As Vozes



N/A: Este capítulo contém palavras de baixo calão!

Depois do tal Jack Pycroft ter nos achado, fomos comer alguma coisa. A cozinha era farta. Havia qualquer tipo de comida e pudemos nos empanturrar a vontade. Depois de comer quase 100 manjares turcos, fomos dar uma olhada na estaca de madeira.
Ela era bem afiada, e continuava cheia de sangue. Ficamos analisando com lupas por um tempo, e depois Lily achou uma coisa que nos intrigou, ou talvez não.

- Olhem pessoal! – disse ela nos mostrando um pedaço mínimo de pão, com um pouco de sangue da tal Ana Bolena. – Isso é bem interessante, não acham?
- Eu acho isso bem nojento, isso sim! – disse Sirius rispidamente agarrando-se na jaqueta de Lily. – Daqui a pouco, nós vamos para a guilhotina e…
- Esperem! – gritou Remo. – Ouviram isso?
- Ouvimos o quê? – Perguntei olhando ao redor.
- Essa voz! – Respondeu ele, indo em direção a porta.
- Remo que voz? – Lily foi para perto dele.

Depois disso, ele saiu em disparada a escada abaixo. Nós três o fomos seguir. Algum tempo tentando achar Remo, eu ouvi realmente uma voz medonha, meio arrastada me chamando e a segui.
Achei que Lily e Sirius estavam em meu encalço, mas quando olhei para trás, eles não estavam lá. Mesmo assim, fui na direção que a voz me chamava, ou seja, para perto do lago que ficava a uma boa distância do castelo. Eu sabia que era arriscado, poderia ser uma armadilha, mas também poderia resolver o caso.

Olhei em volta. A voz ainda me chamava, e agora estava se afastando, indo em direção a parte escura da floresta. Segui naquela direção.
Havia muitas faias antigas, uma delas foi pintada de branco no início do caule. Voz ainda me chamava: “James, James, venha comigo”.
Em seguida, aconteceu uma coisa sinistra. Um cara muito parecido com o tal Jack Pycroft apareceu. Era muito branco e o cabelo negro parecendo que o boi lambeu, contrastava com a pele alva. Tinha olhos vermelhos-rubi e vestia roupas pretas.

- Olá James Potter! – Disse ele umedecendo os lábios vermelhos.

Eu nada respondi, apenas saquei a varinha e apontei para ele.

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Depois de ter me perdido de James e Sirius, finalmente ouvi uma voz me chamar. Uma voz fina, macia e meio que maliciosa. Estava perto do castelo quando a ouvi. Ela ia entrando pelo castelo, eu corri para dentro, olhei para os lados, cima e baixo. A voz ia me chamando: “Suba as escadas querida Evans”. Eu achei estranho me chamar de “querida Evans” sendo uma pessoa, eu acho, que nem me conhece. Eu, ingenuamente, obedeci.

Subi as maldita escadas, que eram velha e exalavam um cheiro horrível de sangue e alho. Sim, alho. A polícia transylvaniana não era tão burra quanto parecia ser, eles até agiam pela lógica: “ ‘Se estamos nos dando com vampiros, temos que ter as armas certas: alho, claridade, crucifixo, crucifixos que soltam fogo’ ”. É, eles não eram tão burros não.
Minutos depois, a porra da voz mandou eu seguir outra direção depois de subir uns, deixa eu ver, cinqüenta degraus!! >B
Tive que obedecer. Só que uma coisa me intrigou, eu estava descendo outros degraus, diferentes daqueles que eu havia subido, e estava indo para uma parte meio escura, que eu nunca tinha visto.

Fui descendo, descendo e descendo, até que cheguei a uma sala muito aconchegante. Estantes abarrotadas de livros cobriam as paredes, algumas armaduras de ferro já totalmente enferrujados, um piano velho, e umas cadeiras de mogno nada confortáveis.
Então a voz falou: “Vá ao piano e toque as teclas dó central, ré sustenido do lado esquerdo e fá bemol do lado direito”.
Aquilo realmente me deixou assustada, quer dizer, por exemplo: como é que uma pessoa vai dizer a outra pessoa tocar o dó central, ré sustenido e fá bemol a uma pessoa que nunca estudou música? Só que esse cara tava certo, eu quando tinha uns 8 anos estudei um pouco de música e tocava piano antes de ir para Hogwarts. Eu toquei as teclas que ele, que pela voz eu acho que é ‘ele’, e de súbito, uma da estantes abriu uma passagem secreta. Era realmente escuro lá e dava para ouvir os ruídos distantes que os morcegos faziam.

