Indo para Hogwarts



Os dois meses seguintes passaram muito rápido, Hermione evitou ter qualquer contato com o mundo bruxo para não correr o risco de encontrar o pai de sua filha.
Na última noite que passaria na casa dos seus avós, Hilary não conseguiu dormir, estava muito ansiosa para ir a Hogwarts no dia seguinte. Aproximadamente às 6 da manhã, se levantou foi tomar um banho e verificar se estava tudo arrumado (ela leu todos os seus livros novos e estava doida para estudar aquilo tudo).
Quando chegou na cozinha, só encontrou sua avó que preparava o café.
- Bom dia! – ela falou – Fiz umas panquecas para você!
- Obrigada vovó! – a menina disse, se servindo de suco de laranja e começando a comer – Minha mãe ainda não acordou?
- Ainda não! – a mulher respondeu – Mas não se preocupe, está muito cedo.
Algumas horas depois as duas saíram para a estação King Croos e a garota achou muito estranho o bilhete que dizia que o trem partiria na plataforma 9 ½ .
- Só estou vendo a plataforma 9 e a 10 – ela disse parando em frente a parede entre as duas plataformas - É só atravessar a parede – Hermione respondeu.
Ela não teve tempo de questionar nada, no minuto seguinte estava sendo arrastada por sua mãe em direção a parede e, por um segundo, achou que fossem colidir. Mas, logo depois, estavam na plataforma 9 ½ , onde havia um trem vermelho com os dizeres “Expresso Hogwarts”.
- Uau! – foi tudo que conseguiu dizer.
- Bom, então é isso – a mulher disse abraçando a filha com toda a força (agora sabia como a senhora Weasley se sentia todos os anos ao deixá-los naquela mesma estação) – Me lembro de dia em que você nasceu, não acredito que já vai ficar longe de mim o semestre inteiro.
- Mãe! Eu volto no natal – ela disse se afastando da mulher e subindo no trem que começou a andar – e vou escrever sempre.
- Não se esqueça de me escrever assim que souber em que casa vai ficar – Hermione disse acompanhando o trem que começava a ganhar velocidade.
- Pode deixar – ela disse, antes do trem fazer a curvar e ela não conseguir mais ver a mãe.
Começou a andar pelo trem procurando uma cabine vazia e quando chegou no fim do trem encontrou uma menina de cabelos ruivos que estava sozinha.
- Posso me sentar aqui? – Hilary perguntou – o resto do trem está cheio.
- Claro! – ela respondeu – meu nome é Allana – completou estendendo a mão para a outra que sentou ao seu lado depois de colocar a mala no bagageiro.
- E o meu é Hilary – disse retribuindo o aperto de mão – Também é o seu primeiro ano em Hogwarts?
- É sim – respondeu – Estou muito feliz de conhecer alguém. Em que casa você acha que vai ficar.
- Grifinória! – Hilary respondeu – Minha mãe era de lá e disse que é a melhor casa. E você?
- Grifinória também! – a ruiva respondeu – Toda a família do meu pai foi dessa casa. – completou – Já a família da minha estudou toda em Beauxbatons
A morena estava adorando a companhia, achou que seria difícil fazer amigos na escola nova, mas estava vendo que se enganou. Sentiu que ela e Allana seriam grandes amigas.
- E o seu pai? – ela perguntou – de casa ele foi?
- Não sei? – respondeu – eu não conheço o meu pai, e minha mãe não fala muito dele. Só sei que ele estudou em Hogwarts.
Elas ficaram conversando sobre diversos assuntos. Já era noite quando chegaram ao castelo.
Mal saíram do trem quando avistaram um homem alto (muito maior que um homem normal) chamar os alunos do primeiro ano.
- Oi Hagrid! – Allana falou quando as duas se aproximaram do homem.
- Oi Allana! – ele respondeu – fico muito feliz que esteja aqui em Hogwarts.
- Hagrid é um amigo da minha família e o professor de trato de criaturas mágicas. Ainda não temos essa matéria, infelizmente, meu tio disse que a aula dele é ótima! – ela explicou para a morena que não estava entendendo nada – Essa é Hilary Granger, nos conhecemos no trem. Também é o primeiro ano dela.
- Granger! – ele falou – por acaso você é parente de Hermione Granger?
- É minha mãe – a menina respondeu – O senhor conhece a minha mãe?
- Ela foi uma das minhas melhores alunas – o homem explicou – Faz muito tempo que não a vejo. Como ela está?
- Está ótima! – a morena respondeu – nos duas morávamos no Brasil e viemos para a Inglaterra porque eu recebi a carta de Hogwarts.
- Que bom! – ele disse – Engraçado, se não fosse um grande absurdo, eu diria que você é... Não esquece, é impossível.
As duas continuaram a andar até chegarem em um barco para fazer a travessia no lago. Tudo era maravilhoso, exatamente como dizia em Hogwarts: uma história, mas muito melhor por ser ao vivo.
Durante a cerimônia de seleção, a professora Tonks chamava nome por nome. Quando chegou a vez de Hilary, ela estava muito nervosa, mas logo o chapéu seletor anunciou em alto e bom som que ficaria na Grifinória. A morena, então, caminhou animadamente para a mesa da sua nova casa. Alguns minutos depois, Allana também foi mandada para lá.
A diretora Mcgonagal fez o seu tradicional discurso de boas vindas, e depois um enorme banquete surgiu em torno dos alunos.
Após o jantar, Hilary lembrou-se de escrever uma carta para sua mãe, mas estava muito cansada e resolveu fazer isso no dia seguinte.
Hermione acordou de manhã muito disposta, decidiu que sairia para procurar um apartamento, pois achava que estava dando muito trabalho para seus pais. Chegou na cozinha e se serviu de um pouco de café (o senhor e a senhora Granger já tinham saído para o trabalho), Hilary fazia muita falta as duas sempre conversavam muito durante o dia.
Estava na sala lendo o jornal trouxa quando viu a coruja da filha entrando na sala e colocando uma carta em cima da mesa.

Mãe,
Hogwarts é maravilhosa, tudo é muito legal e exatamente como você falou. Conheci uma menina no trem chamada Allana Weasley e ficamos muito amigas, parece que nos conhecemos há anos (ela ta aqui do meu lado e manda um “oi”). Um professor chamado Hagrid disse que você foi aluna dele!
Tenho que ir, a minha aula começa daqui a pouco.
Beijos,
Hilary
Ps: eu estou na Grifinória.

A mulher sorriu, era inevitável separar o trio de ouro Granger/Potter/Weasley (mesmo que agora fosse só uma dupla). Esperava que o Hagrid não visse as semelhanças entre Hilary e Harry e fosse falar com ele.
Naquela mesma semana, a morena encontrou um ótimo apartamento no centro de Londres e cerca de um mês depois se mudou para lá (pois precisava de algumas reformas). Sempre que podia, mandava cartas para sua filha, quase sempre com doces ou biscoitos.

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