Não Existe Meio Termo Entre Lu
Bom, aqui está o próx capítulo. Obrigado novamente todos que já leram essa fic até aui e principalmente a Cristina Dominghini Possamai, rhaorhao e aos no mínimo insistentes e angustiados pedidos de Leo_Lobo_Loko!
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Blah! - Língua de cobra
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O Mundo Sem Mim
Capítulo 3: "Não Existe Meio Termo Entre Luz e Escuridão
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Harry soltou um silencioso gemido, e se virou, puxando as cobertas para protegerem seu rosto do sol ofuscante do inverno. Ele tinha uma forte dor de cabeça e sua garganta latejava dolorosamente.
Como ele desejava ter uma forte poção para a sua cabeça e outra para sua garganta a sua disposição, mas quando ele pôs sua mão em cima do criado-mudo, para pegar os frascos, um hábito que ele adquiriu durante os anos, sua mão não encontrou nada a não ser ar e isso não ajudou em melhorar o seu já presente mau humor.
Hedwig voou até ele e piou preocupada enquanto Nagini afastou as cobertas com sua cauda. "Você não parece esstar bem, messtre. Talvez você deveria ficar na cama hoje," a serpente silibou preocupada.
Harry negou com a cabeça exausto e levantou-se com um silencioso grunhido e pernas bambas, fazendo uma careta quando ele olhou para o seu reflexo no espelho do banheiro. "Ugh!"
Ele tossiu e deu outra careta quando a dor na sua garganta pareceu explodiu ainda mais de dor. 'Que sortudo...' ele murmurou, mas isso saiu como um sussurro baixo e áspero.
Ele tentou domar os longos e bagunçados fios de cabelo provenientes da sua aparência mantida pelo 'glamour' e fez uma carranca quando elas recusaram-se a cooperar, do mesmo jeito que o seu cabelo verdadeiro. Ao tirar uma mecha de cabelo do seu rosto sua cicatriz estava lá, num tom forte de vermelho, como se estivesse o zombando e se certificando que o lembrasse das suas obrigações para todo o mundo.
Num silencioso acesso de raiva, ele fechou sua mão em um punho apertado e socou o espelho com toda a força... e mentalmente se chutou quando mais tarde seu sangue cobriu os cacos de vidro. Pelo menos ele não tinha nenhum pedaço de vidro encravado na sua mão, isso era um começo, mas doía pra burro e havia sangue por todo o chão.
Ele fez outra carranca –ainda não doía tanto quanto a sua cabeça- e sussurou “Limpar”. Os cacos de vidro e as gotas vermelhas do chão sumiram.
Nagini deslizou atéele quando ouviu o som do vidro sendo quebrado e se perguntou o que havia acontecido para fazer o seu mestre reagir tão violentamente de repente.
Então, a serpentente avistou novas gotas de sangue no chão, cortesia da mão ainda sangrenta. “Você sse machucou? Precissa de ajuda?”
Harry deu a Nagini um sorriso vazio e negou com a cabeça. Ele fez uma bandagem na sua mão e vestiu-se, colocando uma capa pesada para esconder a mão enfaixada sem parecer óbvio demais. Ele sabia que Rosmerta precisaria dele hoje mais do que qualquer outro dia: era um dos fins-de-semana em que os alunos de Hogwarts tinham permissão para visitar o vilarejo, e pela primeira vez, Harry os temia.
Nagini se enrolou em baixo da sua capa e instalou-se no lugar habitual em volta do estômago do garoto. Hedwig voou para o seu ombro e ele saiu cansado do seu quarto.
Rosmerta arfou e começou a falar do estado dele no mesmo instante em que viu seu rosto exausto e doentio. “James! Você parece que foi até o inferno e voltou! E está queimando de febre! Eu sabia que nunca deveria ter deixado você sair ontem a noite!” Ela obviamente se sentia culpada e zangada.
Harry balançou a cabeça, fazendo ela interromper a sua tirada. “Pesadelo,” ele falou suavemente, sua garganta incapaz de pronunciar qualquer frase mais alta ou longa.
Ela parecia realmente preocupada e um pouco curioso que um pesadelo pudesse fazer ele ficar do jeito que estava. “Eu nunca tinha ouvido falar de um pesadelo forte o bastante para causar tanto estrago na garganta de alguém antes.”
Ela parecia intrigada, até Harry sussurar “Feitiços silenciadores. Sempre.”
