Jogos da Mente



Oie!!!! Mais um capítulo!!! Como sempre, obrigada a todos que leram essa fic até aqui e principalmente a todos que já comentaram... Esse capítulo é dedicado a vocês!!!

Matina Martins - Que bom que ocê vai continuar lendo XD É, a Eternal demora um pouquinho, né? Mas na maior parte das vezes vale a espera... Eu falei com ela um tempo atrás e ela me disse que acha que o prox. capítulo não vai demorar muito mais pra ser postado.... Tomara!! Eu estou tão curiosa qnto você!!!

Victor James Potter - Brigada, viu? Espero q goste desse capítulo...

Bresciani - Que bom q gostou... Relaxe... qui tá o próximo capítulo!! XP

Carla Ligia Ferreira - Guria, eu amo os seus comentários!!! hihi Pois é o pessoal mudou um pouco, principalmente pq o Harry não estava ali (snif, snif) Dumbledore realmente não vai sair do pé do Harry, e quando a Hagrid, isso é assunto pro capítulo 9!! Bjus e espero que tbm goste desse capítulo...

The Jones - A aula de Sirius, hein? Acho que você vai gostar do q vai acontecer... Mas infelizmente o pessoal ainda não vai ver a Nagini. Por favor, não infarte quando ver que eu finalmente postei outro cap... não quero perder uma das minhas principais leitoras!! XD E obrigada por recomendar a minha fic!!!!

Gláuce Volpi - Meu deus garota, vc leu o cap e não me contou?? Vc deu um chute bem certo, sabia?? Confira o capítulo!!

*Feer ;) Oie!!! Que bom q gostou da fic... E não precisa ficar tão ansiosa: aqui tá o próximo capítulo (eeeeeee), tomare q ame esse capítulo tbm!!

¢£³ Deco - Oi!!! Não, infelizmente a fic não tem nenhum ship principal... A fic é mais centralizada em ação.... (q pena, não? hihi) Aqui tá o próx. capítulo... Boa leitura!!

jessica - Vc leu a fic original, então? Tem razão... eu odeio o Dumb nessa fic... ele pega mto no pé.... e concordo com vc na questão Sirius & Remo!! Vlw pelo toque... eu vou arrumar logo que postar esse capítulo. E que bom que não vou te perder como leitora.... XP É a fic já tem tempo, não? Eu acompanho a mais ou menos um ano... Mal posso esperar pelo prox cap da Eternal (afinal de contas, eu tbm sou uma leitora!!) Bjus,

Leo_Loco_Lobo - Oie!!! Senti sua falta nos comentários hihi Só não vai largar a fic, ok??

Kir Jones - Que bom que gostou!!! Espero q tbm goste desse cap... Não demorei muito, né??

Boa Leitura e Comentem!!!!!

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Blah! - Feitiços

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O Mundo Sem Mim
Capítulo 8: Jogos da Mente

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Harry desmontou da sua preciosa Firebolt e, depois de reduzir o seu tamanho, a pôs em segurança dentro do bolso. Ele deu uma pequena risada e acariciou seu abdomen, onde podia ser ouvido um silvo irritado.

Era uma curta caminhada do fim da Floresta Proibida até o castelo, e ele estava feliz ao finalmente alcançar a escola; hoje particularmente era um dia muito frio.

Vários estudantes vagueando pelo salão imediatamente o avistaram quando ele entrou mas este os ignorou, escolhendo observar as novas decorações de Natal colocadas no castelo. ‘É verdade. Os exames vão começar semana que vem, se as datas forem as mesmas do que as do meu mundo.’ Harry se lembrou.

Ele sorriu desdenhosamente quando Pirraça atirou uma bomba de bosta em alguns alunos sonserinos do quarto ano e como eles gritaram de desgosto.

“Acha isso engraçado, não é?” Draco Malfoy falou arrastado no segundo em que viu o sorriso, e o loiro andou até ele com os olhos entrecerrados.

O olhar de Harry ficou frio e o encarou. Malfoy não gostou disso nem um pouco; ele estava acostumado que as pessoas curvassem de medo por sua causa. “Agora que você está sozinho deixe-me avisá-lo, seu idiota! É melhor você ficar longe do meu caminho ou então!” o loiro advertiu.

James ergueu uma sobrancelha divertida. “Ou então o quê?” Ele então sorriu desdenhosamente de um jeito que deixou Draco se perguntando se Snape e o garoto à sua frente tinham algum parentesco.

“Isso é uma ameaça, Malfoy?” Ele riu sombria e zombadamente e os dois guarda-costas ao lado do prefeito sonserino rosnaram. James rosnou de volta e deu um passo na direção deles, fazendo eles se questionarem se ele realmente iria atacá-los.

“Apesar disso, eu aconselharia a você que ficasse fora do meu caminho, Malfoy. Eu tenho a tendência de me tornar perigoso quando estou irritado.” Harry advertiu para a sósia do seu segundo maior inimigo. Ele então foi para trás e começou a andar na direção do Salão Principal.

“É claro! Vá para o seu precioso Dumbledore!” Malfoy zombou, um pouco irritado por ser ameaçado por um mero amigo dos grifinórios.

James rapidamente virou seu olhar para o loiro e deu um sorriso sombrio e desdenhoso, falando alto o suficiente para que Malfoy e seus dois seguidores fossem os únicos que o ouvissem. “Eu não sigo mingúem, Malfoy. Eu sou meu próprio mestre. Faria bem para você lembrar-se disso,” ele disse asperamente e deu a volta, desaparecendo pelas portas abertas do Salão Principal.

