lembranças
Hermione Granger ficaria ali com ele para sempre.
Não havia verdade maior do que essa no mundo e nem afirmação mais forte, ainda mais agora que ela tinha um trunfo nas mãos.
Alvo Dumbledore deveria ser louvado e sua inteligência também quem mais seria capaz de arquitetar um plano mais engenhoso do que ele, mesmo que esse mesmo plano lhe custasse à vida.
Não poderia ter tido uma surpresa maior ao rever e entender tudo oque Dumbledore queria, mais ainda precisava pensar muito em como começar o processo de inocentar Snape, pois sabia que seria muito difícil mostrar a todos o quanto ele era um homem bom e honrado e que no final das contas era e sempre foi inocente.
Sabia que o primeiro com que deveria conversar era Harry, pois se o convencesse já seria mais que meio caminho andado em todo caso o melhor era recapitular tudo oque tinha ouvido e visto.
“hogwats mudara muito. Agora mais parecia um velho castelo em ruínas do que a majestosa escola que antes fora, havia ali sinais da grande batalha por todos os lados, as paredes estavam quebradas e rachadas e tinha marcas de sangue por todos os lados pra onde olhava. Enquanto seguia pelos corredores da escola Hermione se perguntava se algum dia aquele lugar voltaria a ser oque era antes, também se perguntava se sua vida voltaria a ser com antes rs.... a verdade seja dita desde que colocara os pés naquele lugar nunca realmente tivera paz sempre havia algo com se preocupar eram cães com três cabeças ou cobras gigantes não importava o quanto lutassem sempre havia mais um obstáculo ou mais alguma coisa com que se preocupar sempre até mesmo agora Voldemort estava morto, mas ela não teria paz enquanto não inocentasse Snape.
Snape.... quem diria que um dia ela Hermione Jane Grange estaria lutando pra poder inocenta-lo quem diria que algum dia ela sentiria um amor tão grande por esse homem e que seria correspondida pois sabia que Severo Snape a amava tinha absoluta certeza disso e como era doce poder, não poder não pois saber do amor dele lhe dava mais que poder. O amor dele era com o ar que respirava e enchia seus pulmões de vida era oque lhe dava forças pra se levantar e lutar e oque lhe dava humildade para parar e se sentar abaixando a cabeça para aquele homem teimoso E COMO ERA TEIMOSO rs..como dizia o ditado se não pode vence-lo......
Estava ali agora com a carta de Dumbledore nas mãos parada no meio da biblioteca e nunca havia visto aquele lugar desce jeito as estantes estavam caídas e tombadas uma encima da outra como um grande domino que uma criança derruba para se divertir, no chão havia um verdadeiro mar de livros muitos dos quais estava despedaçados e completamente inutilizáveis caminhar ali para Hermione era muito difícil ela tinha que muitas vezes passar por cima de livros que passara horas e mais horas lendo era muito doloroso para ela ver o fim do lugar onde certamente passara mais tempo em todos os seus anos acadêmicos era ali onde estudava e onde por muitas vezes vinha a procura de um pouco de paz oque era praticamente impossível no salão comunal com toda aquela bagunça e falação principalmente em época de jogos. Ela ali que ela suspirava escondida pelo seu professor e foi ali que no passado literalmente o agarrara.
Era impossível continuar ali do jeito que aquele lugar estava nunca conseguiria se concentrar completamente para descobrir oque fazer, era necessário ir para outro lugar mais onde, onde poderia ir. E foi assim que Hermione se sentiu tomada por uma vontade quase lasciva de ir até a antiga sala do diretor, ir até a sala de alvo Dumbledore.
Caminhando pelos corredores a vontade só fazia aumenta e aumenta ela já não prestava mais atenção na bagunça do lugar ou se alguém poderia vê-la, só pensava em ir para lá e ficar naquela sala.
Já de frente para gárgula se deu conta que não tinha a senha para poder entrar na sala, não estava com paciência para pensar em senhas na verdade sentia que não precisava de uma senha para poder entrar sentia que a passagem lhe era livre e foi assim que simplesmente pediu à gárgula que lhe abrisse o caminho e para seu total espanto a estatua de pedra lhe atendeu se movendo para lado lhe mostrando a escada circular por onde subiu até a sala que neste momento tanto desejava ver.