Aquilo não ajudou nem um pouco a diminuir a sua preocupação. “Porque você não me contou?” Ela fechou as suas mãos em volta das do garoto e não percebeu quando ele estremeceu. Entretanto, ela sentiu uma substância líquida lentamente cobrindo suas mãos e rapidamente largou as mãos dele quando ela percebeu que era sangue, seu sangue.
“JAMES! O que em nome de Merlin aconteceu com a sua mão!”
Ele olhou para baixo e murmurrou “acidente” desdenhoso.
Num piscar de segundo, uma expressão decidia tomou conta do rosto dela e ela agarrou o seu braço, colocando-o perto da lareira de Pó de Flu. Ela colocou um pouco de pó de flu na mão sadia do garoto e apontou na direção do fogo com uma expressão severa. “Você. St-Mungo’s. Agora mesmo!” Ela não deu nenhuma chance para argumentos e Harry visivelmente suspirou, jogou o pó na lareira e andou para o fogo.
“St-Mungo,” ele sussurou tão claramente quanto pode e sentiu o -odiado- puxão para o seu novo destino, Hedwig piando indignada enqaunto voava para longe antes que o fogo esverdeado pudesse alcançá-la. Seria uma visão engraçada vê-lo sair do fogo tão atrapalhado se ele não tivesse uma aparência tão pálida e doentia.
Um medibruxo que estava passando avistou o garoto e rapidamente andou até ele. “Você está bem, meu jovem? Você não tá com uma aparência muito boa!”
Harry se segurou para não retrucar rudemente e girar os olhos. 'Esse é o maior eufemismo de todos os tempos.'
A única coisa que ele sussurou foi um fraco "garganta dolorida, dor de cabeça" enquanto punha sua mão nesses lugares.
O medibruxo franziu a testa e colocou sua mão sobre a fronte de Harry, seus olhos se arregalando por causa da temperatura da testa do groto… e também pela estranha cicatriz. Ele deu a Harry uma pena e alguns papéis e fez Harry se sentar antes que ele caísse inconsiente ou coisa parecida. “Você pode preencher esses formulários? Estarei de volta daqui a cinco minutos para examiná-lo.”
Harry abriu sua boca para protestar mas o olhar que o medibruxo deu a ele fez Harry fechar a boca e deprimir-se. Sabia por experiência que nada podia parar um médico uma vez que este avistasse um paciente, experiência que ele havia obtido ao não conseguir fugir dos cuidados de Poppy Pomfrey.
"'Tá bem.” ele murmurrou sem entusiasmo. Pelo menos ele conseguiria um boa poção para aliviar sua dor de cabeça.
O medibruxo voltou alhuns minutos depois, acenando para que Harry o seguisse. Eles sentam no seu consultório e o médico começou a examinar mão dele. Ela não tinha uma aparêcia muito boa; a bandagem feita por Harry estava encharcada de sangueseco, e quando o médico a retirou ela começou a sangrar novamente.
“Estes cortes que você conseguiu são bem feios, jovem...” ele olhou para os formulários pelo canto do olho. “Sr. Evans. O que aconteceu?”
Harry deu a ele um olhar encabulado enquanto o homem mais velho apontava sua varinha para a mão dele e começava a dizer um feitiço para curá-la.
“Fiquei bravo. Soquei o espelho.” Harry apontou para a sua garganta; ele realmente não era capaz de falar mais do que algumas palavras de cada vez.
O medibruxo ergueu as sombrancelhas enquanto ele buscava um tipo de remédio. Ele se virou no meio do caminho e pegou um frasco etiquetado das prateleiras contendo uma poção azul.
Ele primeiramente pôs o remédio na mão machucada do jovem garoto e a enfaixou com uma nova bandagem.
“Aqui, isto deve dar para a sua mão. Ela estará tão boa quanto nova de noite. Você devia estar bem zangado para socar um espelho e fazer tanto estrago!” ele brincou.
“De qualquer maneira, porque você estava tão zangado?” O doutour riu suavemente.
Harry desviou o olhar e deu de ombros. “Não lembro.”
Ele não podia dizer que ele tinha tido um pesadelo por causa dessa maldita cicatriz e gritou até acabar com sua garganta, e socou o espelho porque ele realmente não teve, e ainda não tinha, uma vida maravilhosa!
O medibruxo sentiu que o garoto estava escondendo alguma coisa mas não era da sua conta perguntar, então ele encerrou o desconfortável assunto. “Agora sua garganta! Abra a boca!”