Eu entrei e a passagem se fechou atrás de mim, que saco! Agora eu tô presa em uma parte de um castelo que eu mal conheço, com morcegos aqui dentro e com meus amigos e meu namorado perdido por aí, é, ótimo aniversário Lily Evans!! Tomara que você não saia morta daqui!!!

Fui andando e olhando para os lados, algumas lanças e armas estavam penduradas nas paredes frias do castelo, enquanto ia andando, eu via um vulto vermelho logo a frente, ai meu Merlin, isso não vai dar certo! Quando cheguei a sala, sim, o vulto vermelho era uma sala que tinha uma luz vermelha, olhei e vi um caixão meio entreaberto. Fiquei paralisada, quer dizer, quem não sabe onde um vampiro dorme?! Oras, com certeza que é um caixão, e já que ele está entreaberto, significa que o dono do caixão não está lá, e provavelmente ele está arás de mim com um sorriso macabro ou malicioso, ou até mesmo sedento por sangue. Olhei para os lados, tinha medo de olhar para trás e deparar com uma criatura extremamente branca ou amarela atrás de mim.

E ao olhar para os lado, vi mais três caixões abertos! Ótimo, agora as chances de eu ser morta aumentam, porque, em vez de um, agora, podem ter três seres montruosos bem na minha cola. Tentei respirar calmamente durante alguns segundos, o que me pareceram minutos, e tentar me acalmar. A voz tinha parado de me chamar, e ao virar para a tangente, metade de minhas teorias se concretizaram, havia um ser, ou melhor um homem, eu acho, muito parecido com Jack Pycroft me olhando com um meio sorriso nos lábios e os dentes à mostra.

- Então – comecei a falar. – Essa é a parte que eu saio correndo!

E desatei a correr o mais rápido que pude, ouvi-o fazer um barulho esquisito e continuei a correr até não querer mais.

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O que fazer em meio à uma cena em que você não sabe o que fazer quando uma doce voz masculina te chama??!! Só para não restar dúvidas, eu NÃO SOU GAY!!!
Só digo doce, porque é uma doce voz masculina me chama agora!
Depois de toda aquela correria, quando me perdi da Lily e do Jay, uma voz me chamou, era de homem lógico!! Estava me chamando e me chamando, e eu fui como um cordeirinho atrás de sua comida (?)(n/a: essa pegou mal!! :p). A voz me conduzia até a uma parte escura da floresta.

De vez em quando, eu hesitava em dar mais algum passo, mas alguma coisa realmente forte me atraia, e teve uma vez, em que ouvi alguns gritos, não sei por que mas… me parecia a voz do James. A voz ia me chamando, até que parei para ouvir aquela gritaria.
Sim! Era a voz de James falando o feitiço protego se não me engano, mas com quem ele estaria duelando?
Corri na dirção oposta, estava me saindo bem na corrida, até que eu tropecei e rolei e quando vi, estava em cima de uma planta, só que, eu realmente não sei, mas, quando eu vi, eu estava no alto, e não em baixo.

E a planta começava a me entralaçar em suas malignas… um momento! Isso não é visgo do diabo? /Pausa para gritar/Que legal não é?! Agora meu amigo com certeza está precisando de mim, e eu aqui, preso por um visgo do diabo que não para de me apertar!
Ai, como é mesmo? Visgo do diabo… visgo do diabo, gosta da umidade e da escuridão e… bem, o certo seria acender uma fogueira, mas não tem madeira!!

Oh Merlin! O que será de mim? Eu preciso sair daqui! Pensa Sirius! PENSA! O problema é que eu não consigo pensar! Se eu tivesse prestado mais atenção nas aulas de herbologia, agora, esse visgo tosco estaria acabado!

- Sirius!! – era a voz de James, graças a Merlin! – Você está bem?

