Lá se vai o sol!
17º capítulo – Lá se vai o sol!
No dia seguinte estávamos de volta na estrada. Passamos por Heilbronn, Heidelberg, Mannheim e Saarbrucken, onde nos hospedamos em um hotel perto do centro. Cada vez mais próximos de Luxemburgo. Foi uma noite rápida e três horas de viagem depois cruzamos a divisa, entrando no país. A primeira cidade foi Remich, uma cidadezinha de Luxemburgo que parecia um pedacinho de Hogwarts com seus bonitos jardins.
De lá passamos em Bous, Hesparange e então, pelo que me pareceu uma hora, avistamos Luxemburgo, capital do país e que levava o mesmo nome. O menor país da Europa era, sem dúvida, um dos mais bonitos, concluimos enquanto passeávamos de carro. Já era quase hora do almoço, mas como sempre acontecia quando chegávamos a um país, a fome tinha sumido completamente.
-Eu sinto que não saio do carro há dias – Star falou enquanto abria a janela e sentia o vento gelado batendo em seu rosto – Essa cidade é tão linda – ela encarou Gina, que no momento olhava meio perdida para a janela – Algum problema?
-Que? – Gina a encarou surpresa – Porque eu teria algum problema?
-Não é nada – Star bocejou – Caramba, estou com saudade de passar mais que algumas horas em uma cidade.
-Não se preocupe – Blaise disse para ela de onde estava, no banco do passageiro – Só precisamos achar um hotel.
Draco murmurou baixinho a música francesa que tocava no rádio. Ele tinha comprado novos óculos de sol, porque os últimos tinham sumido, e mesmo que ele não soubesse disso...Estava um completo gato. Ele dirigiu devagar pelas ruas pouco movimentadas, de olho no bando de turistas que atravessavam as ruas sem se importar com os carros.
-Olhem aquilo – ele apontou um pequeno cartaz – Hotel barato.
-Anotei – Gina falou para ele, segurando seu caderninho companheiro – Vou olhar e ver como chegamos lá.
-Não precisa – Star falou rindo – É ali olha! – ela apontou um outro cartaz – Estamos em frente já. Quem vai fazer a reserva?
-Eu vou – Gina falou, esperando Draco parar o carro antes de saltar para fora. Ela andou lentamente, apreciando o ar delicioso de Luxemburgo. Não era um país que ela tinha tido tanto interesse em conhecer, mas agora se perguntava como é que iria se perdoar se deixasse de ver aquilo.
Draco olhou-a entrar na pousada, a blusa de frio cinza meio aberta, mostrando o cachecol, a calça jeans clara. É, ele andava observando demais. Ainda cantarolando baixinho, ele tamborilou os dedos pela direção. Pensando, só pensando.
***
Depois de deixar o carro no estacionamento visitamos lugares como o Museu do Milênio, a Catedral Nossa Senha, Plateau do Rham, Place des Martyrs, Avenue de Liberté e a estação de trem Gare Letzebuerg e Plateau Kirchberg, onde se concentravam alguns cinemas e barzinhos. Cruzamos a pé a Ponte Adolphe, que ligava os dois lados da cidade, passando pelo rio Pétrusse. Uma ponte que podia tanto ser atravessada de carro quanto a pé, mas então...Qual seria a graça?
***
Ao longo do Boulevard Franklin Roosevelt os quatro foram tirando fotos e conhecendo tudo o que podiam. As ruas de compras, como Gina dissera, eram as Place d’Armes, Grand Rue e Rue de Curé, a primeira sendo uma linda praça onde eles pararam para um café.
-Porque não compramos alguma coisa? – Star pediu enquanto olhava todas aquelas lojas – As coisas estão me olhando com tristeza, pedindo para serem compradas.
-Elas vão sobreviver – Gina sorriu, riscando de seu caderno todos os lugares que tinham visitado naquele dia. Como as Casemates de la Pétrusse e o Palais de Grand Ducal. Só um dos milhares de lugares que tinham visto.
-Quatro horas – Blaise disse com pesar enquanto parava seus olhos naquele lugar – Eu não queria que escurecesse tão rápido.
-Sabe – Gina falou para eles – Ainda conseguimos ir em um lugar – ela terminou seu chá, porque não suportava mais café, e se levantou – Vamos lá. Não é muito longe daqui não. E nós já tiramos fotos demais desse lugar.
