Armadilhas
Capitulo 9 – Armadilhas.
O casal andava em silencio pelos corredores de Hogwarts indo para o gabinete do professor Dumbledore, quando ouviram barulho de passos olharam na direção do barulho e virão Hagrid vir na direção deles.
- Malfoy o professor Snape pediu que se encontrasse com ele antes de ir ao gabinete do Professor Dumbledore.
Quando percebeu que o casal tomava a direção da sala de poções Hagrid interviu.
- ele pediu que fosse sozinho, eu acompanho a jovem Thoril até o gabinete.
Draco se despediu de Lyaa com um beijo rápido e disse:
- te encontro em instantes.
Lyaa o viu se afastar com pressa e acompanhou o guarda caças na outra direção.
Andaram por um tempo em meio a este que Lyaa estava imersa em seus próprios pensamentos quando deu por si, que já deveria ter chegado ao gabinete, olhou o guarda caças que ia a sua frente em silencio e olhou ao redor, não se lembrando de ter passado por aqueles corredores escuros quando fora para o quarto de Draco.
Antes que pudesse pensar em outra coisa sentiu um violento choque que a derrubou.
Caída no chão sentindo o corpo dolorido Lyaa encontrou os olhos amarelos e uma mão forte e monstruosa indo em sua direção.
Antes que conseguisse chegar a sua varinha, Lyaa sentiu outro ataque de Fenrir Greyback e caiu desmaiada.
Paixão
Draco entrou sem bater na sala de poções e a encontrou vazia.
Um frio percorreu sua espinha e ele saiu correndo na direção do gabinete do professor Dumbledore, assim que parou diante da gárgula que dava passagem ao gabinete viu Hagrid, Minerva mais Harry, rony e Gina se aproximando.
Draco interpelou Hagrid.
- onde está Lyaa, Hagrid.
A raiva de Draco só não era maior que o medo que se apoderava dele.
- como assim Draco, você ficou incumbido de chamá-la, - Minerva falou.
- estávamos vindo, quando Hagrid ou sei lá quem com a imagem dele, me informou que Snape me chamava em sua sala, eles disseram que vinham para cá, só que quando cheguei lá à sala estava vazia.
Draco se desesperou e ia sair correndo quando foi segurado por Harry.
-vamos ver onde ela está por aqui.
Dizendo isso, Harry tirou o mapa dos marotos do bolso.
E um terror tomou conta do grupo ao ver o ponto que indicava Lyaa andando logo atrás de um escrito Fenrir Greyback.
O grupo correu na direção que o mapa indicava em quanto Gina entrava para avisar o resto da ordem.
Quando Draco chegou ao local encontrou Lyaa desacordada e viram Fenrir correndo enquanto Draco se ocupava da garota o resto da ordem correu atrás de Greyback.
Este correra ao ouvir o barulho deles e deixara a garota mesmo sabendo que tinha que leva-la, ao ver que não conseguiria fugir com o artefato Greyback correu para a divisa de Hogwarts para aparatar.
Assim que chegou ao limite sentiu seu corpo ser atingido pelo ataque de dois bruxos.
Olhou ao redor e viu que estava encurralado, levantou a varinha e fez um feitiço, e logo mais comensais aparataram.
Virou-se e entregou o artefato nas mãos Felícia Dolov, e começou a dizer.
- temos um traidor... – mas antes que pudesse dizer o nome de Draco Malfoy, Greyback caiu vitima de um ataque fulminante de Lupin.
Felícia assustada segurou com forças o artefato e aparatou abandonando os amigos.
A batalha ainda durou alguns minutos antes de mais aurores aparatarem para ajudar.
No final, sete perigosos comensais estavam mortos, porém havia derrota nos olhos dos membros da ordem da fênix.
Paixão
Lyaa despertou assustada e olhou em volta para encontrar Draco lhe segurando a mão.
Havia lágrimas nos olhos de Lyaa quando ela se encolheu nos braços de Draco.
- ele conseguiu pegar o artefato, ainda não acredito como fui tola.
Draco que também se sentia culpado consolou a amada.
- não teve culpa, achávamos que estávamos seguros em Hogwarts.
Os dois ficaram em silencio se olhando.
Lyaa não conseguia imaginar o que a fazia desejar tanto aquele homem parado a sua frente.
Não era beleza estonteante dele, nem o charme que exalava por cada milímetro de pele.
