Dumbledore.
Capitulo 7 – Dumbledore.
Dumbledore aparatou em um quarto da estalagem cabeça de javali. De lá sem trocar nenhuma palavra com o bruxo que os olhava Dumbledore entrou nas cinzas da lareira, levando Lyaa consigo.
Saíram na lareira do escritório de dumbledore que imediatamente chamou Minerva.
Assim que a diretora da grifinória entrou na sala seus olhos recaíram na filha de Kin.
- Lyaa?
Lyaa sorriu um sorriso nervoso para a bruxa mais velha que se virou para Dumbledore.
- o que está acontecendo Alvo?
- receio ter que dizer que voldemort capturou o jovem Thoril, está tarde, fiquei sabendo apenas há pouco tempo.
O semblante de Minerva ficou sério.
- isso quer dizer que ele colocou as mãos no artefato? – ela ainda não conseguia acreditar no que Dumbledore lhe contara.
- não, Minerva, ele ainda está conosco, para ser mais sincero, está com senhorita Thoril se não me engano.
Eles viraram para Lyaa que ficara em silencio ouvindo a conversa.
- sim, professor. – Lyaa mostrou a cruz e viu os olhos de ambos relaxarem.
- só temos que arranjar um jeito de protegê-la e salvarmos o Lucien. – Disse uma voz grave logo atrás deles.
Lyaa reconheceu Severus Snape que acabara de entrar na sala, acompanhado de Hagrid.
- sim Severus, só que creio que temos outro problema.
- não pode ser tão grave, afinal mesmo que Voldemort estivesse em posse do artefato, ele não poderia utilizá-lo, nem Lucien e pelo que eu saiba nem mesmo a senhorita Lyaa, pode usá-lo. – Falou Minerva.
- está certa em alguns pontos Minerva, nenhum dos jovens Thoril podem usar o artefato, como a mãe deles podia, porém Voldemort viu o que nós durante anos não percebemos, ele encontrou uma bruxa que pode utilizar o artefato, por seu direito de nascença.
Severus Snape olhou para Dumbledore e depois para Minerva que ficara mais pálida.
- de quem nós estamos falando Alvo?
- da senhorita Granger.
- da Granger? – Severus o olhava espantado.
- sim. A senhorita Granger nasceu sobre a mesma estrela que rege o artefato, como prediz a magia que ele usa, a lenda diz que o criador o fez assim para que apenas aqueles nascidos sob a mesma estrela que ele pudesse conjurar a magia que ele levou anos para moldar e dominar.
- mas como vocês podem ter essa certeza. Vocês têm o mapa astral dela? – minerva perguntou.
- já lhe explicarei tudo Minerva, agora, por favor, Hagrid vá chamar a senhorita Granger.
Enquanto o guarda caças saia em busca de Hermione Dumbledore pegava a matéria que ainda segurava apertado em suas mãos.
- não somente eu, mas provavelmente Tom Riddle, já sabe que ela pode usar o artefato, graças a esta infeliz matéria de alguns anos atrás.
A manchete mostrava Hermione e Harry abraçados e tinha no titulo:
Harry Potter encontra o Amor em Hogwarts.
Minerva e Severus leram à matéria e seus olhos se depararam com a informação, que eles temiam.
A senhorita Granger, filha de trouxas, nasceu em um dia considerado por muitos bruxos sinal de boa sorte, e de alta magia, sim isso mesmo, está repórter que vos escreve, foi atrás desta informação e garante que a senhorita Granger é uma das poucas bruxas que são guiadas desde o nascimento pela constelação Avalon, pra os mais desavisados está constelação é a que protegia as antigas sacerdotisas da ilha sagrada como também os seus sacerdotes, porém ela brilha com todo seu esplendor apenas a cada vinte e cinco anos.
Ela é realmente uma bruxa de sorte, pois conquistou o coração de Harry Potter.
