Hellou there!



Capítulo treze -  Hellou there!


Depois de vários minutos na chuva eles decidiram que era uma boa idéia voltar para seus dormitórios. Draco deixou Cassandra no corredor de sua torre e se despediu com um último beijo. Ela se sentia flutuando ao caminhar até o retrato da mulher gorda, estava tão feliz sequer reparou nos usuais impropérios da mulher. A menina parou por alguns segundos em frente a lareira para se aquecer um pouco.


Havia sido uma noite perfeita, mesmo com a chuva e outros contratempos. Ela olhou o relógio, não demoraria muito a amanhecer. Talvez nem valesse a pena ir para cama. Pensou em ficar acordada direto e, se sentisse muito sono, iria à enfermaria pedir um tônico. Estava tão absorta em pensamentos que sequer percebeu quanto três vultos carrancudos desceram as escadas.


- Hum hum – Hermione fez em uma aceitável imitação de Umbridge, o que fez com que Cassandra tomasse um grande susto. Ela virou em um pulo para encará-los.


- Nossa Hermione! – ela falou com a mão sobre o peito – que susto você me deu agora!


- Onde você esteve? – Harry perguntou sem rodeios – e por que está tão molhada?


Cassandra os encarou demoradamente.


- Fui ver o eclipse – ela deu de ombros – e a chuva me pegou desprevenida.


- Já está chovendo há algum tempo e ainda assim você estava lá fora – Harry sentenciou – algo que queira nos contar, Cassie? – Rony segurava um longo pano molhado, parecia uma capa, Cassandra imaginou que eles tivessem ido até o jardim procurá-la, possivelmente tendo-a visto com Draco


- Como assim, Harry? – ela se fez desentendida


- Bem, não sei, talvez por que você resolveu ir ver o eclipse, ou por que você ficou na chuva até agora, ou, talvez, por que você estava com o Malfoy?


- Eu, eu – ela tossiu – como vocês sabem que eu estava com ele, se eu não vi vocês?


- Eu e o Harry fomos te procurar – Rony se pronunciou pela primeira vez mostrando a capa molhada, ele a colocou sobre os ombros e ficou imediatamente invisível. Ela cruzou os braços


- Vocês estavam me espionando?


- O que? – Rony pareceu um pouco envergonhado quando tirou a capa, mas Harry se mantinha impassível.


- Vocês estavam me espionando!


- Não é espionagem quando você se preocupa com a pessoa, é zelo!


- Vocês são dois Voyeurs! Quanto tempo vocês ficaram lá me espionando?


- Já disse que não era espionagem, Cassandra!


- É claro que era! – Hermione reparou um leve reflexo vermelho no cabelo de Cassandra que não estava lá antes – vocês me seguiram, sem que eu soubesse, obtiveram informações e as estão usando contra mim, isso é espionagem! Eu não acredito que vocês fizeram isso comigo! Pensei que vocês confiassem em mim!


Ela girou os tornozelos e começou a subir as escadas batendo os pés com força. Odiava falta de privacidade. Assim que chegou ao quarto ela se trancou no banheiro se perguntando se valia a pena ir para a cama depois. Hermione bateu algumas vezes na porta, tentando falar com ela, mas Cassandra havia lidado a torneira, então o barulho de água correndo abafava a voz dela. Por fim ela desistiu e foi pra cama.


Cassandra mergulhou na água quente e só então percebeu o quão gelada estava. Sentiu a água queimando seus pés e mãos, mas não se importou, apenas mergulhou. Ela ficou muito tempo no banho antes de se deitar e fechar os olhos e cochilou.


Depois de algumas horas, que mais pareceram minutos, o despertador de Hermione tocou. Não que fizesse alguma diferença, por que a morena já estava acordada, terminando de arrumar sua cama. Cassandra abriu os olhos e murmurou um fraco bom dia para a amiga enquanto corria para o banheiro para trocar de roupa. Assim que saiu Hermione a esperava sentada na cama.