Crabbe e Goyle sabiamente manteram-se em silêncio enquanto Malfoy silenciosamente inflava de raiva. “Ei Pirraça! Venha aqui um segundo!” Ele subitamente chamou o Poltergeist com um sorriso sórdido, que voou até o garoto loiro enquanto gargalhava e jogava bombas de bosta em tudo que pudesse avistar.

“Você queria falar comigo, loirinho?” o fantasma perguntou e riu do apelido.

Malfoy sorriu desdenhoso para o zombador translúcido mas decidiu se acalmar: um Malfoy nunca perde sua compostura, uma lição que seu pai lhe havia ensinado. “Ora é claro, Pirraça. Eu quero que você jogue uma dessas bombas de propósito em alguém...”

O fantasma era todo ouvidos.

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“Oie James!” Colin Creevey cumprimentou entusiasticamente, ignorando por completo a torrada que ele estava mastigando.

James assentiu seu olá silenciosamente e sentou no lugar oferecido ao lado do aluno do quinto ano.O irmão de Colin e seus amigos tentaram não encará-lo enquanto James cumprimentou o diretor com um simples olhar, o qual o velho respondeu dando um sorriso.

“Abra espaço! Abra espaço!”

Os alunos mais novos ofegaram quando Rony Weasley e seu grupo os empurraram um pouco para sentarem perto do seu novo amigo..

“Ei!” Colin protestou, “Não vale! Eu o convidei para sentar ao meu lado, não para você vir pegar o meu lugar! Você tem ele nas suas aulas, já não é o bastante?!”

Rony sorriu e deu de ombros. “Desculpa Colin, mas você terá que esperar a sua vez. Nós somos os mais velhos, então nós fazemos as regras!”

Colin fez um bico e Dino e Simas riram com gosto. Rony virou-se na direção de James, que simplesmente levantou uma sobrancelha estimulando-o a falar.

“Diga cara, a próxima semana é a semana de exames e depois disso são as férias. Você tem algo planejado pro intervalo de Natal?”

James tomou um gole do suco de abóbora e assentiu; o sorriso de Rony abandonou seu rosto. “Sério? Mas que droga! O que você planeja fazer?”

“O bar de Rosmerta estará lotado por causa das festas e eu quero estar lá para ajudá-la. Desculpa Ron.” Harry respondeu para o seu desapontado amigo .

Simas fez uma careta. “Você vai trabalhar nas férias?! Você é louco! Que tipo de vida é essa?! Você só tem desessete, cara! Curta a vida um pouco!”

Ele retrocedeu quando James olhou para ele com olhos subitamente entrecerrados e sombrios. Os alunos ao seu redor pararam de falar e pareceram inquietos por um instante, até os Professores Black e Lupin interferirem a tensa conversa deles.

“Algo errado, garotos?” Black perguntou com um olhar desconfiado e discreto em direção a James. O último retornou o olhar diretamente e com tanta intensidade que foi Sirius quem teve que virar a cabeça e rir desleixadamente para fazer a sensação passar, o que fez Remo encarar Sirius estranhamente.

Rony deu a Black um rápido sorriso e balançou a cabeça. “Não, não há nada errado professores. Só perguntando a James aqui se ele tinha planos para o intervalo; ele só querer voltar para o Três Vassouras.”

Sirius hesitou e Remo pegou sua deixa para aliviar a conversa. “Então, Sr. Evans, Eu acho que vamos nos ver essa tarde! Os grifinórios tem dupla aula de Poções com os sonserinos e depois DCAT comigo e com Sirius. Mal posso esperar!”

James teve que sorrir levemente por causa da voz entusiástica e serena de Remo; ele havia sentido muita saudade do Lobisomem. “Eu estarei honrado em atender uma de suas aulas,” James replicou calmamente, o pequeno sorriso ainda nos seus lábios.

Ele franziu a testa, entretanto, quando Pirraça apareceu no Salão Principal e começou a cantar, o que ele fez com uma destreza completamente terrível. Seu olhos rapidamente se arregalaram com um pequeno pânico quando sentiu Nagini enrolar-se ao seu redor com mais força, quase impedindo-o de respirar; ela obviamente não gostava do som que o fantasma estava emitindo e quase não conseguia se segurar, tentando não silvar furiosamente.

‘Merda! Merda, merda, merda! Acalme-se Nagini!’ Harry depressa pôs uma mão no seu estômago e pegou a varinha, e em boa hora, pareceu, porque Pirraça rapidamente zuniu até a mesa da Grifinória para jogar bombas de bosta nele.

“Uediuósi!” James exclamou na hora que os projéteis iam para a sua direção. As armas fedorentas pararam e ricochetearam para Pirraça. Mas como Pirraça era um fantasma, as bombas de bosta passaram diretamente por ele e foram na direção daquele que havia lhe pedido para arremessá-las em James.

Os sonserinos guincharam e rapidamente correram para longe da mesa. Crabbe e Goyle empurraram Malfoy para fora e eles receberam a substância viscosa e castanha diretamente nas suas cabeças.

Os grifinórios começaram a rir enquanto Snape rapidamente foi para a direção deles com uma carranca. James fez uma careta, mas parecia que a carranca não era para ele.