O rosto dele estava mais pálido do que o normal, e algumas rugas de preocupação erva visíveis.
- o que aconteceu Draco? Alguma novidade sobre Lucien e Hermione?
Draco sentou-se ao lado de Lyaa.
- o mestre, está com eles preso em algum lugar que nenhum comensal sabe, bom pelo menos nenhum que encontramos.
Lyaa sabia que Draco estava segurando-se para não chorar, havia um brilho nos olhos dele, que não escondiam as lagrimas reprimidas.
- estamos com medo que Lucien, execute os planos iniciais.
Lyaa que estava apoiada em Draco sentiu um arrepio percorrer sua coluna. O plano que Draco mencionará era entregar a Voldemort um ritual falho que levaria a bruxa a morte.
- ele não fará isso. – ela disse tentando aliviar a dor que Draco sentia, conhecia Lucien e ele jamais faria mal a Hermione.
Quis pensar assim, mas se lembrou que Lucien não conhecia Hermione, e já fizera muito mais do que arriscar a própria vida para proteger o artefato.
- ele não a conhece, não sabe o quão frágil Hermione pode ser. Tonks afirmou que Lucien estava ciente do risco que seria se o artefato caísse nas mãos de Voldemort.
Lyaa queria dizer que lucien não faria mal a Hermione, mas sabia que ele morreria para evitar que o legado que custara a vida da mãe estaria a salvo de Voldemort.
- daremos um jeito, Draco.
Ela notou o brilho vago nos olhos de Draco, sem saber como teve a certeza que Draco tinha um plano, ilegal, mas um plano.
- me diga o que esta pensando?
- invadir o local onde achamos que ele pode os estar mantendo presos e resgata-los. Simples.
Lyaa passou as mãos pelos cabelos, pensativa.
- milhares de coisas podem dar errado Draco. Mas também não. E esse resgate seria feito apenas por nós dois?
Draco olhou para a garota ao seu lado e sorriu.
- não há nós dois, nisso, eu e Snape faremos isso.
Lyaa levantou-se irritada.
- acha mesmo que você pode sair por ai arriscando sua vida, entrando no covil das feras e eu ficarei aqui sentada esperando noticias? Não meu caro se você for! Eu também irei e isso não é questionável.
Draco sorriu, achando Lyaa incrivelmente linda brava.
- olha a gata tem garras! – ele ponderou por um instante. – você sabe que se fizermos isso poderemos morrer? Que é mais sensato esperar e atacar com toda a ordem? E que possivelmente Snape não deixe você ir?
- Severus jamais me deixara de fora do combate, pois sabe que apesar do pouca idade não sou diferente de você ou Hermione fui criada para ser uma auror isto está no meu sangue, segundo não conseguiria dormir sabendo que Lucien pode está sendo torturado enquanto pensamos na melhor estratégia, e outra nunca fui muito sensata sobre este tipo de assunto. – Lyaa falou determinada.
O casal trocou um olhar e se levantaram saindo no agora deserto corredor de Hogwarts sabiam que toda a movimentação estaria ocorrendo na sede da ordem. Pararam em frente à sala de poções e entraram sem bater.
Severus Snape olhava absorto vários mapas que estavam jogados sobre sua mesa.
Nem de longe lembrava o professor de poções que todos conheciam seu rosto estava mais pálido e notava-se um certo tom de vermelho e inchaço na região dos olhos.
Parecia que não dormia há séculos e que chorara.
Mas isso não seria admissível para o Snape que Lyaa conhecia, o duro e arrogante Snape.
Já Draco sabia exatamente o motivo do estado do padrinho.
Snape olhou os dois entrando e se recompôs.
- o professor Dumbledore mandou dizer que vocês deverão ficar sob minha vigilância está noite, enquanto mobilizamos grupos de busca.
Draco se aproximou de Snape e perguntou resoluto.
- eles pretendem esperar que tenhamos mais informações não é?
- é o lógico a ser feito Draco. – o tom de voz de Severus traia o que dizia.
- o senhor sabe que um minuto em companhia daquele sádico é o suficiente para destruir uma pessoa, não podemos esperar. – Draco estava alterado e olhava o professor com esperança. – o senhor não pode deixar Hermione com ele.