Harry obedeceu, um pouco relutante. Ele ficou olhando para os lados nervoso; não estava acostumado a ter alguém tão perto dele, cara-a-cara, e ter essa pessoa olhando para dentro da sua boca fazia ele se sentir ainda mais desconfortável.
“Por Merlin, o que você fez! Gritou alto o bastante para acordar os mortos, e matá-los de novo quebrando os seus tímpanos? SUa garganta está bastante machucada! Vai demorar mais de um dia para curá-la completamente, até mesmo com a minha melhor poção! Bem, eu vou dar a você doses suficientes para o resto do dia e para amanhã. Nesse tempo, beba isso: é desagradável mas irá te ajudar a acabar a dor ou pelo menos irá congelar sua garganta para você não sentí-la.”
Harry agarrou o frasco e o estudou com cuidado. Ele tirou a tampa e o cheirou; não tinha cheiro de nada, e isso, ele não gostava Mas puxa! O cara era um medibruxo qualificado e não era um Comensal da Morte, então ele engoliu o líquido em um só gole... imediatamente se arrependendo. Sua face contorceu-se em uma careta e o médico riu dele gostosamente.
“Você realmente é um jovem corajoso, sr. Evans! Não são muitas pessoas que tem o nervo de beber toda a poção com um só gole! Ha! Ha! Ha!”
Harry deu a ele um olhar sombrio mas o medibruxo o ignorou enquanto olhava sua cicatriz, com uma expressão mais séria.
Aquilo… Harry não gostava ainda mais do que ter o medibruxo centímetros de distância do seu rosto com um palito sobre a sua lingua.
Harry mexeu-se ansioso, tentando virar um pouco a cabeça para o homem pegar a dica. Ele não queria que o medibruxo tentasse fazer a cicatriz desaparecer; Harry sabia que a maldita coisa era impossível de ser escondida, ainda mais curada. Ele havia matado seu Voldemort e ela não havia sumido, então sabia que a cicatriz viera para ficar.
Ele quase deu uma risada irônica; sua própria marca: Harry Potter, Menino-Que-Sobreviver-E-Matou-Voldemort, centro de todoas as Profecias, Extraordinário Apanhador, Mestre em Artes Obscuras, Animago Não-Registrado… e a lista continua asssim por um tempo.
Com toda a sua tensão, ele sentiu Nagini enrolar-se mais firmemente ao redor da sua cintura, como se a cobra estivesse pronta para dar o bote. Furtivamente, passou sua mão no estômago, e perto da serpente, para acalmar Nagini.
Ele então agitou a cabeça por causa do olhar questionador do medibruxo.
“Por favor não encoste. Essa cicatriz... é parte de quem eu sou.” Seu coração se contraiu dolorosamente no seu peito por causa dessa palavras mas era necessário. O medibruxo não podia saber que era uma cicatriz causada por um maldição, ou isso iria atrair atenção para ele. E com tudo isso ele sentiu um frio na sua garganta; a poção azul havia sido bastante eficaz, apesar de ainda doer quando ele falasse muito.
O homem se afastou com uma expressão desapontada, como se estudar a cicatriz fosse algo bastante interessante e um mistério para solucionar. “Ok, mas você disse que a sua cabeça estava doendo, né? Eu pensei que essa cicatriz pudesse ser por causa dela. Ela é realmente peculiar…”
Harry deu de ombros mas mentalmente ficou tenso. O médico não tinha a menor idéia de quanto ele estava perto da verdade agora.... ou de quanto perto Harry havia ficado de encontrar um irritante ex-servo, apesar de que estava sobre a maldição Imperius, de Voldemort.
Depois de uma boa dose da poção para dor de cabeça, Harry suspirou e finalmente relaxou na sua cadeira.
O medibruxo abriu um sorriso “Viu, já melhorou. Eu esqueci de algo ou está tudo bem agora?”
Harry abriu a boca, hesitou, e a fechou, balançando a cabeça negativamente. Ele não queria pedir a Poção para Dormir Sem Sonhar mais forte possível; agora AQUILO iria levantar suspeitas. “Não. Obrigado por tudo.”
O homem ergueu uma sombrancelha e então deu de ombros, guiando James para fora do consultório para pegar os frascos necessários para curar a sua dor de garganta. “Agora, sr. Evans, você precisará beber metade de cada frascoa cada hora até a sua garganta parar de doer. Não tome mais que isso e descanse bastante.”