- O Harry quer falar com você


- Eu sei bem sobre o que ele quer falar – murmurou pegando alguns livros e colocando dentro da bolsa


- Acho que não sabe não – Cassandra se virou para ela, a menina sorria o que era totalmente inesperado. Ela a encarou por alguns segundos antes de se virar para a bolsa novamente


- Ok – ela disse, confusa.


Harry estava sentado em frente a lareira, conversando com Rony quando Cassandra desceu com Hermione. Os dois estavam com exatamente a mesma expressão de desagrado enquanto discutiam, provavelmente os acontecimentos passados.


- Cassandra – ele chamou assim que a menina parou em frente a ele


- Hermione disse que você queria me ver – ela interrompeu quando o amigo tentava pela que parecia ser a quinta vez murmurar uma frase


- Queria – disse por fim, se levantando – eu – Rony cutucou suas costelas com força, Harry fez uma expressão desagrado – nós, queríamos pedir desculpas por ontem – ela olhou perplexa – você tinha razão, foi espionagem! Mas não do jeito que você ta pensando! A gente só queria ter certeza que estava tudo bem com você, porque a Hermione foi ao nosso quarto procurando por você e, bem, nós ficamos preocupados, só isso.


- Então não foi só porque eu estava com o Draco?


- Não – Harry pôs a mão no ombro dela


- Então posso sair com o Draco quando eu quiser? – ela sorriu, mas Harry fechou a cara


- Não exagera, Cassie!  - ela sorriu e abraçou os amigos


- Um dia eu vou conseguir – ela sussurrou no ouvido deles – vocês vão ver!


- Tá pegando pesado, Cassie – Rony disse passando o braço pelo ombro dela e a guiando pelo retrato para o salão principal – com tanta gente em Hogwarts você quer justamente aquela doninha desprezível?


Ela deu de ombros


- O proibido é mais divertido


Os três fizeram uma expressão de nojo, principalmente Harry e Rony, possivelmente imaginando o que haviam visto na noite anterior ela supôs, por que Rony sacudiu a cabeça e murmurou algo como “visão do inferno”.


Assim que eles se sentaram Cassandra se serviu de uma grande xícara de café e a virou quase que de uma vez. Harry e o Rony a encararam boquiabertos. Hermione soltou uma risadinha.


- Está com sono, é?


- Você não imagina – ela sorriu para a amiga, mas logo depois havia desviado o olhar para a mesa da Sonserina.


Draco olhava para ela. A menina acenou para ele disfarçadamente antes de desviar o olhar para a professora que vinha em sua direção. Sabia que Harry, Rony e Hermione fariam de tudo para impedir que se encontrasse com Draco.


A professora McGonagall vinha a seu encontro com um papel nas mãos. Ela a entregou para Cassandra com um sorriso no rosto. Cassandra segurou o pergaminho e leu atentamente, um grande sorriso se espalhando a cada linha.


- É sério, senhora?


- Bem – a professora tinha uma expressão curiosa no rosto, tentava manter a severidade, mas queria sorrir – Se isso vai atrair ainda mais atenção de todos sobre o quadribol e a senhorita me assegurou que não haverão confusões, por que não? – ela piscou para a menina.


Cassandra se virou para Hermione e enfiou o papel debaixo de seu nariz com mais brutalidade do que o planejado. A garota afastou a mão dela com delicadeza, massageando o nariz, para que pudesse ler.


- Isso é ótimo, Cassie! Quando você vai marcar o primeiro teste?


- Não sei, acho que daqui a alguns dias, talvez umas duas ou três semanas. Acho que você já consegue participar e passar no teste – ela sorriu – então vou te dar mais uns diazinhos para repassar tudo


Eles terminaram de tomar o café rapidamente, pois já estava quase na hora das aulas. Eles teriam feitiços e depois transfiguração. A aula de feitiços havia sido extremamente normal, como sempre. Nenhuma surpresa ou visita indesejada, mas não podia se dizer o mesmo da aula de Transfiguração. Assim que eles colocaram o pé na sala de aula Harry cutucou os amigos, apontando disfarçadamente para a professora Umbridge em pá no fim da sala.