Sirius estava rindo também, e Harry deleitou-se em ouvir o som gratificante que de ele havia sentido tanta falta. Remo estava tentando esconder sua risada com uma tosse e sorriu para James. “Não se preocupe Sr. Evans. Nós todos sabemos que não foi intencional. Uediuósi tem a tendência de impelir um projétil de volta ao seu lançador, então na minha opinião foi o jovem Malfoy que queria atingi-lo. Severo tomará conta disso. Por outro lado, eu tenho que agradecê-lo. É a primeira vez em tempos que eu ouço Sirius rir dessa maneira.”

James assentiu com um pequeno sorriso.

Eles todos observaram quando o Mestre de Poções murmurou um feitiço de limpeza nos dois garotos; a sujeira desapareceu mas o cheiro ainda ficou, fazendo Crabbe e Goyle torcerem seus narizes e Malfoy fazer uma carranca ainda maior, sem dúvida não se importando se eles o salvaram de um momento totalmente embaraçoso ou não.

“Seus idiotas! Eu não quero que vocês andem comigo até terem tirado esse fedor!” o loiro sonserino exclamou enquanto fazia uma careta por causa do terrível cheiro.

Snape não retirou nenhum ponto mas um olhar ameaçador era o suficiente para acalmá-los pelo momento. Então, o professor afastou-se. provavelmente indo até às masmorras por causa que as aulas estavam prestes a começar.

Rony deu um tapa nas costas de James com um enorme sorriso brincalhão. “Aquilo foi impagável, cara! Eu nunca tinha visto Malfoy tão irritado desde que nós o derrotamos no nosso primeiro jogo de Quadribol!”

Hermione fez um gesto desaprovador para o namorado. “Honestamente, Rony! Quem liga para o Malfoy? Só agradeça que James tem sorte de ter reflexos tão rápidos!” Ela então se virou para sorrir para ele mas sua expressão caiu quando percebeu que ele não estava mais na sua frente, mas sim no trajeto em direção às masmorras com, outra vez, seu rosto inexpressivo.

“Uau, gente maneira!” Dino murmurou baixinho, mas, apesar disso, todos o ouviram.

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Não haviam muitas pessoas na aula de Poções por ser o sétimo ano, então as quatro casas eram reunidas. Todos já faziam par com alguém então Harry pensou que seria bom sentar sozinho e tentar não ser muito percebido ou ficar no caminho de Snape.

Falando em Snape, ele já estava escrevendo no quadro-negro e pedindo, na verdade ordenando, que os alunos se calassem da sua própria e rabujenta maneira.

“A poção de hoje será difícil de ser feita, mesmo que todos os ingredientes tenham sido preparados anteriormente. Se algum de vocês ... estragá-la ou fizerem ela explodir, no caso dos srs. Longbottom ou Weasley por exemplo, você irá automaticamente ter um grande zero neste projeto.”

Os sonserinos da classe deram risadinhas quando o rosto de Rony ficou vermelho de raiva e Neville gemeu ao lado do seu parceiro.

Harry ergueu uma sobrancelha; ele não sabia porque Neville verdadeiramente queria continuar Poções quando obviamente ele preferia a arte das plantas. Ele queria se tornar um Auror aqui?

Ele ficou em silêncio enquanto Snape explicava a Poção e Harry caía um pouco na cadeira e agradeceu a Merlin pela mistura que eles estavam prestes a fazer. Era a poção Polissuco, a qual já era MUITO familiar para Harry e nessa hora, Hermione, que estava sentada ao lado de Rony, estava franzindo a testa ao ver o quadro; ela nunca tido feito aquela poção pelo que parecia.

Logo todos se levantaram e pegaram seus ingredientes e começaram a ler as instruções o mais cuidadosamente possível. Snape andou até James, pensando que deixar Longbottom sozinho só por alguns poucos minutos não podia ser tão ruim.

“Sr. Evans, eu ouvi dizer que você nunca terminou a escola. Então o que quer fazer durante a minha aula? Há uma poção que você gostaria de fazer?” ele perguntou com o seu usual tom de degradante sarcasmo.

James levantou-se e lhe deu uma rápida olhadela, antes de desviar o olhar para a mesa que ainda continha alguns ingredientes. “Na verdade professor, se não for problema, eu também gostaria de fazer a poção Polissuco.”

Snape ergueu uma sobrancelha. “Oh? Mas para a Polissuco é necessário muita habilidade e tempo e prática, e eu duvido que--”

“Eu sei, senhor. Mas veja; eu sei como fazê-la. Eu fiz exatamente essa poção a muito tempo atrás.”

Snape piscou e abriu sua boca de surpresa, mas quando nenhuma réplica veio, ele a fechou e gesticulou na direção da mesa.

Harry assentiu em agradecimento silenciosamente e voltou com os ingredientes corretos, pegou um caldeirão da pilha que havia na sala e imediatamente começou a trabalhar sem nem mesmo olhar as instruções que estavam a sua frente.

Severo estava olhando para o garoto com um olhar observador e astuto enquanto ele picava o que precisava ser picado e moía o que precisava ser moído, e então mexia a mistura na direção certa e com exatidão que não deixava dúvidas que ele era capaz de fazê-la a um longo tempo.

“Diga-me Sr. Evans, desde quando você é capaz de fazer a poção Polissuco? Ela está, afinal, só no currículo dos sétimos anos.”