Harry assentiu por cauda do típico dirscurso do médico e voltou para o Três Vassouras, que havia começado a encher durante a sua ausência. Sendo inverno e tudo mais, já estava começando a ficar escuro lá fora, apesar de ser apenas três horas da tarde.
Os poucos estudantes presentes gritaram e se afastaram quanto a rede de Floo acendeu-se e um garoto alto e moreno emergiu dela atrapalhado. Sua expressão cansada e sombria deve ter os assustado porque eles mudaram de mesa e foram o mais longe possível da lareira, todos agrupados formando um círculo apertado.
Harry quase bufou; eles eram do terceiro ano da Lufa-Lufa e ele reconheceu alguns deles, se não um pouco vagamente. Ele não pensou mais sobre isso pois Rosmerta quase pulou pra cima dele com a expressão do rosto dividida entre um grande sorriso e uma expressão preocupada.
“JAMES!” Ela o agarrou e o garoto estremeceu quando a atenção dos clientes voltou-se para eles, especialmente a dos estudantes.
Harry mentalmente estremeceu e andou até um lugar onde ficariam mais confortáveis e à sós. Os cinco alunos da Lufa-Lufa olharam para o recém-chegado curiosamentee com olhos arregalados enquanto uma coruja branca voava para o ombro do garoto moreno. A dona do bar e ele caminharam até a cozinha.
“Eu acho que você impressionou os garotos!” riu Rosmerta quando ela gesticulou para James se sentar.
James, entretanto, deu a ela um olhar rabugento “Ou isso ou eu matei elas de medo,” ele disse com um sussuro.
Rosmerta ergueu uma sombrancelha, mas ignorou o comentário “Sua garganta para um pouco melhor mas eu acho que seria melhor para voc^^e seguir o conselho do medibruxo e descansar um pouco. Eu consegui dar conta sozinha de fins-de-semana em Hogsmeade antes, você não tem que se preocupar comigo.”
Mas o garoto moreno negou com a cabeça. “Não tem problema. Você vai precisar da minha ajuda,” ele sussurou.
Rosmerta suspirou, não sabendo o que fazer; o garoto estava obviamente muito cansado e quase não podia falar, mas por outro lado os alunos sempre pediam bastante atenção.
“Eu acho que tenho uma idéia. Como você realmente quer me ajudar eu vou deixar, mas você só vai começar às cinco. Enquanto isso quero que volte para o seu quarto para tirar uma soneca, e não esqueça de tomar o seu remédio. E se o trabalho ficar muito chato pra você aí você volta para descansar o quanto precisar.”
James abriu sua boca, e entãoa fechou opened firmemente, assentindo com a cabeça. Parecia um bom acordo. Ele podia pelo menos ter duas horas de 'sono' antes do serviço, se seus sonhos permitirem.
“Eu te verei às cinco, nesse caso.” E com isso, James saiu dacozinha, caminhou pelo mesmo grupo espantado de terceiros anos sem nem mesmo olhar para eles e subiu para o seu quarto.
Ele novamente enfeitiçou a porta e tirou a capa com um suspiro. Nagini deslizou pelo seu pulso e desceu até o seu lugar favorito na cama. “Finalmente! Eu penssei que essse humano nunca deixaria você ir embora! Porque você esstá sse forçando a trabalhar quando precissa dormir? Essse lugar esstará cheio de criançass barulhentass e inssuportáveiss; não é a atmossfera que você precissa nessse momento!” a cobra ralhou com ele.
Harry meramente a acariciou na cabeça e esparramou-se na cama. Na verdade, ele tentaria não falar com ninguém, e não só porque sua voz não estava cooperando no momento.
Ele não queria que ninguém ficasse muito amigo dele por enquanto; eles estariam em risco. Sempre preferiu lutar sozinho no passado, pelo menos desde que o seu Sirius morreu. Ele também era mis velho e mais sábio, e sabia que a vida não era um jogo para as pessoas.
Ele até mesmo havia ganhado o respeito do Snape de seu mundo então tomou como obrigação parecer imponente e impressivo. Ele sempre se mantia orgulhoso e ereto, e isso provavelmente havia assustado um pouco os terceiros anos da Lufa Lufa a pouco tempo atrás.
