Capítulo Bônus I

Capítulo Bônus I

Masmorra do Senado – Córsega-Itália
20:00 horas

- Entra!
- Ah! Por favor! Eu passei esse ano tão quietinha, e tinha me acostumado a dormir na cama, por que vocês não me dão um descanso nessas férias, vai passar bem rápido! – Giovanna pediu com um olhar suplicante.
- Eu não vou repetir outra vez!
- Entra! – o homem que a levou na estação de King’s Cross
- Ta bom... – ela disse de um jeito triste – mas você sabe que dói!
- Não tenho nada a ver com isso! – ele olhou pro outro lado.
Na porta estava um garoto de uns quatorze anos, a observando, com um olhar de pena, ele se virou para sair com uma expressão de dor
- Eu não te culpo, já disse... - disse Giovanna ao menino. Ele foi embora.
Giovanna entrou na cela e ficou em pé com os braços abertos e as pernas afastadas, a cabeça levantada e uma expressão triste. Ela estava envolta em trapos sujos e tremia convulsivamente. A cela que ela entrou tinha o formato de sua silhueta e era transpassada por espinhos de ferro bem afiados nas pontas. Ela encostou as costas no espinhos da parte de trás e os trapos começaram a se tingir de vermelho, o homem ia fechando a porta.
- Pare de tremer, você sabe que assim os espinhos entram ainda mais! – ele olhou para a criança com um olhar triste – Por favor fique calma! Não quero ter o mesmo problema da última vez!
Giovanna prendeu a respiração e parou de tremer um pouco, ele fechou a porta e Giovanna pode sentir os espinhos encostando-se ao osso do seu crânio. Gotas de sangue respingaram em seus olhos e escorreram, parecendo assim que ela chorava sangue.


Salão de Festas – Romênia
20:00horas

Gabrielle se agachou debaixo do piano e com a varinha lançou um feitiço no cálice que estava em uma mesa próxima.
Uma mulher de longos cabelos castanhos pegou o mesmo cálice e o levou a boca, depois cuspiu e exclamou:
- Gasp, gasp! Está horrível! É isso que vocês tomam por aqui? Ou é só por que eu não sou bem vinda? – ela falou com toda a pompa que seu francês forçado conseguiu. – Já vou me retirando, obrigado!
- Não, não vá! – um homem disse de longe, por debaixo da mesa era difícil de enxerga-lo.
- Gabrielle! – ele disse primeiro pra si e depois gritou – GABRIELLE!
Gabrielle saiu correndo por debaixo do piano por um canto em que ninguém a viu.
Foi para fora do salão e deu a volta no prédio.
- Nunca, ninguém vai substituir a minha mãe!
Ela subiu a escada que levava a uma janela lá no alto. Quando chegou lá viu as costas de um homem na frente do espelho e ele a observava com profundos olhos azuis pelo reflexo.
- Temos que conversar!

Quarto rosa choque – Dallas, Texas, EUA
23:00 horas

Brenda colocou o chapéu na cabeça e segurou na corda que levava até a janela do seu quarto. A casa estava escura e ela concluiu que estavam todos dormindo.
- Beleza!
Ela segurou firme a corda, e colocou um pé na parede, viu que estava firme e pôs o outro pé e foi subindo até chegar à janela.
Ela entrou bem devagar no quarto e tirou o chapéu.
A luz acendeu. Brenda prendeu a respiração
Seu pai estava sentado numa poltrona rosa-choque felpuda. Ele era um homem loiro e muito bonito, usava roupas de Cow-boy.
- E aí? Ganhou ou não? – Brenda soltou o ar pesadamente.
- Cara você me assustou! – ela colocou o chapéu no cabideiro e sentou na cama pra tirar as botas – Claro que eu ganhei! O que você acha?
- Cadê o troféu? – Brenda abriu o casaco e tirou um troféu dourado de dentro e o jogou para o pai – Belo troféu!
- Minha mãe sabe que você ta aqui?
- Claro que não! – ele disse colocando o troféu na estante – Você sabe muito bem o que ela pensa a respeito.
Brenda tirou o casaco e o pendurou no cabideiro.
- Agora pode ir! Eu tenho que tomar um banho, já vou dormir!
- Ta! Vai dormir! – ele foi até a porta e já ia fechando quando diz – Parabéns pelo prêmio!
Brenda que estava desabotoando a blusa olhou pra ele com uma cara infantil.
- Obrigada, Eu te amo!
- Também te amo!
E ele fecha a porta.
“Cara é muito bom ter um pai como esse!”

~*~

Bom...
Um pouco atrazado, mas, veio. ^^

[By Gabby]

~*~

Depois de séculos sem betar, eu finalmente arrumei ele! hehe

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by Giovana Augusta

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