Planos.
Yes, pessoal, não é miragem... é o capítulo 10 mesmo!!
Ficou enoooormeeee...Então, aproveitem...
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Passeios, passeios e mais passeios. Era essa a rotina dos Granger e Rony nos dias que estavam passando em Sidney. Os Granger, que já conheciam bem a capital, se encarregaram de apresentá-la aos dois jovens. A cidade era realmente muito bonita e cheia de atrativos, e a companhia dos pais de Hermione se fez bastante agradável, o que foi uma boa surpresa para Rony. O casal era bastante receptivo e também muito engraçados. O espírito juvenil os fazia bastante modernos e liberais, e procuravam deixar Rony bastante à vontade e não interferir no namoro dele e de Hermione, apesar, é claro, de haver algumas restrições, como por exemplo: nada de ficar namorando até tarde, nada de portas trancadas e nada de fugidinhas durante as madrugadas. Nesse último quesito por sinal, o Sr. Granger foi tão diretamente claro, que fez Rony ficar quase roxo de tão sem graça. “Não quero saber de mosquitinhos ruivos entrando no quarto da minha filha escondido durante a noite, ok?”, falou o homem, fazendo a esposa repreendê-lo, mesmo que gargalhando das brincadeiras do marido.
Neste momento, Rony estava deitado na cama do quarto que ocupava. Tinham resolvido ficar em casa, então ele e Hermione passaram grande parte do dia estudando no quarto, tendo parado apenas na hora do almoço, e a peso de grande insistência dos pais da morena para que saíssem para almoçar fora. Mas a felicidade durou pouco, pois, assim que retornaram, o ruivo vislumbrou aquele tão conhecido brilho obsessivo nos olhos da namorada, daqueles que precediam horas e mais horas de leitura. Rony nem se deu o trabalho de discutir, apenas abriu o livro de feitiços, pegou sua varinha e começou a praticar. Havia algumas poucas horas que Hermione fora arrastada pela mãe para fazer algumas compras e o Sr. Granger decidiu ir até o aeroporto comprar as passagens dele e da esposa. Hermione tinha conseguido convencer os pais de que seria melhor que ela e Rony voltassem via pó-de-flú, e o ruivo não se fez de rogado, tratou de mandar, pela mesma coruja que havia trazido a edição do Profeta Diário, um recado para o pai, pedindo autorização para interligarem a lareira da casa com a rede de flú que leva à Toca.
Rony fitava o teto com o olhar vago, aparentemente perdido em pensamentos. Um livro de transfiguração que Hermione tinha o obrigado a ficar lendo, jazia aberto sobre seu peito, completamente esquecido ali. Suas pálpebras piscavam lenta e preguiçosamente, começando a ficarem tão pesadas que o ruivo não sabia se ainda valia a pena fazer tanto esforço para mantê-las abertas. Já estava quase se entregando quando ouviu batidas na porta. Despertou rapidamente, pegou o livro e fingiu concentração.
- Pode entrar! – disse com a voz levemente rouca.
A porta se abriu, revelando Hermione.
- Oi! – cumprimentou fechando a porta e indo sentar-se na cama, onde Rony tinha escondido o rosto por detrás do livro.
- Eu ainda não terminei. – informou.
- Que surpresa! – disse a garota com ironia, olhando para a capa do livro.
Alguns segundo se passaram assim, Rony com o rosto escondido pelo livro e Hermione fitando sua capa.
- Não seja hipócrita Ronald Weasley! – a morena arrancou o livro das mãos dele.
- Do que você está falando? – se fez de desentendido – Passei horas aqui, trancado e lendo esse livro enquanto você estava passeando e fazendo compras. O que mais você quer? – perguntou falsamente ofendido.
- Oh, sim! E aposto como a pobre vítima aí sabe tantas coisas quanto sabia antes de eu sair às compras, não? – perguntou calmamente enquanto passava as mãos em sua saia amassada.
- Você está insinuando que eu estou mentindo? – desafiou o ruivo levantando um pouco o tronco da cama com os olhos estreitados.
Hermione olhou para ele de repente com uma expressão tão feroz que fez o ruivo desabar na cama novamente; mas sua voz saiu incrivelmente meiga, apesar do olhar fulminante.
- Mas é claro que não. Eu não costumo insinuar coisas da qual eu não tenho a menor dúvida!
- Hum, ehr... então, compraram muita coisa? – o ruivo não deixou dúvidas de que queria mudar o rumo da prosa.
- Algumas... – respondeu vagamente – Papai conseguiu um vôo para Londres amanhã pela manhã. Irão antes da gente, mas acabaremos chegando antes deles. Ainda não recebeu resposta do seu pai?
- Ainda não. – respondeu rapidamente, visivelmente aliviado pela mudança de assunto – Mas acho que não demora a chegar.
- Então é melhor voltarmos a estudar. – anunciou secamente, enquanto começava a folhear o livro.
Rony ficou olhando pra ela, pensando se seria seguro dizer o que queria dizer. Até que, enfim, a batalha interna pareceu ter um vencedor.
- Eh, Mione? – chamou hesitante.
- Hum.
- Ahn, o que você acha de pararmos de estudar um pouco e fazermos outra coisa? – indagou já esperando os gritos.
A morena ainda folheou distraidamente o livro antes de fechá-lo, colocá-lo de lado e encarar o ruivo.
- Ótima idéia!
Rony se viu vagueando pelos recantos mais profundos e obscuros das complexas mentes femininas e perguntou-se se, um dia, conseguiria entender as mulheres.
- O que você sugere? – perguntou Hermione.
- Não sei. Poderíamos sair... dar uma volta, sabe?
- Hum, acho melhor não! – disse Hermione olhando pela janela – Já está escurecendo e pode ser perigoso andar por aí uma hora dessas, principalmente porque não conhecemos a cidade direito.
- Seria uma boa oportunidade para conhecê-la melhor.
- Concordo, mas ainda acho perigoso andarmos por...
- E quem falou em andar? – Rony cortou-a com um sorriso enviesado e tão sugestivo que fez Hermione estremecer.
DEZ MINUTOS DEPOIS...
- Não se faça de difícil, Hermione! Não seria a primeira vez que você faria isso!
- Eu s-sei, mas... não me sinto à vontade.
- Você já está me enrolando há um tempão e até agora não deu nenhum argumento válido. Qual o problema? Não confia em mim?
- Claro que confio! Não é questão de confiança, Ron! – retrucou levemente exasperada.
- Então o que é? – perguntou Rony encostando-se na janela.
- Eu... eu... é que estou de saia! – tentou justificar a morena – Eu não posso fazer isso de saia e...
- Mione, você sabe que isso não justifica, não sabe?
Hermione olhou amuada para ele. Será que era tão difícil entender que era apenas medo?
- Vamos lá docinho, me deixe fazer você perder esse medo bobo. – disse aproximando-se dela, que retrocedeu alguns passos.
- Eu não estou com medo! – nem ela soube por que disse essa mentira descabida.
- Então vem comigo. – ele tornou a se aproximar – Eu sei que você vai gostar. – argumentou com um belo sorriso que fez a morena derreter-se.
Hermione teve o leve pressentimento de que estava sendo vencida, então buscou suas últimas forças, aquelas mais ocultas do seu íntimo, para tentar um último argumento.
- Nós podemos nos perder!
Mas Rony já tinha resposta pra isso.
- Não se usarmos o feitiço dos quatro pontos.
