Capítulo único(e meio grande)

Capítulo único(e meio grande)





Segundo as leis da física

Leis de Newton

Lei 1 – Inércia

“Um corpo tende a permanecer em repouso ou em um movimento ao longo de uma linha reta a menos que sofra de uma força externa”

Lílian caminhava calmamente por um corredor de Hogwarts. As provas já haviam acabado por isso caminhava despreocupadamente pelo corredor naquela tarde de sábado, indo para o Salão Comunal da Grifinória.

Fazia um dia ensolarado e havia nuvens alaranjadas e rosadas enfeitando o céu naquele fim de tarde. Alguns alunos tomavam banho no lago, devido ao calor abafado daquele dia.

Lily avistou sentado no canto do corredor seu carma: Tiago Potter. Lançou um olhar gelado à ele, que conversava com Sirius Black, Remo Lupin e Pedro Petgrew, que, assim como ele, estavam sentados no chão com as pernas esticadas e com as costas apoiadas na parede, só que Potter estava em uma parede e os outros três estavam na parede oposta.

Quando Lílian passava por eles no corredor alguém a empurrou e saiu correndo rindo, e alguém corria atrás dele também rindo.

Mas Lílian não ria. Não quando caíra em cima de Tiago Potter.


Lei de Murphy (sorry, não resisti :XX)

“Tudo o que pode dar errado, dará errado da pior maneira possível.”

Aquilo não estava acontecendo.

-Eu sei que você me ama ruivinha, mas se quer saber isso dói – Ele disse com as mãos na cintura dela, com ela caída sobre ele.

-Cala a boca, Potter – Ela disse por entre os dentes, tentando se levantar, se impulsionando com as mãos no peito dele.

-Nã-nã-não Lily – Ele disse invertendo as posições, sem deixa-la levantar-se - Eu esperei muito para tê-la assim de novo – Os sussurros de encontro ao seu pescoço começaram a deixar Lílian atordoada. Ele se acomodava sobre ela com uma das pernas entre as dela.

Antes que ela se desse conta do que acontecia ele a tomou nos braços e a beijou.

-Potter, pára – Lílian pediu com a voz um pouco falha.

-Por quê? – Ele perguntou, e Lily tomou ar.

-Porque eu não quero! – Ela tentou se levantar, mas ele a pressionou mais contra o próprio corpo, não a deixando sair.

-Potter nós estamos num corredor, me larga – Lílian praticamente gritou, mas ele a calou com um beijo.

-Mas ele está vazio – Potter disse olhando nos olhos dela e Lílian parou. Olhou em volta e viu que era verdade.

-Mesmo assim eu não quero! – Ela disse com veemência, mas ele beijou-a de novo.

-Você gosta de mim, Lily – Ele disse entre os beijos. Ela sentiu uma coisa no estomago que a fez suspirar. Não havia como fugir dali. Ele era óbvia e logicamente mais forte que ela.

Sentiu-se sendo levantada do chão, mas não abriu os olhos.

Não queria acordar.

Leis de Newton

Lei 2 – Aceleração

“A ação de uma força sobre um determinado corpo pode fazê-lo acelerar-se ou mover-se.”

Lílian se sentiu empurrada contra uma parede e pressionada contra a mesma enquanto era beijada ferozmente. Fechou os olhos por um instante e duas mãos a puxaram pela cintura com força e a levaram até uma carteira, pressionando Lílian contra ela.

Deitou-se a partir da cintura em cima da mesa, e pela primeira vez na vida deixou-se levar. Suas mãos foram até a nuca dele e a acariciaram. Lílian começou a corresponder ao beijo, até que se deu conta do que estava fazendo.

Leis de Newton

Lei 3 – Ação e reação

“Quando um corpo exerce uma corça sobre o outro, haverá uma reação, isto é, o outro corpo exercerá uma força de igual intensidade, mas em sentido contrário.”

Tiago pressionou mais Lílian contra a carteira, ficando entre as pernas dela e segurando com força sua cintura. Ela estava correspondendo, sabia que ela estava gostando...

Mas como felicidade muita dura pouco...

TAP!

-POTTER! O QUE VOCÊ FEZ?! – Lílian se se sentou à mesa, ainda com ele por entre as pernas.

-Te beijei – Ele disse o óbvio. Lílian se enfureceu.

-NÃO TINHA ESSE DIREITO! – Ela deu mais um tapa dele, que lhe segurou os braços.