-Certo, certo – Draco resmungou, colocando-se de pé. Nos últimos dias ele tinha aprendido que nem valia a pena discutir com Gina, porque ela sempre os levava nos lugares mais bonitos de qualquer lugar.
Ele não sabia se ela só tinha pesquisado demais ou se aquilo era um dom. De qualquer forma, ele não tinha se arrependido de ir em um lugar sequer com ela.
-Vamos correndo? – Star perguntou divertida, girando com seu par de tênis novo – Correndo até o lugar? É no Pfaffenthal que vamos? – Gina confirmou – Eu vi uma placa explicando o caminho. Dessa forma ninguém se perde e todos apostam.
-Quem perder faz o que? – Draco perguntou, erguendo uma sobrancelha e encarando Star. Ele não faria isso sem a chance de uma aposta. Desde que tinham roubado o baralho do hotel em Stuttgart, Draco e Gina viviam jogando pôquer ou qualquer outra coisa. Tudo pela emoção de apostar...E ganhar.
-Os dois últimos vão para a lavanderia – Blaise disse rindo, disparando na frente. E puxando Star com ele.
-Não vale – Gina gritou indignada, sabendo que Blaise corria mais que ela e que dessa forma ele e Star ia ganhar fácil.
-Vamos lá Foguinho! – Draco gritou, puxando, inesperadamente, Gina pela mão.
Os dois correram o máximo que podiam pelas calçadas apinhadas de gente, irritando os turistas metidos que gastavam rios de dinheiro em qualquer coisa meramente européia. Subiram as colinas, atravessaram ruas. Gina e Draco estavam lado a lado com Blaise e Star, e já podiam ver o Pfaffenthal. Foi então que o buraco apareceu, e antes que qualquer um deles pudesse falar alguma coisa, Gina e Draco estavam caídos no chão. Embolados um no outro.
-Aí – ela gemeu e tentou se levantar.
-Ganhamos! – Star gritou animada, beijando Blaise – Boa lavanderia vocês dois.
-Droga – Draco reclamou baixinho e se levantou, oferecendo sua mão para ajudar Gina a levantar – Vamos pelo menos conhecer isso.
-Certo – Gina ficou na frente deles – Esse é o Pfaffenthal, a melhor vista da cidade – ela se adiantou até um dos muros de pedra – Olhem lá embaixo – apontou as imensas árvores que cobriam todas as colinas – É o rio Pétrusse e aquelas árvores formam a floresta de Niedergrunewald.
-Vejam só! – Draco apoiou as mãos no muro e tirou os óculos de sol – Bonito mesmo – completou baixo, não conseguindo falar alto naquele momento.
-Lá se vai o sol – Gina murmurou.
-É – Blaise e Star falaram juntos, baixinho.
O sol estava quase sumindo, lançando pequenos raios na direção dos quatro. Eles ficaram em silêncio, assistindo a um dos mais belos pôr-do-sol que veriam na vida. Ventava naquele momento, mas era uma brisa morna, suave. Lá embaixo, no rio, e no meio da floresta, o sol finalmente sumiu.
***
A vida noturna em Luxemburgo começava tarde e por isso, as dez da noite naquele dia, Gina se encontrava no quarto, sentada com as pernas cruzadas na cama. Blaise e Star tinham saído para comprar comida e Draco estava tomando banho. Ela suspirou, sustentando o rosto com as mãos e sentindo aquele ligeiro frio na barriga. Desde o dia em que Draco falara dos aurores ela tinha medo, medo deles serem achados. A porta do banheiro se abriu devagar e Draco saiu de lá, usando só uma calça jeans escura.
-Deixa de divagar Foguinho – ele provocou enquanto pegava uma camisa preta e colocava – Está muito frio?
-Não muito – ela respondeu, bocejando – Eu estou cansada.
-Nós andamos muito hoje – ele disse, tentando escolher uma blusa de frio agora – E a culpa é sua. Que quer conhecer o mundo todo em vinte minutos.
-Ah não enche FBD – ela atirou um travesseiro nele.
-Grossa – ele jogou o travesseiro de volta – Você não vai se arrumar não Weasley?
-Estou indo – ela disse solenemente, levantando-se e andando até a porta do banheiro – E vê se passa menos perfume, porque tudo em exagero mata. E o seu perfume, no caso, mata meus pulmões.