-Excelente - sussurrou Rony, enquanto se sentavam no lugar de sempre. - Umbridge vai ter o que merece.


A professora Minerva marchou para dentro da sala sem ao menos dar sinais de que tinha notado Umbridge.


- Isso vai servir - disse ela e o silêncio se fez imediatamente. - Sr. Finningan, venha cá e devolva os deveres de casa. Srta. Brown, por favor, pegue aquela caixa de ratos. Não seja boba, menina, eles não vão lhe morder. E dê um para cada estudante...


-Hum, hum - disse a Professora Umbridge, mas a professora Minerva a ignorou, não parecia estar com o melhor humor do mundo. Cassandra imaginou que fosse daí a expressão curiosa que havia apresentado no café da manhã.


-Muito bem, escutem todos com atenção. Dino Thomas, se você fizer isso com esse rato de novo vou colocá-lo em detenção. A maioria de vocês já fez desaparecer com sucesso seus caracóis e mesmo aqueles que deixaram um pouco da concha visível pegaram o jeito. Hoje, nós devemos...


-Hum, hum - repetiu Umbridge.


- Sim? - disse a professora Minerva, virando-se. Suas sobrancelhas estavam tão juntas que pareciam formar uma única e severa linha.


- Eu estava imaginando, professora, se você recebeu minha nota dizendo a data e à hora de sua inspeç...


- Obviamente eu recebi ou teria perguntado o que a senhora está fazendo aqui – disse a McGonagall, virando firmemente as costas para Umbridge. Muitos estudantes trocaram olhares de satisfação. Cassandra e Rony sorriram um para o outro, como adoravam vê-la contrariada – Como eu dizia hoje nós praticaremos um desaparecimento mais difícil, o de ratos. Agora, o Feitiço do Desaparecimento...


- Hum, hum.


- Eu estava pensando – disse Minerva com uma fúria gelada, virando-se para a professora Umbridge - como à senhora espera ter uma idéia do meu método de ensino usual se continua a me interromper? Você vê, eu geralmente não permito que os alunos falem enquanto eu dou aula.


A professora Umbridge olhou realmente surpresa, como se tivesse sido atingida por um soco. Ela não falou mais nada, ficou apenas tomando notas furiosamente da aula. Provavelmente tornaria muito maior qualquer possível defeito na metodologia de Minerva. Rony e Cassandra simplesmente não conseguiam parar de sorrir.


- Como eu dizia, o feitiço do desaparecimento fica muito mais difícil devido à complexidade do animal a se fazer desaparecer. O caracol, que é um invertebrado, não apresenta muita dificuldade; o rato, que é um mamífero, oferece mais desafio. Mas isso não é uma mágica que você pode executar com seus pensamentos no jantar. Então, vocês sabem o encantamento, deixem-me ver do que são capazes...


Umbridge ficou toda a aula sentada no canto da sala e, diferentemente da aula de adivinhação, não ficou fazendo perguntas no decorrer da aula. Mas assim que a campainha tocou e os alunos começaram a ir embora um sorriso se formou em seu rosto e ela se levantou


Durante o percurso até a porta Harry e Cassandra repararam que Umbridge se dirigia à Minerva. Cada um pegou um dos amigos pela mão e os quatro se esconderam atrás da porta para ouvir a conversa.


- Há quanto tempo você ensina em Hogwarts? - perguntou Umbridge.


- Fará trinta e nove anos em dezembro - disse a professora Minerva bruscamente, fechando sua bolsa.


Umbridge fez uma anotação.


- Muito bem. Você receberá os resultados de sua inspeção em dez dias.