Tenho que fingir estar o mais normal possível e não demonstrar o meu medo.

- É claro que está! – respondi. – gora, uma ajuda não seria mal, não é mesmo?
- Claro – disse ele apontando a varinha para onde eu estava. – Lumusol!(n/a: era assim mesmo o feitiço?)

Um clarão de luz atingiu meu lindo rosto, e quando pude ver outra vez, estava no chão, todo sujo de terra.

- O que aconteceu Sirius? – Perguntou James me ajudando a levantar.
- Eu não sei! – respondi exasperado. – Só me lembro de estarmos correndo atrás de você e bum! Lily foi para um lado, você foi para o outro e eu vim parar aqui!Mas… - perguntei curioso. – O que aconteceu com você?
- Encontrei, pelo menos eu acho que era, um vampiro! – respondeu. – Estuporei ele e me mandei!
- Peraí, você não usou o protego?

- Não! Espera – ele arregalou os olhos. – Lily!
- Remo! – arregalei os olhos também.
- Temos que procurá-los!

Eu assenti e corremos em direção ao castelo.

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Enquanto eu percorria o castelo, uma coisa me chamou atenção. Passei por uma sala em que havia uma passagem secreta, eu acho, aberta.
Entrei sei me arrepender, pude ver várias armaduras, espadas, escudos entre outras armas. Fui andando de costas e de frente, enquanto estava andando, uma coisa esbarrou em mim, e eu caí no chão.

- Remo?!

Com certeza aquela era a voz de Lily, mas… o que el estaria fazendo ali embaixo?
Ela me ajudou a levantar com uma certa pressa e eu perguntei:
- O que aconteceu Lily? Por que está assim?
- É que eu vi uns caixões lá atrás e uma voz também me chamou, eu ouvi Remo! E James e Sirius sumiram e, eu vim parar aqui e eu também vi um vampiro, eu acho. E então eu comecei a correr o mais rápido que eu pude! – Ela respondeu num fôlego só.
- Bem, então – antes que eu pudesse completar minha frase, uma risada maléfica soou em nossos ouvidos.
- É ele Remo! – gritou ela, alarmada. – Corre!!

E me puxou pela mão, corríamos o mais que pudíamos e mesmo assim, a criatura estava um pouco perto de nós dois. Quando eu fui apressar ainda mais o passo, porque Lily estava correndo pra valer e eu não estava conseguindo alcançá-la, tropecei em uma enorme pedra e caí.
Lily olhou para trás e bruscamente me levantou e me empurrou.
- Anda Remo rápido! – gritava ela, me puxando, me batendo e me empurrando.

Chegamos ao final do túnel e vimos a passagem aberta, só que, ela se fechou!! A porcaria da porta se fechou!!!
Lily olhou para os lados aparvalhada e soltou um “porra” sem querer, bom, pelo menos, eu acho. A voz do vampiro se tornava mais audível e estávamos mais nervosos. Quando ele nos viu e veio em alta velocidade na nossa direção, quando ele estava a meio metro de nós, Lily pegou alguma coisa e nos cobriu. Ia perguntar a ela, mas ela percebendo me deu um tapa e acenou que não. Depois daquele barulho horrível ter ido embora, ela tirou a capa de cima de nós e disse:
- Aquela pedra que você pisou, onde está?
Apontei para a rocha e Lily, olhou e depois deu um chute nela. Ouvi um barulho e olhei na direção da passagem, ela havia se aberto. Corremos e finalmente saímos de lá, ela teclou em umas teclas do piano e a passagem se fechou.

Temos que procurar os outros dois! – ela disse puxando meu casaco e saímos de lá a procura de nossos amigos.

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N/A: O capítulo demorou, mais saiu! Ágata, obrigado pela paciência e continue acompanhando!

N/B: Esse capítulo foi demais e o autor nem gostou!/se joga/ é bobinho mesmo! Ansiosa pelo próximo capítulo/mostra a língua/beijosmeliga!

N/C: /chora litruz/cara, eu amo essa fic, não tenho nem palavras para expressar o quanto eu gosto, e como eu adoro ser beta dessa fic! Ágata continua acompanhando tá?!Tchau!

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