-Vai se ferrar! – ele gritou para ela. Gina riu e fechou a porta.
***
Star e Blaise sentaram no lounge, cansados de dançar. Gina e Draco ainda estavam lá, na maior animação depois de beberem todas. Eles tinham conhecido alguns franceses, de férias por ali, e Gina parecia ter beijado um ou dois deles. Star não se lembrava. Naquela noite um táxi os levaria de volta, já que o carro tinha ficado no estacionamento do hotel.
-Quer voltar mais cedo? – Blaise perguntou sugestivo para Star – Você sabe...Nós podemos ficar um pouco sozinhos.
-Certo – ela sorriu e se levantou – Só vou avisar a Gina.
-Te espero lá fora – ele disse prontamente – Já estou chamando um táxi.
***
-Aí que frio! – Gina se abraçou e olhou irritada para Draco. Se dependesse dela, os dois teriam ido embora quatro e meia, mas Draco sumira por meia hora e agora nenhum táxi parava.
-É, acho que vamos ter que ir a pé – ele bocejou, parecendo mais sóbrio agora que encarava a idéia de caminhar por vinte quarteirões as cinco da manhã e com a temperatura beirando cinco graus.
-Fazer o que – ela deu de ombros, seguindo na frente dele. Gina usava uma meia calça preta fio 40, com botas de cano alto, pretas também e uma saia curta. O casaco azul marinho tinha um capuz, então ela o puxou para cima da cabeça e fechou o casaco.
-A culpa é da Star e do Blaise – ele disse cansado – Os dois foram embora mais cedo porque queriam usar de forma indecente o quarto.
-Nem me diga – Gina soltou uma risadinha maldosa, enfiando as mãos geladas nos bolsos do casaco – Star estava toda cheia de risinhos quando veio me dizer que ia embora as duas da manhã.
-Não dá para culpá-los – Draco falou infeliz. Não dormia com alguém a tempo suficiente para sentir muita falta – Afinal, eles têm aquilo então porque não aproveitar?
-Porque você trata tudo desse jeito Malfoy? – Gina falou de repente, parando de andar e se virando para encará-lo – Não é só sexo, como você pensa. É muito mais que isso.
-Muito mais para as mulheres – ele deu de ombros, fechando o casaco preto pesado – Vocês levam tudo muito a sério.
-Ah claro – ela zombou dele – Você é tão insensível FDB.
-Mesmo? – ele andou devagar até ela – Você acha isso?
-Acho – ela falou, sentindo a voz falhar. Gina se perguntou o que ele iria fazer naquele momento. Beijá-la? Porque era isso que parecia agora que eles estavam ali, muito próximos um do outros, na rua deserta...Aquele silêncio delicioso que só se é possível aproveitar de madrugada.
-Bem, você está errada – ele observou os lábios dela e por um segundo realmente cogitou a possibilidade de beijá-la, mas bem naquele instante...Um táxi parou do lado deles.
-Ah que alívio – Gina sorriu, abrindo a porta e entrando. Ignorando o coração, que batia descompassado.
Draco entrou logo atrás, batendo a porta enquanto se ajeitava. Em francês, ela deu o endereço para o motorista. E sentiu sono, muito sono. Poucos minutos depois os dois estavam no hotel. Com um boa noite baixinho ela se despediu e foi para o banheiro, trocar de roupa.
Cinco e quarenta os dois finalmente dormiram.
***
Gina abriu lentamente os olhos e encarou a janela. O sol estava fraquinho, não devia ser mais que nove da manhã. Ela se enrolou na fofa colcha e suspirou, sentindo o coração se fechar enquanto se lembrava dos pais. Há muito tempo não parava para pensar neles. Bem, era sua viagem e logo tudo acabaria.
Todos ainda dormiam, ela concluiu enquanto espiava o quarto. De onde estava via a cama de Draco, na parede aposto. Ele estava de costas para ela. O cabelo loiro, que estava mais bonito agora que crescera um pouco, espalhado pelo travesseiro branco. Draco era alto, mais alto que Fred ou Jorge, e era bonito. O pior de tudo, ele sabia que era bonito. Isso o deixava insuportável...Com o nome então.
Ela fechou os olhos, ainda cansada, e se preparou para dormir por mais umas duas horas antes de acordar e visitar o outros lugares da cidade. No dia seguinte, a essa hora, eles já estariam na estrada.