Snape observou o garoto cautelosamente quando ele suspirou e diminuiu o fogo sob o caldeirão. “Eu serei honesto com você, sr. Snape. Eu precisava dessa poção, era primordial que eu a bebesse para descobrir algumas respostas que eu e meus amigos precisavamos. Nós a fizemos no meu segundo ano, e certamente não era um projeto de classe.”

Os olhos de Snape se arregalaram. “O QUÊ?!”

Todos os olhos na sala viraram-se para eles, e o professor os mandou voltarem a fazer suas próprias poções.

“Você está me dizendo que realmente elaborou a poção Polissuco quando tinha malditos doze anos de idade, e que você fez ela sem a supervisão de um professor?!”

James ouviu alguns ofegos abafados e sabia que estava recebendo olhares arregalados dos alunos da Corvinal. “Sim,” foi a única resposta que ele deu enquanto adicionava outro ingrediente e começava novamente a mexer a poção.

Snape estava sem palavras. “Você sabe que podia ser testado e continuar seus estudos aqui sem problemas se demonstrar esse nível de conhecimento nas suas outras aulas?”

James deu de ombros. “Eu não estou realmente interessado em terminar a escola. Pelo menos não agora. Eu tenho coisas para fazer primeiro.” Ele omitiu mencionar essas coisas, quando algumas delas claramente seriam ilegais mas necessárias para prevenir que Voldemort tomasse controle.

Snape balançou a cabeça e voltou-se para seu estudantes, não entendendo porque um garoto aparentemente tão talentoso estaria propenso a abandonar seus estudos desse jeito.

Draco franziu a testa do seu lugar em direção ao garoto moreno que havia tomado toda a atenção do professor. ‘Você ainda vai me pagar!’ ele silenciosamente prometeu a si mesmo com uma expressão raivosa.

Quando a aula terminou, todos engarrafaram as suas poções e trouxeram os frascos para à mesa de Snape para serem analisados depois. Como James não era um aluno, ele esperou que todos saíssem antes de trazer seu caldeirão para frente. “O senhor pode analisá-la mesmo que eu não receberei avaliado por isso? Eu acho que a fiz corretamente mesmo que Poções nunca foi uma das habilidades. Na verdade, eu sou péssimo na matéria.”

Snape ergueu uma sobrancelha. “Realmente? Eu nunca pensaria nisso; você na verdade parecia bastante confortável no seu lugar.”

James bufou. “Isso é porque Polissuco, apesar disso soar como se fosse loucura, é uma das poções mais úteis que eu sou capaz de fazer sem fazer asneira.”

“Como quais?” o homem mais velho perguntou curiosamente.

James pareceu pensar sobre isso por um momento. “Tirando a Polissuco? Eu acho que posso fazer a poção Revigorante, a poção para Dormir sem Sonhar, Esquelesce, a poção Calmante, a poção do Sono... Acho que é isso.”

Novamente, ele omitiu de dizer que também sabia como fazer Veritaserum, a qual era ilegal e somente usada pelo Ministério e a tão preciosa poção Mata-Cão a qual não era mencionada em nenhum livro de Poções por ter sido criado pessoalmente por Snape.

Harry teve que aprender a fazer elas em caso que algo acontecesse, e teve que aguentar longas horas de tentativas e erros e reclamações do 'seu' Snape para finalmente ser capaz de elaborá-las sem explodir o caldeirão.

A mente de Snape girava com diferentes pensamentos mas ele manteve-se me silêncio e deu a si mesmo a tarefa de inspecionar a poção Polissuco que estava na sua frente. “A consistência está exata, assim como a cor, então o gosto estará certo. Você se importa se eu a guardar nas minhas prateleiras? Seria um desperdício jogá-la fora.”

James assentiu indiferente e se retirou; ele estava com muita fome. O professor engarrafou a poção Polissuco e acompanhou o convidado até o Salão Principal pois também estava bastante faminto.

James sentou-se ao lado de Rony, que havia lhe reservado um lugar, e Severo sentou, surpreendentemente, ao lado de Dumbledore ao invés de no fim da mesa. Minerva estava no ouro lado e Sirius estava ao seu lado, seguido de Remo. Flitwick, Hooch, Trelawney, e Manx estavam do outro.

“Então Severo, como foi a aula?” O velho homem perguntou com um sorriso brilhante.

O humor de Snape não estava para bom para as as brincadeiras de Alvo. “Nenhum caldeirão explodiu, o que é um começo. Mas eu devo alertá-lo para o fato que o nosso convidado é muito capaz de elaborar a Poção Polissuco sem nem mesmo ler as instruções. Aparentemente ele pode fazê-la desde que tinha doze anos.”

O humor de Alvo ficou mais sombrio e os outros ouviram mais atentamente. “Oh? Mas a Polissuco é muito difícil de fazer até mesmo para os sétimos anos. Porque ele precisaria dela?”

Alguns deles, especialmente Manx, pareciam pensar que o garoto era alguém disfarçado, usando a Polissuco. Mas Snape havia ficado com ele durante duas horas e, sabendo que o efeito da poção geralmente se esgotava depois de uma hora, eles descartaram a idéia.

Os olhos já negros de Snape pareceram escurecer, e Alvo perguntou o porquê. “Ele sabe a Polissuco; quase impossível, mas ok. Mas são as suas outras poções que me fizeram questionar quem ele realmente é ou o que fez e está tramando em fazer. Alvo, o garoto sabe a lista inteira de poções medicinais que eu faço para Poppy, e mais algumas!”

Dumbledore franziu a testa enquanto a enfermeira se esticou para ouvir. “Severo,” ela interrompeu, “que tipo de poções?”