Torcemos para que eles sejam felizes...
Eles ficaram calados, porém Lyaa quebrou o silencio.
- é claro que ela foi bem vaga, nos detalhes, porém Voldemort já deve ter mandado, alguém conferir tal dados, e é bem possível que seja verdade, já que a Granger nasceu a dezessete anos, no mesmo ano que a constelação estava em seu esplendor.
- basta apenas nascer no mesmo dia? – Minerva queria encontrar brechas que tirassem Hermione do perigo.
- não, além de nascer neste dia, a criança deve ser uma bruxa de grande poder, para poder conjurar e dominar o poder do artefato, e sabemos que Hermione se encaixa neste perfil.
Explicou Lyaa.
Naquele momento, Hagrid voltou trazendo Harry e Rony, que estavam pálidos.
- pedi que me trouxesse a senhorita Granger, o que houve Hagrid?
Porém foi rony que respondeu.
- não encontramos Hermione, senhor. – ele estava assustado ao perceber a seriedade da situação que Hagrid explicara muito mal. – ela saiu da escola à tarde, porém não voltou.
- encontramos um aluno da corvinal, que disse que Hermione estava logo na frente dele, voltando para o castelo a cerca de uma hora, porém quando ele parou para descansar no meio do caminho ela se distanciou, quando ele chegou, eu estava com Gina na frente do castelo e não vi Hermione retornar antes dele, e nem muito tempo depois. – Harry falava rápido e nervoso. – Me diga professor Dumbledore que estória é essa que ela está correndo riscos de vida e que Voldemort está atrás dela.
Dumbledore olhou para Lyaa, e depois voltou sua atenção para Minerva.
- Minerva avise aos bruxos da ordem e, por favor, conte tudo aos senhores Potter e Weasley preciso ter uma conversa em particular com a senhorita Thoril.
Todos saíram da sala e dumbledore se voltou para Lyaa,
- agora criança me conte o que você sabe, e como chegou à conclusão sobre Hermione.
Lyaa estava nervosa e contou tudo a Dumbledore, como conhecera Hermione e Draco, e sobre o fato deles terem sido atacados pelos comensais da morte, contou que Draco protegera Hermione e que por isso, ela desconfiara que ela fosse o alvo do ataque.
Dumbledore ouviu em silencio tudo o que a garota falara para depois falar.
- sempre soube que o senhor Malfoy, não era o comensal da morte que todos suspeitavam por isso o deixe retornar a escola, e confesso que já sabia da amizade dele com a senhorita Granger, e até mesmo fiz vistas grossas para tal fato, com a esperança, que ela o trouxesse para o lado correto nesta guerra, porém agora ela está nas mãos de Voldemort, e temos que fazer de tudo para salva-la e a seu irmão senhorita Thoril.
Ele mandou que chamassem Draco que após alguns minutos entrou e se assustou ao ver Lyaa.
- o que faz aqui? – Draco perguntou, porém Dumbledore não o deixou ouvir a resposta.
- haverá outra hora para vocês dois conversarem senhor Malfoy, agora quero lhe contar algo, precisamos de sua ajuda para salvar Hermione.
Ao ouvir que Hermione corria perigo a face de Draco ficou mais pálida e o terror ficou evidente em seu olhar.
- o que aconteceu com ela? – sua voz saiu falha.
- ela foi capturada por Voldemort, e...
Durante cerca de meia hora Dumbledore explicou tudo a Draco, que às vezes olhava de soslaio para Lyaa, que ainda tinha os olhos vermelhos e inchados.
- agora mais do que nunca Draco, precisaremos que você nos ajude, com informações, como no passado já fez por Hermione.
Draco estava silencioso.
- nunca duvide de que eu faria qualquer coisa para proteger, Hermione, professor, ela é minha melhor e única amiga.
Foi nesta hora que Harry e rony entraram na sala acompanhados por Minerva e Gina.