***
-Gina porque você está com essa cara? – Star sussurrou enquanto as duas desciam as escadas do hotel – Você não ficou chateada porque saí mais cedo, não é?
-Claro que não – Gina a tranqüilizou.
-Sério...Eu sei que essa viagem era para ser um descanso, eu e você passeando de trem pela Europa, mochilando... – Star gesticulou exageradamente – E de repente aqui estamos nós, com um carro, dirigindo um carro – ela falava tão rápido que Gina parou de descer as escadas e ficou olhando abismada para ela – Eu e Blaise voltamos e...
-Star! – ela gritou divertida – Não estou chateada, só de ressaca.
-Ah... – Star balançou a cabeça, falando devagar – Entendi.
-Isso aí querida amiga – Gina passou o braço sobre o ombro dela – Vamos atrás das duas pestes e pegar nosso café da manhã.
-Você e o Malfoy não brigam mais – Star observou, falando de um jeito casual que não convenceu Gina nem por um segundo – Quer dizer, os apelidos ainda existem...Mas agora eles não soam mais como uma coisa ruim.
-Corta essa Little Star – Gina zombou – Eu e o cabeção estamos longe de uma amizade.
***
Gina sorriu sozinha ao sentir o sol queimando levemente sua pele. Luxemburgo não parecia o freezer suíço que eles tinha enfrentado e nem o forno espanhol. Lá o tempo era agradável, muito agradável. Ela tirou os óculos de sol da bolsa e os colocou, sentindo a felicidade de estar sozinha por lá.
Blaise e Star estavam tirando fotos em algum lugar e Draco estava conversando com uma garota que ele parecia conhecer desde criança. A Place Guillaume II parecia maior e mais bonita do que nas fotos em que ela vira. Por lá era possível achar restaurantes, cafés, lojas, centros de informações sobre a cidade e a prefeitura. Nos fins de semana shows e peças teatrais aconteciam ali. Bem, ela sorriu, era sábado.
-Hei! – ela ouviu alguém chamando e se virou. Era Draco, correndo em sua direção. Ele usava uma calça jeans e uma blusa de frio verde escura, mais sonserino que nunca – Onde se enfiou? – ele perguntou, parando do lado dela.
-Vim conhecer a Place – Gina explicou, voltando a andar – Blaise e Star parecem estar em lua de mel – ela suspirou com horror – Acho melhor eles ficarem sozinhos.
-Pode ser – Draco falou distraidamente, observando os turistas que passavam por eles – Tá a fim de um café?
-Chá – ela disse – São onze e meia da manhã, café destruiria meu almoço.
-Você tem um estômago sensível demais – ele zombou – Isso é, para uma das corajosas grifinórias isso é imperdoável.
-Babaca – ela disse, mas estava sorrindo quando o encarou – Pode ser aquele?
-Hã? – ele perguntou confuso, os olhos parados no rosto dela.
-Café – ela explicou pacientemente – Pode ser aquele lugar?
-Claro – ele deu de ombros, começando a andar em direção ao lugar que ela apontara – Sabe, acho que dá para comprarmos alguma coisa depois. Qualquer coisa...Estou cansado dessa vida de pobre – ele disse frustrado.
Gina sorriu divertida, balançando a cabeça enquanto o seguia. É, era difícil mesmo acreditar que Malfoy ainda estava durando. Mais que isso, porque por mais que negasse, ela sabia que ele estava gostando.
-Será que tem bolo? – ele perguntou – O café da manhã no hotel arrasou meu estômago.
-Se foi tão bom assim, porque você quer comer mais? – ela perguntou.
-Arrasou no sentido ruim – ele disse - Destruiu seria melhor.
***
-Acho que eu me arranhei – Star falou para Blaise enquanto segurava a mão dele – Gina esse lugar vai dar o maior trabalho na hora de voltar.
-Não se preocupe – Gina gritou para ela de onde estava, metros e metros a frente – Vai Malfoy seu lerdo! – ela o empurrou levemente – Se a Star me alcançar vai ser a prova de que você é um frouxa mesmo.
-Ah garota! – ele disse indignado, virando-se de repente e colocando-a em seus costas. Gina gritou irritada quando ele começou a descer o vale mais rápido ainda.