-Não vi você fazer objeção – Ele disse sorrindo, dando-lhe mais um beijo rápido. Lílian se soltou dele e saiu correndo até a porta.

-EU ODEIO VOCÊ! – Ela gritou e saiu dali batendo a porta com força.

Ele passou a mão pelos cabelos e voltou-as até os lábios sorrindo.

-Mas essa ruiva tem fôlego...

Lei de Lavoisier

“Numa reação química a soma das massas dos reagentes é igual à soma das dos produtos.”

Ou melhor: Lílian Evans + Tiago Potter = Problemas.

Lily saiu irritada da sala, e chegou ao Salão Comunal da Grifinória bufando. Lançou um olhar gelado aos Marotos que estavam na frente da lareira (Remo em posição de lótus lendo um livro, Sirius sentado no chão com as costas apoiadas num sofá brincando com uma bolinha e Pedro ao lado dele com um saco de batatinhas) e sentou-se no sofá em que Pedro e Sirius estavam apoiados.

-Por que fizeram isso? – Ela perguntou, e eles se entreolharam.

-Fizemos o que? – Remo perguntou, todos com cara de Oo°

-Foram vocês, não foram? – Lily perguntou, e Sirius subiu o corpo se sentando ao lado dela.

-Nós o que, Lily? – Ele perguntou cuidadoso, sabendo que ela estava a beira do choro.

-Vocês planejaram tudo aquilo! – Ela disse com uma lágrima escorrendo dos olhos verdes.

-Lily, nós... – Sirius tentou argumentar, mas outra voz o interrompeu.

-Sirius, me deixe com ela – Potter entrou no Salão Comunal da Grifinória. Os três Marotos olharam para o amigo e subiram, sob os olhares suplicantes de Lílian.

-Potter, o que quer? – Lily secou a lágrima teimosa que descia por seu rosto e encarou o garoto.

-Por que fugiu? – Ele perguntou.

-Eu não fugi – Ela disse, se empertigando no sofá. – Só que... AFF, por que eu estou me explicando para você? Adeus, Potter – Ela se levantou do sofá e começou a subir as escadas, mas ele a seguiu e segurou pelo braço.

-Lily, diz por que você fugiu? – Ele perguntou novamente, e ela bufou.

-Potter, eu não lhe devo explicações – Ela disse tentando se livrar da mão dele em seu braço.

-Então só me responde por que correspondeu aos beijos – Ela parou de tentar lutar e empalideceu.

-Isso não é da sua conta – Ela voltou a tentar se livrar dele, que se enfureceu.

-Ah, é da minha conta sim. Vai falando – Ele disse com raiva levando-a até o sofá e soltando-a lá.

-Não, não é. Deixa-me ir dormir, por favor – Ela pediu em seu costumeiro tom imperativo, mas ele somente cruzou os braços e arqueou as sobrancelhas.

-Correspondi porque por um momento imaginei que você fosse outra pessoa, posso ir dormir agora? – Lily disse, e Tiago se sentou, sentindo seu estomago afundar.

-Q-quem você imaginou que fosse, Lily? – Lílian sentiu seu peito doer ao ouvir aquela pergunta. Não imaginara que era ninguém. Já estava gostado dele há vários meses, fugia disso, e agora tinha de mentir para ele, vendo-o com uma tristeza infinita no olhar, sem saber se ele representava ou não.

-Uma pessoa – Disse com voz fraca, sentindo-se mal. A tristeza dele parecia verdadeira, mas não havia meios de se ter certeza. Tinha medo de ser só mais uma na lista infinita dele.

-Quem, Lily? Diga-me, por favor – Ele pediu e ela enfureceu-se.

-Para que? Para você azará-lo amanhã de manhã e manda-lo ficar longe de mim? – Ela quase gritava palavras que não tinham sentido algum para se coração. O único que ela não queria que se afastasse estava na frente dela, mas precisava continuar com a farsa.

-Não, para eu te ajudar a ficar com ele – Lílian se sentiu paralisada. Ajudar? – Tudo o que eu quero é te ver feliz, mesmo que...seja com outro – Ela sentiu os olhos marejados, mas não podia chorar – Acredita em mim, Lily – Ele fê-la encará-lo e o olhar dele, apesar de triste, transparecia confiança.

-POIS EU NÃO QUERO SUA AJUDA! – “Não para ficar com outro” a mente de Lílian completou, mas não diria isso a ele.