- o que você disse Malfoy? – a voz de Harry saiu raivosa.
Mas antes que Draco pudesse responder qualquer coisa, a figura nervosa de Tonks apareceu na lareira.
- Dumbledore, temos informações novas sobre o seqüestro de Lucien.
Dumbledore pegou um pouco de um pó brilhante e jogou na lareira fazendo com que a jovem pudesse atravessar as chamas.
A auror, deu uma olhada rápida pelos presentes e cumprimentou com um aceno de cabeça Lyaa e Draco.
- acabei de chegar de Paris onde Jules me convocou. – ela se virou para Lyaa. – ele recebeu sua carta e já organizou todos os bruxos da confederação, Lyaa, - ela voltou a olhar Dumbledore. – porém creio que temos um grande problema, Lucien já havia dito para Jules que achava que Voldemort, estava com novos planos e que não havia desistido de usar o artefato, após a morte de Emma, porém mesmo Lucien e jules pesquisando eles ainda não haviam chegado a nenhum outra bruxa que com certeza pudesse usar o artefato, até agora, pois Jules, encontrou uma e ela pertence à ordem.
Tonks falou tão rápido que estava sem fôlego, parou e acrescentou.
- devemos levar Hermione para ficar com Jules.
Ela viu o brilho triste nos olhos de todos naquela sala.
- infelizmente Tonks, eles levaram Hermione.
A noticia atingiu Tonks de uma forma inesperada, e ela se virou para Draco.
- você sabia desse plano para raptá-la.
Todos olharam para Draco.
- não, não fui informado de nenhum plano que envolvesse Hermione, infelizmente fomos atacados por comensais semana passada, só que eu pensei que era um ataque a esmo contra nós.
Ele tinha a voz carregada de culpa.
- e era. – a voz de Snape, que havia saído da sala, despertou os bruxos da ordem. – Voldemort, não sabia o que Bellatrix desejava atacando uma boate trouxa, e tenho certeza, que apesar de ele ter descoberto que se tratava de Lyaa Thoril a bruxa que deu fim a Bellatrix vocês dois foram muito eficientes em esconder os traços de sua magia, aquele incidente não tem nada a ver com os planos de Voldemort.
- o que mais você sabe Severus? – Minerva perguntou evidentemente abalada.
- acabei de ser convocado pelo Lord das trevas e ele pediu que você viesse comigo Draco, agora que sei oficialmente que também está disposto a ajudar a ordem. – ele se virou para Dumbledore. – será mais fácil conseguir informações com dois espiões do que apenas um. – ele voltou sua atenção para Tonks. – sei que você e Draco podem se comunicarem através do feitiço que Hermione criou.
Dizendo isso Snape e Draco entraram nas chamas da lareira e sumira.
Harry que havia estado calado falou com raiva.
- não acredito que vocês vão confiar a vida de Hermione a Draco Malfoy que sempre nos odiou.
Foi Lyaa que saiu em defesa de Draco.
- pois saiba Potter, que eu nunca vi duas pessoas que se amassem e se respeitassem tanto quanto esses dois, e se não fosse por Draco, Hermione teria tido muitos problemas semana passada para enfrentar os comensais, assim como aposto que Hermione faria tudo para salvar Draco, sei que ele também o fará.
- você nem os conhece. – Rony entrou na discussão.
- é verdade. Senhores Potter e Weasley, a senhorita Thoril não os conhece, porém, se vocês não tivessem tão ocupados com outras coisas do que dá atenção a sua amiga, teriam percebido a muito tempo, que algo entre os dois monitores chefes de Hogwarts havia mudado.
Todos se calaram com as palavras do diretor.
- gostaria que todos voltassem aos seus dormitórios, assim que tivermos alguma novidade mandarei chama-los.
Harry se indignou.