- acha que eu estou feliz com a situação Draco? Acha que não estou me revirando em mil, tentando achar o que perdemos? Quais detalhes deixamos passar despercebidos nestes meses, que podem indicar onde Hermione esta prisioneira? – ele falou com raiva. – pois não estou.
Foi quando ouviram um barulho e logo depois a voz de Narcisa Malfoy.
Snape rapidamente escondeu Lyaa em seu laboratório particular.
Assim que Narcissa entrou na sala Severus e Draco se mostraram surpresos.
- ora, ora se não é a segunda comensal que vemos hoje no castelo. – Snape falou em sua voz arrastada e irônica o que Narcissa ignorou.
- vim falar com meu filho, Severus.
- o que quer mãe, sabe que é arriscado à senhora estar aqui.
Draco estava visivelmente chateado com a mãe.
- não seja tolo Draco, com o sumiço da garota de ouro da ordem não há nenhum bruxo por aqui, capaz de fazer frente a mim, e como bem sabe não me importo com o que Voldemort deseja, se não fosse pelo maldito juramento que em mantém presa a ele. – era evidente que Narcissa estava a beira de um colapso nervoso seus olhos outrora brilhantes estavam demonstrando cansaço e insanidade.
Snape a olhou com um sorriso zombeteiro.
- não devia dizer este tipo de coisa Narcissa.
Mas a loira nem sequer pareceu ouvir o que o amigo dissera.
- mãe, o que lhe trouxe aqui?
Draco nunca vira a mãe tão perturbada sem motivo.
- eu sei Draco. – ela disse em um fio de voz, e logo olhou para snape. – sei sobre seu relacionamento com a sangue ruim.
Quando ouviu o termo sangue ruim Draco sentiu um tremendo nojo por sua mãe e esse sentimento foi compartilhado por Snape.
- não se refira a ela com estes termos em minha presença Narcissa.
Narcissa se assustou ao ouvir o tom de Severus.
- você também...
- deixe de ser tola, nem eu nem Draco temos nenhuma ligação com a Granger, porém me ofende você a chamá-la com estes nomes, ou esqueceu minha descendência e a do Lord?
Narcissa pareceu compreender o erro.
- Bella estava desconfiada de Draco, e disse que provaria que ele estava tendo um relacionamento com a Granger, no outro dia apareceu morta, então pensei que era verdade.
Draco suspirou aliviado. Não queria que sua mãe soubesse de nada, por saber a quão fraca ela era diante da dor e da tortura.
- eu vou embora, tenho que vigia-la.
Dizendo isso Narcissa virou as costas e começou a se afastar.
Porém foi detida outra vez pela voz irônica de Severus.
- somente agora que se importa de não está cumprindo com seus deveres, Cissy? Diga-me e se neste exato momento os membros da ordem estiveram entrando no local que você deveria está defendendo em busca da garota? Acha que aqueles palermas que estão a seu serviço podem deter Dumbledore?
Narcissa ficou mais pálida.
- você sabia que eu estava encarregada de cuidar dela? – Narcissa os olhava, assustada e foi quando Draco notou um brilho de insanidade nos olhos da mãe.
Aquilo o magoou, pois sabia que tudo isso o que estava ocorrendo com sua mãe era culpa exclusiva de seu pai que jogara a família no meio do inferno ao aceitar anos atrás ser um comensal.
- aconselho a ir imediatamente ao seu posto Cissy.
Alguns minutos depois quando tiveram certeza que Narcissa já saira do castelo Lyaa foi se reunir com os dois.
- porque não a forçaram dizer onde ela os mantém presos? – ela perguntou com raiva.
- algumas perguntas não precisam ser formuladas em voz alta, para serem respondidas. – foi o que Snape respondeu.
Ele se virou para Draco e perguntou.
- está disposto a fazer o que queria anteriormente Draco?
- não tenha duvidas.
Snape olhou para Lyaa.
- e você Lyaa, irá conosco ou a mandaremos para a sede da ordem?
- irei. Mas me diga por que não avisamos do local para a ordem?
- quem disse que não avisaremos, apenas iremos na frente para garantir que ele não tenha tido tempo de causar um mal maior do que já tenha feito.
Naquele segundo eles viram Dumbledore os olhando.
- eu sabia que vocês descobririam. – a voz suave do diretor pegou Draco e Lyaa de surpresa, porém não snape.
- estava indo lhe informa neste momento.
