Tia Guida



N/A: NÃO ESQUEÇAM DE COMENTAR E VOTAR, GALERA! POR FAVOR!


Era um dia quente e ensolarado. Uma brisa suave soprava de vez em quando. Era fim de férias. Ainda havia crianças brincando alegremente pela rua. O dia parecia perfeito e era assim que Rebecca o via. Ela tinha acabado de voltar do Beco Diagonal trazia seu material novo, seu uniforme, os livros. Ela tinha adorado o lugar. Era exatamente como Hermione havia descrito em suas cartas.
Ela contava os dias para chegada do dia primeiro. Só de pensar em voltar a Hogwarts dessa vez como aluna e não como uma garota- que-surgiu-do–nada já a deixava extremamente entusiasmada. Rever os amigos então: Hermione, Rony e Harry. Ao lembrar de Harry Rebecca sentiu de repente um vazio no estômago, seu coração parecia acelerado e ela pode sentir seu rosto esquentar.
_O que é isso agora? É só o Harry! Meu amigo Harry. oras!
_Rebecca, vá guardar logo suas coisas e desça para almoçar. Está quase na hora de você sair. – gritou a tia do piso inferior.
_Já to indo! – respondeu a menina saindo do seu transe.
********************
Na rua dos Alfeneiros, 4 o clima não poderia ser pior. Os Dursley receberiam essa tarde a visita de uma irmã de tio Valter. Tia essa que Harry odiava e que não fazia a menor questão de esconder que também odiava o garoto. Tio Valter havia saído para buscá-la na estação e já deveria estar chegando.
_ Harry! Termine logo de lavar essa louça! Valter e Guida já devem estar chegando!- gritava tia Petúnia com sua voz esganiçada.
_Já acabei tia Petúnia!- respondeu Harry desanimado.
_Então vá atender a campainha, devem ser eles!
Harry já estava perdendo a paciência. Quantos sobrinhos tia Petúnia achava que tinha? Ele não poderia fazer duas coisas ao mesmo tempo, embora fosse bruxo.
Não foi preciso abrir a porta. Tio Valter já vinha entrando com as malas de Guida nas mãos. Ele quase caiu quando foi praticamente atropelado pelo cachorro que a tia fazia questão de levar para todos os cantos.
O corpanzil enorme da tia foi facilmente visto pela porta. Incrível como ela era parecida com o irmão.
_Faça alguma coisa, menino! Ajude com as malas pelo menos. – Esbravejava o tio praticamente jogando a enorme mala no colo do garoto. – E vá logo buscar as outras que estão no carro. Guida trouxe companhia. Vá ajudá-la.
_Companhia? Essa é nova! Não imaginei que tia Guida tivesse amigos além dos próprios cachorros. – Harry pensava divertido e curioso. – No mínimo deve ser uma velha chata que adora gatos!
Quando finalmente o enorme corpo da tia passou pela porta Harry pode ver quem era a visita. E ele quase caiu para trás quando viu quem era.
_Entre querida. – a tia falava para a menina. – Saia do caminho moleque! – a mesma gritava para Harry.
Rebecca quase não conseguiu conter a surpresa quando viu Harry. O vazio no estômago voltou mais forte dessa vez. Ela tinha a impressão que todos podiam ouvir as batidas de seu coração agora. Por sorte os dois, como se tivessem combinado, se lembraram de fingir que não se conheciam. Harry contara a Rebecca como os seus tios encaravam os bruxos, e não seria nada bom se eles descobrissem que estariam hospedando outra bruxa. Muito menos uma amiga de Harry.
_Aqui querida. Essa é minha cunhada Petúnia. Petúnia, essa é Rebecca. – tia Guida as apresentava puxando delicadamente a menina para perto da outra mulher.
_Muito prazer Rebecca. – disse Petúnia.
_O prazer é meu senhora Dursley. – respondeu a garota.
_Mas como é educadinha! – Exclamou a dona da casa.
_Eu disse que ela era! Ela poderia até ensinar isso para alguns se isso não fosse perigoso para ela.- Ela frisou o “alguns” enquanto olhava de soslaio para Harry. – E onde está o meu sobrinho querido!
_Duda querido, venha cumprimentar sua tia!
Enquanto as tias se distraiam procurando por Duda, Harry e Rebecca puderam trocar cumprimentos discretos. Rebecca dizia a Harry por meio de mímica que estava tão surpresa quanto ele devido a esta coincidência.
_Duda! Como vai meu sobrinho preferido?! Venha dar um abraço na titia. – tia Guida se precipitou em direção ao garoto e deu-lhe um beijo estalado. – Quero que conheça alguém. Duda, esta é Rebecca.
_Muito prazer Duda.- e lhe estendeu a mão para cumprimentá-lo.
A tarde corria tranqüila. De vez em quando tia Guida fazia um comentário desagradável a respeito de Harry. Rebecca olhava duvidosa para Harry e este lhe fazia sinal para que não se importasse. Os amigos não tiveram nenhuma chance de conversarem a sós, o que ambos lamentaram muito. Cada vez que Rebecca tinha uma chance de ficar sozinha com Harry, tia Guida a chamava e fazia algum comentário salientando o perigo que ela corria ficando sozinha com um garoto que estuda no Instituto Saint Brutus. Rebecca e Harry apenas disfarçavam o sorriso.
Por volta da hora do jantar os comentários de tia Guida em relação a Harry se tornaram mais ofensivos. Harry ficou furioso e acabou, sem querer, transformando tia Guida num balão.
_Harry! Traga-a de volta! – gritava tio Valter.
_Não! Ela mereceu. – Harry subiu em direção ao seu quarto para pegar seu malão. Não podia mais continuar ali.
_Harry, aonde você vai?!- perguntava Rebecca tentando impedir o garoto.
_Vou para o Caldeirão Furado! – respondeu agressivo.
_Mas como você vai chegar lá há esta hora?
_Não sei! Eu me viro! – Harry já estava do lado de fora da casa.
Rebecca segurando o braço do garoto falou:
_Vou com você!
_Nem pensar! – o garoto se virou e agora olhava para a amiga. – O ministério vai aparecer com certeza. Não podemos usar magia fora da escola. Não quero prejudicar você. Fique com eles. Com sorte não perceberam que nos conhecemos.
_Como é? Pai! Socorro! Ela é uma... uma...uma aberração como o Harry!- Duda ouviu a conversa e saiu gritando pela casa.
_O que?! Venha já aqui garota! Traga minha irmã de volta, então!- esbravejava tio Valter segurando o braço da garota.
Harry fez menção de voltar, mas Rebecca o impediu:
_Não Harry. É melhor mesmo você ir. Vai ficar tudo bem.
_Não vai ficar nada bem se você não trouxer minha irmã de volta! – tio Valter gritava segurando-a mais fortemente enquanto HArry se virava para ir embora.
_Eu não posso senhor Dursley! E nem sei como! – ela argumentava...

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