Snape encarou Madame Pomfrey antes de responder. “Algumas das mais difíceis, eu lhe garanto: poção Revigorante, tudo bem, essa não é muito difícil, mas as outras que me deixaram desconfiado. A Poção para Dormir sem Sonhar, Esquelesce, a poção Calmante, a poção do Sono... ” ele deixou a voz morrer, notando os rostos desconcertados e levemente apreensivos dos seus colegas.

“É como se o garoto aprendeu a fazer essas poções porque ele precisava delas! Isso é completamente ridículo! Quer dizer, porque um garoto da idade dele, se ele realmente é quem diz que seja, precisa de Poção para Dormir sem Sonhar, pelas barbas de Merlin! Essa poção pode ser muito perigosa e pode criar dependência se for tomada com muito frequência. E de novo, ninguém realmente precisa de muito do seu uso, até mesmo no St. Mungo. Se ele verdadeiramente precisa, deve ter pesadelos assustadores! Isso é inconcebível!” o Mestre de Poções terminou com um sussurro áspero cheio de frustração.

Alvo coçou sua longa barba branca enquanto dava uma olhadela em direção da mesa da Grifinória onde Ronald e seus colegas estavam se divertindo juntos apesar de que James mantinha suas emoções sob controle. “Parece que tive uma boa idéia em deixá-lo vir para cá. É melhor ficarmos de olho nele; eu quero saber quais são seus interesses e em que lado está.”

Todos assentiram mas Xiomara Hooch pareceu relutante em acreditar que o ajudante de Rosmerta podia ser um potencial seguidor das trevas ou um Comensal da Morte sob disfarce, com ou sem Polissuco.

Os estudantes começaram a se levantar e sair pois as aulas da tarde estavam perto de começar. Sirius olhou para Remo antes de se erguer, mas o homem de olhos dourados segurou a manga de Sirius antes que este pudesse ir embora.

O animago ergueu uma sobrancelha e Remo suspirou. “Não obrigue ele a fazer algo estúpido ou perigoso na aula, Sirius. Eu sei que Dumbledore quer que nós o observemos, mas uma parte de mim ainda quer acreditar que há algo bom sob aquela sombria aura dele...” Remo sussurou enquanto enfraquecia a pressão na sua manga.

Os olhos intensos de Sirius suavizaram-se por um segundo. “Eu quero acreditar em você, Remo, mas cada fato que aprendemos sobre ele não o ajuda nem um pouco.”

Remo suspirou e levantou, silenciosamente seguindo seu amigo até a classe de Defesa.

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“Escutem, gente! A lição de hoje será diferente das outras, então eu quero que todos tenham o melhor comportamento possível ou senão cancelarei a aula de hoje.”

Os estudantes imediatamente foram para as suas respectivas carteiras e se sentaram. Havia um lugar sobrando ao lado de Neville, surpreendentemente no meio da classe, então Harry sentou-se e assentiu para o nervoso garoto ao seu lado.

“Eu me pergunto o que iremos aprender hoje...”

Harry ouviu Rony sussurar ás suas costas, e todos eles esperaram que Black começasse a lição. Quando ficou satisfeito com o barulho da sala Sirius assentiu silenciosamente e Remo se sentou num canto para observar a classe com olhos aguçados.

“Como a maioria de vocês voltará para casa nas férias de Natal, eu lhes ensinarei, sobre rígido consentimento, como se defenderem contra a primeira Imperdoável, pois nenhum de vocês é imune aos ataques. Vocês irão aprender como livrar-se do Imperius, apesar de que a maioria não será capaz de cessar seus efeitos, disto tenho certeza. Ela é muito poderosa e como pode controlar a mente da pessoas vocês não poderão realmente fazer nada sobre ela; pelo menos poderão reconhecer seus efeitos.”

Todos começaram a falar ao mesmo tempo com entusiasmo e medo. “Imperius! Uau! Eu não acredito que Black vai nos mostrar uma Imperdoável!” Simas exclamou para os seus amigos e eles assentiram fervorosamente.

Malfoy sorriu desdenhoso e arrogantemente do seu lugar. “Isso não é nada! Imperius pode só ser combatida pelo mais poderosos, então esse é o porquê de nenhum de vocês grifinórios será capaz de combatê-la!” ele zombou.

O rosto de Rony começou a adquirir o usual tom de vermelho raivoso mas antes que pudesse dizer algo os olhos de Malfoy ficaram nebulosos; ele se levantou e começou a correr em volta da sala, para a surpresa do grifinórios e o choque dos sonserinos.

“Malfoy?!” Pansy guinchou, “Que diabos você está fazendo?!”

Subitamente os olhos do loiro voltaram ao normal e ele piscou estupidamente, olhando a sua volta confuso. “Porque eu estou de pé no meio dessa maldita sala?”

Sirius caminhou até ele, pôs sua mão sobre o ombro do garoto e o empurrou para baixo para que sentasse na sua cadeira. “Parece que você não é tão poderoso quanto disse, Sr. Malfoy. Você, meu jovem, estava sob o efeito da maldição Imperius.” Sirius disse com uma voz firme, não deixando o prefeito sonserino reclamar enfurecido da sua desgraça e humilhação por ser usado como uma cobaia.

“Na próxima vez que alguém quiser se vangloriar, a mesma coisa irá acontecer com você,” Remo advertiu com um súbito tom de voz perigoso.