- Mal posso esperar – disse a professora Minerva, numa voz fria e indiferente, e saiu em direção à porta. – Apressem-se vocês quatro – adicionou, alcançando Harry, Rony, Cassandra e Hermione.


Cassandra desejou do fundo de seu coração encontrar Umbridge somente na aula de defesa contra as artes das trevas, mas logo viu que seus desejos não seriam atendidos. A professora estava em pé ao lado de Grubbly-Plank quando chegaram aos jardins para a aula de trato das criaturas mágicas.


Alguns alunos da Sonserina já estavam lá, segurando seus livros e com idênticas expressões de desagrado. Cassandra encarou Parkinson, exibida, ao lado de Draco. Ela se perguntou se as noticias já haviam percorrido Hogwarts. Imaginou que sim, pelo olhar de ódio profundo que a garota a lançou, mas quis ter certeza que a pequena buldogue soubesse da novidade.  


Cassandra se aproximou do grupo de sonserinos. Quase podia sentir Parkinson rosnando em seu pescoço. Draco sorriu para ela encantadoramente, mas ela não sorriu de volta, apenas puxou-o para um profundo beijo. Ela não conseguia ver a expressão de Parkinson, pois estava com os olhos fechados, mas em sua cabeça era realmente hilária. Ela deixou escapar um risinho quando se afastava dele.


- Bom dia – murmurou piscando o olho enquanto se afastava para se aproximar de Harry novamente.


Não havia um único estudante que não encarasse os dois, afinal ela era da Grifinória e ele, bem, ele era Draco Malfoy, um dos maiores elitistas de Hogwarts, tinha verdadeiro horror aos alunos da Grifinória e, ainda assim, estava lá aos beijos com uma delas, a encarando com uma expressão abobada enquanto ela se afastava.


Cada aluno, não somente os da Sonserina, encarava surpreso não pelo fato de Cassandra ter beijado Draco, mas sim pelo fato não só dele ter correspondido o beijo, de uma grifinória, mas também pela expressão de confiança e superioridade que apresentava, como se estivesse extremamente orgulhoso e contente com si mesmo por tê-la beijado na frente de todos. 


Por sorte nenhuma das duas professoras percebeu nada, pois estavam ocupadas conversando. Blaise murmurou alguma coisa no ouvido de Draco com um sorrisinho que o fez rir, Cassandra imaginou que fosse sobre ela, por que os dois a encaravam. Harry puxou o braço dela para que pudessem conversar.


- Você não pode nem ao menos ser discreta?


- Desculpe – ela riu – mas eu precisava fazer isso, digo olha só pra cara da Parkinson! – os quatro viraram para ela de maneira pouco discreta. Estava extremamente vermelha e com o semblante fechado, os braços estavam cruzados com muita força contra o peito e a boca e o nariz retorcidos.     


Depois do pequeno “showzinho” os alunos terminaram de chegar e a professora pôde começar a aula.


-Hmmm - disse Umbridge, baixando a voz, mas quem estava em torno dela, como Harry e Cassandra ainda podiam ouvir – Eu estava pensando... O diretor parece extremamente relutante de me dar alguma informação a respeito. Você poderia me contar o que está causando a longa ausência do professor Hagrid?


-Acho que não – disse rapidamente a professora Grubbly-Plank – Não sei de nada além do que a senhora sabe. Recebi uma coruja de Dumbledore perguntando se eu gostaria de ensinar aqui por algumas semanas. Aceitei. É isso que eu sei. Bom... Posso começar a aula agora?


- Sim, por favor – disse a professora Umbridge, escrevendo em seu bloco.


Se na aula de transfiguração ela havia ficado em silencio, Umbridge aproveitou a aula de trato das criaturas mágicas para falar bastante. Ela andava pelos alunos fazendo perguntas a respeito dos animais.


-No geral – disse a professora Umbridge, retornando à professora Grubbly-Plank depois de interrogar Dino Thomas – como é que você, como um membro temporário do corpo docente, uma pessoa de fora, eu suponho que você possa dizer o que você acha de Hogwarts? Você acha que recebe apoio suficiente da direção?