E Hermione se deu por vencida. Deu mais uma olhada na vassoura que estava escorada ao lado da janela e teve certeza de que só poderia estar ficando demente por concordar com essa loucura.
- Tudo bem. Mas se eu morrer...
- Não diga asneiras Hermione! Você está tão histérica quanto a mamãe às vésperas do casamento do Gui. – disse Rony rindo.
- Ou talvez igual a você dentro daquele avião. – devolveu agressivamente.
- Eu sabia que ia sobrar pra mim. – mencionou divertido, olhando pro teto.
Achava incrível a capacidade que Hermione tinha de ficar agressiva quando estava nervosa.
- Okay, eu me rendo. – falou a morena, levantando os braços derrotada.
Rony sorriu, pegou nas mãos dela e a conduziu até a janela. Segurou a vassoura e já ia subir na janela quando sentiu a namorada o impedir.
- Ron, você tem certeza que esse troço agüenta nós dois? – perguntou preocupada, analisando a vassoura nas mãos dele.
- Claro que tenho! – confirmou, em seguida sorriu travesso – Francamente, já fugiu após assaltar um banco montada em um dragão cego e está com medo de voar em uma vassoura!
Hermione não riu, mas respondeu.
- Dragões foram feitos para voar e vassouras para varrer casas. Essa é a diferença.
- Tem resposta pra tudo, hein? – falou o ruivo, recebendo um olhar presunçoso em resposta.
- Me promete que vamos voar bem baixinho? – pediu quase suplicante.
- Claro! Quem sabe assim não podemos dar carona a alguns trouxas também. – disse sarcástico.
Mas Hermione viu aí sua ultima saída.
- É isso! – exclamou eufórica – Não podemos ir. Podemos ser vistos pelos trouxas! – completou, sorrindo vitoriosa.
- Já ouviu falar em feitiço da desilusão? – perguntou o ruivo com um olhar irritantemente superior.
O sorriso de Hermione murchou.
- Tem resposta pra tudo, hein?
Rony riu e nem mesmo Hermione segurou as risadas. O rapaz subiu de uma vez na janela, pôs a vassoura pra fora e montou nela, que flutuou no ar.
- Acho melhor você lançar o feitiço da desilusão antes de montar. – sugeriu o ruivo.
Hermione aceitou prontamente. Não estava com a menor pressa. Lançou o feitiço em Rony e posteriormente em si própria.
- Agora me dê sua mão. – pediu.
Os dois tiveram um pouco de dificuldades para encontrarem as mãos camufladas pelo feitiço. Hermione fechou os olhos para montar na vassoura, e a saia que usava ainda foi um empecilho a mais e não ajudou em nada no que, para a morena, já era uma situação bastante desesperadora. Montou devagar atrás de Rony e literalmente agarrou-se a ele, passando o s braços ao redor do tórax e espalmando as mãos sobre o peito dele, tentando impor o máximo de força possível naquele abraço. Rony é claro, nem cogitou a possibilidade de reclamar.
- Mione, você está com os olhos abertos? – perguntou o ruivo.
- É claro que estou! – mentiu. Sua voz estava extremamente aguda.
- Então segure firme! – orientou, como se ela já não o estivesse fazendo.
Por incrível que pareça a garota conseguiu pôr ainda mais força no abraço, principalmente quando sentiu que a vassoura começou a se movimentar e um leve vento açoitar seus cabelos. Era realmente uma sensação agradável, mas ainda assim permaneceu de olhos fechados, apenas sentindo o delicioso contraste do corpo morno de Rony com a brisa fria em sua pele. Após alguns minutos, ouviu a voz do ruivo ser trazida pelo forte vento até seus ouvidos.
- Mione, você está com os olhos abertos? – tornou a perguntar.
- Estou! – tornou a mentir.
- Eu acho bom que seja verdade, por que se não for, você está perdendo um belo espetáculo!
“Que droga!”, revoltou-se a morena. Agora ela realmente tinha ficado curiosa. Seria seguro abrir um pouco os olhos? Bom, pelo menos não seria mais perigoso do que já estava sendo. “Ora vamos Hermione, você é ou não uma Grifinória?”. Tomou coragem e começou a abri-los lentamente. Teve um pouco de dificuldade no início devido o vento que fazia arder seus olhos, mas aos poucos foi conseguindo. E o que viu a encantou tanto que a fez esquecer temporariamente seu medo de altura. Era uma das coisas mais lindas que já tinha visto. O sol já tinha se posto, mas o céu ainda não estava completamente escuro. Uma mistura de cores o enfeitava: uma enorme linha alaranjada se esticava no horizonte, e já estava sendo quase que totalmente dominada por um azul escuro que anunciava a chegada da noite; mais ao longe, um vermelho muito escuro mesclava-se com dourado dando a impressão que as nuvens próximas estavam em chamas; no alto, gotas prateadas entregavam a presença das primeiras estrelas, enquanto embaixo, pontos brilhantes e dourados denunciavam as luzes da cidade de Sidney que começava a se proteger da escuridão.
Hermione teve vontade de chorar, apenas por estar viva e poder presenciar esse momento; por Rony estar vivo e compartilhar isso com ela; por ambos estarem vivos e juntos. Deitou o rosto nas costas dele, sentindo o cheiro do perfume dele que chegava em suas narinas embrenhado ao vento do crepúsculo. Sentiu uma das mãos dele se fechar sobre uma das suas que estava em seu peito. Dessa vez, permaneceu de olhos abertos, pois queria saber quantas sensações a mais seus sentidos poderiam lhe proporcionar.
- É maravilhoso, Ron! – disse baixinho, mas o ruivo pareceu ouvir, pois apertou ainda mais sua mão e a levou até os lábios.
Hermione sorriu. Definitivamente era maravilhoso voar.
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- Bom dia!
Ouviu uma voz bastante conhecida ao longe. Havia dito alguma coisa. Será que estava o chamando? Ou seria apenas mais um sonho?
- Bom dia meu amor!
Não, não estava sonhando. E sim, a voz realmente o estava chamando, ou de outra forma não teria ouvido o chamado sussurrado em seu ouvido. Ia começar a abrir os olhos, mas a luz penetrou forte sob suas pálpebras ainda fechadas. Haviam aberto as cortinas.
- Vamos preguiçoso, levante. Está um dia lindo!
Ele não acreditava que ela estava pulando em cima de sua cama como uma criança. Sorriu e começou a abrir os olhos, só então pôde vislumbrar os cabelos vermelhos se agitando no ar enquanto ela pulava na cama. Assim que ela percebeu que ele tinha aberto os olhos, se jogou em cima dele, fazendo-o dar um leve gemido.
- Au, Gi! – resmungou, mas ainda sorria.
- Bom dia senhor Potter! – disse a ruiva animada, esparramada em cima dele – Gostou do despertador? – perguntou encostando o queixo no peito dele e dando uma piscadela.
- Digamos que foi bastante eficiente!
- Ah, mas você ainda não viu nada. – e começou a encher o rosto dele de beijinhos.
- Quanta animação! – disse ele rindo enquanto era coberto de beijos.
- Mas tenho um motivo pra isso! Considere-se de folga hoje! – informou, referindo-se aos estudos.
- Sério? Algum motivo em especial?
- Nenhum. Só que não fizemos outra coisa desde que chegamos senão estudar. Apenas acho que merecemos um descanso. – falou dando de ombros.
- Sou obrigado a concordar com você! – afirmou Harry.