Os alunos tremeram quando viram que seus professores não estavam brincando dessa vez. Eles estavam trabalhando com uma Imperdoável, afinal. Até mesmo Rony manteve sua boca fechada antes que alguma apressada zombaria viesse falando sobre a fraqueza da Sonserina.

Sirius primeiramente pediu que eles tentassem a Imperius em duplas, então todos saíram das carteiras e começaram a trabalhar com seus parceiros. Eles mexeram a varinha, alguns com um pouco mais de precisão que outros, e todos começaram a dizer o feitiço. Ninguém até agora havia tido alguma sorte.

Harry manteve sua varinha no bolso e instruía Neville para que tentasse primeiro nele. O garoto engoliu em seco e assentiu, sacudindo sua varinha um pouco extravagantemente demais. James foi para trás e desviou quando uma faísca de magia quase o queimou.

“Não tente tanto, Neville. Você não tem que agitar sua varinha dessa maneira. Normalmente, alguém é capaz de usar o Imperius quando possui uma grande força mental. Eu não espero que nenhum de vocês tenham êxito.” Sirius gentilmente preveniu o caco de nervos que era Neville; Sirius sabia que seus pais haviam sido mortos por Imperdoáveis e que esse era um assunto sensível para o garoto.

Black continuou a andar ao redor deles quando Neville assentiu. Draco estava tendo tanta dificuldade quanto os outros pelo que parecia, e Harry achou engraçado que o filho de um Comensal da Morte, merda! Draco provavelmente já era um Comensal da Morte, não fosse capaz de lutar contra a maldição.

Algumas vezes um aluno começava a cantar, ainda que horrivelmente, ou correr pela sala como Malfoy fez, ou até mesmo pular sobre a carteira ou dançar. Sirius, o causador desses pequenos shows, retiraria o feitiço e a cobaia iria só ficar vermelho de vergonha pelo que eles não lembravam de terem feito na frente da vista de todos.

Rony não foi uma exceção quando ele fez uma acrobacia, quase chutando Dino no processo. Quando ele voltou a si e seus amigos lhe disseram o que tinha feito, Rony só podia piscar surpreso. “Uma acrobacia? Mas eu nem mesmo sei como fazer isso! Como isso é possível, Professor Black?”

Sirius continuou a andar em volta como se nada tivesse acontecido mas respondeu o ruivo. “Pessoas sob a Imperius não estão cientes de suas ações, senhor Weasley. Então se o agressor quiser que você faça algo você irá fazê-la não importando o quanto difícil ela seja. Você simplesmente não tem controle sobre as suas AÇÕES!” Subitamente, quando ele gritou a palavra 'ações', ele se virou para James, que ainda estava tentando ajudar Neville e que ainda tinha que tentar lançar a maldição. Ele usou a Imperius no garoto moreno.

O súbito movimento agressivo alarmou Harry, cujos olhos escureceram e entrecerraram-se, e ele não pensou duas vezes antes de colocar sua barreira mental contra a maldição das trevas e empurrar o intruso para fora sem nem mesmo ter consciência de quem fez isso.

Sirius não estava preparado para uma resposta tão violenta então ele não teve tempo nem de ofegar quando foi arremessado para trás pela força do impacto. Ele caiu de costas na mesa e deslizou até o chão enquanto Remo exclamava ao ver seu amigo ser empurrado para trás com tanta força.

A classe estava completamente silenciosa quando James saiu da sua barreira e correu até o professor caído. Harry não pensou duas vezes antes de se ajoelhar ao lado de um Sirius retorcido e de Remo, que também estava ajoelhado. “Merlin, eu sinto muito! Você está bem? Está machucado? Você precisa ir até a Madame Pomfrey?”

Remo piscou por causa da quantidade de perguntas e encarou o garoto; a intensidade da preocupação dos olhos do garoto o surpreendeu muito. Evans parecia desesperado e a inquietação que ele mostrava, a primeira emoção verdadeira que o lobisomem viu ele mostrar em público era, na sua opinião, um pouco demais para um simples professor que ele nem mesmo conhecia.

James ficou acariciando o cabelo de Sirius gentilmente e tateando o corpo do homem para ver se tudo estava bem como se conhecesse o homem intimamente.

Sirius estremeceu mas conseguiu murmurrar “Eu 'tô bem, não se preocupe.”

Remo se levantou e ajudou Sirius a voltar a ficar em pé.

James estava respirando rapidamente e parecia a beira de lágrimas as ele continuava a inspecionar Sirius, o que Remo achou perturbador. Porque o garoto estava mostrando tantas emoções, de repente? Era por causa da culpa? Porque ele tinha machucado Sirius? Ele teria agido do mesmo modo se tivesse sido um estudante?

Remo não achava isso, porque o garoto estava olhando tanto para Sirius quanto para ele com tanta veemência e preocupação que isso tinha que ser só sobre eles.

Remo achou um jeito de sorrir e afastou as mãos inquisitoras alegremente. “Não se preocupe, Sirius é um homem forte,” ele tentou brincar levemente.

Sirius agora estava de pé e havia readquirido seu comportamento normal, e sorriu respondendo. “É mesmo, não se preocupe comigo, garoto!”

James suspirou profundamente aliviado, piscou, e então seu olhos se tornaram e nebulosos e sombrios. Ele ficou tenso e subitamente se levantou, sua voz tornando-se um tom brusco e sem emoção. “Ótimo. E nunca mais faça isso novamente.”

