Sonserina?

Ao chegar ao castelo quase todos já sabiam do que havia acontecido com Harry. Entre eles estava Malfoy. Enquanto os alunos seguiam para o salão principal Harry ouviu:
_Ei Potter! Cuidado com o dementador! Uuuuhhhh! – Draco saiu rindo acompanhado pelos “amigos” da Sonserina.
_Não ligue para ele Harry! Garoto idiota! – falou Rebecca. – Nossa... Estou nervosa com a seleção.
_Nervosa por que? – indagou Hermione. – não é nada de mais. A professora vai apenas colocar o chapéu em sua cabeça e ele vai dizer a casa a que você pertencerá.
_Eu sei, Mione. O problema é que, além de ser a única de 13 anos a ser selecionada, eu tenho medo de ir parar na Sonserina. Quer dizer, nem todos sabem que eu sou a herdeira da Sonserina! – a última frase foi quase um sussurro.
_Não se preocupe! Vai dar tudo certo!- tentou Harry. – E depois, ser da Sonserina não deve ser o fim do mundo.
Harry tentou ser convincente, mas sabia exatamente o que a amiga estava sentindo. Ele havia passado por isso também. Sabia que seria difícil quando todos souberem que ela é neta de Voldemort. Imagine se ela for para a Sonserina.
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Os alunos dos outros anos já estavam todos acomodados e a seleção logo começaria. Rebecca, como se tratava de um caso especial, seria a primeira a ser selecionada.
_Rebecca Riddle! – chamou a professora.
Rebecca sentiu seu estômago afundar. Podia sentir suas mãos trêmulas e suadas. Ficou mais tranqüila quando viu os olhos gentis do professor Dumbledore que a olhava sorridente. Hagrid também estava lá, ela conseguiu ficar mais calma. Ela se virou de frente para os alunos e se sentou no banquinho. Toda calma que havia conseguido juntar se esvaiu quando ela percebeu que era observada atentamente pelo aluno que ela havia conhecido mais cedo. Ela se sentiu um pouco incomodada com o jeito que ele a olhava, mas não podia dizer que não estava gostando da situação.
_Uhm! Riddle, então! – disse o chapéu. – Sabe muito bem as implicações que este nome trará a sua vida, não? Sabe também que toda sua família pertenceu a Sonserina, não?
Ela sentiu seu coração disparar.
_Ah não! Por favor, qualquer coisa, menos a Sonserina. Não seria nada fácil para mim!
_Uhm... Não sei. Você poderia mesmo ser uma sonserina.
_ Não, por favor!
_Uhm... OK....Talvez seja melhor mesmo! Talvez você esteja mais segura em outra casa. Deixe-me ver... OK! Que seja GRIFINÓRIA!!!
Toda mesa da Grifinória explodiu em vivas. Rebecca se sentia com 200kg a menos nas costas. Ela foi correndo sentar-se ao lado dos amigos. Todos a cumprimentavam, agora. Ela olhou de relance pelo salão e pode notar Christian a olhando sorridente. Ela retribuiu timidamente com um aceno discreto de mão.
A seleção prosseguiu e logo o jantar foi servido. Ela estava realmente contente por se uma grifinória agora.
_Meu Deus! Eu quase tive um treco quando ele falou sobre a família do meu avô! Tinha certeza que ele me mandaria para Sonserina!
_Mas ele não mandou! É o que importa! –dizia Hermione alegremente.
_Quem é seu avô afinal? Perguntou uma garota do segundo ano que ouvia a conversa.
Rebecca não sabia como responder.
_É... Eu não o conheci. Só sei que ele era da Sonserina.
_Mas qual é o nome dele?
_Isso não importa! – interrompeu bruscamente Rony. – volte a comer e pare de prestar atenção na conversa dos outros!
A menina olhou para Rony vermelha. Parecia que cairia no choro.
_Também não precisava falar assim com ela Rony! – falou Rebecca. – Mas obrigada. Eu não saberia o que dizer.
Logo depois do jantar, já de barriga cheia e bastante cansados, os alunos se dirigiam para os dormitórios. Havia sido um dia realmente cheio para Rebecca. Tudo que ela queria agora era descansar, embora não soubesse se ia conseguir dormir logo. Ela estava realmente eufórica com tudo que acontecia.
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Os dias se passavam rápidos. Por ter entrado direto no terceiro ano Rebecca tinha o dobro de matérias dos outros alunos. Ela tinha que assistir as aulas de DCAT e Transfiguração com o primeiro e com o terceiro ano. Além disso tinham as aulas de vôo. Feitiços ela treinava com Hermione, que era ótima professora, embora um pouco exigente demais. Poções ela tinha em aulas particulares com Snape. Ele a ensinava as poções essenciais para o acompanhamento das matérias. As demais ela aprenderia sozinha, ou com o tempo, se fossem necessárias.
_Ufa! Finalmente acabaram as aulas de hoje! Não agüentava mais! Por sorte hoje teve aula de vôo para relaxar um pouco. Madame Hook me disse que eu vôo muito bem. Estou pensando em fazer os testes para o time de quadribol. – falava se dirigindo com os amigos para a mesa do jantar.
_Você está louca? – perguntava Hermione. – Como vai dar conta de todas as aulas que você faz e ainda jogar quadribol?!
_Ora, Mione! Não foi você quem pegou quase todas as matéria deste semestre? Por que você conseguiria dar conta e ela não?- indagou Rony.
_Ah Rony! Eu nem estou com tantas matérias assim!
_Não! Hermione, você tem no seu horário Adivinhação e Estudo de Trouxas ao mesmo tempo! Sinceramente não entendo como você faz isso. – falava Rony indignado.
_Não importa como a Hermione faz, Rony! – Rebecca tentou cortar a discussão. – Mione, eu sei que meus horários estão cheios, mas eu quero mesmo entrar para o time! E depois, pode ser que eu nem passe não é mesmo?
_Você quem sabe! Eu acho que é muita coisa!
_Olha quem fala!- resmungou Rony.
_Pois eu acho que você deve tentar mesmo! Você vai adorar jogar!- Animou-a Harry.

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