- Eu não esperava que você discordasse. – confessou a ruiva com um olhar desdenhoso – Então, o que faremos hoje? – questionou deitando ao lado de Harry e encostando a cabeça em seu peito.
Harry ficou passando as mãos nos cabelos dela enquanto pensava em algo. Se bem que, por ele, poderiam passar o dia ali, abraçados daquele jeito, que já estava de bom tamanho.
- Nós poderíamos ir visitar a Sra. Tonks. Eu não vejo o Teddy desde o funeral. – sugeriu.
- Ótima idéia! – aprovou a ruiva, levantando da cama e andando pelo quarto, provavelmente procurando alguma coisa. Encontrou o que procurava em uma velha escrivaninha. Pegou a pena, mergulhou no tinteiro e começou a rabiscar um pergaminho.
- O que você ta fazendo? – Harry perguntou já sentado na cama e se espreguiçando.
- Escrevendo à Sra. Tonks para saber se podemos ir visitá-la.
- Enquanto você faz isso eu vou tomar banho, ok? – avisou enquanto procurava roupas em uma gaveta.
Gina apenas concordou com a cabeça. Antes de sair, Harry deu uma última olhada na ruiva, que escrevia o bilhete compenetrada. Deu um sorriso inclinado, pensando no quanto ela era doce mesmo fazendo um estardalhaço, e imaginou como seria bom ser acordado por ela todos os dias.
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Quando retornou do banheiro, já completamente arrumado, encontrou Gina deitada de bruços na cama, as pernas balançando no ar e um dos braços pendia pelos lados da cama até o chão, onde seus dedos acariciavam Bichento, o gato de Hermione. O felino estava esparramado preguiçosamente no chão, provavelmente aprovando os carinhos da ruiva.
- Já enviou o recado? – perguntou à ruiva enquanto estendia sua toalha próxima a janela.
- Mandei Pichitinho levar. Tinha dias que o pobrezinho não esticava as asas. – disse sentando na cama.
Bichento ronronou em protesto. Ficou de pé, empinou pomposamente seu rabo de escovinha e saiu do quarto.
- Eu acho melhor descermos. Ainda não tomei café, né? – disse Harry sentindo seu estômago dar sinais de vida.
- Eu também não. Preferi esperar você.
- Vamos então. – deram as mãos e caminharam até a cozinha.
Encontraram toda a família, residente na casa, à mesa. O Sr. weasley estava na ponta da mesa, absorto na leitura do Profeta Diário matinal, enquanto a esposa o servia de chá, sentada logo ao seu lado. Percy e Jorge estavam sentados de frente para os pais, parecendo cansados enquanto mastigavam seu bacon.
- Bom dia! – disse Harry atraindo a atenção de todos.
- Bom dia! – respondeu o Sr. Weasley baixando o jornal.
- Ainda em casa, papai? – admirou-se Gina indo dar um beijo no pai e em seguida na mãe.
Harry sentou ao lado de Percy, enquanto Gina ficou ao lado da mãe e de frente para ele.
- Trabalhamos até muito tarde ontem, então nos liberaram para chegarmos um pouco mais tarde hoje. – explicou o bruxo mais velho.
- Não precisamos estar lá antes das dez. – acrescentou Percy.
- Você conseguiu reaver seu cargo, Percy? – quis saber Gina, se servindo de ovos.
- Ah, não querida! Kingsley convidou seu irmão para trabalhar diretamente com ele. – informou Molly orgulhosa – Foi para isso que mandou chamá-lo com urgência ontem.
- É verdade. Seu irmão foi muito bem recomendado. – emendou o Sr. Weasley sorridente.
- Ora, não é para tanto. Eu apenas faço meu serviço. – disse Percy muito corado e cheio de modéstia.
- Agora o nosso irmãozinho aqui é um funcionário do alto escalão ministerial. Já pensou o que vamos ter de agüentar? – falou Jorge irônico – Pelo menos nos livramos da era de padronização da espessura dos caldeirões. Essa realmente foi uma fase negra da minha vida!
Todos tiveram que segurar a risada, e até a Sra. Weasley teve que transformar uma em espirro.
- Jorge, você às vezes consegue ser bem indigesto! – comentou Percy contido.
- Só às vezes? – implicou Jorge.
- E você? Parece bastante cansado. – disse Harry, se referindo à Jorge, antes de levar uma garfada de bacon à boca.
- Bom, é que é bem mais complicado trabalhar sozinho. – disse o ruivo extremamente cauteloso – Vocês bem que poderiam me dar uma mãozinha, não? – completou rapidamente indicando Harry e Gina.
- Nós até iríamos com o maior prazer, mas já temos compromisso pra hoje! – informou a caçula displicentemente.
- É mesmo? – indagou Jorge erguendo as sobrancelhas de forma inquiridora – E o que seria tão inadiável assim?
- Não que seja da sua conta, - começou Gina já aborrecida – mas vamos até a casa da Sra. Tonks, pois Harry quer ver o Teddy. – e tendo dito isso voltou a comer seus ovos.
- Sei. Escuta, vocês não acham que estão muito grudadinhos? – contrapôs Jorge.
Percy parecia apoiar as palavras do irmão, mas não ousou dizer nada, talvez por receio de Harry voltar atrás e achar que ainda valeria a pena lhe dar uns socos bem dados no meio das fuças.
Gina fingiu não ouvir e se voltou aos pais.
- Algum problema por vocês?
- Mas é claro que não. – respondeu o Sr. Weasley com um sorriso bondoso.
- Acho inclusive uma ótima idéia, afinal, Harry é padrinho dele, não? – apoiou Molly.
A ruiva sorriu, achando que isso era suficiente para encerrar a questão; mas Jorge não pareceu tão convencido.
- Você não respondeu a minha pergunta. – insistiu, olhando para a irmã.
Gina achou a gota d’água. Descansou seu garfo delicadamente sobre o prato, juntou as mãos lentamente cruzando os dedos uns nos outros e as pousou sobre a mesa, numa atitude que, para Harry, lembrava irresistivelmente a Dumbledore. A ruiva olhou para o irmão visivelmente se segurando para não explodir, os olhos faiscando. Mas Jorge não se intimidou, sustentou o olhar da irmã.
- Okay, vamos entrar num acordo. – a voz saiu perigosamente calma – Eu não me meto na sua vida e você apenas faz o favor de parar de se intrometer na minha. Tudo bem?
- Eu só acho que o Harry poderia muito bem ir sozinho, e você...
- Chega! – exclamou Harry com energia, achando que estava na hora de intervir e vir em auxílio da namorada – Qual é Jorge? A Gina não é mais nenhuma menininha para ter de aturar esses chiliques de irmão ciumento. Além do mais, eu adoro a sua irmã e se tem uma coisa que eu não quero é fazer mal a ela. Então é o seguinte: eu quero que ela vá comigo visitar o Teddy e se ela quiser ir, acho que você não deve nem tentar impedir, ok? – completou firmemente.
Por incrível que pareça, Jorge se calou. Ou talvez não tivesse condições de dizer nada pela cara de espanto que tinha.
- E você Percy? Alguma objeção? – perguntou Harry, aproveitando seu momento de moral.
- Eu não! – respondeu assustado.
Harry e Gina se entreolharam discretamente e deram um leve sorriso satisfeito, voltando a atenção para seus pratos em seguida. O Sr. e a Sra. Weasley não se intrometeram nem por um momento, e pareciam até estar se divertindo em ver Harry calando Jorge, o que era um feito.
- Algo interessante aí? - perguntou Harry apontando sua torrada com geléia em direção ao jornal.