Harry também sabia que ele não era um Bruxo de Magia Branca, (N/a: eu sei que não ficou legal "Bruxo de Magia Branca" mas eu estou acostomada a ler fics em inglês e e não sei uma boa tradução de Light Wizard para português. Por favor, se vocês souberem uma comentem e me falem para eu poder corrigir! Vlw!) nem um bruxo maligo. Mas ele sabia bastante Magia das Trevas e sua mente tinha numa parte de Imperdoáveis. Ele era um bruxo das Trevas, não Maligno como Voldemort, mas ele não iria declarar isso para esse novo mundo.
Para eles, Magia Negra significava maligna; não havia um meio termo entre elas. Que mundo tolo.
Com esses últimos pensamentos, suas palpebras ficaram mais pesadas e finalmente ele sucumbiu ao seu cansaço.
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Não tinha sido fácil levantar quando Nagini o acordou e agora ele ia descendo as escadas titubeante, não se importando a vestir sua capa; a serpente havia decidido ocupar o espaço do garoto na cama e Hedwig ainda estava dormindo no seu lugar habitual sobre a mesa.
Rosmerta deu a ele um meio sorriso quando o avistou, e ele caminhou até ela, ignorando os olhares que o seguiram.
“James, desculpe por dizer isso, mas você está com uma aparência medonha. Talvez fosse melhor você voltar para a cama.”
Os vários estudantes e outros clientes encararam o garoto curiosamente enquanto tentavam ouvir parte da conversa, sussurando uns para os outros sobre a aparência do recém-chegaado; ele parecia sério demais para um jovem de sua idade e um pouco sombrio. Eles observaram quando ele balançou a cabeça e abriu a boca para replicar, mas acabou tossindo violentamente.
O garoto pegou um pequeno frasco do seu bolsoe tirou a tamba enquanto Rosmerta punha suas mãos na cintura e o olhava furiosamente. “Você não tomou o seu remédio mais cedo? Lembre do que o medibruxo falou! Eu não quero ter que forçá-lo a voltar para o St-Mungo de novo!” she scolded him.
Os adultos do lugar estremeceram, sabendo que Rosmerta podia ser bastante assustadora quando brava, mas perceberam que isso não teve o mínimo efeito no garoto. Ele meramente deu uma pequena risadinha e engoliu metade do conteúso presente no misterioso frasco obviamente vindo do St-Mungo.
O garoto fez uma careta por causa do gosto mas sorriu para a dona do bar do mesmo jeito “Não se preocupe comigo.” Mentalmente, Harry fez outra careta. ‘Realmente não se preocupe: eu já estive pior de qualquer jeito.’
Rosmerta suspirou e girou os olhos, sabendo que o garoto era tão teimoso quando um aluno grifinório. “Ok., tudo bem. Só entregue esses pratos para os estudantes lá no canto e volte aqui. Haverá mais comida pronta em um minuto.”
O garoto assentiu e pegou três pratos ao mesmo tempo, andando para o canto maisafstado do bar. ‘Oh, droga, alunos sonserinos. Que sortudo.’
Harry colocou uma expressão neutra no seu rosto quando ele reconheceu a cor verde do forro das suas capas, mas não podia identificar quem os alunos eram ou sobre o que eles estavam falando. 'Provavelmente Voldemort', Harry pensou com uma careta. Como Riddle ainda estava vivo aqui, com certeza ele teria mais seguidores.
Ele pôs os pratos sobre a mesa, interrompendo a conversa deles. Gregório Goyle, Vincente Crabbe e Draco Malfoy, sonserinos do sétimo ano, o estudaram cuidadosamente e Malfoy deu um olhar furioso. “Diabos, quem é você? Eu nunca te vi aqui antes.”
Harry manteve sua face neutra, só erguendo uma sombrancelha por causa das palavras do garoto loiro. Draco Malfoy certamente era mais cruel aqui, e obviamente um Comensal da Morte pela aparência dos seus frios e arrogantes olhos cinzentos.
Mas Harry não iria contar isso para ele. Ele engoliu o ódio que sentiu antes que sua magia pudesse se descontrolar e meramente replicou: “Eu sou James Evans, e sou realmente novo por aqui.”
Quando ele estava prestes a dar a volta para pegar mais pratos, o garoto loiro agarrou seu braço. “Ei! Você é um sangue puro ou um sangue ruim, Evans?”
Harry olhou para eleimpassivo. “Eu sou meio-a-meio, mas mais aquele meio que o outro."