Estava tudo na maior ordem dentro do escritório nem parecia que o restante do castelo estava praticamente destruído ali nem mesmo um móvel estava fora do lugar ou com uma grama de pó se quer. Caminhando em direção da escrivaninha Hermione observava o ambiente que a cercava era incrível que nada havia sido mudado desde a ultima vez que estivera ali, tinha a impressão que a qualquer momento Alvo entraria pela porta a suas costa e diria algo sobre uma torta de limão maravilhosa que comera e pensando nisso foi acometida de uma emoção tão forte que a deixou de joelhos no chão chorando como uma menina. Chorava pela morte do homem mais fantástico que tivera o prazer de conhecer, chorava pelos amigos que perdera tão brutalmente na guerra, chorava pelo homem a quem amava que estava jogado no chão de um bar imundo e que precisava de sua ajuda e ela não tinha idéia do que fazer. Chorava por Harry que perdera a família por causa de um tolo e chorava por si mesma. Chorava simplesmente por que sentia que precisava chorar tudo que não chorara ainda.
- é triste perceber o que um único homem pode fazer quando é guiado por sentimentos tão cruéis.
Disse uma voz tão conhecida para Hermione que no mesmo momento em que ouviu tal frase se virou tão branca quanto se estivesse petrificada.
Procurando pelo dono da voz ela se levantou enxugando os olhos, mas ao olhar ao seu redor percebeu que continuava tão sozinha quanto no momento em que entrara ali. Não havia mais ninguém alem dela naquela sala, então de repente ouviu uma pequena tosse que percebeu ser só para chamar sua atenção e bem lentamente se virou pra encara um dos quadros na parede onde o viu sorrindo numa expressão muito serena e calma
- vejo que minha fênix a encontrou Hermione.
- professor Dumbledore – foi tudo o que conseguiu dizer ao encara o velho senhor no quadro na parede.
- devo admitir que não mudou em nada minha pequena
- como sabia onde me encontrar?
- ora Severo me disse tudo o que aconteceu entre vocês.... suspeitei que você voltaria para o café lê dac no momento certo e por isso fiz de tudo para mate-lo o mais isolado possível
- o café você....
- sim – respondeu Alvo antes que ela terminasse a pergunta – eu o mantive isolado creio eu que deve estar em um estado deplorável.
- sim – sussurrou.
Um milhão de perguntas passava pela cabeça de Hermione que se mantinha calada com os olhos esbugalhados enquanto tentava entender o que estava acontecendo ali.
Ela estava mesmo falando com Alvo Dumbledore.
- sabia que viria para cá.
- Hogwats sempre ajudará aqueles que a ela recorrem - respondeu apenas Hemione.
- rs...... bem lembrado – disse o diretor do quadro, enquanto observava a moça que tão atentamente o olhava – por que não se senta um pouco devo acreditar que deve ter muitas perguntas a me fazer.
- sim
- pois bem vou contar tudo desde o inicio e depois responderei a tudo o que quiser.
Hermione apenas acenou com a cabeça mostrando que concordava com o velho senhor admitia que desejava muito saber de toda historia desde o inicio e temia que em meio as suas perguntas deixasse algo passar.
- devo dizer que no momento em que a vi há vinte anos atrás soube que essa guerra nos custaria muito mais do que a dor e sofrimento que vinha-mos sentindo naquele momento. Soube que para situações drásticas eram necessárias medidas drásticas e que muitas vezes uma idéia um sentimento vale mais que uma vida e naquele momento entendi que mil é melhor do que um, e que um pode morrer por mil.
- como assim? – perguntou Hermione assustando-se ao perceber que o havia interrompido.
- simples nunca ouviu dizer que um gesto vale mais que mil palavras....
- quer dizer como Jesus Cristo que morreu para nos salvar – disse Hermione com uma expressão um tanto irônica.
- não chegaria a tanto, passei minha vida toda acreditando e ensinando que não a poder maior que o amor e que apenas ele pode nos fortalecer e isso é uma idéia criança – disse dando uma pausa para que ela compreendesse o que ele queria dizer – quando vi o resultado de toda dor e sofrimento pelo qual passamos percebi cada vez mais que talvez dar vida minha vida por esse ideal era um preço baixo a se pagar e a cada ano que se passava mais e mais coisas me levavam a ver que essa era a única saída para tal situação então me veio a pergunta como?
Percebi que cada vez mais Voldemort desconfiava de Severo e a cada dia que se passava mais risco ele corria, sabia também que se o perdêssemos certamente perderíamos a guerra também, pois sem as informações dele estaríamos de mãos atadas.
Nesse meio tempo vi o desespero de Draco tentando em vão me matar para salvar a família e o quanto Harry estava apegado a mim.