- Bom, depende. Seu nome é citado várias vezes. – disse o Sr. Weasley.
- Que novidade! – ironizou Gina.
- E tem uma longa matéria de Rita Skeeter sobre a... como ela chamou mesmo? Ah, a “duvidosa integridade moral de Severo Snape”. – continuou Arthur – ela quer semear a dúvida sobre a lealdade de Snape na mente das pessoas.
Harry ficou tão possesso que preferiu nem abrir a boca por receio do que poderia sair dali. Teve mais sucesso que Gina, que não conseguiu se conter.
- Aquela vaca asquerosa! – exclamou enojada – Não perde a chance de difamar alguém.
- Não sei como ela consegue fazer com que publiquem esses lixos que chama de matérias. Adubaria meu jardim com as porcarias que ela escreve. – repudiou a Sra. Weasley indignada.
- Nem mesmo uma guerra conseguiu fazer florescer algo bom no caráter apodrecido dessa mulher perturbada. Aposto como não tardará para que ela comece a caluniar o ministério. – concluiu Percy alarmado.
- Pelo menos ela não está atacando você, Harry. – ponderou o Sr. Weasley, dobrando o jornal – Pelo contrário, diz que você é um bruxo excepcional e que deve ser aclamado por toda a comunidade bruxa. Intitulou você de “O garoto que venceu!”. Parece que virou sua fã.
- Isso realmente me consola! – satirizou o moreno, cheio de sarcasmo.
- Ela não decide se gosta ou não de você, né? – disse Gina olhando para Harry.
- Quem sabe daqui a algumas semanas ela não esteja publicando “A biografia completa e não-autorizada de Harry Potter”? – brincou Jorge.
Harry sentiu enjôo só de imaginar essa desgraça. Não conseguiu nem continuar a comer e empurrou seu prato pra longe.
- Não fique assim, querido. Tenho certeza que ela não se atreveria! – tentou consolar a Sra. Weasley.
Harry não se convenceu nem um pouco.
- Harry, olhe! – Gina apontava para a janela, por onde Pichitinho acabara de entrar com um pergaminho atado à sua pata. – Deve ser a resposta da Sra. Tonks.
A ave ficou sobrevoando a mesa, piando excitada, provavelmente feliz e satisfeita por ter cumprido seu serviço. Gina subiu na cadeira e agarrou a ave.
- Você deve entregar a correspondência primeiro. – a ruiva retirou com cuidado o pergaminho da pata da minúscula coruja. Os olhos amendoados da garota corriam rapidamente para um lado e para outro enquanto lia. – Ela achou uma ótima idéia. – disse por fim, dobrando o papel e olhando para Harry – Mas quer saber se poderia trazê-lo aqui. Diz que está precisada de um passeio. Deve estar se sentindo muito só, não?
- Diga para ela vir, querida. Pode almoçar conosco se quiser. – falou a Sra. Weasley repentinamente animada – Assim, quando Rony e Hermione chegarem poderão ver o Teddy também!
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Assim que terminou de ler o recado, guardou-o no bolso e correu escada abaixo. Quando chegou à cozinha, encontrou a namorada terminando de preparar uma jarra de suco de laranja.
- Rony, você pode levar o suco para a mesa? – perguntou já depositando a jarra nas mãos dele e correu para o armário, onde pegou pratos e talheres.
- E eu tenho escolha? – disse o ruivo mais pra si mesmo; em seguida olhou para Hermione – Por que você não usa a sua varinha pra fazer isso? – indagou como se essa fosse a coisa mais óbvia a se fazer.
- As vezes é bom fazer as coisas à moda trouxa. – respondeu a garota sorridente, mas ele não pareceu muito convencido.
Rony foi até a sala de jantar e pôs o suco sobre a mesa. Hermione veio logo atrás e colocou os pratos e talheres ali também.
- Arrume isso enquanto pego a comida. – ordenou e já se encaminhou de volta à cozinha.
Quando o ruivo resolveu começar a arrumar a mesa, Hermione já tinha retornado com a comida.
- Ainda não? – indagou enquanto sentava.
- Eu não sou nada habilidoso sem varinha. – justificou-se.
Hermione sacudiu a cabeça e começou a servir suco nos copos. Rony jurou ter ouvido algo como “nem com ela”, mas não disse nada, apenas sentou ao lado da namorada e começou a se servir de comida.
Pela manhã, os dois foram até o aeroporto acompanhar os pais de Hermione que voariam dali até Londres. Na volta para casa, resolveram parar em um restaurante pelo caminho para comprarem algo pra almoçar, pois Hermione alegou estar sem a menor disposição para cozinhar.
- Acabei de receber um recado do papai. – disse Rony se servindo de carne.
- Já não era sem tempo. E ai?
- Ele disse que a demora foi por que é muito mais complicado solicitar a conexão da rede de flú quando a lareira é em outro país. Diz que tem certa burocracia. Mas ele já resolveu tudo e disse que a lareira vai estar liberada a partir do meio-dia. Ah, também enviou um saquinho com pó pra gente.
Hermione olhou no relógio de parede.
- Se levarmos em conta o fuso-horário, só poderemos viajar a partir das dez da noite daqui.
- Ainda temos praticamente o dia todo. – falou o ruivo vendo que ainda eram uma da tarde.
- Acho que já passeamos o que tínhamos de passear. Podemos estudar, ou ver alguns filmes. – sugeriu Hermione, já sabendo qual seria a escolha de Rony.
- Na tevelisão? – perguntou empolgado.
- É televisão Rony! – Hermione o corrigiu rindo.
O almoço transcorreu calmamente para os padrões Rony-Hermione. Os dois saborearam a comida enquanto conversavam amenidades, como a longa viagem de volta que a coruja que levou o recados deles à Londres deveria estar fazendo. Ao terminarem a refeição, arrumaram a bagunça, fizeram pipoca e foram para a sala.
- Nah, nada de filmes de guerra! – disse Hermione descartando mais um dos diversos dvd’s que tinha nas mãos – Acho que esse deve ser bom. Tudo bem se assistirmos uma comédia?
- Sem problemas. – respondeu Rony, arrumando algumas almofadas sobre o tapete no chão.
Hermione colocou o dvd no aparelho e foi deitar-se ao lado de Rony.
- Na nossa casa vai ter uma bem grande dessa. – disse o ruivo olhando para a televisão e puxando Hermione mais pra perto.
- Nossa casa? – a morena tinha um sorriso divertido no rosto.
- Claro! Você não espera que eu envelheça debaixo das saias da mamãe, né?
- Mas daí a fazer esse tipo de plano sem nem...
- Ah, mas teremos de tomar cuidado para as crianças não explodirem tudo. – Rony cortou-a e encheu a mão de pipoca – Sabe como é, né? As crianças demoram um pouco para aprender a controlar a magia. – e encheu a boca de pipoca.
Hermione franziu o cenho e forçou-se a olhar pra ele.
- Você está falando sério? – perguntou cética.
- E por que não estaria? – rebateu com descaso, enchendo ainda mais a boca com pipoca.
- Por quê? – Hermione olhava para Rony como se ele estivesse perdendo o juízo – Rony, nós ainda nem terminamos a escola. E mesmo que tivéssemos terminado, somos muito jovens; e fora o fato de termos começado a namorar a pouquíssimo tempo. É loucura pensar nessas coisas agora!
