÇAS A ANDREIA. OBRIGADO AMIGA.
N/A²: Está ai meninas, o 9 capitulo!!! Espero que gostem.
Leiam e comente ok?!
ah, recadinhos para as senhoritas que têm fics que e leio, olha, quero atualizações ok? Anciosa.
E enquanto isso, para não morrer de curiosidade, será que vocês me indicariam novas fics, só falata uma para me atualizar, e vou ficar sem nada... na esperança de atualizaçoes nas que já leio!
Mais uma coisa, quem quiser, me add no orkut.
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=2853902808243776002
e só mais uma coisinha, juro ser a ultima mesmo. Quem quiser, pode add tb no msn. Gostaria de conhecer e conversar mais com aficxionadas por fanfics.
[email protected]
é isso.
Até a proximo capitulo, e COMENTEM!!!
- RECADOS:
~pah malfoy, atualizadissimo!!! Beijos e espero que goste desse novo capitulo
~ Nuna Potter, hermione se deu mal nessa historia de aposta mesmo, afinal, ela só desistiu para si mesma, acho que a Padma não sabe disso, então, você já viu, pode ter rolo a vista. Sim, o Draco continuara fofo, porem tentarei não coloca-lo fofo demais, demais é gay! Asahusuashu. Beijos, e espero que goste desse novo capitulo.
~Vivian, uhauhsauhhsa, se conseguisse não pararia de escrever, mas fico sem inspiração e tempo, apesar das férias... o ócio ocupa qse todas as horas do meu dia... ahusauhsa... estou super feliz por você esta gostando da historia... beijos, e espero que goste desse novo capitulo.
~Teresa, concordo contigo, Draco fofis é tudo!!! Acho que ele já foi muito áspero em todos os livros, pelo menos aqui ele tem de ser fofo, e ficar com a mione né? Por isso que gosto de escrever e ler fics, acontecem o que queremos... hauhsauhsa... quanto eles sempre juntos? Acho q nesse cap eles deram um passo para q isso aconttecesse, vamos ver no que vai dar... quanto a Padma saber, acho que não, mione fica muito distraída mergulhada nos olhos do loiro sonserino e esquece de dizer pequenos detalhes cruciais, acho... aiai, mas quem pode juga-la, quem não se distrairia com aquilo tudo? Ahusuhauhsa... Bom, e o cap nove nem demorou tanto assim né? Beijso, espero que goste do novo cap.
~Deh malfoy, ah feliz por gostar da fic. Também menina, fico nessa enrolação, começo a ler uma fic, gosto, ponho nos favoritos, ai esqueço se já comecei a ler.. mas estou mais craque nisso, acho q estou me acostumando com aqui. Só tenho que acabar de ler uma, das q reservei. quem diria q Draco seria o herói de mione hein? Oh mais ele fica tão fofo nesse papel que não resisto, tenho q colocar. Qnto ao negocio do Duda, vai ficar sabendo nesse cap. Matei a sua curiosidade... beijos, olha, esperoq eu goste desse novo cap
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