Ele deu a volta quando o sorriso de Sirius se transformou em um expressão ansiosa. “Eu vou sair para pegar um pouco de ar freso.” James andou para fora da sala rigidamente e sem outras explicações.

Draco Malfoy esfregou seu queixo e olhou de esguela para o garoto que estava saíndo. “Hum, talvez há alguma esperança apesar de tudo. Ele podia ser um grande membro da casa Sonserina.”

Os olhos de Rony se arregalaram por causa da afirmação e ele tomou isso como um ofensa pessoal. “SEM NEHUMA BOSTA DE CHANCE! Ele nunca será um nojento sonserino, Malfoy!” ele gritou furiosamente.

Pansy sorriu desdenhosamente e isso fez sua aparência ficar ainda mais repulsiva. Ela colocou as mãos na cintura e tentou parecer imponente e arrogante. “E porque não, Weasley? Ele acabou de repelir uma das mais fortes maldições das trevas que existem! Ele está predestinado a grandeza!”

Simas gaguejou rabugento e deixou escapar: “Bem, ele cavalgou um Hipogrifo!!! Nenhum sonserino pode cavalgar um hipogrifo! Ele é definitivamente um grifinório!”

Todos que não sabiam desse pequeno pedaço de informação ofegaram, e isso incluiu os professores, que olharam um para o outro com olhos apreensivos. Remo foi para um canto com Sirius e olhou para a porta aberta ardentemente. “Sirius, por favor faça eles se aclamarem. Eu quero- eu quero ver se o garoto está bem. A quantidade das reações que ele teve me surpreenderam completamente e, de qualquer jeito, lembre do que Dumbledore disse; nós temos que ficar de olho nele.”

Sirius olhou seu amigo cauteloso e incerto. “Remo, ele se livrou do Imperius como se fosse nada. Nada! Eu nem mesmo tive tempo de entrar na mente dele; ele me tirou antes até mesmo da minha influência o tocar. Esse garoto pode ser perigoso; lembre que Comensais da Morte podem pegar qualquer aparência que quiserem com Polissuco ou com qualquer outra coisa.”

Remo balançou a cabeça negativamente e suspirou, sabendo que Sirius realmente podia ser cabeçudo quando queria. “Eu vou ir atrás dele, Sirius.” E antes que o animago pudesse replicar, Remo do lado de fora da porta.

“Ok classe, acalmem-se! Eu não me importo em saber em que casa o sr. Evans poderia estar quando ele meramente é um convidado do diretor no momento. Pelo menos agora vocês sabem o que uma mente poderosa pode fazer quando se livra da maldição Imperius.” Sirius gritou com uma súbita falta de paciência.

Os estudantes se sentaram relutantemente para continuar a lição, mas agora a atmosfera estava tensa, tensa demais para continuar a parte prática da aula. Sirius fez eles lerem algumas páginas do livro de Defesa e sentou-se na sua escrivaninha.

Ele estava completamente perdido em pensamentos. “Realmente uma mente poderosa... tenha cuidado, Remo,” ele murmurrou consigo mesmo, dando a volta para olhar pra janela.

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Remo estava temia que o jovem tivesse ido embora, mas quando ele encontrou James, o garoto estava simplesmente respirando ar fresco. O Lobisomem franziu um pouco a testa quando James esfregou seu quadril por alguns minutos mas ele não parecia ferido então ele ignorou isso. “Eu realmente gostaria de pedir desculpas pelas ações do meu colega, sr. Evans. Ele não me ouve e sempre faz tudo o que quer.”

A voz tirou Harry da sua reflexão e a mão no seu estômago foi para o bolso. Ele sentiu Nagini enrolar-se com mais força ao seu redor mas ela não se moveu mais. ‘Não, Sirius nunca ouve ninguém...’ ele disse para si mesmo mentalmente com um tom seco de humor.

“Eu sei... ah, percebi.” Harry rapidamente corrigiu seu deslize quando Remo o olhou estranhamente, mas ele andou até o o lado do jovem e olhou para o céu, apesar de que o homem mais velho estava realmente tentado a encarar longamente o garoto. “Então,” Remo começou de repente, “como você foi capaz de livrar-se do Imperius tão efetivamente?”

O Lobisomem formou a pergunta como sendo uma perfeitamente honesta e inocente, mas Harry não foi enganado; o homem queria algumas respostas, e dessa vez Harry disse parte da verdade. Mentir para Remo, o homem que havia dado sua vida para salvá-lo no seu mundo, só não parecia a coisa certa para fazer.

Seus falsos olhos azuis escureceram e Remo cheirou o garoto secretamente; ele quase choramingou de um modo infantil porque ainda não reconhecia o estranho aroma. Mas nele havia algo definitivamente sombrio sobre o garoto; bom ou mal sombrio, isso ainda tinha que se determinado.

Imperius não é tão difícil de se livrar depois que você conhece como fazer isso. Mas eu não aprendi isso praticando; o que mais importa são quantas vezes eu já estive sujeito a ela quando era mais novo.”

Remo endureceu-se por causa da revelação e deixou o garoto falar; ele agora estava muito interessado, mas o garoto não explicou muito o assunto. Ele estava com certeza escondendo alguma informação crucial, mas o jovem havia aberto o seu coração um pouco e isso era o suficiente por enquanto.