- Você está exagerando. São apenas planos, Mione. Coisas para o futuro, sabe? Mas mesmo se fossem para um futuro bem recente, não acho que sejam tão loucos assim! – disse sem tirar os olhos da TV.
- Ah, não?
- Não!
- Por que não?
Um brilho malicioso perpassou os olhos azuis do ruivo quando ele olhou para Hermione.
- Mione, você quer casar comigo? – perguntou muito sério.
A morena arregalou os olhos surpresa, completamente chocada e descrente.
- Eu... eu... – gaguejou.
- Viu só? Se fossem loucuras você não ficaria na dúvida. Teria me presenteado um enorme e sonoro não! – esclareceu o ruivo com ar de quem sabe das coisas; já ia levar mais um punhado de pipoca à boca, mas não resistiu e teve de dizer: - Isso porque só estamos namorando há alguns dias... – e não conseguiu mais segurar a risada.
Hermione ficou sem reação nenhuma por um tempo, mas quando começou a se refazer do susto e perceber a brincadeira, teve certeza que qualquer um poderia ver bolinhas de fumaça saindo por suas orelhas, tamanha era a agressividade com que o sangue borbulhava em sua cabeça.
- Seu... seu... – disse entredentes, completamente furiosa.
- Pare de gaguejar docinho. – brincou o ruivo achando graça, o que pareceu irritar ainda mais Hermione; e ele precisou se proteger com os braços das tapas que a garota começou a desferir nele.
- Você... completo... idiota... sem-graça...
Depois de levar uns belos sopapos, Rony conseguiu segurar os pulsos da namorada e rolar pra cima dela no chão, cessando a sessão de esbofeteamento.
- Calma bombonzinho... – não conseguia parar de rir.
- NÃO ME CHAME DE BOMBONZINHO! - grasnou a garota – E é bom mesmo você não me soltar. Não me solte! – alertou, mas quando Rony riu ainda mais e jogou um beijinho irritante para ela, o aviso mudou: - Grrr, é melhor você me soltar! ME SOLTA AGORA RONALD, SENÃO EU VOU...
Mas Rony não soube o que ela faria, pois a voz dela sumiu no mesmo instante que ele uniu seus lábios.
Hermione ainda se debateu por um tempo, mas não conseguiu resistir às investidas daqueles lábios e, assim que Rony soltou seus braços ela os jogou ao redor do pescoço dele, o puxando para mais perto com uma fúria nada contida. Após isso, tudo aconteceu muito rápido. Não tardou e uma de suas mãos já havia se embrenhado por dentro da camisa dele e explorava sua costa com uma curiosidade perversa, enquanto a outra tinha se fechado sobre os cabelos ruivos com tanta força que ela teve medo de machucá-lo, mas não conseguia soltar. Era como se o desafiasse a tentar se afastar.
As mãos de Rony descobriram rapidamente um caminho perigoso por dentro da blusa de Hermione, que já estava quase completamente levantada. Ele teve vontade de olhá-la, de contemplar um pouco seu corpo, mas não se atrevia a tirar seus lábios dos dela, pois o beijo estava completamente irresistível e seria uma ofensa interrompê-lo. Contentou-se apenas em senti-lo, passando as mãos pela barriga, costas, cintura e onde mais suas mãos tivessem autorização de chegar; mas achou por bem não aprofundar mais a intimidade, senão nem mesmo Mérlin em pessoa o tiraria dali. Já estava precisando buscar ar, então juntou toda sua força de vontade e começou a se afastar. Sentiu a mão dela afrouxar em seus cabelos, o permitindo cessar o beijo. Abriu os olhos e constatou que ela já o fitava, com um olhar indecifrável.
Ele não pediu permissão, simplesmente baixou os olhos para olhá-la, e como não sentiu resistência, se afastou um pouco para ter uma visão melhor. A camiseta verde estava quase que totalmente levantada e deixava à mostra boa parte do sutiã branco; baixou mais os olhos procurando guardar bem aquela imagem em sua mente. Encontrou o abdômen livre, subindo e descendo rapidamente, acompanhando a respiração acelerada dela; porém, uma coisa o chamou a atenção ali. Aproximou um pouco o rosto e viu um pequeno sinal próximo ao umbigo. Achou esse pequeno detalhe tão irresistivelmente charmoso que não se conteve: aproximou-se dele e o beijou levemente; sentiu a garota encolher a barriga com o toque de seus lábios e olhou para ela. Ela sorria. Ele sentiu-se extremamente feliz por ver que ela não teve vergonha dele.
Rony tornou a deitar no chão e a puxou para junto de si, a abraçando carinhosamente.
- Eu ainda não esqueci a sua brincadeirinha sem-graça, viu? – ele a ouviu dizer e riu.
- Não foi tão sem-graça assim. – retrucou enquanto a via olhar pra ele.
- Mas ainda assim foi uma brincadeira! Desse jeito eu não vou saber quando você estiver falando sério.
O ruivo segurou o rosto dela.
- Hermione, acredite: você vai saber quando for sério!
A morena apenas sorriu e o beijou, nem se dando o trabalho de baixar sua blusa novamente.
A televisão permanecia ligada, reproduzindo o filme e completamente esquecida, pois não oferecia ao casal nenhum atrativo mais interessante do que o que um estava proporcionando ao outro.
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- Lumus! Nox! Lumus! Nox!
Entediado. Era exatamente assim que Harry se sentia. Estava no quarto de Rony, literalmente jogado na cama e sozinho, pois Gina estava na cozinha ajudando a mãe no preparo do almoço. Ele bem que tentou ajuda-las, mas a Sra. Weasley não permitiu de jeito nenhum; então só lhe restou refugiar-se no quarto e procurar o que fazer. O tédio era tanto que chegou, inclusive, a apelar para os livros, buscando estudar um pouco, mas após uns dez minutos de leitura o sono tornou-se infinitamente superior à vontade de estudar. Tentou praticar alguns feitiços, e foi levemente irritado que constatou que já conseguia realizar todos. Então, sua última saída foi jogar-se na cama e começar a produtiva brincadeira de acender e alagar a luz de sua varinha.
- Que coisa mais idiota! – resmungou pra si mesmo, colocando a varinha de lado.
Nessas horas era muito bom ser trouxa, pois eles tinham diversas opções para ocupar o tempo ocioso. Apostaria todos os seus galeões como, nesse exato momento, seu primo Duda estaria jogando no seu playstation ou no computador. Flagrou-se pensando nos tios. “Como será que eles estão?”, perguntou-se. Mas logo procurou afastar esses pensamentos, provavelmente estavam muito bem, comemorando sua ausência e curtindo sua tão preciosa vidinha normal. Anotou mentalmente para que, quando tivesse sua casa, comprasse diversos aparelhos eletrônicos para se distrair.
Esparramou-se ainda mais na cama. Não podia negar que estava sentindo uma dolorosa falta de Rony e Hermione. Tudo bem que agora ele tinha Gina, que era uma das maiores razões de sua felicidade, mas o vácuo deixado pelos amigos estava ali. “O que será que esses dois estão fazendo?”, pensou na maior inocência, porém rapidamente lembrou que agora os dois estavam namorando e achou melhor permanecer sem resposta pra essa pergunta. Tentou se animar com a idéia de que estariam chegando a qualquer momento.
Achou melhor descer e ficar na cozinha, nem que fosse apenas pra observar o trabalho das mulheres da casa. Estava levantando da cama quando a porta do quarto se abriu. O que viu o fez dar um enorme sorriso.
- Olha quem chegou... – disse Gina entrando no quarto com um bebê de cabelos muito vermelhos no colo.