Depois de visitarem os jardins do Pétrusse e verem, ali dos muros de pedra, o vale por onde passava o rio Pétrusse, decidiram que seria uma boa idéia descer até lá embaixo. O vale era cercado de casinhas, jardins e muitas e muitas árvores. Um lugar inesquecível.
-Nossa esse lugar é longe – Star observou.
Ela tinha gostado mais de ficar lá em cima, nos jardins do Pétrusse. Tudo era tão organizado, florido e plano. O caminho que Gina havia escolhido era o pior de todos, ela refletiu.
-Idiota! – Gina deu um soquinho em Draco quando ele a colocou no chão. Pelo menos estava plano de novo, ela pensou – Nunca mais faça isso.
-E nunca mais use a palavra frouxo numa frase com o meu nome – ele disse irritado, andando pela margem do rio.
-Vamos lá galera – Blaise falou – Sem briguinhas, tudo agora está ótimo.
-Tira uma foto? – Star pediu para um turista.
Eles se juntaram e deram seus melhores sorrisos, voltando a caminhar pela margem duas fotos depois. A paisagem bonita e bem cuidada finalmente trouxe o bom humor de volta e eles realmente se divertiram por lá.
-Cinco horas – Draco avisou – Porque não voltamos e almoçamos?
-Ah tormento! – Star disse dramaticamente enquanto olhava a subida.
-Gente – Gina sorriu maldosa – Eu não falei antes para fazer surpresa...Mas tem um trenzinho turístico que vai passar aqui em dez minutos. E ainda fazemos um roteiro pelo centro inteiro em uma hora.
-Eu posso comer depois – Draco disse sorrindo, realmente feliz por não ter que subir aquele morro maldito.
-Ali ele! – Gina se apressou pelo caminho, andando animada – Vamos – ela os chamou – O trem vai embora.
Draco teve um dejá vù ao vê-la andar apressada em direção ao trem. Ele se lembrou do dia em que ficaram perdidos na França, se lembrou de vê-la correr na direção de uma placa pensando que encontrara uma estrada. Ela estava desativada e eles andaram muito naquele dia. Mas o principal, diferente de hoje, ele quis matá-la quando chegaram ao hotel.
Hoje, ele só sentia uma estranha simpatia por Gina Weasley. A convivência, disse baixinho, ela mudava tudo.
-Dá espaço – Star pediu enquanto entrava no trem e pegava um lugar.
As conversas fluíam estranhamente por lá, uma mistura de alemão, francês, espanhol, inglês e russo. E isso foi o que Draco conseguiu identificar. O trem começou a se mexer, subindo o caminho íngreme, chegando rapidamente nos jardins do Pétrusse. Os quatro olharam com admiração aquele lugar.
Aquilo tudo tinha sido uma fortaleza medieval. Memórias de vários povos...Memórias incrustadas em cada pedacinho dali.
-Bonito não é? – Gina perguntou baixinho para ele.
-É...Muito bonito – ele respondeu com um leve sorriso para ela. O primeiro sorriso descarregado de ironia e sarcasmo.
-Sabe Malfoy – ela disse séria – Acho que eu nunca vou esquecer nada disso. Não importa quanto tempo passe.
-É – ele concordou – Eu também não.
-Lá vai o sol! – Star falou, apoiando sua cabeça no ombro de Blaise e olhando pela janela.
-Lá vai o sol – Blaise falou baixinho, encostando sua cabeça na dela, sentindo uma alegria que não sentia desde criança. Uma coisa inesperada e cheia de significados que, por enquanto, ele ignoraria.
-Adeus sol – Gina sorriu, os olhos fixos na paisagem.
-Sol... – Draco disse, pousando seus olhos em Gina por um segundo, para logo depois olhar o sol sumindo na paisagem. Se escondendo em algum lugar longe deles, mas ao mesmo tempo, tão perto...Que seus corações podiam sentir.
N/A - Então girls, nunca fui pra Europa, mas uso muito o google. Pra ver lugares turisticos, cidades, faço um mapa mesmo. Então o caminho que eles seguem é bem real, o mais trampo foi chegar na Holanda, mas ainda é cedo para falar desse país. Dá um trabalhão ficar vendo mapas e cidades, mas eu adoro. FInalmente estão comentando na Eurotrip, e eu achando que ela ia ficar esquecida. Bom, estou muuuito feliz messsmo com os coments, e quero ver mais e mais aqui.
miL BEIJINHUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS e espero q gostem.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!