“Eu primeiramente fui atingido por um Imperius por um dos meus professores no meu quarto ano. No final, ele era um Comensal da Morte disfarçado e o homem verdadeiro estava trancado num malão de compartimentos. De qualquer maneira, eles estão todos mortos agora, não é mesmo? Mas voltando ao assunto, eu me livrei do Imperius na minha primeira tentativa mas esta não foi a única vez que alguma pessoa tentou me atingir com ela.”

Remo começou a respirar novamente quando o garoto terminou sua explicação, nem mesmo se dando conta que a havia a prendido primeiramente. Mas ele ficou ainda mais surpreso pelas seguintes ações do garoto.

James virou-se para ele, suas mão fechadas em punhos; elas estavam tremendo... o garoto estava obviamente tentando impedir seu corpo inteiro de tremer quando ele encarava o Lobisomem com olhos profundos e tão cheios de emoção que realmente assustaram Remo.

“Eu não queria machucar Sirius,” o garoto começou com uma voz quebrada, “você sabe que eu nunca poderia machucá-lo, né Remo? Sabe que eu nunca machucaria ambos vocês? Eu nunca poderia...” Harry perdeu sua voz quando lágrimas ainda não derramadas ameaçavam cair pelas suas bochechas coradas.

O garoto enrolou seus braços em volta de si próprio como se tentasse se confortar e deu a volta, chutando-se mentalmente por mostrar tanta fraqueza.

Remo não compreendia sobre o que o garoto estava dizendo, nem entendia como James podia falar de Sirius e dele com tanta familiaridade. Só dessa vez o homem mais velho ouviu sua voz interna e não a dos outros e colocou sua mão sobre o ombro do garoto moreno como um gesto de conforto.

Harry lentamente levantou sua cabeça e permitiu a si próprio somente esse momento de afeto ao relaxar e apoiar-se no conforto dado por Remo.

Ele nunca se virou para olhar o homem, porém, pois ele tinha certeza que se fizesse isso, não conseguiria mais guardar os seus segredos.

Depois de alguns silenciosos minutos James afastou-se do homem que segurava seu ombro e deu a Remo um sorriso brando e verdadeiro, que logo o suficiente foi transformado em um olhar de indiferença, muito para a irritação de Remo. O Lobisomem queria penetrar nas defesas do garoto mas James nunca lhe dava tempo para fazer isso.

“Está ficando tarde; eu devia voltar para Hogsmeade.”

Remo gaguejou e andou na sua direção quando o garoto se afastou. “E-espere!”

James virou-se e esperou ele dizer o que ele queria, mas esse era o problema: Remo não sabia exatamente o porquê, mas queria que o jovem ficasse por alguma razão desconhecida. Quando ele percebeu que o silencio havia se estendido e que James ainda estava o esperando falar, Remo soltou a primeira pergunta que lhe veio a cabeça. “É verdade que você montou um dos Hipogrifos de Hagrid?” As bochechas do lobisomem ficaram um pouco rosadas por questioná-lo com essa pergunta como se fosse um criança curiosa.

Os olhos de James tornaram-se brincalhões e misteriosos ao mesmo tempo. Ele deu a volta e trouxe seus dedos para a boca e soltou um assobio alto. Remo piscou por causa do som mas boquiabriu-se quando um hipogrifo voou até eles da Floresta Proibida e pousou na frente de James, grasnando para o garoto e tentando fazer uma das mãos de James acariciar sua cabeça.

James montou na criatura e sorrriu maliciosamente quando viu a cara de Remo. ‘Essas pessoas se surpreendem tão fácil que até parece uma piada. Eles deviam ver o que mais sou capaz de fazer...’

“Me contaram que Bicuço pertence ao guarda-caça meio-gigante chamado Hagrid. Mal posso esperar para conhecê-lo!” James disse sinceramente e chutou a barriga da criatura levemente para fazê-la voar.

Remo olhou silenciosamente enquanto o garoto voava para longe às costas do hipogrifo e, logo que ele não estava mais na sua linha de visão, virou-se para voltar para dentro onde Sirius certamente estava o esperando. “Ele estará tão interessado em você quanto você está nele, sr. Evans...” Remo murmurou para si mesmo enquanto alguns estudantes correram ao seu lado. Ele os ignorou, preferindo ficar perdido em pensamentos. “Especialmente porque ele voltará amanhã.”

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Draco,

Eu estou muito contente com você. Essa informação interessou o nosso Lord quando eu o contei sobre esse James Evans. Eu quero que me mantenha informado das atividades do garoto ou se ele mostra sinais de virar-se para o lado das trevas. Algo está errado, pois eu perguntei ao nosso Lord se alguma escola foi destruída nesses últimos anos e a única foi uma que era localizada na França, destruída em um dos Seus ataques a três anos atrás; o garoto obviamente não é francês pelo que você me contou. O convidado de Dumbledore está escondendo alguma coisa, ou talvez ele não é quem ele diz que é. Seja cuidadoso E quieto sobre isso, eu não preciso receber uma bilhete dos professores dizendo que você começou algum tipo de problema na escola. Nosso Mestre precisa saber se esse convidado será um risco para Seus planos futuros. Tente medir os poderes mágicos do garoto, apesar de que eu tenho certeza que ele não é tão forte assim, com seu imundo nome trouxa e tudo mais. Escreva novamente o mais rápido possível,

Lúcio


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E ai?? COMENTEM!!!

Próximo capítulo: Capítulo agitado!! Hagrid e James se encontram, Adivinhação, Desentendimentos e mais um monte de outras coisas... XD

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