Harry se aproximou dos dois.
- Oi pequenino! - falou enquanto pegava com cuidado o afilhado nos braços.
- Acho que você está pegando o jeito. – a ruiva elogiou sorridente.
- Você ta crescendo rapazinho! – disse Harry enquanto sentava na cama.
- Harry, você não o vê há menos de uma semana... – argumentou a ruiva, rindo do exagero e sentando ao lado deles.
- Mesmo assim está maior. – respondeu sorrindo, sentando o menino em suas pernas. – Hoje ele resolveu ficar com os cabelos vermelhos, olha!
- Na verdade estavam azuis quando ele chegou. Ficaram vermelhos assim que ele viu a mamãe se aproximar. – informou Gina vendo-o agitar as mãozinhas em direção aos seus cabelos.
Os dois não paravam de sorrir. Era difícil não sorrir com Teddy ali, tão pequeno e indefeso, com as bochechinhas fofas e rosadas e os atentos olhinhos azuis admirando com curiosidade e cobiça os longos e flamejantes cabelos de Gina.
- Ele ainda não se equilibra muito bem sentado. – observou Harry, notando o esforço que Teddy fazia para se equilibrar.
- É, ele ainda é muito novinho!
- Hei você... – disse Harry ficando de pé e levantando o afilhado acima da cabeça – Que tal ir procurar a sua avó comigo, ahn? Vamos? – perguntou enquanto o chacoalhava no ar.
O pequeno arregaçou com vontade a boca ainda sem nenhum dente, em um sorriso divertido, deixando o padrinho com cara de bobo.
- Olha Gi, ele sorriu. Sorriu pra mim... – disse empolgado e claramente emocionado.
- Eu vi Harry. – falou o abraçando.
Harry também a abraçou, arrumou melhor o afilhado no colo e saiu do quarto, concordando intimamente com as palavras que a Sra. Tonks tinha lhe dito no dia do funeral. Realmente Lupin e Tonks se foram, mas deixaram o presente mais valioso e especial que alguém poderia receber.
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- Aí estão vocês! – exclamou a Sra. Weasley enquanto arrumava a mesa para o almoço.
- Precisa de ajuda, mamãe? – quis saber Gina.
- Não precisa, querida! Pode deixar que eu a ajudo! - Andrômeda ofereceu-se gentilmente, fazendo um caldeirão flutuar do fogão para a mesa. – Olá Harry! – cumprimentou.
- Oi Sra. Tonks! – respondeu enquanto tentava tirar as mãos de Teddy de seus óculos.
- Vejo que meu neto realmente aprovou o padrinho. – observou a mulher morena.
- Acho que sim. – falou Gina ajudando Harry a tirar os óculos dos dedinhos decididos do menino – Já está até sorrindo pra ele.
- Não diga? – Andrômeda pareceu interessada – Ele nunca havia sorrido antes. – informou a bruxa, para espanto de Harry e Gina – Uma pena não ter sido pra mim. Viu só Molly, a concorrência está me vencendo. – brincou.
A Sra. Weasley sorriu no momento que um barulho de crepitação e uma chama verde surgiram da lareira. Dois vultos se materializaram ali.
- Meleca! Entrou quase um quilo de pó no meu olho! – reclamou Rony esfregando os olhos.
- Não exagera Rony, e eu avisei que já ia jogar o pó na lareira. – disse Hermione enquanto limpava com a varinha as cinzas de sua roupa.
- Graças a Deus! – disse Molly correndo até os dois.
Harry nunca imaginou que seria tão bom ouvir novamente uma discussão dos amigos. Teddy, que permanecia no colo do padrinho, ainda olhava para a lareira, provavelmente aguardando que ela ficasse verde novamente; nem pareceu notar que duas pessoas tinham saído dali.
- Que bom que voltaram. Eu já estava tão preocupada. Você está bem Hermione?
Rony aproveitou que as atenções da mãe se voltaram para Hermione e saiu de fininho do alcance dela, se aproximando do amigo e da irmã.
- E aí, sentiram minha falta? – perguntou enquanto era abraçado pela irmã. Teddy pareceu subitamente interessado em Rony.
- Ah, sim. Eu já não agüentava mais desgnomizar o jardim sozinho. – brincou o moreno.
Rony riu e abraçou o amigo.
- Ai! – reclamou o ruivo.
- Teddy! – exclamou a Sra. Tonks.
O menino aproveitou a proximidade para encher as mãos naqueles cabelos vermelhos. Harry e Gina tentavam soltar as mãozinhas de Teddy dos cabelos de Rony, que já estava com o pescoço torto. Assim que o ruivo se viu livre novamente, se virou para o menino.
- Isso é maneira de me dar as boas-vindas, guri?
- Não o chame assim, Rony! – disse Hermione com aspereza, se aproximando.
- Eu só estava brincando... – defendeu-se.
- Ele é um bebê, não sabe que você está brincando! – ralhou a morena.
Teddy olhou curioso para Hermione, que ainda brigava com Rony, e voltou a sorrir.
- Olhem, ele sorriu pra mim! – exclamou surpresa, o pegando dos braços de Harry.
- Parece que ele gostou de ver Hermione brigar com você, Rony! – disse Harry divertido.
- Ótimo, até um bebê está contra mim! – disse Rony olhando falsamente carrancudo para Teddy e Hermione – Agora os dois vão se juntar num complô.
- Que tal irmos almoçar enquanto vocês nos contam como...
Um crack foi ouvido no jardim e interrompeu a Sra. Weasley. Mais um crack chamou a atenção. Todos olhavam para a porta quando o Sr. Weasley e Percy entraram conversando.
- Ora vejam só, temos a casa cheia novamente. – falou o patriarca Weasley animado, assim que notou a quantidade de pessoas na sala. – Andrômeda, que bom revê-la.
- Igualmente, Arthur. – cumprimentou simpática.
- Rony, Hermione! Eu não esperava vê-los tão cedo. – surpreendeu-se o homem.
- Já estávamos loucos de vontade de vir embora, então assim que deu o horário de liberação da lareira, não quisemos mais perder tempo. – explicou Hermione vendo Rony ser abraçado pelo pai.
- E seus pais? – quis saber Percy caminhando até um grande cabide próximo a escada e largando sua capa lá.
- Talvez já estejam em casa. Saíram ainda pela manhã de Sidney, o que deveria ser madrugada aqui ainda. Então já devem ter chegado com certeza.
- Você irá passar uns dias conosco, não? – perguntou Molly.
- Eu adoraria Sra. Weasley, mas preciso passar um pouco mais de tempo com eles. Passamos muito tempo afastados e queremos matar um pouco as saudades antes que eu volte para Hogwarts.
- Entendo. – disse a bruxa compreensiva, mas levemente decepcionada, pois realmente gostava de Hermione, assim como gostava de Harry.
- Mas ela vai ficar aqui hoje. Só irá embora amanhã, não é Mione? – falou Rony.
A morena confirmou enquanto o Sr. Weasley se aproximava para brincar com Teddy, que estava bastante quieto em seu colo.
- Agora vamos para a mesa, pois já irei servir o almoço. – falou Molly, tomando a frente de todos em direção a cozinha.
O almoço estava se fazendo uma refeição bastante saborosa e agradável. Rony e Hermione contando como havia sido o encontro com os Granger e descrevendo as belezas da cidade de Sidney, Harry dizendo como havia sido a entrevista, e agora o Sr. Weasley e Percy relatavam as novidades da reforma ministerial.