-ÓTIMO, SÓ NUNCA MAIS OLHE NA MINHA CARA! – Ele gritou de volta levantando-se da poltrona. Por que ela tinha que ser tão cabeça-dura?

-NÃO SERÁ NENHUMA DIFICULDADE PARA MIM! – Provavelmente acordariam toda a torre da Grifinória, mas nenhum dos dois se importava.

-ÓTIMO! – Ele gritou.

-ÓTIMO! – Ela devolveu e subiu rapidamente as escadas para o dormitório feminino.

“Talvez eu consiga esquece-lo” Lílian pensou ao deitar-se em sua cama, com uma pontada de dor no peito. Sabia que não o esqueceria nunca. “Mas não custa tentar...”.

“Eu tenho que esquecê-la. Mas como?” Ele pensou fechando o cortinado de sua cama. E então teve uma idéia. Sabia que nunca a esqueceria. “Mas não custa tentar...”.

Lei de Proust

“Numa reação química a relação entre as massas das substâncias participantes é sempre constante.”

Ou: Narcisa Black e Amos Diggory entram em ação.

Na manhã seguinte o Salão Principal estava agitado. A notícia do dia era o namoro de Tiago Potter e Narcisa Black.

-Parece até que ele vai pedi-la em algo mais sério – Foi um dos comentários que Lily ouviu ao entrar no salão. Num dos cantos da mesa a loira estava sentada no colo de Tiago, e a ruiva se perguntou como eles conseguiam ser tão idiotas.

Antes de se sentar para tomar café foi abordada por ninguém mais ninguém menos que Amos Diggory.

-Oi Lily – Ele cumprimentou e Lílian sorriu abertamente. Amos era lindo, inteligente, simpático, charmoso, ou seja: tudo o que uma garota poderia querer.

-Oi Amos, tudo bem com você? – Ela perguntou meio corada, mas anda sorrindo.

-Tudo sim. Lily, eu queria conversar com você – Ele disse e Lílian sentiu-se incerta se queria ou não conversar com ele. Mas quando ele sorriu para ela Lily teve uma idéia. Não iria recusar um homem com H maiúsculo como aquele.

Não naquela vida.

-Claro Amos. O que foi? – Ela perguntou. Sabia que ele queria lhe falar a sós, mas queria que ele o fizesse ali, no meio do Salão Principal.

-Eu...Lily você... – Ele tentou falar, muito corado.

-Eu...? – Lily repetiu, incentivando-o.

-Você quer...namorar comigo? – Ele perguntou e Lílian sorriu docemente. Merlim resolvera ser bom com ela: Namorando com Amos, além de agredir Tiago Potter, iria tirar a imagem de santinha que tinha.

-Eu aceito, Amos – Ela disse, notando que o salão inteiro, que antes estava em silêncio, irrompeu em cochichos. Sentiu o olhar de um certo maroto queimar sobre si, mas não ligou.

Amos se aproximou dela lentamente e a beijou. Lílian correspondeu de primeira, mas sentia que faltava algo. A emoção dos beijos roubados e as borboletas em seu estômago não se manifestaram, proporcionando a ela uma sensação de vazio, mas deixou isso de lado e correspondeu ao beijo doce do rapaz.

Tiago olhava com raiva para aquela cena. Como ela podia beijar Amos na frente de todo mundo? Cerrou os punhos com raiva.

-O que foi amor? – Narcisa perguntou com voz aguda e manhosa, ainda sentada em seu colo.

-Não foi nada, Cissy – Ele colocou uma das mãos na cintura da loira, que sorriu e o beijou.

Tiago interrompeu o beijo repentinamente.

-Ti, o que aconteceu? – A garota perguntou parecendo enfezada. Mas ele não responderia que quando a beijava, a imagem de Lílian lhe vinha à cabeça.

-Nada Cissy, eu já disse. E não me chame de Ti, parece que eu sou um cachorrinho de madame. Vamos dar o fora daqui – Ele a pegou pela mão e ambos foram para fora do salão.

“É, não vai ser tão fácil...”Lílian e Tiago pensaram com remorso. Mas não iriam desistir assim.

Lei 4 - O calor passa do corpo quente para o corpo frio de várias maneiras.

Por condução...

Lílian chorava sentada na neve. Namorava Amos haviam quatro meses, estava odiando tudo aquilo. Amos se mostrava cada dia mais carinhoso, mas quando não estava com ela exibia-a como um troféu, Lílian já o vira fazendo aquilo várias vezes. Mas não era isso que mais doía.