-Ah, sim, Dumbledore é excelente – disse Grubbly-Plank de coração – Sim, eu estou muito feliz como as coisas vêm sendo guiadas, por assim dizer.


Mostrando-se educadamente incrédula, Umbridge fez uma pequena nota no seu bloco e continuou.


- E você está planejando assumir essa matéria este ano, pretendendo, é claro, que o professor Hagrid não retorne?


- Oh, eu vou mostrar no decorrer do ano criaturas que costumam ser cobradas nos N.O.M.s. Não há muito a fazer, eles já estudaram unicórnios e pelúcios, eu pensei em mostrar-lhes pocotós e amassos, ter certeza que podem reconhecer crupes e ouriços, você sabe...


- Bem, você parece saber o que está fazendo. Agora, eu ouvi dizer que houveram ferimentos nessa aula?


Draco se apressou para responder.


- Fui eu – disse ele – Fui atacado por um hipogrifo.


- Um hipogrifo? – disse Umbridge, escrevendo freneticamente.


- Apenas porque ele foi idiota de não ouvir o que Hagrid havia dito! – disse Harry raivoso.


Rony e Hermione gemeram. Umbridge virou sua cabeça devagar na direção de Harry.


- Mais noites de detenção, eu suponho – disse ela calmamente – Bem, muito obrigada professora Grubbly-Plank, eu acho que já vi tudo aqui. Você receberá os resultados de sua inspeção em dez dias.


- Tudo bem – disse Grubbly-Plank e Umbridge saiu em direção ao castelo.


Com o fim da aula os alunos começaram a entrar. Cassandra se despediu de Harry, Rony e Hermione. Ficaria um pouco mais no jardim com Draco. Não que os três tivessem gostado muito da idéia, detestaram, mas preferiam assim. Pelo menos ela não estava andando por corredores vazios no meio da noite.


Eles foram para um canto não muito movimentado do jardim. Draco se sentou em um banco de pedra e Cassandra apoiou a cabeça em suas pernas. Ela olhava para o céu distraída, como sempre, enquanto ele acariciava os cabelos dela.


- Quando você apanhou de um Hipogrifo?


- Terceiro ano – ele levantou a manga e mostrou uma cicatriz grande no braço


- Que droga, einh – ela disse simpática – mas podia ser pior, essa cicatriz é até discreta.


- Ah claro, esqueci que você está acostumada a cicatrizes famosas como a do Potter – ele respondeu repentinamente mal-humorado. Ela se sentou e o encarou rindo


- Na verdade não – ela riu e puxou a meia para baixo mostrando uma feia, funda e branca cicatriz na perna – meu primeiro vôo de vassoura – respondeu a pergunta muda de Draco – essa não é das piores que eu já tive, a maioria eu escondo, mas dá algum trabalho ficar me concentrando em cada cicatriz horrível que eu tenho o dia todo, sabe?


- Eca – ele respondeu debochado – você devia ir pro circo


Cassandra ergueu uma sobrancelha e o encarou com uma expressão pouco amigável, ele riu.


- Gostaria de reformular sua frase?


- Desesperadamente


No entanto ele não falou mais nada, apenas puxou seu rosto com delicadeza. Alguns alunos passavam por ali, uns dois ou três chegaram a apontar para eles, afinal, não era todo dia que se via Draco Malfoy beijando uma menina da Grifinória, bom, agora seria todo dia, mas antes...


Eles se afastaram e ficaram sentados, um de frente para o outro, conversando.


- Com licença – um rapaz loiro a poucos metros de distancia cutucou Neville que passava por ali, ele tinha alguns papéis na mão. Ele mostrou um deles para Neville – eu estou procurando essa garota – tinha um forte sotaque francês, apesar do inglês impecável – o nome dela é Cassandra.


 


 

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.