A batalha final
— O Lorde das Trevas sempre sabe._ Dizia Belatriz Lestrange.
— Sim Bela, eu sempre sei. Agora avancem para o castelo e divirtam-se. E você Malfoy_ Draco aparecera das sombras_ Traga Potter para mim.
— Como quiser mi Lord._ Draco estava indo em direção a porta de entrada quando foi arremessado para trás, o feitiço de Amy estava funcionando.
— O que aconteceu?_ Voldemort tinha um ar furioso_ Por que voltou Draco?
— Não sei mi Lord, não sei. Existe uma barreira mágica que me impede de passar.
— Não seja estúpido. Tenho de fazer tudo sozinho! Seus imprestáveis! _ Voldemort parou em frente a barreira e lançou vários feitiços_ Não pode ser.
— O que houve mi Lord?
— A barreira não pode ser desfeita. Maldito Dumbledore! Até depois de morto você me atrapalha!
— Na verdade quem está te atrapalhando agora sou eu._ Harry disse saindo das sombras da torre com um leve tom de desdenho na voz._ Como vai Voldemort?
— Potter. Como você pode ver, muito bem. A cada dia mais forte.
— Então sinto lhe informar que hoje será o dia em que você sentirá mais fraco.
Voldemort soltou uma gargalhada maligna sendo depois acompanhado por todos os Comensais da Morte, incluindo Draco Malfoy.
— Então você acha Potter, que eu Lord Voldemort morrerei nas sua mãos? E o que te faz acreditar nisso?
— Eu._ Amy agora surgia ao lado de Harry._ Como vai Tom? Ou devo dizer Lord das Trevas.
— Rainha da luz... não é possível. Você estava...
— Morta? Não Tom. Você sabe muito bem que os membros da luz não morrem por suas maldições.
— E então?
— Digamos que resolvi tirar uma soneca de uns quinze anos. Mas agora estou aqui melhor do que nunca.
— Avada Kedavra.
— Accierto._ Amy consegui atingir Voldemort deixando Harry impressionado, e havia usado um feitiço que ele jamais tinha visto. Voldemort tinha sido envolvido por um véu branco, que depois se transformou em uma tempestade de raios que o atingira em cheio deixando-o desarmado.
— Ora sua... Uma simples garota mestiça não pode me vencer, sou imortal.
— Uma simples garota mestiça? Mas você é um simples mestiço Tom. Mas você está certo, não posso vencê-lo, mas posso fazer com que Potter o vença.
— E quanto a ser imortal Voldemort, _Harry abrira um sorriso malicioso._ creio que você não é. Alguém chamado R.A.B. destruiu sua Horcruxes.
— R.A.B. ? Rainha Amy Britain._ O rosto de Voldemort deixará transparecer sua raiva, mas uma coisa curiosa aconteceu, todos os comensais da morte estremeceram ao ouvir esse nome._ Quer dizer que você se virou contra mim Britain?
— Mas é claro. E para ser sincera jamais estive ao seu lado. Ou você acha que eu achava divertido todos os problemas que você me causava? Mortes e mais mortes, atacava usando inferis, gigantes e qualquer outra coisa que lhe garantisse a vitória.
— Mas como é que você consegui penetrar em minhas defesas?_ Ele estava ficando desesperado.
— Digamos que foi muito fácil, e bem tedioso também. Ah, a não ser aquela próxima ao mar. O barco, inferi, sua poção muito bom, mas confesso a você que não bebi nem uma gota. Atirei a poção em um inferi. Éramos amigos, mas não sabia qual era a armadilha, então seus “servos” ficaram com a bebida por mim.
— Ora sua...
— Levicorpus._ Amy sorria, enquanto Voldemort estava lá pendurado no ar._ Ah mas que seguidores chatos você tem Tom. Ao menos Lúcio Malfoy ousava me atacar, era mais interessante, mas agora ele está em Askaban não é?_ Amy o soltou com um movimento de varinha.
— Chega de brincadeira. O que você quer aqui? Isso é entre eu e o Potter e mais ninguém. Ou você acha que poderá salvar seu queridinho outra vez?
— Tudo bem, vou deixar que o espetáculo comece, mas antes..._ Amy ergueu a varinha para o ar e uma luz muito forte saía dela, formando um coração alado de uma fumaça branca, aquele era o símbolo da luz, e para a surpresa de Harry e do próprio Voldemort, todos os Comensais da Morte tinham aquela marca.
— O que você está fazendo?
— Deixando o ambiente mais agradável Tom._ e permaneceu com a varinha erguida. Harry sentia um leve ardor em seus pulsos, e quando os olhou percebeu que a marca de Amy estava marcada nele, foi ai que ele entendeu ele era o eleito, mas não poderia fazer nada sem ela , ela era a chave do enigma, o enigma da luz, que havia se formado em sua mente, ela era a chave para ele, Harry, conseguir derrotar Lord Voldemort.
— Está pronto Potter? Sua querida não poderá te proteger agora.
— Eu sempre estive pronto Voldemort, sempre.
— Ah, por favor uma última interrupção sim? _Amy começava a falar na linguagem das cobras, Harry entendeu que ela estava chamando Nagini, a cobra de Voldemort.
— Chame o quanto quiser, ela só obedece a mim.
— Tem certeza Tom?_ Nagini estava parada docilmente ao lado de Amy. Ela colocou a mão na cobra e parou bem próxima a cabeça, e começou a murmurar um feitiço. De repente um objeto envolto por uma luz verde saiu de dentro de Nagini, era uma horcrux a oitava de Voldemort._ Reducto. Desculpe Tom, mas essa era a única que eu não havia destruído. Eu não podia deixar você Ter essa pequena “vantagem” em relação ao Harry, você me entende não é mesmo?_ Amy tinha um sorriso mas Voldemort parecia ignorá-la completamente.