- Amanhã será o julgamento de Dolores Umbridge. – informou Percy.
- Não é mais madame Umbridge, Percy? – satirizou Rony.
- Eu não tenho mais sossego nas refeições. Quando não é o Jorge, é o Rony. Imagina só quando estiverem os dois juntos. – disse Percy enfadado.
- Ok, sem chiliques! Quer dizer que a sapa velha foi intimada? – perguntou Rony interessado.
- Sim, ela e muitos outros que feriram a integridade do ministério com ações abusivas, repudiosas e preconceituosas. – continuou Percy - Ela já está presa e amanhã será interrogada. Basicamente será julgada pelas atrocidades criminosas que cometeu com os nascidos trouxas durante o domínio de Você-sabe-quem.
- Parece que enfim o ministério vai fazer justiça. – disse Harry feliz por ouvir essa boa notícia enquanto olhava de relance a leve cicatriz cravada na pele de sua mão.
- Kingsley deu ordens expressas para que se trabalhe com todo o rigor da lei. Vocês devem imaginar a quantidade de pessoas alegando que estavam sob domínio da maldição impérius e etc. A mesma lengalenga da última vez. – disse o Sr. Weasley de maneira casual – Estão tomando providencias para que se investigue a fundo os atos cometidos por cada um dos que foram intimados, para evitar ao máximo que se condene inocentes e se absolva os culpados. É uma missão bastante difícil e complicada.
- E todo esse povo está em Azkaban, Arthur? – quis saber a Sra. Tonks.
- Não, apenas aqueles nas quais o ministério tem provas que os incriminam. Apenas três pessoas que todos têm certeza de seus crimes não estão presas, mas foram intimadas e serão julgadas. – informou dando um olhar expressivo na direção de Harry.
- E quem são papai? – perguntou Gina curiosa.
- Os Malfoy. – quem respondeu foi Percy.
Harry olhou para Rony e Hermione. Os três trocaram olhares cheio de entendimento. Harry já imaginava que isso poderia acontecer.
- Foi a declaração que você deu na sua entrevista, não foi? – indagou Gina astutamente, olhando para o namorado.
- Não consigo pensar em outra coisa. – disse Harry.
- Foi exatamente isso, Harry. – confirmou Percy – A sua entrevista foi decisiva sobre a atitude que o ministério tomou com relação aos Malfoy. Eles realmente iam ser presos e aguardariam julgamento em Azkaban assim como todos os comensais da morte capturados, mas depois da entrevista em que você declarou que obteve uma ajuda crucial de Narcisa Malfoy, ninguém ousou prendê-los. Você está com crédito e credibilidade enormes por entre as paredes do ministério.
- Provavelmente você será chamado para depor no caso deles. – declarou o Sr. Weasley.
Harry lançou um olhar resignado aos amigos e a namorada. Sabia que tinha de fazer isso.
- Eu ainda não entendo por que Cissy fez isso. – a Sra. Tonks parecia estar se remoendo com a dúvida – Ela nunca chegou a ser comensal da morte, mas era seguidora fervorosa de Voldemort e seu ponto de vista sempre foi igual ao do marido. Precisei ler a sua entrevista várias vezes, Harry, pra me convencer de que aquilo realmente havia acontecido.
Harry sentiu-se estranho por falar sobre isso com a Sra. Tonks, pois ela era irmã de Narcisa Malfoy e Belatriz Lestrange. Aliás, achou a situação toda muito estranha, visto que ela estava ali, confraternizando com a família da mulher que havia matado sua irmã Belatriz, mas lembrou que elas não se falavam há muitos anos e que a Sra. Tonks repudiava as ações dos Black e, assim como Sirius, tinha sido apagada da árvore genealógica da tapeçaria da família. Recordou-se do dia em que havia confundido Andrômeda com Belatriz, devido às semelhanças físicas entre elas. Mas olhando melhor, nunca havia achado as duas tão diferentes, pois a Sra. Tonks tinha um olhar bondoso, apesar de a primeira vista parecer arrogante, e uma expressão doce, totalmente oposto à irmã.
- Ela não era comensal da morte? – Hermione parecia descrente.
- Pelo que eu soube, e não era muita coisa, ela jamais tatuou a marca negra no antebraço, apesar disso não fazer muita diferença, não é mesmo? Mas eu fiquei intrigada com esse assunto. Por que ela ajudaria você, Harry?
- Ela não parecia mais se importar com nada. – explicou Harry - Não se mostrou nem um pouco preocupada se Voldemort venceria ou não a guerra. Me pareceu que ela estava apenas preocupada com Draco, e só o que interessava a ela era ver o filho, saber se ele estava vivo. E me ajudando foi a única maneira que ela encontrou de ir até o castelo e procurá-lo.
- E aquele verme albino só continua vivo por que você salvou a vida dele, Harry. E duas vezes. Quero garantir que aquele ameba jamais esqueça disso. – falou Rony com estupidez.
- Rony! – Hermione o repreendeu, mas o ruivo apenas deu de ombros.
- É bom saber que minha irmã chegou a ter um sentimento assim por alguém. – comentou Andrômeda, parecendo verdadeiramente feliz.
- Os filhos fazem verdadeiros milagres com a gente, querida. – disse a Sra. Weasley.
Uma melancolia se fez presente, acompanhada de um silêncio incômodo.
- Ah, senhora Tonks, onde está a mamadeira do Teddy? Acho que ele deve estar com fome. – disse Gina querendo quebrar o clima. Teddy estava nos braços dela, que havia sido a primeira a terminar de comer.
- Está dentro de uma bolsa azul. Acho que está na sala. Espere que...
- Não se incomode, pode deixar que eu vou! – a interrompeu a ruiva.
- Eu ajudo você. – Harry se ofereceu, já tendo terminado sua refeição e levantando da mesa.
Os dois caminharam até a sala calados. Gina sentou-se no sofá com Teddy, enquanto Harry pegava a bolsa azul e procurava a mamadeira, que estava cheia de leite.
- Acho que está muito frio. – disse ele sentindo a temperatura da mamadeira nas mãos.
- Deixe-me ver. Destampe por favor. – Harry destampou e olhou de forma indagadora para a ruiva – Certo, agora pingue uma gota aqui. – disse ela estendendo o antebraço para ele, que achou estranho, mas a atendeu. – Está gelado! – constatou.
Gina pegou sua varinha no bolso traseiro de sua calça, apontou para a mamadeira e lançou um feitiço ali. Harry sentiu o recipiente esquentar no mesmo instante.
- Pingue de novo, Harry. – disse ela estendendo novamente o antebraço. Harry a atendeu, prestando atenção em tudo. – Acho que agora está bom.
- Como você sabe tudo isso? – perguntou o moreno abismado com a desenvoltura da ruiva.
- Eu sou mulher, Harry. Só tenho sensibilidade para essas coisas. – respondeu com um sorriso maroto, enquanto deitava Teddy em seu colo. – Não, espere! Faça isso você!
- Eu? – disse Harry nervoso – Mas eu não sei, Gi!
- Que tal aprender? Assim você vai pegando a prática, para quando tiver seus filhos, não passar apertos.
- Nossos filhos, você quer dizer. – ele a corrigiu.
Ela apenas olhou para ele e sorriu.
- Tome, pegue ele e deite-o em seu braço. – orientou a ruiva.
Harry foi fazendo tudo que ela dizia, um pouco desajeitado, mas fazia.