O que mais doía era saber que Thiago ainda estava namorando com Narcisa. Normalmente ele não namorada uma menina, muito menos por quatro meses, como estava acontecendo. O aniversário de namoro dos dois casais era naquele dia mesmo.

Quatro meses de namoro. Quatro meses de sofrimento. Lílian já não agüentava mais sofrer daquele jeito. Ver Tiago com outra doía muito. Não conseguira esquecer o rapaz, mas seu orgulho não a deixava ir falar com ele.

-Lily, o que você está fazendo aí? – A ruiva ouviu uma voz amiga e conhecida a chamar, parecendo preocupada.

Sirius se aproximava com Remo e Pedro, todos cheios de casacos e expressões denotando preocupação. Lílian sorriu tristemente para o amigo, sentindo mais lágrimas molharem seu rosto e uma brisa gelada cortar-lhe a face.

-Vem Lily, você vai apanhar um resfriado – Sirius a ajudou a se levantar e a abraçou pelos ombros, a levando para dentro do castelo.

-Vamos para a cozinha, um chocolate quente lhe fará bem – Pedro disse e todos foram.

-Lily, agora fala, porque você estava chorando na neve, e ainda por cima sem casaco nesse frio? – Remo perguntou, sentando-se ao lado da amiga no banco.

-É, você anda estranha – Pedro completou.

-Nós a vemos definhando, Lily – Sirius deu o ponto final e ela sentiu os olhos marejarem – Basta você nos contar o que está acontecendo.

Lílian não disse nada. Apenas se abraçou ao amigo, voltando a chorar. Sentiu duas mãos em seus ombros, e sabia que eram as mãos de Remo e Pedro.

Não precisava falar nada. Não para eles. Eles já sabiam desde o início.

Por convecção...

Lílian chorou sentindo-se aquecida, mas não somente pelo abraço do amigo ou as mãos dos outros em seus ombros, ou o calorzinho gostoso que vinha da cozinha. E sim porque já não se sentia mais tão sozinha.

Secou seu rosto e foi com eles para o salão comunal. Seu coração se apertou ao ver aquela cena que se passava ali dentro.

Ou por irradiação...

Tiago estava sentado numa poltrona de frente para a lareira, com Narcisa sentada em seu colo de frente para ele.

Quando Lílian e os outros Marotos foram até a escada, Tiago parou de beijar a loira e passou a prestar atenção.

-Dorme bem, Lily – Sirius disse abraçando a garota, Tiago sentiu o sangue ferver nas veias ao ver a cena, ainda mais quando Lílian estava meio corada. Remo e Pedro também a abraçaram e lhe disseram palavras de conforto, e todos foram dormir.

Tiago se despediu de Narcisa e mandou-a embora, fitando o fogo e ficando com seus pensamentos. Lá pelas três da manhã uma voz doce, mas um pouco rancorosa o tirou de seus pensamentos:

-Pensei que era proibido á alunos de outras casas entrarem na Grifiinória – Tiago olhou para o lado e viu Lílian descendo as escadas vestindo um roupão azul, o rosto com olheiras denotando que estivera chorando.

-Fala da Narcisa? Até parece que nunca foi no salão comunal da Lufa-lufa com o Diggory – Ele disse secamente, voltando a fitar o fogo.

-E como vai seu namoro com ela? – Lílian perguntou sentando-se numa das poltronas ao lado dele e colorando seus pés no assento.

-Achei que era pra nós não olharmos mais na cara um do outro – Ele disse, ainda fitando o fogo.

-E eu achei que era pra você não trazer sonserinas aqui – Lílian alfinetou e ele se levantou da poltrona.

-Dá pra parar, por favor? – Ele pediu em tom imperativo de mais para Lílian.

-Não, não dá – Ela se arrependeu do que disse no momento que se levantou e ele se virou para ela.

Ele tinha na face uma expressão de pura fúria. Os olhos brilhavam perigosamente, os punhos cerrados a fizeram sentar novamente ao sentir que a raiva dele se irradiava em ondas de calor.

Ainda estava um pouco fraca de ter ficado na neve a tarde toda, e continuava com frio já que no dormitório feminino havia ficado sentada na janela olhando o céu, até que resolvera descer.

Botou uma das mãos na cabeça, sentindo-se tonta, e começou a tremer um pouco, o que não passou despercebido por ele.