Ele retomou a possessão do seu braço novamente com uma violento puxão e deixou três muito confusos, para não mencionar furiosos sonserinos. Malfoy se virou e mecheu na sua comida, encarando o prato como se quisesse derrete-lo.. “Eu não gosto daquele cara… e ele parece –Black- demais pro meu gosto.” Goyle e Crabbe ficaram em silêncio mas obviamente concordavam com Draco.
A longa franja de Harry tampavam os seus olhos quando ele sorriu sombriamente para si mesmo. Ele não estava prestes a contar para todos que tinha os poderes de Voldemort unidos com os seus. Vendo ele sorrir para si mesmo daquele jeito dava uma imagem bastante pertubadora para os presentes alunos mais novos e, aqueles que estavam por perto, afastaram-se para ele poder passar.
Ele havia acabado de falar com uma das pessoas mais sórdidas de Hogwarts! Ele não podia ser confiado!
Nesse momento, Harry pegou mais prato e andou na direção de uma mesa refletada de grifinórios, para o grande horror deles.
Enquanto ele caminhava na direção deles, Harry pode olhar em volta; nenhum sinal de Rony ou Hermione em nehum lugar. Nem mesmo Simas ou Dino, que também gostavam de vir aqui de vez em quando. Na verdade, os únicos grifinórios aqui estavam entre o terceiro e o sexto ano.
Nenhum sinal dos seus amigos; talvez todos eles tinham algo para fazer e ficaram em Hogwarts? Ou era provável que eles decidiram não vir só porque Malfoy estava aqui. A hostil rivalidade entre as casas, sem dúvida.
Mas ele estava feliz ao ver que o sexto-ano Colin Creevey e seu irmão mais novo Denis estavam aqui com alguns de seus amigos. Ele colocou os pratos na mesa e deu um pequeno sorriso para o grupo. Eles ficaram tensos, mas o garoto moreno estava agora completamente relaxado e não mostrava nenhum sinal de hostilidade em relação a eles.
Colin engoliu em seco e gaguejou “Ah, o-obrigado.” O garoto mais velho assentiu e, com um último olhar para eles e um "de nada", ele foi buscar alguns outros pratos.
“Você tá louco, Colin?” Denis Creevey olhou boquiaberto para o seu irmão mais velho. "Agora ele vai reconhecê-lo em qualquer lugar que você for e talvez até tentar te matar! Você viu Malfoy falando com ele tanto quanto nós!"
Colin arfou de medo; ele sabia que seu irmão estava sendo um pouco dramático demais mas isso não tranquilizou o sentimento de pavor no seu estômago.
Um garoto da Lufa-Lufa que estava com eles assentiu fervorosamente, olhando o novo garçom bastante desconfiado. “Só olhe para ele! Ele parece tão sombrio, com esse olhar feroz e essa postura! Ele não pode ser bonzinho!”
A face de Colin empalideceu e ele empurrou o prato para o lado. “Valeu caras, vocês acabaram de estragar a minha janta. Eu não tô mais com fome. Vamos voltar para Hogwarts.”
Eles assentiram, todos ansiosos para sairem de lá. Eles tiveram o desagradável sentimento, enquanto pagavam e saíam para fora, que profundos olhos azuis seguiram os seus movimentos até fecharem a porta.
Harry suspirou enquanto deu a um velho bruxo o seu prato. ‘É assim que as coisas devem ser, por enquanto, Não posso me aproximar de ninguém." E com isso, ele continuou a entregar os pedidos, até todos os estudantes irem embora, incluindo Malfoy e seus guarda-costas.
Rosmerta sorriu para ele enquanto ele sentava e bebia a outra metade da poção. “Você trabalhou bem hoje! Os alunos estavam bem calmos comparados com as outras vezes! Eu acho que a sua aparência assustou eles!” ela riu.
Mas Harry não achou a mínima graça. Ele respondeu distraído “As coisas estão como deviam ser.”
Rosmerta deu a ele um olhar esquisito. “O quê?”
Harry saiu do seu devaneio e balançou a cabeça, ficou deo´r, bocejou e se esticou. “Nada. Desculpe, eu estava falando besteira. Eu acho que vou para a cama agora.”
A mulher assentiu enquanto dava a ele o olhar sagaz. “Faça isso, James.”
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Próximo cap: Harry encontra alguns 'amiguinhos' especiais.
Aguardem!
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