- Agora pegue a mamadeira e coloque na boca dele com cuidado. Não, não incline muito. Isso! Viu como não é difícil?
Harry achou que o afilhado deveria estar faminto, tamanha era a força com que ele sugava o leite da mamadeira. Se continuasse nesse ritmo, iria secá-la em menos de dois minutos.
- Ele é tão quietinho, não é? – disse Gina fitando o bebê com ternura.
- É, acho que vai puxar o jeito pai. O Remo também era bem na dele. – disse Harry também olhando para o pequeno.
- Sei não. O Remo também foi um maroto. – lembrou a ruiva.
Harry sorriu. Era verdade.
Gina encostou o rosto nos ombros de Harry, que virou-se e deu um beijo na testa dela. Os dois viram quando Teddy começou a fechar lentamente os olhos e os cabelos dele foram mudando de tom, passando de vermelho para um castanho escuro, sua cor natural. Quando ele esvaziou a mamadeira, deu um longo bocejo e adormeceu.
- Acho melhor levarmos ele lá pra cima. – Gina sussurrou para Harry, que concordou.
Harry levantou do sofá com cuidado para não despertar o afilhado. Gina foi à frente para pedir que os outros, que conversavam audivelmente na cozinha, fizessem silêncio.
Todos ali viram Harry passar com o bebê adormecido nos braços e começar a subir as escadas.
- Precisam de ajuda? – a Sra. Tonks perguntou baixinho à Gina.
- Não se preocupe, - respondeu a ruiva no mesmo tom – Harry está saindo melhor que a encomenda. – deu uma piscadela e subiu atrás de Harry.
- Aqui! – indicou a porta de seu quarto, que ela já segurava aberta.
Harry caminhou até o quarto e aproximou-se da cama. Gina entrou e fechou a porta, indo para o lado dele. A ruiva apenas observou o namorado colocar o afilhado com cuidado sobre a cama e arrumá-lo de forma a deixá-lo confortável. Harry pegou Lola, a sapinha de pelúcia que deu de presente à Gina e colocou sob um dos bracinhos de Teddy, que pareceu estar abraçado à ela. Assim, que terminou, sentou-se na cama, velando o sono do pequeno. Gina se aproximou.
- Você será um ótimo padrinho para ele! – disse acariciando os cabelos de Harry.
Harry abraçou a cintura dela e encostou o rosto em sua barriga, enquanto ela continuava a acariciar seus cabelos desalinhados. Os dois ainda permaneceram um bom tempo ali, daquele jeito, observando o sono tranqüilo de Teddy.
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N/A:
Olá galerinha!?
e ai, como andam de saúde?? Eu ando muito bem...tanto que mais um capítulo saiu...bem antes do previsto e maior que o esperado...AHHH, mas tenho certeza que voces não vão reclamar! hauahu
Tenho uma pergunta...
Quem acha que o Harry vai dar um bom padrinho levanta a varinha...* autora levanta sua varinha de cerejeira lá no alto*. Pois é, acho que a Gina tem razão, com esse treinamento que o Harry está tendo, quando os pequenos Potter's chegarem, ele já vai estar um expert!!!
E o Rony?ahauhu Ele é quem merece uma Ordem de Mérlin por conseguir ter paciancia com a Hermione...hehehe...mas eu tenho a ligeira impressão que ele simplesmente ama esse jeitinho esquentadinho dela, não? Quem concorda comigo ai?
Bom, mas ainda tem muito chão pela frente...
E ai?? Estão gostando da fic??
O que acharam do capítulo??
Aguardo os coments de voces...
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Agora as respostas aos comentários:
Lissandra Alvarenga Swerts: Hoje começo por voce... Se voce achou os outros dois gigantes, o que dizer desse? Mulher, não sei o que me dá...as vezes me empolgo! hehe...mas enfim, epero que voce tenha gostado desse tanto como gostou dos outros, OK? Sempre conto com seus comentários...beijão!
jojoalonso: Pois é, eu também espero que a cada capítulo a fic fique mais interessante...to trabalhando nisso!! heheh..comente sempre, ok?? mil beijos.
luciana Souza: Obrigada pelos elogios luciana, e seja bem-vinda à fic...esteja sempre à vontade para comentar e dar sua opinião, que é muito importante. Ah, e eu procuro estar atualizando a fic toda semana, salvo alguns casos especiais...muito especiais mesmo! Beijão.
leleu_mione: Taí atualização! Eu também adorei a esntrevista, achei bastante madura... Espero que comente sempre, valeu? Beijo.
THAIS DOMINGOS DOS SANTOS RODRIGUES : Valeu pelos votos de melhoras, mas como voce pode ver, já estou ótima, e de presente pela minha saúde de ferro, mais um cap. pra voces... E mais uma vez me curvo aos seus comentários. Que bom que está gostando tanto...Ah, só pra constar, meu nome verdadeiro é Lorenna, mas Lore pra voces...Nos shippers, eu procuro atender a todos os gostos, e quanto à entrevista, foi a cena que eu mais gostei de escrever...mas tenho que confessar...concordo com voce, acho que não será suficiente pra acalmar os ânimos, e agora que Rony e Hermione estão de volta...hum...Mas enfim, aguardo seu coment sobre esse capítulo! Mil beijos...
Penny Lane: Cara, voce deixou de lado a sua fic pra ler a minha?? Nossa,acho que isso me deixa mais que lisonjeada!! Valeu...E espero continuar agradando, mas se eu deixar de agradar, pode puxar minha orelha, afinal, as críticas também sempre são bem-vindas! Beijok. Ah, e é claro que vou ler sua fic...aguarde meu coment. por lá!
Patricia Ribeiro: Valeu pelo elogio e pelo comentário Patrícia, espero que voce continue acompanhando a história e sempre deixe um comentário para dar um empurrãozinho na estima desta humilde autora...Beijão!
SaRa_lins: Eis que o Teddy tomou conta de quase todo o capítulo! Esse guri (que a Hermione não me ouça) simplesmente é muito fofo, né? Espero que tenha gostado... *piscadela*
Hermione Jean Granger: Está aí o capítulo, menina ansiosa...deve ser parenta da hermione mesmo, né???auhauau...valeu por acompanhar a fic...beijo.
Guta Weasley Potter: Oi maninha...haaaaa, te deixei curiosa, foi??? *cara de má* Acho que voce vai ter de esperar um pouquinho pra saber *risada maníaca* Continue fazendo plantão por aqui, que uma hora voce acha uma resposta pra sua pergunta...hehehe... Não esquenta não filha, que eu sempre estarei por aqui saciando as suas neuras (risos).Mas valeu por estar dando essa força para essa humilde mulher que se intitulou autora. Beijos e aguardo sempre seus brilhantes coments.*Piscadela*
NATALIA REIS: Valeu pelo comentário, viu? Continue sempre com a gente por aki! Beijos.
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É isso!!
Agora venho aki fazer um pedido...sempre que voces puderem (e se quiserem, claro) divulguem a fic, pessoal. Não que eu não esteja contente com voces, não é isso, mas quanto mais, melhor, né? Ah, mas façam isso só se voces acharem que a fic merece esse crédito, valeu??
Fiquem com Deus e até a próxima...
FUI!
CRACK!!
Comentários (2)
Ah, não diz isso não!!! Mas olha, posso garantir que escrevo cada linha com muito carinho. Isso deve ajudar, né?? rsrsrs. beijos...
2011-09-02Como vc consegye ser tão perfeita??? PARABENSSSSSSSS!
2011-08-30