Ele olhou-a ali, frágil, desprotegida, e sentiu-se fraquejar. Uma lágrima deslizou pelo rosto dela. Tiago desistiu.

Pegou-a por uma mão e a fez se levantar. Sentou-se na poltrona dela, que estava gelada. Lílian sentou-se em seu colo de lado, ficando com as pernas para cima do braço da poltrona. Se aconchegou ao peito dele quando ele a abraçou e encaixou sua cabeça ao queixo dele, acariciando seus cabelos.

Lílian sentiu seu corpo se aquecer novamente e adormeceu, ele dormindo logo depois. Como não faziam a tempos. Tranquilamente.

Calorimetria

”A menor massa precisará de menos energia para aquecer”

Lílian acordou sentindo olhares sobre si. Se aconchegou mais ao lugar que dormia, procurando o calor que emanava dali. Mas o perfume masculino e uma risada a fizeram reavaliar a situação e olhar para onde estava deitada.

Tiago a observava sorrindo, e parecia mais bonito ainda daquele ângulo.

-Bom dia – Ele desejou e Lílian sorriu. Fechou os olhos e se remexeu um pouco, suspirando profundamente de encontro ao pescoço dele. Alargou o sorriso ao perceber que ele se arrepiara.

-Lily, agente tem que ir pra aula – Lílian repentinamente caiu na real.

-Ah meu Merlim – Ela se levantou repentinamente, lembrando-se da realidade. A realidade que ambos ali tinham namorado e que haviam brigado.

A realidade para a qual ela não queria acordar.

-Err... – Lílian corou furiosamente ao notar que três Marotos a encararam em frente a poltrona.

Magnetismo

Polos magnéticos iguais se repelem, e os opostos se atraem

-E então Lily, dormiu bem? – Remo lhe perguntou se braços cruzados e sobrancelha arqueada, bem como Pedro e Sirius estavam.

-É..bem...dá licença – Ela se levantou dali, mas Tiago a puxou de volta e a beijou sob os aplausos de toda a Grifinória.

Ele passou uma das mãos para as costas dela na altura da cintura e a outra deslizou até a nuca dela. Ela trilhou um caminho com as mãos do peito dele até os ombros e dos ombros até a nuca, acariciando-o enquanto o sentia se arrepiar.

Apartaram o beijo e se olharam. Não havia o que contar, não havia o que dizer. Os olhos se comunicavam em perfeita sintonia, os corações pediram em coro por uma só coisa. Se beijaram novamente, selando a promessa eterna que se chama amor.

Lei última (e mais importante)

Juro solenemente que não vou fazer nada de bom

Cláusula 1 – A menos que seja para ajudar algum amigo

-Sirius, você já avisou Amos e Narcisa que o plano foi completo? – Remo perguntou baixinho á Sirius, que sorriu.

-Já sim, Remo – Sirius sussurrou de volta e os Marotos sorriram.

-Gente, gente, a Narcisa e o Amos ‘tão cobranco a nossa parte no trato – Pedro chegou correndo e disse baixo.

-Vai lá, tigrão – Sirius deu um sorriso maldoso á Remo, que fez uma careta.

-Eu nunca mais participo de um plano seu, agora tenho que bolar um plano para aquela loira aguada ficar com o loiro aguado do Malfoy... – Remo se lamentou.

-Ah, vai Remmie, é por uma boa causa, eu vou ter que ensinar Amos Diggory á jogar quadribol – Sirius disse e ambos sorriram ao ver Tiago e Lílian juntos do outro lado do salão comunal.

Após alguns minutos observando aquela cena, Pedro se manifestou:

-Será que algum dia eles vão descobrir? – O gorducho perguntou.

Remo e Sirius sorriram.

-Sem chance – Os três Marotos sorriram maroto e seguiram pelo corredor falando alto e rindo.

Conclusão

Pelas leis da física(ou qualquer uma no mundo) o amor não tem explicação

”Se o amor é cego, ele sempre erra o alvo já dizia Sheakspeare.

E foi assim que aconteceu.

Segundo as leis da física.

FIM XD


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Comentários (2)

  • DanyC.

    Aprendi física, finalmente !!Ameeeeiita de parabenss

    2011-10-19
  • Evelyn Naiani

    meu deus que perfeita,diva demais Ameiii Ameii muito boa parabéns!:D

    2011-03-15
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