Não me leve a mal com o passar dos anos o sentimento que sempre nutri por vocês apenas fez crescer e naquela altura descobri que não gostaria mais de Harry e de vocês se fossem meus filhos e como qual quer pai vi que mais cedo ou mais tarde teria que solta-los para que pudessem evoluir sozinhos e que o meu papel de guiá-los já havia chegado ao fim.
Foi neste momento que me veio à idéia de encenar a traição de Snape com um simples ato poderia fazer muito mais do que ficar remedindo toda a situação, pois faria com que a confiança de Voldemort em Severo crescesse,impediria Draco de cometer um crime que provavelmente o marcaria para sempre, e daria o impulso que Harry tanto precisava, mas devo admitir que não foi tão fácil assim afinal convencer Severo de cooperar comigo foi realmente muito trabalhoso e até o ultimo momento tive minhas duvidas de que ele faria o que eu queria.
Sei que o que eu o forcei a fazer foi extremamente cruel e que o feriu muito, mas não havia outra saída espero que um dia ele possa se perdoar e me perdoar também por isso.
Hermione não saberia dizer em que momento começou a chorar novamente, mas agora percebia que as lagrimas escorriam livres por seu rosto enquanto ouvia Alvo Dumbleodore falar do quadro, naquele momento se sentia envolvida por um sentimento que certamente nunca conseguiria explicar para ninguém algo tão bom que a preenchia por completo
- se você se virar e olhar atentamente a estante atrás de você – retornou a falar o diretor do quadro – perceberá que a um livro bem interessante na ultima prateleira.
Ouvindo isso Hermione se levantou e caminhou até a estante indicada e lá olhando a ultima prateleira avistou o livro a qual Dumbledore se referia.
“O amor e o Tempo” por Vladimir Reguenistain olhando para o livro Hermione o reconhecia, era o mesmo que anteriormente Snape tinha usado para mandá-la para casa no momento em questão não teve tempo nem disposição para apreciar o livro, para dizer a verdade nem se lembrava mais dele, mas via que mantia a mesma aparência de antes e que dele também eslava o mesmo cheiro de antes, o cheiro de livro antigo e como adorava esse cheiro.
- por que não o abre – foi tudo o que o velho bruxo disse.
Ao obedecer o pedido do diretor e abrir o livro Hermione teve a surpresa de encontrar dois pequenos frascos
- lembranças – foi tudo o que disse voltando encarar Alvo no quadro que sorria para ela.
- uma delas é sua pode fazer o que quiser com ela devo admitir que se trata das mesmas coisas que conversamos a pouco a outra pertence a Severo Snape e gostaria que você entregasse a ele por mim.
E antes que Hermione tivesse a oportunidade de dizer mais alguma coisa viu que o diretor havia voltado a dormir tão profundamente quanto os outros diretores nos outro quadro era isso pensou como dizem os trouxas estava com a faca e o queijo nas mãos agora só precisava decidir o que fazer.”
Olhando agora os frascos que recebera de Dumbledore Hermione tinha a mesma sensação de antes. A sensação de que tudo terminaria bem.
Rapidamente escreveu uma carta a Harry ainda acreditava que devia falar com ele primeiro, sabia que ele era um rapaz justo e bom e que assim que percebesse a verdade a ajudaria independente do que sentisse a respeito de Snape.
Percebendo a movimentação da menina fawkes a fênix de Dumbledore se aproximou
Com um sorriso Hermione aceitou a oferta silenciosa da ave em levar a carta até Harry e facilmente amarrou a carta junto com um dos frascos na pata da ave que com uma graça impar levantou voou e partiu carregando consigo o destino dela e do homem que amava.
Agora é só esperar foi a ultima coisa em que pensou antes de se deitar e finalmente dormir um pouco.
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PUTZ DESCULPA PELA DEMORA NOVAMENTE EM POSTAR OUTRO CAPITULO MAS AS COISAS ESTÃO CADA VEZ MAIS CORRIDAS PARA MIM.
JA ESTAVA COM QUASE A METADE DESSE CAP PRONTO A ALGUMS DIAS MAIS ENTRE UM TRABALHO E OUTRO UMA PROVA E OUTRA FIQUEI TODO ENRROLADO.RSRSRS...
É GALERA ESTA ACABANDO FALTAM SÓ DOIS CAPITOLOS PARA O NOSSO FINAL NA VERDADE FALTA MAIS UM E O EPILOO HAUAHUAHU
VOU TENTAR POSTAR O MAIS RAPIDO POSIVEL JURO .
BEIJOS...............
PEDRO
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