- Professor, estamos falando da Mione, da minha melhor amiga, o senhor não pode simplesmente me mandar ficar de fora, estou na ordem há muito tempo, e não será agora que não me envolverei em uma batalha, não sei para que serve o tal amuleto, mas a vida da mione, é muito mais importante do que qualquer outra coisa para mim, até do que a minha vida.
Harry estava com lágrimas nos olhos.
- Harry, eu sei o quanto à senhorita Granger é importante, é sua melhor amiga, mas não sabemos nada sobre o paradeiro dela, precisamos esperar que Severus e Draco nos tragam informações, por enquanto você precisa ficar em segurança, pois se Voldemort conseguir realmente colocar as mãos no artefato, a ordem sofrerá muitos ataques, onde serão necessários que sua força esteja intacta, para resistirmos.
Todos saíram deixando Dumbledore apenas na companhia de Lyaa.
- a senhorita pode descansar, dormitório da sonserina, creio que Draco, não se incomodara.
Dizendo isso acompanhou a garota até o salão privativo do monitor da sonserina.
- assim que tivermos mais noticias virei lhe avisar.
Paixão
Assim que o diretor a deixou sozinha Lyaa, olhou o quarto que deveria pertencer a Draco.
Ele era todo decorado nas cores verde e prata da casa que ele pertencia, porém logo Lyaa, encontrou sinais dele.
Alguns toques pessoais que a fizeram sorrir.
Como por exemplo, um rádio trouxa provavelmente presente de Hermione, que deveria estar encantado, vários livros de poções e alguns de literatura trouxa, e vários porta retratos.
Ela se aproximou deles, e viu um Draco diferente daquele, que ela conhecia um Draco sério vestido nas roupas de quadribol e outro com as vestes a rigor. Porém logo encontrou alguns mais reservados que mostravam o Draco que ela conhecia, muitos deles tinham a presença ou de Hermione ou da mãe de Draco, eles sempre estavam rindo.
A Hermione de uma das molduras lhe olhava como o mesmo rosto sério de quando a vira no estacionamento da danceteria, mas para se defender a garota falou em voz alta.
- não se preocupe, nem sei por que ou como eu gosto dele.
Viu a bruxa do porta retrato sorrir, e o bruxo ao lado assumir uma postura convencida, dizendo é claro que ela gosta de mim.
Lyaa parou de olhar o quarto, pois não queria entrar na privacidade dele e se sentou em uma poltrona.
Sua cabeça latejava e estava se sentindo meio tonta, o medo que estava sentindo era evidente em cada fibra do corpo da garota.
Ela odiava está fora da ação e queria muito estar com Draco tentando arranjar um jeito de salva Lucien.
Ela chorou pensando que mais uma vez ele corria perigo de vida para protegê-la e aquele maldito artefato.
Muitos poderiam dizer que ele era uma benção, mas para Lyaa ele sempre fora uma maldição, já lhe custara à vida de sua mãe, que muito antes do ataque já definhava diante do peso de proteger o artefato, agora Lucien estava nas mãos do mais perverso bruxo que o mundo conhecera, e Draco corria em direção a ele para proteger a amiga.
Olhou com a raiva para o crucifixo e o tocou, sentiu sua mão queimar diante do toque e retirou.
Sempre ficara feliz por não poder usar o artefato, porém agora ela desejava ardentemente ter o dom da mãe, pois assim poderia proteger aqueles que mais amava.
Ela fechou os olhos tristes tentando se concentrar para desvendar o ultimo enigma da charada.
O porquê de Voldemort ter levado Lucien, e como ele pretendia roubar ao artefato, ainda mais agora que já raptara Hermione e que ele sabia que a ordem iria vigiá-la.
Algo estava faltando e Lyaa sentia que aquela peça era mais importante do quebra cabeças.
Fim do capitulo Sete.
Vivian Drecco® Uma noite, Um Amor Além dos Sonhos© 2006.
NT: qual será o plano do Volddemort?
apostas são bem vindas assim como reviews.
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