- creio que apesar de concordar com vocês, devemos ter um plano em mente.
Dizendo isso, Dumbledore forçou os três a irem se juntar ao resto da ordem para a preparação do ataque.
Paixão
Draco estava com a varinha em punho olhando atentamente em volta, sentia a respiração rápida de Lyaa logo atrás dele, e tentava a todo custo achar a saída daquele labirinto.
- não acredito que estamos perdidos. – a voz de Lyaa estava baixa e ela massageava o pulso dolorido.
Estavam presos em um tipo de labirinto a cerca de quinze minutos, logo atrás de Lyaa, Harry Potter e Rony e Gina Weasley também olhavam para todos os lados atentos.
Haviam entrado sem outras preocupações na mansão em que achavam que Hermione e Lucien estavam sendo mantidos prisioneiros.
Assim como Lupin dissera quando entraram estava fácil demais.
Logo depois um tremor acabou por dividir o grupo da ordem da fênix. Os quatro não sabiam onde os demais integrantes da ordem estavam e temiam que fosse tarde demais para darem o alarme para os demais integrantes que ficaram fora da casa.
- porque Voldemort não é fã de algo mais simples que um labirinto - se queixou Rony, que assim como Harry não via com bons olhos estar com Malfoy.
- Cala a boca Rony, assim não conseguiremos ouvir se formos atacados e nem os outros. – falou gina nervosa.
- não se preocupem há esta hora o Lupin e Severus já devem ter conseguido chegar até Hermione. – uma voz suave assustou o grupo, porém respiraram aliviados ao verem Tonks se aproximar acompanhada de Moddy.
Draco que estivera calado até aquele momento se levantou com um brilho no olhar.
- se afastem. – ele falou e todos obedeceram.
- o que vai fazer Malfoy? – perguntou Harry ao vê-lo erguer a varinha e apontar para a parede.
- descobri o feitiço em que caímos.
Todos o olharam enquanto ele se concentrava.
- finite ilusion veritas.
Um tremor se seguiu às palavras de Draco e de repente eles estavam novamente no cômodo por onde entraram.
Mas o que viram os assustaram.
Lupin, Minerva e os gêmeos estavam caídos.
- o que aconteceu aqui? – Tonks gritou.
O grito dela foi seguido de risadas.
Dez comensais da morte os olhavam.
- demoraram mais que estes três para saírem da ilusão. – eles olharam atentamente o grupo e seus olhos recaíram em Harry. - ora, ora se não é o santo Potter e mais quatro idiotas da ordem.
Assim que os comensais falaram quatro Harry olhou em volta e viu que Draco e Tonks sumiram.
- é tão estúpido que nem sabe contar, retardado. – Gina falou com raiva apontando a varinha para os comensais.
Harry se aproximou da namorada.
- Gina, fique quieta o Malfoy e a Tonks, sumiram, devem está preparando alguma cilada para os comensais.
Rony que estava perto o suficiente para ouvir o murmúrio de Harry completou desgostoso.
- ou apenas nos traiu. E Tonks foi atrás dele.
Enquanto tinham esta conversa os membros da ordem da fênix davam passos para trás.
- ah, vocês estão pensando em irem embora? – Dolov falou com um falso tom triste na voz.
Antes que os comensais pudessem fazer algo Tonks e Draco os acertaram com um feitiço de imobilidade, seguindo a deixa Lyaa e Moddy trataram de os colocarem fora de combate permanentemente.
- o que aconteceu aqui? – Harry perguntou.
- uma manobra muito conhecida dos aurores, que consiste em separar para ganhar. – respondeu Moddy.
Ele se virou para Draco que fora até Lyaa.
- bom trabalho garoto, vejo que não puxou seus pais, e isso é o melhor elogio que eu poderia lhe fazer.
Draco balançou a cabeça e olhou em volta.
- não temos muito tempo, devemos nos dividir e explorar a casa antes que Voldemort descubra que entramos aqui...
Só que antes de Draco terminar a frase milhares de feitiços atingiram o grupo.
Draco antes de cair conseguiu ver seu algoz, mas precisamente os olhos amarelos.
Ele segurou forte a mão de Lyaa e sentiu perder a consciência.
Fim do capitulo Nove.
Vivian Drecco® Uma noite, Um Amor Além dos Sonhos© 2006.
NT::: romance no proximo...
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