— Muito bem, prepare-se Potter._ Eles se olhavam fixamente._ Impedimenta.
— Expelliarmus._ Amy desviou, sem nenhum dos dois perceber o feitiço de Voldemort e potencializou o feitiço de Harry, quase desarmando Voldemort.
— Muito bem, vejo que está muito mais forte do que quando nos enfrentamos pela última vez.
— Bem mais do que você imagina._ Os dois travavam uma violenta batalha, com muitas azarações e Harry até conseguiu usar um feitiço que era de Snape, Secsetumbra, atingindo Voldemort de leve.
— Bem vejo que não tenho outra escolha a não ser as maldições imperdoáveis._ ao ouvir isso o coração de Amy disparou, e ela se aproximou de Harry imediatamente. Aquela batalha era assistida não somente pelos amedrontados Comensais da morte, mas também pelos membros da AD, e da Ordem da Fênix.
— Não esperava menos de você.
— Cruccio.
— Amy não!_ mas já não adiantava ela havia se atirado na frente de Harry, sendo atingida pela maldição. Se ela fosse atingida por muitos feitiços, mesmo sendo da dinastia da luz poderia morrer, porque não havia se recuperado completamente. Ela estava de joelhos, com a respiração acelerada._ Amy, Amy você está bem?
— Estou, estou bem sim. Agora continue e não se importe comigo.
— Como não se importar com você? Você pode morrer.
— Harry, escuta eu sou sua salvação, mas também posso ser o seu fim, por isso lute e se esqueça de mim entendeu?
— Tudo bem. Secsetumbra._ Harry mais uma vez não conseguiu atingir Voldemort por completo.
— Chega! Vamos acabar com isso de vez._ Voldemort estava mais uma vez furioso por Ter se deixado atingir por Harry._ Avada kedavra.
— Não!_ Amy estava mais uma vez diante de Harry._ Perfectus tolatus._ O feitiço de Voldemort havia sido paralisado.
— Você me atrapalhou pela última vez Britain! AVADA KEDAVRA!
— Harry accierto o.k.?_ Amy segurava a varinha e a mão de Harry._ Um, dois, três. Agora!
A maldição estava prestes a atingi-los quando eles gritaram Accierto, O feitiço estava tão poderoso ou até mais que o de Voldemort. Amy estava colocando todos os seus poderes ali, até que o feitiço deles começou a vencer o de Voldemort. Quando ele foi atingido, Amy lançou um olhar de aprovação e encorajamento. Ele percebeu que aquele era o momento e que não tinha escolha, e então finalmente gritou Avada kedavra e um lampejo verde muito poderoso saiu de sua varinha atingido Voldemort em cheio que foi arremessado morto no ar. Os Comensais da Morte não acreditaram no que viram, seu senhor havia sido derrotado e morto por um simples garoto. Belatriz Lestrange caiu chorando no chão, sendo amparada por Narcisa e Draco Malfoy os outros Comensais se curvaram diante de Harry e Amy.
— Harry, você conseguiu. _ Amy estava muito fraca.
— Não, nós conseguimos. Eu não teria chance sem você._ Harry abraçara Amy que caiu quase inconsciente._ Amy, o que você tem?
— Harry, acho que eu estou morrendo._ A garota falava com muita dificuldade.
— Não, não diga isso. Você vai sobreviver.
— Eu acho que não._ Amy olhou em direção aos Comensais da morte_ Escutem todos vocês. Vocês devem se apresentar ao Ministério para serem removido para Askaban imediatamente, e se algum de vocês ousar me desobedecer, será castigado de uma maneira em que eu tenho certeza de que Tom jamais fez. _ Amy caiu mais uma vez nos braços de Harry._ Ah, Harry, você agora faz parte do enigma da luz. Você agora é a chave para resolver qualquer novo problema que acontecer. Você, Harry Tiago Potter tem o poder...
— Amy eu..._ os olhos dele mais uma vez estavam cheios de lágrimas e ele sentia uma sensação horrível.
— Jamais se esqueça: eu te amo, juntos pela eternidade._ ao dizer isso Amy caiu de lado. Não era possível saber se ela estava morta ou apenas desmaiada.
— AMY NÃO!!!_ Harry estava furioso com si mesmo, pois ele estava perdendo mais uma pessoa que ele amava, que estava dando a vida para protegê-lo.
— Harry, vem você não deve ficar aqui. Mcggonall e o Lupin irão cuidar dela._ Hermione estava tão chocada quanto ele.
— É Harry, a Mione tem razão, vem com a gente._ Rony levantou o amigo e junto com Hermione levou Harry à sala comunal da Gryffinoria
O trimestre terminou poucas semanas depois, e Harry e Hermione foram passar o Natal com os Weasley. Harry passou as férias inteiras calado tentando conseguir notícias de Amy sempre que podia, mas não conseguia nem uma informação concreta, e a cada dia Harry se convencia de que ela havia morrido. Uns dias depois lembrou-se de escrever para tia Petúnia, sentiu que devia desabafar com a tia e contou a ela tudo o que havia acontecido. Ela se atrapalhou um pouco mandando a resposta pela Edwiges mas disse que estava feliz em receber a carta e que sentia muito pelo o que havia acontecido, mas que ele não deveria perder a fé, pois no fim tudo daria certo, pois se o amor deles era tão forte assim, certamente era capaz de vencer a morte e com muita facilidade. As palavras de tia Petúnia confortaram um pouco Harry mas não completamente.
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